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SEXO E DESTINO

SEXO E DESTINO. “... O diamante perdido no lodo, por algum tempo, não deixa de ser diamante...” Alexandre ( Missionários da Luz). SEGUNDA PARTE CAP. II. Cap. 2 2ª Parte

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SEXO E DESTINO

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Presentation Transcript


  1. SEXO E DESTINO “... O diamante perdido no lodo, por algum tempo, não deixa de ser diamante...” Alexandre ( Missionários da Luz) SEGUNDA PARTE CAP. II

  2. Cap. 2 2ª Parte São deprimentes as disposições de Espíritos sem moral que se acercam de moribundos.O fato de um obsessor se transformar em protetor põe à mostra que o Amor está presente no coração das criaturas humanas, bastando ser despertado. Por outro lado, a indiferença da mãe diante da tragédia com filha adotiva lembra, advertindo-nos quanto ao futuro, como o ser humano elege o egoísmo como companheiro de várias jornadas...Lição primorosa para médiuns passistas de enfermos.AGOSTINHO/ – Médium passista. Cliente no Banco em que trabalha Cláudio.

  3. Félix Administrou-lhe energias de refazimento em Cláudio. Cláudio também se afastou, buscando o especialista.

  4. Moreira passa a ajudar a enferma Moreira, que observara André desde a chegada, fitava-o agora com simpatia. Em dado momento, amaciando o tom de voz, disse reconhecê-lo e queixou-se dos irmãos desencarnados que se avizinhavam da porta e acenavam com asco, apontando Marita com desprezo. Alguns traçavam gestos no ar, sugerindo quadros obscenos, outros faziam figurações despudoradas, e um deles chegou ao desplante de indagar quem era aquela mulher que transpirava carniça...

  5. André o consolou, informando que tudo aquilo passaria, pois esperava companheiros abastecidos com os recursos necessários para isolamento do quarto. Em seguida, afirmando ter presenciado o acidente, rogou a Moreira permissão para cooperar. Ficaria contente se ele lhe aceitasse o concurso ali, ao pé daquela jovem, pois, havendo colhido alguma experiência em hospitais, poderia ser útil.

  6. Moreira comoveu-se e aprovou a ideia. Sim, disse ele, devotava-se à Marita com ardente afeição e contaria com André. Conhecia meios de auxiliá-lo, defendê-lo-ia, ser-lhe-ia companheiro fiel. Depois, examinou o processo pelo qual a respiração da moça era auxiliada e pediu instruções. Desejava substituí-lo. E se colocou com tanta diligência e humildade, que, em breves minutos, atendia à manutenção da jovem, com segurança superior à que André se esforçava em cultivar.

  7. Moreira colava-se aos pulmões da triste menina, num espetáculo comovedor de paciência e dedicação. Guardou nos braços aquele corpo amarrotado, que se transfigurara num fardo de dor, salpicado de fezes. O perseguidor da véspera, tocado no âmago, enlaçou-a com a dignidade de um homem piedoso que socorre uma irmã, empregando-se no trabalho de instilar-lhe energias e reaquecer-lhe os pulmões com o próprio hálito. Íntimo prendeu Introduzir por meio de sopro

  8. Diante disso, André concluiu que nem sempre é o salva-vidas tecnicamente construído a peça que assegura a sobrevivência do náufrago, e sim o lenho agressivo que teimamos em desdenhar.

  9. Márcia recusa-se a ir ao hospital Cláudio rogou-lhe, que ela comparecesse ao hospital, para amenizar a situação. Márcia esquivou-se, alegando compromissos inadiáveis. E fez ironia, dizendo que, se Marita estava tão mal quanto ele dizia, cabia a ele, na condição de pai, permanecer ao lado dela, eximindo-a de sacrifícios maiores do que aqueles que já lhe sobrecarregavam os ombros. Na verdade, dona Márcia ficou desapontada com a notícia de que Marita não estava morta, o que impelia os constrangimentos da família à estaca zero.

  10. Declarando-se, por fim, cansada de bobagens e arrufos entre jovens namorados, dona Márcia afirmou preferir tricotar a fazer adulação para uma filha que não era sua e que sempre timbrara em loucura e faniquito. Cláudio, desolado, insistiu, pintando o quadro em que se contristava, mas a mulher encerrou a conversa, atirando-lhe uma frase que lhe despedaçou as esperanças: "Bem, Cláudio, tudo isso é problema seu".

  11. Ele discou então para a residência dos Torres. Como Marina ainda não chegara de Teresópolis, telefonou a seu chefe, a quem, após sucinto relatório dos acontecimentos, solicitou a concessão de férias. O diretor prometeu ajudar.

  12. Em seguida, conversou com o médico, que disse ser cedo para um pronunciamento mais claro. Cláudio pediu para a filha o melhor tratamento. Não importava o quanto custasse. Acomodada a filha em novo quarto, viu-se que aqueles dois Espíritos, que antes se avalentoavam por bagatela, manifestavam-se então diferentes, submissos. Cláudio trazia os olhos marejados de pranto. Partira-se-lhe a alma. A certeza de que Marita tentara o suicídio, por culpa sua, requeimava-lhe o coração... Mostrar –se valente, corajoso, rebelde . Obediente, dócil, humilde

  13. Reflexões de Cláudio O passado remoía a cabeça de Cláudio... Delitos que supunha para sempre esquecidos assomavam-lhe agora à lembrança, exigindo reparação... Lembrou-se de Aracélia, a mãe de Marita que ele próprio aniquilara, a peso de sarcasmo e ingratidão... A imagem daquela moça inexperiente da roça crescia-lhe por dentro. Lastimava-se, acusava, perguntava pela filha, pedindo-lhe contas!... Cláudio julgava-se às portas da loucura. Não fosse o desejo de recuperar a filha prostrada, usaria o revólver contra si mesmo, porquanto o suicídio se lhe afigurava como sendo a válvula de livramento. Se Marita morresse, não desejaria sobreviver. 1 dos motivos de Marita não desencarnar no momento

  14. Ò tarde, a solidão fez com que Cláudio telefonasse para Marina. Eram três da tarde. A filha disse-lhe ter esperança de que a ocorrência não passasse de um susto, mas alegou não ser possível comparecer ao hospi­tal, porque dona Beatriz piorara muito. Cláudio regressou ao quarto, esmagado pelo desânimo.

  15. Salomão, o boticário, vai ao hospital No entanto,as cinco da tarde ele recebeu a visita de Salomão, o farmacêutico, que se declarou amigo de Marita e seu vizinho de loja. Dizendo ter sido uma das últimas pessoas com quem ela conversara, antes do acidente, ele narrou ao pai aflito, pormenor a pormenor, o quanto sabia. Com certeza, a jovem ingerira os soporíferos que lhe dera e, identificando-lhes o caráter inofensivo, projetara-se sob um automóvel em disparada... Trabalho dos Espíritos

  16. Cláudio ouviu-o, chorando... Sem dúvida, a filha não pudera sobreviver ao insulto que ele lhe fizera... Considerando-se o mais abjeto dos homens e amargamente arrependido de seus atos, abraçou Salomão, num impulso de louvável sinceridade, salientando que ele, o visitante gentil, era o verdadeiro e talvez o único amigo daquela criança que procurara a morte e que tudo fariam para reaver.

  17. O farmacêutico, apiedado, arriscou um alvitre. Confessando-se espírita, assinalou que os passes, sob a cobertura da oração, beneficiariam a menina prostrada. Se Cláudio permitisse, buscaria o senhor Agostinho, a quem poderiam recorrer. Cláudio aceitou com humildade. Não lhe seria lícito recusar um auxílio oferecido com tanta espontaneidade. Queria apenas rogar a permissão do facultativo em serviço. Sinal verde / visitação a doentes

  18. O médico, homem experimentado em angústias humanas, asseverou que Cláudio dispunha do direito de prestar à filha a assistência religiosa que desejasse, e que, dentro do quarto, ele estava como em sua própria casa. Compadecido, prometeu favorecer, ele próprio, a vinda de Salomão com o espírita que indicasse.

  19. Marita recebe passes e melhora O novo amigo Senhor Agostinho interessou-se delicadamente pela moça e inteirou-se de todas as minudências do desastre. Em seguida, orou, emocionado, suplicando a bênção do Cristo para a menina atropelada e aplicou-lhe passes de longo curso. Moreira a tudo assistia, sequioso de aprender. Nogueira não tivera contacto com princípios religiosos

  20. O atendimento infundiu grande bem à moça, melhorando-lhe a condição geral. A respiração desoprimiu-se. Marita conseguiu entrar, enfim, em sono calmo. Na saída, Agostinho ofereceu a Cláudio o livro que trazia, um exemplar de "O Evangelho segundo o Espiritismo", prometendo voltar na manhã seguinte.

  21. “A queda pode ser uma oportunidade de observar o céu sob um ângulo jamais imaginado, o que nos permite refletir sobre nossa pequenez diante da dimensão maior da vida e do mundo.” Herculano Pires Música – Eternity- E. Cotazar Imagens da Internet www.despertarespiritual.wordpress.com FIM...

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