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O QUE É O DIABETES Uma condição crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue utilizar eficazmente a insulina produzida. A hiperglicemia e outros distúrbios no metabolismo
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O QUE É O DIABETES Uma condição crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue utilizar eficazmente a insulina produzida. A hiperglicemia e outros distúrbios no metabolismo podem levar a danos graves a vários sistemas do corpo, principalmente aos nervos e aos vasos sanguíneos. Linha do tempo - estimativa da OMS para o Diabetes 15 anos 2% cegos 10% deficiência visual grave 10 a 25% doença cardiovascular 20 a 35% neuropatias 30 a 45% algum grau de retinopatia A combinação da falta de conscientização sobre a diabetes com o acesso insuficiente aos serviços de saúde e aos medicamentos essenciais podem produzir complicações como as mencionadas acima,a amputação e a insuficiência renal 1997 2012
DIABETES: está aumentando drasticamente em todo o mundo. • A cada ano, 3,2 milhões de mortes em todo o mundo são atribuídas ao diabetes. • Uma em cada 20 mortes é atribuída ao diabetes; 8.700 mortes por dia; seis mortes por minuto. • Pelo menos uma em cada dez mortes de adultos entre 35 e 64 anos é atribuída ao diabetes. • Três quartos das mortes entre pessoas diabéticas com menos de 35 anos devem-se a sua condição. • Nos países em desenvolvimento, o número de diabéticos aumentará em 150% nos próximos 25 anos. Este aumento mundial do diabetes ocorrerá devido ao envelhecimento e crescimento da população e à tendência cada vez maior à obesidade, à adoção de dietas pouco saudáveis e a estilos de vida sedentários. Nos países desenvolvidos, as pessoas com diabetes já passaram da idade de aposentadoria, enquanto que em países em desenvolvimento as pessoas mais afetadas têm entre 35 e 64 anos. Estimativas OMS
FATOS: • Cerca de 177 milhões de pessoas sofrem de diabete no mundo e esse índice deverá dobrar até 2030. • Aproximadamente quatro milhões de mortes ao ano são atribuíveis a complicações do diabete. • Os custos de atenção ao diabete variam de 2,5% a 15% dos orçamentos anuais da saúde, dependendo da prevalência local de diabete e do nível de complexidade dos tratamentos disponíveis. • Estudos baseados em populações, realizados na China, Canadá, Estados Unidos e em vários países europeus indicam que intervenções para alterar o estilo de vida no mundo podem prevenir o início do diabete em pessoas de alto risco.
Diabetes mellitus • ESTIMATIVAS DA OMS • No mundo eram portadores: • Em 2000: 177 milhões • No mundo hoje existem mais de 347 milhões de pessoas com diabetes. Esta se convertendo em uma epidemia mundial relacionada ao rápido aumento do sobrepeso, a obesidade e a inatividade física entre outros fatores • EM 2025 SERÃO mais de 350 MILHÕES • No Brasil: • 10 milhões de portadores em 2010 • Risco de morte: era de 16,3/100.000 em 1990, • Passou a 149,4/100.000 em 2006
FATORES de RISCO: • NÃO MODIFICÁVEIS: sexo, idade,herança genética • COMPORTAMENTAIS (ESTILO DE VIDA) : tabagismo,inatividade física, consumo de álcool e outras drogas, consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcar,sal • Pesquisas que provam a conexão entre índices de Diabetes tipo 2 e estilo de vida: • Universidade do Colorado e Alabama EUA • altas taxas de açúcar no sangue das mães antes do nascimento e incidência de diabetes em crianças com mais de dez anos (índios pima americanos)
Perfil de morbidade por Diabetes mellitus no Brasil Ocorrência média: de 5,2% na população acima de 18 anos, e 18,6% na população com + de 65 anos (VIGITEL 2007) Doença crônica com 4 vezes mais riscos cardiovasculares nos portadores
Distribuição espacial das taxas de mortalidade (por 100.000 hab.) De DIABETES MELITTUS por Regional de saúde no PR, 2009 30,4 23,9 30,3 35,2 44,1 17,6 43,0 36,1 27,3 29,6 33,8 27,7 25,1 23,1 30,2 24,0 25,9 28,0 24,7 28,6 22,3 24,0 PARANÁ: 27,7/100.000 Fonte: SIM-PR Elaborado por Divisão de Vigilância das DANT DVDNT-DEVE SVS
Distribuição espacial das taxas de mortalidade (por 100.000 hab.)em homens e mulheres De DIABETES MELITTUS por Regional de saúde no PR, 2009 26,7 34,1 26,7 21,0 30,6 38,3 30,0 32,1 51,3 20,9 39,5 45,5 14,1 32,6 37,0 40,4 34,9 31,6 20,1 45,9 30,3 27,5 22,2 25,1 25,9 24,1 24,4 31,9 22,2 23,4 28,4 25,8 34,5 24,6 24,0 21,7 24,0 25,9 27,3 28,4 29,9 26,2 16,1 21,9 PARANÁ:27,7/100.000 M=29,2 H= 26,2 Fonte: SIM-PR Elaborado por Divisão de Vigilância das DANT DVDNT-DEVE SVS
Distribuição espacial das taxas de mortalidade (por 100.000 hab.) em homens e mulheres por DIABETES MELITTUS por Regional de saúde no PR, 2012 35,4 39,0 27,9 35,2 27,5 33,7 45,346,1 40,5 44,5 46,4 27,4 36,1 40,7 44,9 50,6 36,226,4 35,9 37,2 36,4 58,0 30,1 36,4 23,2 30,6 22,8 29,5 30,132,8 24,1 30,3 19,4 30,5 32,9 37,1 17,0 28,4 21,2 35,6 27,3 30,3 23,7 33,7 PARANÁ: 32,2/ 100.000 M=34,9 e H= 29,4 Fonte: SIM-PR Elaborado por Divisão de Vigilância das DANT DVDNT-DEVE SVS
Hipertensão arterial A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 (pressão sistólica)por 90 mmHg.(pressão diastólica) Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: - fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;- além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, é maior entre mulheres acima de 50 anos, Maior em diabéticos;
Hipertensão • A prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido. • A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como: 1) • Doença cérebro-vascular 2) • Doença arterial coronariana 3) • Insuficiência cardíaca 4) • Doença renal crônica 5) • Doença arterial periférica
Sintomas: • Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. • Prevenção e controle: • A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável: • manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam • o sabor dos alimentos;- praticar atividade física regular;- aproveitar momentos de lazer;- abandonar o fumo;- moderar o consumo de álcool;- evitar alimentos gordurosos;- controlar o diabetes.
e a distribuição espacial das taxas de internação ( por 10.000 hab.) por HIPERTENSÃO ARTERIAL e AVC, 2009 5,98 5,87 8,69 9,19 2,33 4,68 6,69 8,76 17,8 5,37 12,3 17,5 7,45 9,44 13,5 8,44 6,09 12,7 11,9 14,9 6,95 11,6 7,31 4,44 8,55 8,74 2,16 4,08 5,77 8,43 8,74 6,32 4,01 6,61 3,35 12,2 2,10 1,88 4,53 11,7 5,54 3,54 3,93 8,85 PARANÁ 5,29 e 6,73 Fonte: SIH-SUS Elaborado por DVDNT –DEVE-SVS-SESA-PR
www.saude.pr.gov.br APSUS EDUCAÇÃO PERMANENTE 6ª OFICINA PLANILHADE PROGRAMAÇÃO CONDIÇÕES CRÔNICAS
FATORES QUE FAVORECEM A SOBREVIVÊNCIA ALÉM DOS 65 ANOS DE IDADE Genética 17% Meio ambiente 20% Medicina 10% Estilo de vida 53% Fonte: Universidade de Stanford
ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL ATIVIDADE FÍSICA PRAZEROSA regularmente, todos os dias, o benefício é cumulativo ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ambiente tranquilo, refeição colorida, alimentos orgânicos e integrais, menos gordura, menos acúcar,menos sal ATENÇÃO AOS FATORES DE RISCO genética, histórico familiar tabagismo, sedentarismo, estresse , características ambientais, poluição ATITUDE MENTAL POSITIVA pessoas felizes e de bem com a vida adoecem menos e vivem mais e melhor do que as pessoas solitárias e depressivas
Muito obrigada Alice alicet@sesa.pr.gov.br vigidant@sesa.pr.gov.br 41 3330-4566