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Assessoria de Comunicação. Clipping Impresso Sexta-feira , 27 de abril de 2012. 27.04.2012 – O Estado do MA– Política– pag. 03. 1,5 milhão de maranhenses fora da linha de pobreza Marco Aurélio D´Eça Da Editoria de Política
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Assessoria de Comunicação Clipping Impresso Sexta-feira, 27 de abril de 2012
27.04.2012 – O Estado do MA– Política– pag. 03 1,5 milhão de maranhenses fora da linha de pobreza Marco Aurélio D´Eça Da Editoria de Política O secretário de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar, Fernando Fialho, participou, ontem, na Assembleia Legislativa, de um debate sobre o combate à pobreza no Maranhão. Ele confirmou os investimentos de R$ 500 milhões até o fim do governo Roseana Sarney, com o objetivo de tirar 1,5 milhão de maranhenses da condição de pobreza extrema. Foi o primeiro evento público de Fialho depois de efetivado no posto. A palestra do secretário foi realizada a convite do presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB). A principal meta do secretário é reduzir os índices de pobreza extrema no Maranhão para abaixo dos dois dígitos. Para isso, pretende incentivar a produção de hortifrutigranjeiros em escala comercial suficiente para garantir o consumo no próprio estado, com auxílio do governo em todos os setores. "Vamos concentrar maiores esforços no campo, onde há o maior índice de pobreza. Mas a zona urbana das cidades também contará com nossa atuação", frisou Fialho. De acordo com o projeto do governo, serão investidos recursos na produção de alimentos, com melhoria da qualidade técnica da plantação, garantia da posse da terra, infraestrutura nas áreas de plantadores e assistência à saúde, educação e segurança. Fernando Fialho espera que, até 2015, São Luís possa estar consumindo produtos agrícolas produzidos no próprio Maranhão. "Sei que isto é possível porque já temos vários exemplos aqui no nosso estado, como é o caso dos polos agrícolas de São José de Ribamar, onde esta transformação está acontecendo. Pra isto acontecer, temos que reformular o nosso sistema de assistência técnica", afirmou. Pobreza - O secretário revelou que o Maranhão reduziu em 12% os índices de pobreza nos últimos dez anos. Mesmo assim, o estado ainda conta com 1,6 milhão de maranhenses vivendo nessa situação, distribuídos pelas zonas rural e urbana. Pela primeira vez na história do Legislativo estadual, parlamentares governistas e de oposição decidiram, juntos, buscar esclarecimentos das metas e objetivos de uma secretaria de estado recém-criada. E também pela primeira vez um titular de pasta decide mostrar, ponto por ponto, o que pretende fazer para reduzir os índices de pobreza no Maranhão. Os deputados Hélio Soares (PP) e Zé Carlos da Caixa (PT) buscaram, especificamente, explicações sobre o projeto para reduzir os índices de pobreza. "É preciso explicar como as ações se interligarão para que os objetivos sejam atingidos com eficiência", disse Zé Carlos. Outros, como Bira do Pindaré (PT) e Roberto Costa (PMDB) deram sugestões sobre investimentos nas áreas rurais e urbanas. "Nós temos bolsões de miséria em São Luís gerados pela falta de perspectiva no interior. É preciso que as políticas públicas contemplem também estes jovens", pregou Roberto Costa. Outras sugestões apresentadas fizeram referência a investimentos em assistência técnica, reforma agrária, qualificação da mão de obra jovem rural e urbana, segurança alimentar, combate ao analfabetismo, criação de um fundo da agricultura familiar, a pedagogia da alternância e o programa de georeferenciamento de propriedades. Fernando Fialho mostrou, com dados e planilhas, que todas elas serão contempladas em sua gestão à frente do combate à pobreza. Autor do convite ao secretário, Arnaldo Melo elogiou a iniciativa de Roseana para o combate à pobreza e garantiu a participação da Assembleia no projeto. "A Assembleia Legislativa vai contribuir com essa luta saindo da capital e indo para o interior. Temos que dar uma resposta urgente a esse problema. É hora do Maranhão fazer uma 'cruzada' contra o estado que vive na pobreza extrema", afirmou Arnaldo Melo. Também participaram do debate com Fernando Fialho os deputados Francisca Primo (PT), Jota Pinto (PR), Dr. Pádua (PP), Neto Evangelista (PSDB), HemetérioWeba (PV) Manoel Ribeiro (PTB) e Valéria Macedo (PDT). • Números R$ 500 milhões é o valor dos investimentos no combate à pobreza, até 2015 1,5 milhão de maranhenses ainda vivem em estado de pobreza extrema no estado 12% foi a redução dos índices de pobreza no Maranhão nos últimos dez anos
27.04.2012 – O Estado do MA– Política– pag. 03 • Causa nobre Jornalistas de todas as tendências ideológicas uniram-se ontem em torno de uma causa nobre: a elucidação imediata do assassinato de Décio Sá. O Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa formou comissão para acompanhar as investigações e conversar com as autoridades sobre o caso. Hoje de manhã, vão se reunir com o secretário de Segurança, Aluísio Mendes. • Resposta WevertonRocha comentou as declarações do ex-ministro Edson Vidigal sobre o suposto convite para ser candidato pelo PDT. - Todos os convidados quando entram no partido contribuem com a experiência e com o crescimento partidário. Não considero covardia o partido não lançar candidato próprio - a afirma Rocha. Para ele, "covardia seria, neste momento, não abrir mão dessa candidatura em função de um projeto maior para 2014, quando teremos toda a oposição unida". • Briga I Os líderes governistas César Pires (DEM) e Carlos Alberto Milhomem (PSD) quase foram às vias de fato, segunda-feira, durante a votação da extinção do auxílio-saúde, na Assembleia Legislativa. Milhomem é contra acabar com o benefício pago a deputados aposentados, o que foi proposto por Pires. Com o clima tenso entre os dois, o presidente Arnaldo Melo (PMDB) quase encerra a sessão para evitar maiores problemas. • Briga II É de origem remota a antipatia mútua entre César Pires e Carlos Alberto Milhomem. Milhomem considera soberba do colega a insistência com que cita intelectuais e faz referências históricas e filosóficas em seus discursos na tribuna. Pires, por sua vez, considera que Milhomem usa o "estilo trator" para tentar atropelar e convencer os demais colegas a seguir seus argumentos em plenário.