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Eu e meu pai!. Com meu pai, aprendi o valor de uma família e o respeito que se deve ter um para com o outro. Com ele aprendi que os bens materiais não são tão importantes quando não se tem com quem dividir. Aprendi que é nas coisas mais simples que se
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Com meu pai, aprendi o valor de uma família e o respeito que se deve ter um para com o outro. Com ele aprendi que os bens materiais não são tão importantes quando não se tem com quem dividir.
Aprendi que é nas coisas mais simples que se encontra a felicidade e a alegria. Que no calor do abraço é que se aquece a alma.
Que nada é mais lindo e divertido do que a família reunida num dia de domingo.
Era um homem simples, mas com uma sabedoria invejável. As vezes rude na educação dos filhos, cuidava para que nada de ruim acontecesse àqueles que eram seu maior tesouro.
Sentia orgulho. Para ele era motivo de alegria quando um dos filhos conquistava alguma coisa. Enchia o peito pra dizer meus filhos... minha família!
quase todas as tardes voltava pra casa com um pacote de doces, e quantas vezes tocava sua velha sanfona e insistia para que nós cantássemos com ele, a gente bem que tentava, mas não tínhamos esse dom.
O tempo passou, os filhos cresceram e chegava a hora de ensinar-lhes algo mais sobre a vida...
Ensinar que as boas amizades são as que devemos cultivar. Que nos respeitando primeiro é que vamos conseguir respeitar o próximo.
Que não se deve tomar o que é alheio. Que o caráter quando é bem formado nada e nem ninguém consegue modificá-lo.
Que um casamento deve ser para sempre, e que a pessoa certa é aquela que respeita os pais, que ama a família e gosta do trabalho. Que Deus está acima de tudo e de todos e que sem Ele não temos nada e não somos nada.
Ensinar que nada é mais lindo do que o sorriso de uma criança. Que nada é mais forte do que amor de mãe.
Que dessa vida só levamos o bem e a bondade. Que tudo o que fazemos de bom para o próximo volta para a gente em dobro.
Agora pai, quero dizer que o que aprendi contigo vou levar para o resto da minha vida.
O valor da minha família. O orgulho de ter tido você como pai. A fé que tenho em Deus e no amanhã.
A alegria que sinto quando meus filhos conquistam algo que querem muito. A beleza no sorriso de uma criança. O bem que faz o calor de um abraço. A dor da perda de quem amo.
Não ter te abraçado mais... Não ter dito varias vezes o quanto te amava... Não ter dito que eu também sentia orgulho de você... Não ter dito o quanto era importante sua presença na minha vida. O quanto eu te admirava e como era bom os almoços em família.
Numa manhã de sol, sem se despedir você se foi. Apresentação e arranjos: Maria Salete Elizio de Carvalho Cacoal/RO Texto: Maria Salete Elizio de Carvalho.
