1 / 20

Exame dos Pés de Pessoas com Diabetes

Exame dos Pés de Pessoas com Diabetes. Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde” Ministério da Saúde. “ Pé Diabético ”.

kirby
Download Presentation

Exame dos Pés de Pessoas com Diabetes

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Exame dos Pés de Pessoas com Diabetes Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde” Ministério da Saúde

  2. “PéDiabético” • O rastreamentoanual do pés de todasas pessoas com diabetes tem comoobjetivoidentificaraquelas com maiorrisco de ulceraçãoe estimularintervençõesprofiláticas,incluindo o apoioaoautocuidado, prescriçãode calçadosterapêuticos, cuidadospodálicosintensivos e avaliação de intervençõescirúrgicas.

  3. “PéDiabético” • O monitoramentode um conjunto de fatores, queeleva o risco de úlcera e amputação de extremidades, tornasuaprevençãomaiscusto-efetiva.

  4. Exame do PéDiabético • Durante a consultamédica e/ou de enfermagem, algunsaspectosda históriasãoessenciaispara a identificação dos pacientes com maiorriscoparaulceração dos pés, entre eles:históriapregressa de ulceração, amputação, artropatia de Charcot, cirurgia vascular e tabagismo.

  5. Anamnese • A pessoatambémdeveráserquestionadaemrelaçãoàpresença de sintomasneuropáticospositivos (doremqueimaçãoouemagulhada, sensação de choque) e negativos (dormência, sensação de pémorto). • Deve-se pesquisarsintomasvasculares, comoclaudicaçãointermitente, além de complicações renais e oftalmológicas.

  6. ExameFísico • O segundopasso é o examefísicominucioso dos pésque, didaticamente, pode ser divididoem 4 etapas: • Avaliaçãoda pele; • Avaliaçãomusculoesquelética; • Avaliação vascular; • Avaliaçãoneurológica.

  7. 1. Avaliação da Pele • A inspeção da peledeveserampla, incluindoobservação da higiene dos pés e corte das unhas, peleressecada e/oudescamativa, unhasespessadas e/ouonicomicose, intertrigomicótico, presençade bolhas, ulceraçãoouáreas de eritema. • Diferençasnatemperatura de todo o péouem parte dele, emrelaçãoao outro pé, podemindicardoença vascular ouulceração.

  8. 2. Avaliaçãomusculoesquelética Inspecionareventuaisdeformidades. • Deformidadesrígidassãodefinidascomocontraturasquenãosãofacilmentereduzidasmanualmente e, frequentemente, envolvemosdedos. • As deformidadesmaiscomunsaumentam as pressõesplantares, causamruptura da pele e incluem a hiperextensão da articulaçãometarsofalangeana com flexão das interfalangeanas (dedoemgarra) ouextensão da interfalangeana distal (dedoemmartelo). Figura 1: Dedo em martelo Fonte: http://blogamos.com/dedo-de-martelo-como-evitar Figura 2: Dedo em garra Fonte:http://www.espacoenergiaeequilibrio.com.br/2011/05/dedo-em-martelo.html

  9. 2. Avaliaçãomusculoesquelética • A artropatia de Charcot acometepessoas com neuropatianospés e se apresentacomoeritema, calor, edema, perdadaconcavidadedaregião plantar, causandoumagrosseiradeformidade. Figuras 3 e 4: Osteoartropatia de Charcot: Perceba no RX o colapso longitudinal do arco médio (seta). Fonte: http://www.unifesp.br/denf/NIEn/PEDIABETICO/mestradositecopia/pages/charcot.htm

  10. 3. Avaliação Vascular • A ausênciaoudiminuiçãoimportante de pulsoperiférico, atrofia da pele e músculos, rarefação dos pêlosindicamanormalidade vascular. • A palpação dos pulsospediosos e tibiaisposterioresdeveserregistradacomopresenteouausente. O tempo de enchimentovenoso superior a 20 segundos e o índicetornozelobraquial (ITB) por Doppler <0.9 permitemquantificar a anormalidadequandoospulsosestiveremdiminuídos. Fonte figura: www.snookerclube.com.br/ulceradiabetica.htm

  11. 3. Avaliação Vascular • O cálculodo ITB éfeito da seguinte forma: I.T.B Direito ou Esquerdo = PAS TD ou E*/ PAS BD** *Pressão sistólica(máxima) dos tornozelos direito ou esquerdo **Pressão sistólica(máxima) do braço Interpretação: ITB > 0,9 = NORMAL; ITB 0,71 – 0,9= Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) LEVE; ITB 0,41 – 0,7 =DAOP MODERADA; ITB <OU = A 0,41 DAOP GRAVE; Valores do I.T.B acima de 1,3 são também anormais e reproduzem doença aterosclerótica GRAVE, com calcificação parietal arterial, tornando as artérias não compressíveis a compressão do manguito do esfigmanômetro. Se vocêtem boa compreenssão do inglês, veja o vídeoindicadoabaixo e entendacomo é realizadoesteexame: https://www.youtube.com/watch?v=8q4Cz-a6zkQ No caso da indispinibilidade do Doppler, o examepoderáserexecutadoutilizando o estetoscópiocomum.

  12. 4. AvaliaçãoNeurológica • Tem como principal objetivoidentificar a perda da sensibilidadeprotetora (PSP), quepode se estabelecer antes do surgimento de eventuaissintomas.  Testes neurológicosbásicosquantitativos: • Dolorosa - Com pino, agulhaoupalito • Tátil- Com chumaço de algodão • Térmica - Com cabo de diapasão 128 Hz • Vibratória - Com diapasão 128 Hz • Motora - Com martelo • Limiarpercepçãocutânea - Monofilamento 10-g

  13. 4. AvaliaçãoNeurológica Desses, pelosmenostrês testes devem ser utilizadosnaconsultaparadetecção da PSP. Érecomendávelque o teste com o monofilamento de 10g seja um dostrêsmétodosutilizados. A perda da sensação de pressãousando o monofilamento de 10g éaltamentepreditiva de ulceraçãofutura. Qualqueráreainsensívelindicaperda da sensibilidadeprotetora (PSP). Recomenda-se quequatroregiõessejampesquisadas: Fonte da figura: http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Ilha_das_Flores/Feridas_MT1_v1.pdf

  14. Monofilamento de 10g • Escolherum ambientetranquilo e bemiluminado com o mínimo de interferênciaexterna; • Apessoadeveráficarsentada, de frentepara o examinador (médico de famíliaouenfermeira) com ospésapoiados de forma confortável. Orientarsobre a avaliação e demonstrar o teste com o monofilamentoparao paciente, utilizandoumaárea da pele com sensibilidade normal. • Solicitaraopacientequefecheosolhos; • O filamentoéaplicadosobre a peleperpendicularmenteproduzindoumacurvatura no fio. Essacurvaturanãodeve se encostar à pele do paciente, paranãoproduzirestímuloextra.

  15. Monofilamento de 10g • Se o filamentoescorregarnapele no momento do toque, nãoconsiderar a resposta e repetir o teste no mesmoponto; • Começar o teste com o fio a umadistância de 2cm da área a sertestada. Tocar a pele com o filamentomantendosuacurvapor 1 segundo. Evitarmovimentosbruscosoumuito lentos; • Solicitaraopacientequeresponda “sim” quandosentir o toque. • Emcaso de dúvida, voltar a cadapontomaisduasvezesparacertificar-se da resposta. No caso de respostaspositivas e negativasem um mesmoponto, considera-se o teste normal caso o pacienteacertepelomenosuma das trêstentativas; • Registrar a resposta “S = sim” ou “N = não”, emcadapontoespecificamente.

  16. Classificação de Risco e ManejoClínico Fonte - http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.pdf

  17. Fonte - http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF

  18. Orientaçõeseducacionaisbásicasparacuidados dos pés • Examinarospésdiariamente. Se necessário, pedirajuda a familiar ouusarespelho. • Avisar o médico se tivercalos, rachaduras, alterações de corouúlceras. • Vestirsempremeiaslimpas, preferencialmente de lã, algodão, semelástico. • Calçarsapatosquenãoapertem, de couromaciooutecido. Nãousarsapatossemmeias. • Sapatosnovosdevemserusadosaospoucos. Usarinicialmente, em casa, poralgumashoraspor dia. • Nuncaandardescalço, mesmoem casa. • Lavarospésdiariamente, com águamorna e sabãoneutro. Evitaráguaquente. Secarbemospés, especialmente entre osdedos. • Apóslavarospés, usar um cremehidratante. Nãousar entre osdedos. • Cortar as unhas de forma reta, horizontalmente. • Não remover calosouunhasencravadasem casa; procurarequipe de saúdeparaorientação.

  19. Para aprofundar seus conhecimento sobre o tema, não deixa de acessar os textos sugeridos na atividade!

  20. Bibliografia • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de AtençãoàSaúde. Departamento de AtençãoBásica. Cadernos de AtençãoBásica, n. 16 - Diabetes Mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2006 p 41–42 – (Série A. Normas e ManuaisTécnicos) • BRASIL. Ministério da Saúde. GrupoHospitalarConceição. Gerência de SaúdeComunitária. In: FERREIRA, S. R. S.; BIANCHINI, I. M.; FLORES, R. (Org.). A organização do cuidadoàspessoas com Diabetes Mellitus tipo 2, emserviços de atençãoprimáriaàsaúde. Porto Alegre: Hospital NossaSenhora da Conceição, 2011 p 85-88.

More Related