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PROGRAMAÇÃO CNC

PROGRAMAÇÃO CNC. Prof. Edson Barberato 2012. UNIBAN. Aplicações: - INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO SISTEMAS DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO CNC. 1. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO USINAGEM.

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  1. PROGRAMAÇÃO CNC Prof. EdsonBarberato 2012 UNIBAN • Aplicações: • - INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO • SISTEMAS DE COORDENADAS • PROGRAMAÇÃO CNC 1

  2. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO USINAGEM - Fabricar é transformar matérias-primas em produtos acabados, por uma variedade de processos - O projetista de produtos ou engenheiro projetista especifica as formas, dimensões, aparência, e o material a ser usado no produto - Os processos de transformação de metais e ligas metálicas em peças para a utilização em conjuntos mecânicos são inúmeros e variados: pode-se fundir, soldar, utilizar a metalurgia em pó ou usinar o metal a fim de obter a peça desejada. • Podemos dividir os processos de fabricação de metais e ligas metálicas • em: • - os com remoção de cavaco; • - e os sem remoção de cavaco.

  3. TIPOS DE PROCESSOS DE USINAGEM(Remoção de cavacos) Existem basicamente dois tipos de processos de usinagem: a-) Centros de torneamento: - São tornos com grande capacidade de remoção de cavaco. - São equipados com CN (Comando Numérico); b-) Os centro de usinagem são constituídos de máquinas horizontais ou verticais. - São máquinas com grande capacidade de remoção de cavaco. - São equipados com CN (Comando Numérico);

  4. CENTROS DE TORNEAMENTO - Executam as operações possíveis em torneamento, Tais como: - Tornear, facear, fazer canais, roscas contornos; - Operações internas e externas, etc.

  5. CENTROS DE USINAGEM CNC • São capazes de fazer as operações de: • Mandrilhamento, faceamento, furação, rosca; • Alargamento, operação de abrir canais, rasgos; • Contornos, superfícies em dois ou mais planos.

  6. COMPONENTES DAS MÁQUINAS • Unidade de Comando Numérico Eletrônico. • - Trata-se de uma unidade de entrada e saída de dados; • - Também controla todos os movimentos da máquina.

  7. COMPONENTES DAS MÁQUINAS Trocadores de ferramentas - Em geral tornos e centros de usinagem CNC; - Aplicados ao sistema de produção; - Possuem dispositivos de troca automática de ferramentas.

  8. GRANDESAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE • Movimentos que causam diretamente a saída do cavaco: • •Movimento de corte: movimento entre a peça e a ferramenta, • no qual sem o movimento de avanço; • •Movimento de avanço: movimento entre a peça e a ferramenta • que juntamente com movimento de corte origina a retirada de cavaco; • •Movimento efetivo: movimento resultante dos movimentos • de corte e avanço realizado ao mesmo tempo.

  9. GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE b) Movimentos que não tomam parte direta na formação do cavaco: • Movimento de aproximação; • Movimento de ajuste; • Movimento de correção; • Movimento de recuo.

  10. CONSIDERAÇÕES SOBRE FERRAMENTAS DE CORTE •A ferramenta deve ser mais dura nas temperaturas de trabalho que o metal estiver sendo usinado (“Dureza a Quente”); •A ferramenta deve ser dura, mas não a ponto de se tornar quebradiça e de perder resistência mecânica (tenacidade);

  11. COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO (CNC) A sigla CNC significa comando numérico computadorizado: - São ferramenta comandadas por computadores; - A primeira máquina-ferramenta controlada por computador foi uma fresadora.

  12. BENEFÍCIOS OBTIDOS COM CNC Os benefícios trazidos pela aplicação de comandos numéricos e máquinas-ferramenta foram: •Fabricação de peças de geometria mais complexa, tolerâncias dimensionais mais estreitas e melhor acabamento superficial; •Maior repetibilidade das características do produto: já que as peças são produzidas são idênticas umas as outras; •Redução da fadiga dos operadores humanos, que passam a ser responsáveis apenas por tarefas de preparação programação e controles de uma grande variedade de peças, sem que para isso sejam necessários ajustes demorado no equipamento;

  13. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

  14. SISTEMAS DE COORDENADAS Toda geometria de peça é transmitida ao comando com o auxílio de um sistema de coordenadas cartesianas. •TORNO X - Movimento transversal. - Os movimentos em placa X e Z são dados pela ferramenta. - O movimento Z - Movimento longitudinal peça; • FRESADORA (CENTRO DE USINAGEM) - Os movimentos em X e Y são dados pela mesa (peça); - O movimento em Z é dado pela ferramenta.

  15. PLANO CARTESIANO Trata-se de um sistema de coordenadas ortogonal utilizada para representar sólidos no espaço. - Este sistema é composto por três eixos perpendiculares entre si designados pelas letras X, Y e Z; - e os eixos de giro A, B e C. Na máquina CNC é valida a regra da mão direita.

  16. SISTEMA DE COORDENADAS Supõe-se que a ferramenta esteja inicialmente no ponto A ( X20 , Y10 )

  17. PROGRAMAÇÃO - Para a elaboração de um programa CNC o programador deve planejar uma série correta de seqüência de fabricação com todas as condições geométricas e tecnológicas e então descrever este programa e introduzi-lo no comando CNC. - Em programação dizemos que a instrução é a informação que indica a máquina (computador) uma ação elementar a ser executada. - Em linguagem de programação, entendemos por instrução o conjunto de regras, normas ou comandos elementos pré-definidas com fins de realizar determinada tarefa

  18. MANEIRAS DE ELABORAR PROGRAMA CNC Este programa pode ser elaborado de duas maneiras: a-) Programação no Planejamento. - Os comandos disponíveis não oferecem o necessário conforto de operação; - As peças a serem usinadas são de geometria extremamente complexa; - Na fábrica existem muitas máquinas CNC similares; - Podem utilizar sistemas de programação genéricos para vários tipos de máquinas.

  19. MANEIRAS DE ELABORAR PROGRAMA CNC b-) Programação na oficina (Chão-de-fábrica) - As máquinas CNC oferecem necessário conforto de operação; - As peças a serem usinadas são de geometria simples; - Fabricação de produtos unitários; - Operador de máquina esta qualificado para a operação de programação.

  20. PROGRAMAÇÃO CNC Um programa de usinagem CNC é uma lista de instruções codificadas que descrevem como a peça projetada será usinada. - Cada linha do programa é chamada de bloco, e estes blocos são executados seqüencialmente. - Nem todos os códigos estão ainda sob controle da norma internacional ISO. Por isso, o mesmo código pode ter um significado diferente dependendo do comando (Siemens, fanuc, Mach, etc.) -ou da mudança de máquina (torno e fresa). No Centro de Usinagem é definido a indexação com apenas dois dígitos. Função fim de bloco “EOB” End Off Block ou “LF”

  21. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃOISO (INTERNATIONAL STANDARD ORGANIZETION) A linguagem ISO é constituída basicamente de três funções: - Função preparação (G). São responsáveis em prepara à máquina para um determinado o modo de operação. Exemplo: G90 => Programação em coordenadas absoluto; G21 => Programação em milímetro.

  22. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃOISO (INTERNATIONAL STANDARD ORGANIZETION) - Função MISCELANEA (M), são responsáveis por ligar e desligar motores, sensores, etc. Exemplo: M8 => Liga o sistema de refrigeração; M9 => Desliga o sistema de refrigeração.

  23. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃOISO (INTERNATIONAL STANDARD ORGANIZETION) - Funções auxiliares: são utilizados para completar as funções da máquina que não se enquadram nas funções preparatórias e nas funções miscelâneas, mas são necessárias a programação. Exemplo: F => Velocidade de deslocamento da mesa; S => Velocidade de giro do fuso; N => Identificação de bloco; T => Identificação do número da ferramenta.

  24. Caracteres (siglas) presentes na programação CNC

  25. Funções Preparatórias (Funções “G”)

  26. Funções Miscelâneas (Funções “M”)

  27. TIPOS DE FURAÇÕES CNC

  28. IDENTIFICAÇÃO DO NOME DOS FABRICANTES Exemplos: - MACH9; - MAXITECH; - FANUC; - FAGOR; - SIEMENS; - MCS - HEIDENHAIN; - MITSUBISHI;

  29. Relação de comandos de linguagem

  30. Exemplo de programação

  31. Fim 32

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