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Calendário. Matéria para 2ª Prova. Estratégia e internet (cap.4 “Competição” do Porter) Integração vertical e expansão da capacidade (cap. 14 e 15 “Estratégia competitiva” do Porter) Inovação (cap. 1, 2, 3, 4, 7 e 8 do Utterback e cap. 1, 2 e 3 do Tidd). Matéria para Prova substitutiva.
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Matéria para 2ª Prova • Estratégia e internet (cap.4 “Competição” do Porter) • Integração vertical e expansão da capacidade (cap. 14 e 15 “Estratégia competitiva” do Porter) • Inovação (cap. 1, 2, 3, 4, 7 e 8 do Utterback e cap. 1, 2 e 3 do Tidd) Matéria para Prova substitutiva Toda a matéria do semestre
CAP 7 – A INVASÃO DE UM NEGÓCIO ESTÁVEL POR UMA INOVAÇÃO RADICAL EAD645 - Qualidade e Produtividade Prof. Antonio Luiz R. Dacorso Alunos: Anderson Luis Hiraoka Clayton Satoshi Okuno André Akira Kashiwara
A INDÚSTRIA DO GELO • 1833: Frederic Tudor, o Rei do Gelo, iniciou um comércio de gelo cortado de um lago gelado. Na viagem de 180 dias de Boston à Índia, das 200 toneladas a bordo do navio Tuscany, apenas 100 chegaram ao destino. • Apesar do prejuízo inicial, Tudor transformou o negócio de gelo em uma grande indústria. • 1856: embarcava 146.000 toneladas de gelo por ano, para cidades americanas e para as ilhas Caribe, Havana, Rio de Janeiro, Madras, Bombay e Hong Kong.
A INDÚSTRIA DO GELO • Em 1790 somente a elite tinha gelo para suas visitas. O gelo era colhido localmente e armazenado por estações a custos elevadíssimos. • Em 1830 passou a ser utilizado na conserva de alimentos e a partir daí já era considerado uma commodity. • Por volta de 1840 começou a ser usado na produção de cerveja
Império do Gelo - Tudor • O negócio do gelo era um empreendimento jovem, do qual muitas atividades econômicas passaram a depender e no qual grandes fortunas eram feitas. • Sucesso em transformar algo que era considerado absolutamente inútil num sucesso financeiro. • Para se ter uma idéia da importância da indústria, dizia-se que uma festa em Londres não estaria completa sem o gelo do Lago Wenham. O gelo desse lago em particular se tornou mundialmente famoso devido à sua clareza.
A Colheita de Gelo Foto: Inverno no Lago Walden – Concord, Massachusetts– 14/12/2005
A Colheita de Gelo • Nathaniel Jarvis Wyeth, um recém-formado de Harvard, em 1820 administrava um hotel de família às margens do Lago Fresh, de onde retirava gelo. O mesmo desenvolveu métodos e equipamentos para aumentar a eficiência da colheita e armazenagem do gelo. Foto: Inverno no Lago Fresh – Cambridge, Massachusetts
Arado de Gelo • Wyeth requereu em 1825 uma patente para um “arado de gelo”, um dispositivo de corte que utilizava força muscular dos cavalos para a tarefa de riscar blocos de formato uniforme que então podiam ser cortados do lago e transportados e empilhados de maneira eficiente. • No mesmo ano se tornou fornecedor exclusivo da Tudor Company. Colheita de Gelo no Lago Spy, Arlington, Massachusetts, 1854
Ferramentas Projetadas • A invenção do arado de gelo foi seguida por mais de 50 ferramentas especialmente projetadas, como serras de gelo, removedores de neve e outras diversas. • Acredita-se que estas inovações de processo reduziram em um terço o preço do gelo entregue.
Pequenas Inovações • Evitar que o gelo se transformasse em uma poça d’água não era simples. Casas de gelo foram construídas e instaladas nas docas. • Tudor tinha elevadores de gelo que podiam armazenar gelo por mais de três anos. • Métodos avançados permitiram redução dos preços e aumento da distribuição. • Em Charleston, Carolina do Sul, os preços da tonelada caíram de US$ 166 em 1817 para US$ 25 em 1834.
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • Com o aumento de sua utilização na preservação de alimentos e produtos medicinais, dentre outros, passou-se a ter necessidade de maior confiabilidade e menor custo no fornecimento de gelo.
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • Sazonalidade => preço flutuante • Verão: • Norte => US$ 6 a 8/ton • Sul => US$ 20 a 30/ton • Febre amarela US$60 (N) e US$ 125 (S) • 1868: Nova Orleans – US$ 35/ton
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • As tentativas de produzir gelo a partir de meios mecânicos ou químicos vinham sendo desenvolvidas desde a metade do século XVIII, como curiosidades científicas. • A evaporação da água em um vácuo do usada com sucesso para produzir gelo em laboratório em 1775. • O uso do ácido sulfúrico para absorver o vapor d’água e potencializar esse processo foi tentado em 1810 e aperfeiçoado em 1824.
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • Em 1834, Jacob Perkins recebeu patente britânica para um mecanismo que produzia gelo pela vaporização de um líquido volátil e a seguir condensava aquele vapor em um ciclo completo e fechado. • Esta inovação foi a primeira a ser prática e seus princípios constituem base para refrigeração até os dias atuais, incorporando um compressor, um condensador, uma válvula de expansão e um evaporador.
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS A primeira descrição detalhada de um equipamento para produção de gelo foi patenteada por Jacob Perkins em 1834. O primeiro equipamento real foi construído por James Harrison (escocês) entre 1856 e 1857. Em 1862, em uma exibição internacional em Londres, Daniel Siebe apresentou este equipamento à sociedade da época.
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • Forasteiros: • máquina de escrever => Sholes (func. públ.) • iluminação => T. Edison (telegrafia) • Incentivos/relutância: • forasteiros x indústria
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • Forasteiros: • máquina de escrever => Sholes (func. públ.) • iluminação => T. Edison (telegrafia) • Incentivos/relutância: • forasteiros x indústria s/ infra estrutura relacionada
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • Forasteiros: • máquina de escrever => Sholes (func. públ.) • iluminação => T. Edison (telegrafia) • Incentivos/relutância: • forasteiros x indústria Impacto da inovação? Sunk-costs Necessidades dos clientes?
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS • Serras circulares acionadas por motores a vapor • Transportadores mecânicos • Uso de fresas vs. • Compressão de amônia • Uso da água destilada • Fonte de energia: eletricidade
A INVASÃO DO GELO FEITO POR MÁQUINAS Obstáculos: • 1) reconhecimento: vulnerabilidade e ameaça externa • 2) ajustes organizacionais