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1. Importância da Reforma do Edifício São Vito / Mercúrio Constituição de Comissão Especial no CMH para retomada da reforma
4. Sobre o edifício São Vito e Mercúrio Construídos em 1959, pela Construtora Zarzur & Kogan Ltda.
Áreas do terrenos: São Vito = 784 m² e Mercúrio – 300 m², áreas construídas 21.000 m² e 8.000 m² .
Térreo e sobre loja são de uso comercial.
Unidades habitacionais: São Vito = 600 uh (25 a 30 m²) e Mercúrio = 138 uh (média 36 m²)
5. Laudo da estrutura do São Vito Conforme o laudo datado de 1º de março de 2004, contratado pela COHAB-SP, elaborado pela Concremat Engenharia e Tecnologia S.A., assinado pelos seus engenheiros Rosana C. Tiba, Gerente Operacional, e José Eduardo V. Zúñiga, Diretor de Divisão Patologia e Monitoramento, nas suas folhas de 72 a 76, afirma que:
Em relação às fundações:
“Após o exame detalhado da estrutura, podemos dizer que não observamos qualquer sinal de fissura ou trinca. Logo, pela não observância de qualquer indício de comportamento anômalo, pode-se afiançar que as fundações deste prédio são consideradas adequadas”
6. Laudo da estrutura do São Vito Em relação aos pilares:
“Há necessidade de reforço de praticamente todos os pilares no sentido de dotá-los de maior capacidade resistente, visando atender às exigências de segurança estabelecidas pelas normas atuais.”
Em relação às lajes:
“A maioria das lajes apresenta resistência compatível com os esforços, e em certa consonância com os critérios de resistência atuais. Na análise das lajes não foram detectadas armaduras insuficientes em grau preocupante, tendo sido detectadas pequenas diferenças entre valores resistentes e atuantes, não necessitando assim de reforço estrutural”.
7. Laudo da estrutura do São Vito Em relação às vigas:
“A análise feita para as vigas indicou insuficiência de armadura de flexão em cerca 40% das seções estudadas, tanto nas solicitações a momentos fletores positivos, quanto a momentos fletores negativos. Nos casos de tramos de pequenas dimensões, típicos dos vãos dos corredores, e das vigas de extremidade do edifício, paralelas à fachada, observa-se suficiência da armadura na grande maioria dos casos. Nas vigas isostáticas internas, também não foi observada insuficiência de armadura. Resumindo, constata-se uma insuficiência das armaduras principalmente nas vigas internas, com vãos contínuos.”
8. Laudo da estrutura do São Vito E conclui que:
“Deve-se ressaltar que a recomendação dessas intervenções [reforço estrutural] decorre mais da necessidade de se adaptar as condições de segurança da estrutura às condições impostas pelas normas vigentes, do que de eventuais riscos de se atingir o estado limite último ou de serviço. Tal afirmação é confirmada tanto pela observação visual das condições da estrutura, que não apresenta sinais de comportamento indesejável, quanto pelos resultados da prova de carga realizada no local”.
Portanto: a reforma do edifício São Vito permite reforma sem grande investimentos na estrutura.
9. Alternativas de soluções Projeto de reforma, contratado pela Cohab/FMH, coordenado pelos arquitetos Roberto Loeb e Luiz Capote para o edifício São Vito prevê a transformação de 600 quitinetes em 375 aptos, sendo: 175 conjugados, 150 de 1 dormitório e 50 de 2 dormitórios, formando 02 condomínios.
Além de áreas para uso comercial e equipamentos sociais.
Custo previsto para reforma: R$ 11.991.104,00, próximo ao limite do PAR, sem a desapropriação.
Custo da desapropriação R$ 3.760.000,00.
11. Porque reformar? O custo da demolição de cerca de 29.000 m² (estimado R$ 3.000.000), considerando que a implosão no local é inviável. Geraria um caos na região de pelo menos 7 meses, e um entulho de 30.000m3 (sem vazios) ou 75.000 T. (custo ?)
Com déficit habitacional em São Paulo, não podemos destruir 738 unidades habitacionais.
Custo social – concentração de emprego no centro da cidade, que mora no centro quase na sua totalidade trabalham no centro, evitando assim despesas com transporte e perda de tempo na locomoção
12. Porque reformar? Custo urbano – Caos do transporte e seus custos.
Custo ambiental – Esvaziamento populacional do centro e inchaço das periferias, com ocupação de áreas de mananciais.
Dificuldade de viabilizar habitação no centro e o custo para produzir novas unidades habitacionais no centro (734 x 30.000,00 = 22.020.000,00).
13. Porque reformar? Política higienista;
Se transformado em praça teríamos a praça com o metro quadrado mais caro, próximo de R$ 10.000,00.
Moradia popular, praça e renovação urbana são compatíveis e complementam para a sustentabilidade social, ambiental e urbana.
14. Papel da comissão especial para avaliar a retomada da reforma do São Vito Sehab, Cohab e Conselho Municipal de Habitação com papel de encaminhamento das decisões.