Fazei isto em memória de mim!

1. Fazei isto em memória de mim! Pe. Carlos Gustavo Haas Thiago Ap. Faccini Paro

2. É preciso voltarmos para o que Jesus disse, fez e mandou fazer...

3. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!

4. Fazei isto em memória de mim! • “Mandou que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira.” (PE V) • Tomou o pão/vinho • Deu graças • Partiu • Repartiu

5. Eis o mistério da fé! (Trata-se da aclamação memorial) • ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE! • PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO! • VINDE, SENHOR JESUS!

6. Aclamação re-introduzida pelo Vaticano II • Fonte: 1 Cor 11, 26 Anunciamos a Morte do Senhor! • Senhor: título divino dado a Jesus depois da Ressurreição. Por isso: Proclamamos a Ressurreição!

7. Memorial • Origem no Antigo Testamento • Ceia Pascal judaica ligada ao Êxodo e ao Sinai • No Novo Testamento • Ceia Pascal de Jesus ligada à Morte e Ressurreição

8. PÁSCOA JUDAICA Última ceia no Egito Passagem do Mar Celebração anual da Ceia Pascal Aliança no sangue do cordeiro PÁSCOA CRISTÃ Última ceia no cenáculo Passagem de Jesus - Morte (batismo) Celebração dominical da eucaristia Nova aliança no sangue do Cordeiro

9. SINAL PROFÉTICO AT Última ceia no Egito ECONOMIA SALVÍFICA AT Futuro imediato EVENTO FUNDADOR AT Passagem do Mar Prefiguração única RITO AT Futuro remoto Celebração anual da Páscoa judaica Prefiguração litúrgica SINAL PROFÉTICO NT Última ceia no Cenáculo ECONOMIA SALVÍFICA NT EVENTO FUNDADOR NT Futuro imediato Morte e ressurreição de Jesus Prefiguração única RITO NT Futuro remoto Celebração dominical e quotidiana da eucaristia Prefiguração litúrgica

10. O que é a Eucaristia? • Memorial da morte e ressurreição do Senhor sob o sinal do pão e do vinho dados em refeição, em ação de graças e súplica.

11. “O primeiro anúncio da Eucaristia dividiu os discípulos, assim como o anúncio da paixão os escandalizou: ‘essa palavra é dura! Quem pode escuta-la?’ (Jo 6, 60). A Eucaristia e a Cruz são pedras de tropeço. É o mesmo mistério, e ele não cessa de ser ocasião de divisão”. Catecismo, 1336

12. É preciso criar consciência da eucaristia como memorial do mistério pascal. • Os ritos têm um conteúdo teológico e espiritual.

13. Precisamos, além de entender, EXPERIMENTAR o Mistério Pascal, ligando fé e vida. “Páscoa de Cristo na páscoa da gente, Páscoa da gente na páscoa de Cristo.”

14. “A Eucaristia é sempre celebrada sobre o altar do mundo, une o céu e a terra, abraça e impregna toda a criação.” (João Paulo II)

16. Cantos Litúrgicos

17. Dois tipos de músicas: • Músicas Rituais • Músicas que acompanham o Rito

18. Critérios para a escolha dos Cânticos Litúrgicos 1.Conteúdo ou inspiração bíblica; 2.Qualquer salmo cantado é litúrgico; 3.Deve ter melodia fácil; 4.Todos os cânticos litúrgicos são personalizados (ritmo próprio, letra própria e momento próprio); 5. Ter cuidado com as músicas destinadas às partes fixas da Celebração (Glória, Santo, Pai Nosso, Cordeiro), pois cada um tem o seu conteúdo próprio e isto é da Tradição da Igreja.

19. Hinário Litúrgico • Vol I – Advento e Natal • Vol II – Quaresma e Semana Santa • Vol III – Domingos do Tempo Comum • Vol IV – Sacramentos e Festas dos Santos.

20. Elementos arquitetônicos que caracterizam a mistagogia do espaço litúrgico Assembléia Altar Ambão Cadeira ou Cátedra – da Presidência Fonte Batismal Capela do Santíssimo O lugar da Reconciliação

21. A Santa Missa

22. Ritos iniciais

23. Convocados pela unidade da Trindade Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. A graça de Nosso senhor Jesus Cristo, O amor do Pai E a comunhão do Espírito Santo Estejam convosco (2 Co 13,13) Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo

24. Reconheçamos nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios. O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia... No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte... No início desta celebração eucarística... De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo... Em Jesus Cristo... Para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor.... Aclamações – 48 modelos no MR Ato Penitencial

25. “A pedagogia da tradição litúrgica faz-nos sempre começar pela adoração e reconhecimento de nosso pecado, antes de escutar o Verbo e de participar do seu evento salvífico. Só nos aproximamos da sarça ardente, na Liturgia, depondo as sandálias e prostrando-nos diante dela.

26. Ainda: como exultar de entusiasmo e de ação de graças em nossas celebrações se o poder da ressurreição não penetra, dia após dia, as profundezas de nosso pecado e de nossa morte? Como participar da alegria do Pai, se não estamos continuamente impregnados de sua espantosa misericórdia? .... (Jean Corbon, Liturgia de fonte, pág. 100).

27. 53. O Glória, é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro.O texto deste hino não pode ser substituído por outro. Glória a Deus nas alturas...

28. 54. A seguir, o sacerdote convida o povo a rezar; todos se conservam em silêncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos. Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar “coleta”, pela qual se exprime a índole da celebração. Conforme antiga tradição da Igreja, a oração costuma ser dirigida a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo e por uma conclusão trinitária (...) O povo, unindo-se à súplica, faz sua a oração pela aclamação Amém. Oração do dia (coleta)

29. Ó Deus – invocação Que,pelo mistério da festa de hoje, santificais a vossa Igreja inteira, em todos os povos e nações, - memória Derramai por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo, e realizai agora no coração dos fiéis as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho – súplica Por NSJC.... Amém.- conclusão. Oração do dia de Pentecostes

30. Ó Deus, nosso Pai, Enviando ao mundo a Palavra da verdade e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente. Por NSJC... Amém. Oração da solenidade da Santíssima Trindade:

31. Ó Pai, Que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, Fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. PNSJ... XXV DTC

32. L I T U R G I A D A P A L A V R a E a Palavra se fez carne e armou sua tenda entre nós Jo 1,14 A S D U A S M E S A s Sieger Köder

33. Deus Pai = boca que fala por meio do leitor Deus Pai = ouvidos que escutam 1ª leitura Salmo responsorial 2ª leitura Preces dos fiéis Discurso descendente Aclamação ao Evangelho 3ª leitura Discurso ascendente Homilia Símbolo da fé Nós = ouvidos que escutam Nós = boca que fala e suplica

34. Deus Pai = mãos que nos dão o pão do céu Deus Pai = ouvidos que escutam “Para não vos desagregardes, comei o vínculo que vos une” Oração eucarística ou cânon ou anáfora Resposta descendente Discurso ascendente Comunhão sacramental Nós = boca que fala por meio do presidente Nós = boca que recebe o Corpo de Cristo

35. Liturgia da Palavra • “A Igreja sempre venerou as escrituras divinas, como venerou o próprio corpo do Senhor, porque, de fato, principalmente na sagrada liturgia, não cessa de tomar e entregar aos fiéis o pão da vida, da mesa tanto da Palavra de Deus como do Corpo de Cristo” (DV 21).

36. De S. Jerônimo (+ 420) • Quando, pois Jesus, diz: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida, podemos certamente entender que Ele está falando da Eucaristia. • Mas é certo igualmente que o Corpo de Cristo e seu Sangue são a Palavra das Escrituras, seu divino ensinamento. • Quando participamos da eucaristia, tomamos cuidado para que nem uma migalha se perca. Quando ouvimos a Palavra de Deus, quando a Palavra de Deus é dada aos nossos ouvidos e nós, então, ficamos pensando em outras coisas, que cuidado tomamos? • Leiamos, pois, as Santas Escrituras! Dia e noite cavemos cada sílaba. Alimentemo-nos da carne de Cristo, não somente na Eucaristia, mas na leitura das Escrituras.

37. “A Bíblia é um livro perigoso. Dou o dedo, ela quer a mão; dou a mão, ele me quer inteiro...” Kierkegaard

38. Problemas conjunturais • A poluição sonora e a banalização da palavra • A ditadura do olhar • O esvaziamento do diálogo • A racionalização • O dualismo Liturgia e Catequese

39. O espaço... O livro... Os ministros...

40. A oração eucarística, coração da celebração da eucaristia

41. Fazei isto em memória de mim! • “Mandou que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira.” (P.E. V) • Tomou o pão/vinho • Deu graças • Partiu • Repartiu

42. Fazei isto em memória de mim! Ações/gestos de Jesus Tomou o pão/vinho Deu graças Partiu e deu aos seus discípulos Estrutura da Liturgia Eucarística Preparação das oferendas Prece Eucarística Rito da Comunhão

43. Preparação das oferendas • Sentido do gesto de LEVAR ao altar os dons • Na Mesa, o essencial • Partilha dos dons

44. Prece Eucarística • Centro dos gestos rituais • Grande e solene “prece de aliança” Recordamos celebrativamente a ação salvífica de Deus em Cristo no Espírito e, confiados em tais maravilhas do Senhor, suplicamos que o Pai envie o seu Espírito para que, transubstanciando o pão e o vinho no corpo sacramental de Cristo, transforme a nós, comungantes, no corpo eclesial do Ressuscitado.

45. A PE é oração do povo sacerdotal chamado a celebrar a aliança que Deus estabeleceu por meio da Páscoa de seu Filho. • A PE é um todo. • A assembleia também participa... “O sentido esta oração é que toda a assembleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício” (IGMR 78)

46. Estrutura da PE • Diálogo inicial • Prefácio • Santo • Epíclese de consagração • Narração da instituição • Aclamação memorial • Anamnese • Ofertório • Epíclese de comunhão • Intercessão • Doxologia final.

47. O que pode ajudar: • Privilegiar a celebração dominical • Cantar...especialmente o Santo, a aclamação memorial e a doxologia final • Evitar cantos e gestos devocionais • Não destacar a narração da instituição como se fosse uma peça à parte (cuidado com campainhas, incenso, fundo musical, apagar luzes....) • Cuidar das imagens que usamos para representar a Eucaristia: santinhos, fotografias, painéis, arranjos (isopor, papel, ostensório....)

48. RITO DA COMUNHÃO • Pai Nosso – oração – doxologia • Oração pela paz, saudação presidencial e ósculo da paz • Fração do Pão – Cordeiro de Deus • Apresentação do Pão e Vinho • Comunhão • Silêncio • Oração após a comunhão

49. Fração do Pão • (ver slides) • E eles O reconheceram ao partir do pão!

50. Comunhão • “Sendo a celebração eucarística a ceia pascal, convém que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e Sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiéis devidamente preparados” (IGMR 80).