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SURREALISMO. (1924-1945). Década de 20: nasce em Paris, um movimento artístico e literário, como alternativa para um mundo angustiado, que acabara de vivenciar a “Grande Guerra”. Líder: André Bretón.
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(1924-1945) • Década de 20: nasce em Paris, um movimento artístico e literário, como alternativa para um mundo angustiado, que acabara de vivenciar a “Grande Guerra”.
Líder: André Bretón "Passarei a minha vida a provocar as confidências dos loucos. São pessoas de uma honestidade escrupulosa e cuja inocência só encontra um igual em mim". "Não é o medo da loucura que nos forçará a largar a bandeira da imaginação".
Características • Desestabilizador e desestruturador de toda ideia de cultura existente, propõe a junção de imagens bizarras com o intuito de escandalizar e chocar a sociedade, a deformação; • Deformação intencional da realidade; • Negação da lógica e do racional.
Objetivo • Expressão do inconsciente (ideias de Freud) – transcender o pensamento “normal” a fim de revelar níveis mais profundos de significado e de associações. • Ir além da mera reprodução da realidade que até o momento imperava.
A grande estrela • Salvador Dali: rápida passagem, dedicação fanática, método paranoicocrítico.
Características obrigatórias para um quadro poder pertencer ao movimento: • Pintura com elementos surreais; • Formas baseadas na fantasia (sonhos, inconsciente); • Busca da perfeição do desenho e das cores, dentro da dimensão do imaginário; • Impressão espacial, possuindo ilusões ópticas; • Dissociação entre imagens e legendas, conjugadas para construção de cenas de sonho ou de ironia.
Processo perceptivo Os espaços vazios e a sensação de uma calma estagnada; as pinturas dentro de uma pintura e o posicionamento dos objetos fora de seus contextos normais, fazendo-os assumir uma importância “super-real”. Há oito painéis de parede do mesmo tamanho, retratando uma floresta, o céu com nuvens, a fachada de uma casa, filigranas de papel, um dorso feminino, uma textura mostrando as fibras da madeira, sinos e fogo. Todos esses são os temas ou desenhos que Magritte tirou de seus trabalhos anteriores a 1929. “No Limiar da Liberdade”, René Magritte, 1937.
Processo perceptivo “A Recompensa do Adivinho”, Giorgio de Chirico, 1913. Uma praça urbana fantasmagoricamente silenciosa e vazia, exceto por alguns objetos incongruentes e toscamente pintados e estátuas inanimadas e sem rosto.
Processo perceptivo “A Persistência da Memória”, Salvador Dalí, 1931.
1 – Relógios derretidos Um dia, sentado diante dos restos do jantar, Dalí reparou que seu queijo camembert havia derretido e começava a se espalhar pelas bordas do prato. Foi a imagem daquele queijo que deu ao pintor a ideia dos relógios derretidos. Algumas horas depois, a pintura estava terminada. • 2 – Criatura bizarra No plano central da obra, coberta por um relógio derretido está a caricatura do próprio Salvador Dalí. Os cílios sugerem um grande olho fechado em estado de contemplação, do sono ou da morte. Dalí propõe que apenas a superação do tempo “terreno” pode soltar as rédeas da consciência. • 3 – Litoral vazio A paisagem atrás da pintura é o litoral perto da casa de Dalí em PortLligat, em Barcelona. Percebe-se que o pintor ilumina os penhascos e o mar com uma luz transparente e melancólica. • 4 – Formigas Rastejantes As únicas criaturas vivas no quadro são as formigas na parte de trás do relógio laranja e uma mosca no relógio derretido à esquerda. Dalí odiava formigas e as inclui neste quadro como um símbolo de putrefação.
Processo perceptivo “O Império da Luz”, René Magritte, 1950-54.
1. Tudo parece normal nesta cena. Apenas um detalhe a torna fantástica: enquanto no céu é dia claro, na terra as coisas estão representadas como se fosse noite. • 2. Iluminado de baixo para cima, o prédio foi construído com tons frios da gama dos azuis. • 3. A folhagem é apenas esboçada contra o céu, por meio de uma cor lisa, sem matizes. • 4. A elaboração é cuidada com precisão fotográfica. A iluminação, entretanto, não provém do céu, mas da lâmpada no alpendre. • 5. Janelas misteriosas abrem retângulos luminosos no meio da escuridão. • 6. Outro detalhe contraditório: embora o céu esteja praticamente limpo, a poça de água diante da casa indica chuva.
“A arte evoca o mistério sem o qual o mundo não existiria”. René Magritte
Grupo: Surrealismo • Alda Almeida • GislaineLibânio • Juliana Romani • Rosani Prado