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Conceitos básicos do Aconselhamento não-diretivo

Conceitos básicos do Aconselhamento não-diretivo. A orientação não diretiva surge enquanto reação ao modelo de orientação diretiva;

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Conceitos básicos do Aconselhamento não-diretivo

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Presentation Transcript


  1. Conceitos básicos do Aconselhamento não-diretivo

  2. A orientação não diretiva surge enquanto reação ao modelo de orientação diretiva; Orientação diretiva: ressalta a importância do diagnóstico dos problemas apresentados, partindo da idéia central de que o orientador é mais competente para determinar os objetivos a serem seguidos como resultado do aconselhamento. As técnicas usadas tem como finalidade levar o orientando a aceitar e por em prática esses objetivos;

  3. A orientação não-diretiva evita a centralização nos problemas e diagnósticos, pois se baseia no princípio de que o orientando deve ser encarado como pessoa e não como problema; Finalidade: não é resolver certo problema, mas ajudar o indivíduo a obter integração, independência e amadurecimento; As pessoas humanas tem o potencial para que elas próprias possam resolver suas dificuldades desde que haja oportunidade e atmosfera adequada;

  4. Características básicas propostas por Rogers O Aconselhamento consiste numa relação estruturada e permissiva que propicia ao indivíduo um certo grau de autocompreensão, resultando em novas atividades mais positivas; O orientador age como catalizador através de uma atitude de profundo respeito, aceitação e confiança na capacidade de autocompreensão e autodeterminação do orientando;

  5. O aconselhamento não é mero fornecimento de conselho. Progresso e amadurecimento só são conseguidos através de trabalho psicológico realizado pelo orientando; Aconselhamento se relaciona mais co atitudes do que com ações. Ações são resultados das mudanças de atitudes; Aconselhamento envolve uma relação. Sendo assim, há uma maior ênfase na relação do que nas técnicas;

  6. Existem três aspectos importantes a se considerar sobre a postura do orientador: compreensão, aceitação e capacidade de comunicação; As duas primeiras características correspondem a sentimentos que o orientador deve sentir genuinamente para que seja possível transmiti-los ao orientando; A capacidade de aceitar os outros não é um traço que pode ser adquirido em cursos ou mesmo na prática clínica;

  7. Aceitação Envolve duas coisas: Reconhecimento das diferenças individuais; Rejeição dos termos de comparação entre seres humanos, reconhecendo cada um como um todo único; É muito importante que o orientador se sinta realmente interessado no orientando, pois esse sentimento irá aparecer para o orientando durante a entrevista; A aceitação não consiste na aprovação de um ou outro traço, mas na aceitação como um todo;

  8. Compreensão Trata-se de compreender com clareza aquilo que o cliente está tentando expressar; Compreensão diz de um processo de compartilhamento das vivências expressas pelo orientando; Não é suficiente que apenas se conheça os fatos da vida do cliente, mas sim que se compreenda como ele reagiu a estes fatos e quais atitudes resultaram disto; É preciso adotar o centro de referências do orientando: exige alta capacidade de empatia

  9. Como comunicamos a compreensão que adquirimos de nosso clientes? Fazendo reflexões de conteúdo emocional ao invés do conteúdo fatual; “estou muito preocupada com a química. Tenho que me sair bem neste curso já que desejo fazer medicina. No entanto, não tenho conseguido. Estudo mais e mais ao longo do dia e quanto mais leio mais confusa fico.”

  10. Interpretação fatual: “química é a matéria que você tem mais dificuldade” Interpretação emocional: “isto a perturba, saber que todo o seu futuro depende de uma coisa que você não consegue fazer”

  11. Princípios básicos com respeito a atuação do orientador Deve desenvolver com o orientando uma relação que revele calor afetivo, simpatia e cordialidade a fim de estabelecer imediato rapport; aceitar o orientando como ele é, aceitando sua personalidade total; Estabelece um clima permissivo, a fim de que o orientando possa expressar livremente suas vivências emocionais; Compreensão e expressão das vivências do cliente, permitindo a reflexão sobre elas;

  12. Profundo respeito e confiança nas possibilidades do orientando resolver seus problemas, desde que este tenhas possibilidades para isso; Responsabilidades de decisão pertencem ao cliente; Não pretende dirigir as ações ou a conversa do orientando de nenhuma maneira;

  13. Reações do sujeito às atitudes do orientador Maior expressão dos sentimentos e emoções; Autocompreensão; Aceitação de suas deficiências; Reconhecimento dos seus aspectos positivos; Insight; Atitudes e ações positivas; Maturação emocional, independência;

  14. Aplicações do aconselhamento não-diretivo • Inicialmente, parecia ter aplicação apenas no campo do aconselhamento de problemas vitais e em psicoterapia; • Situações mais propicias para o uso: (Rogers) • estado de tensão emocional, • capacidade de o cliente lidar com sua própria vida; • Desejo de receber ajuda; • Inexistência de deficiências orgânicas; • Nivel intelectual suficiente;

  15. A teoria rogeriana se mostra aplicável para vários outros campos de atividades, tais como: educacionais, administrativos, psicoterápicos (grupal, individual, psicoterapia), aconselhamentos educacional, profissional e vital;

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