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Educação e a Falta de Tempo dos Educadores

Educação e a Falta de Tempo dos Educadores. Escola Secundária Fernando Namora Comunidade de Intervenção Social. Quem é respeitado aprende a respeitar. Introdução. Um dos principais problemas na actualidade é o tempo.

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Educação e a Falta de Tempo dos Educadores

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Presentation Transcript


  1. Educação e a Falta de Tempo dos Educadores Escola Secundária Fernando Namora Comunidade de Intervenção Social Quem é respeitado aprende a respeitar.

  2. Introdução Um dos principais problemas na actualidade é o tempo. Os valores básicos e imprescindíveis para a formação do ser humano são transmitidos pelos pais aos filhos.

  3. A escola, hoje em dia, tem uma responsabilidade muito maior do que tinha antigamente, quando só se fazia a complementação de valores.

  4. Existem muitos pais que dão aos filhos muitos presentes; mas não lhes dão atenção.

  5. Percepção do tempo • Exemplo: A percepção de tempo de uma criança de 4 anos, que viu passar um ano, é a mesma de uma pessoa que tem 40 anos e viu passar dez anos.

  6. Ou seja, um ano para as crianças é muito tempo, por isso elas têm muita dificuldade de medir tempo, espaço, velocidade e de abstrair-se do concreto.

  7. Modelos de Vida As crianças têm os pais como referência de suas vidas, por isso elas dedicam muito tempo a observá-los. Essas atitudes são tomadas em virtude da pouca experiência de vida das crianças, que precisam de um exemplo para construir seus conhecimentos sociais.

  8. Na pré-adolescência esse comportamento sofre alterações e influência dos procedimentos sociais e relacionais, ou seja, os pais serão comparados pelos adolescentes aos pais dos amigos, aos pais da TV, a diversos pais.

  9. Agressividade Ao contrário do que se possa pensar, a adolescência não é a fase em que as crianças são mais agressivas.

  10. Segundo um estudo canadiano, realizado por Richard Tremblay, é entre o primeiro e o quarto ano de vida que se verifica o maior índice de agressividade.

  11. Entre as conclusões, Tremblay descobriu que, aos 17 meses, metade das variações nas respostas agressivas estavam relacionadas com factores genéticos e que a violência diminui à medida que a criança cresce e aprende a controlar o seu comportamento.

  12. Causas • Falta de atenção parental ou excesso sem limites, • Separação dos pais,

  13. Nascimento de um irmão, • Ambientes familiares disfuncionais,

  14. Sonos perturbados, • Ritmos de vida desgastantes. • Violência intra-parental,

  15. Negligência, • Falta de afecto, • Ausência de limites de educação parental e violência emocional.

  16. Jogos de Computador Psicóloga Cristina Camões Pedopsiquiatra Fernando Santos Os jogos de computador têm seguramente um lado positivo ao estimular o raciocínio, a criatividade, a atenção, a memória e a coordenação motora. Quando existe um equilíbrio emocional, o jogo é utilizado pela criança durante algum tempo, mas rapidamente deixa de influenciar a sua vida real, a relação com a família, com a escola e os amigos. Os jogos violentos afectam não só o comportamento das crianças, como as suas crenças e valores acerca do mundo e da realidade, promovendo a agressividade. «Perante os jogos ou filmes violentos, os mais novos chegam a confundir a ficção com a realidade. Algumas crianças em atendimento psicológico afirmam ‘se tiver uma pistola, dou tiros e não morro, tal como acontece no meu jogo».

  17. Estatísticas • 89% estrangeiros consideram que os portugueses se esqueceram da importância de aprender através das brincadeiras.

  18. As portuguesas confirmam: 88% avançam que os seus filhos brincam muito com brinquedos. • 77% incentivam os filhos a pintar, desenhar ou brincar com plasticina.

  19. Apesar de o facto de ver televisão ou filmes ser também uma das actividades preferidas, desagrada a 67% das portuguesas.

  20. Frequentar as aulas ou fazer os trabalhos de casa são actividades que 37% defendem ser as principais dos seus filhos (contra 23% das mães internacionais). Ao mesmo tempo, consideram ainda determinantes para um crescimento saudável as actividades ao ar livre ou nos parques infantis (33% contra 51% das restantes mães).

  21. Como se deve tratar as crianças Hoje em dia, os filhos estão a reclamar autoridade É preciso impor regras e limites às crianças, mas também ouvi-las e dar-lhes atenção. Conjugar firmeza e flexibilidade é a chave do sucesso na educação, mantendo a coerência e o respeito.

  22. Há um provérbio que diz: "Se educas o teu cavalo aos gritos, não esperes que te obedeça quando simplesmente lhe falas." Só te obedecerá quando lhe gritares.

  23. Os filhos devem ver nos pais um modelo de conduta, de respeito e de comunicação, e tenderão a imitar o que vêem em nós. Não podemos dizer aos berros a um filho "Já te disse que não grites!", porque com a nossa conduta estamos a dizer que os gritos são legítimos.

  24. Um trato negativo, humilhante, desvalorizante faz perder a auto-estima dos filhos e a autoridade dos pais, porque se perde o respeito.

  25. Sempre que a criança tenha um comportamento adequado, não agressivo, «deve ser recompensada e elogiada, de modo a melhorar a sua auto-estima. Também deve ser demonstrado que existem outras formas não agressivas de se relacionar com os outros e com o meio ambiente». Cristina Camões

  26. Conclusão Na realidade, cerca de nove em cada dez mães portuguesas gostariam de ter mais tempo para interagir com os mais jovens. Somos um ser social, e precisamos da interacção com o nosso semelhante; a fim de aprendermos uns com os outros e buscarmos o nosso autoconhecimento.

  27. Webliografia • http://www.paisefilhos.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=1321&Itemid=63 Texto: Sónia Mendes de Almeida - 17 Abril 2009 • http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprenda-mais/artigos/ver.asp?artigo_id=14 • http://projectoserfamilia.wordpress.com/2008/02/19/maes-lamentam-falta-de-tempo-para-brincar-com-os-filhos/

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