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Movimentos da Terra. OBSERVE AS ESTAÇÕES DO ANO. A ILUMINAÇÃO SOLAR NA TERRA.
E N D
A inclinação da Terra não é a toa. De fato, a Terra percorre sua órbita em torno do Sol inclinada cerca de 23° e disso resulta o fenômeno das estações.É por causa dessa inclinação que, durante um ano, uma dada região da Terra não recebe a mesma quantidade de irradiação solar. Isso interfere sensivelmente no clima do planeta e dá origem as estações. • Maior distância = 152 milhões de km e menor distância = 147 milhões de km.
As Estações do Ano Hemisfério Sul • Outono: 20/Mar às 14h32min (92,75 dias) • Inverno: 21/Jun às 08h29min (93,66 dias) • Primavera: 23/Set à 0h09min (89,85 dias) • Verão: 21/Dez às 20h38min (88,99 dias) * O início de cada estação é definido por dois fenômenos astronômicos: o solstício (para o verão e o inverno) e o equinócio (para a primavera e o outono). Solstício vem do latim solstitium, e significa parada do Sol. Equinócio vem das palavras latinas aequus, igual, e nox, noite, ou seja, duração do dia igual a noite.
RELEVO TERRESTRE CURIOSIDADES: • Muitos cientistas e físicos ao longo do tempo tem formado teorias para explicar a origem da Terra. Os mais notáveis físicos são de acordo com uma teoria, que é a que se segue: • 1 - Há cerca de 4,6 bilhões de anos, originou-se primeiro o sol através de uma densa nuvem de poeira e gás que se contraiu, formando não só o sol mas outros planetas. • 2 - Com a radioatividade das rochas algumas partes da Terra se derreteu. O níquel e o ferro se fundiram formando o núcleo, enquanto na superfície ficou um oceano de rochas incandescentes. • 3 - A Terra primitiva sofreu um resfriamento, os vulcões entraram em erupção emitindo gases que formaram a atmosfera, por sua vez originando matéria orgânica e água. • 4 - Há cerca de 3,5 bilhões de anos, grande parte da crosta terrestre já estava formada, mas bem diferente da atual.
AGENTES MODIFICADORES DO RELEVO. - A geomorfologia estuda o relevo. Assim, ela se relaciona intimamente com a geologia e a geografia. Enquanto a primeira fornece vários conhecimentos relativos às rochas e aos minerais, ao tectonismo, ao vulcanismo, às estruturas geológicas; a Segunda fornece subsídios importantes sobre o clima e suas relações com as formas e evolução do relevo, a ocupação humana, a produção do espaço geográfico e suas conseqüências ambientais, entre outros. AGENTES INTERNOS OU ENDÓGENOS. - São as forças internas do planeta, causadas pelas pressão e altas temperaturas das camadas mais profundas. Geralmente essas manifestações são violentas e rápidas, como é o caso dos terremotos e vulcões. Esses movimentos são construtores e modificadores do relevo terrestre, podendo levar milhões de anos ou apenas um dia.
Tectonismo - Também denominado diastrofismo (distorção), caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo deformações nas rochas. Esses movimentos podem ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese). - A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois requerem milhares de ano para que ocorram. - A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão origem às Cordilheiras, Os Alpes e o Himalaia, dentre outras, originaram-se dos movimentos orogênicos.
Vulcanismo - Vulcão é uma elevação cônica terminada em cratera, formada por uma fenda na crosta terrestre, por meio da qual massas rochosas em fusão e gases procedentes do interior da Terra atingem a superfície do planeta, por um condutor ou canal denominado chaminé. - Os vulcões são comuns em zonas de encontro das placas tectônicas. Existem , no planeta, duas áreas onde se concentram: uma é a região do Círculo de Fogo do Pacífico (da Cordilheira dos Andes às Filipinas); a outra, o Círculo de Fogo do Atlântico (da América Central, passando pelas Antilhas, até Açores e Cabo Verde). - Quando um vulcão entra em erupção, ele expele lavas, gases e material piroclástico. Lava é a massa de rocha fundida à temperatura média de 600 a 1000ºC. A emissão de gases é uma forma encontrada pela natureza para aliviar as fortes pressões internas. O material piroclástico compõem-se de fragmentos de rochas lançados a centenas de metros de altura. Principais tipos: * Cinzas: de aspecto arenoso, podem permanecer suspensas na atmosfera por longo tempo. Ao depositarem-se sobre a superfície terrestre, tornam o solo muito fértil. * Lapílis: fragmentos de lava que podem chegar à superfície na forma sólida ou pastosa. * Bombas vulcânicas: grandes blocos de lava que solidificam no ar.
Abalos sísmicos • São movimentos vibratórios provocados pelos desmoronamentos internos da crosta terrestre e propagam-se em todas as direções em forma de ondas sísmicas, que chegam à superfície e podem ser registradas pelos sismógrafos. • Nos últimos anos, os cientistas voltaram sua atenção para localidades assoladas por terremotos que causaram grandes danos materiais, além de numerosas vítimas. Terremotos ou sismos são catástrofes naturais ante as quais não se tem defesa ou proteção. • O ponto do interior da Terra onde se origina o terremoto denomina-se hipocentro ou foco, e o ponto na superfície terrestre onde ele alcança maior intensidade, epicentro. • Se o epicentro estiver no fundo do mar, forma-se um tsunami, nome japonês dado às ondas gigantescas (maremotos), que chegam a atingir 30 metros de altura, propagando-se a grandes velocidades e arrasando zonas litorâneas. Esses fenômenos são freqüentes na costa asiática do Pacífico.
No decorrer de um ano, registram-se milhões de abalos sísmicos; aproximadamente 5.000 são percebidos pelo homem. Os efeitos dos tremores são variados: abrem fraturas no solo, desviam as correntezas dos rios, destroem parcial ou totalmente cidades, contorcem as vias férreas. No entanto, o efeito mais terrível é a perda de vidas humanas. • No Brasil os terremotos são raros em razão de o país estar localizado no centro de uma grande placa tectônica e os abalos ocorrerem nos limites das placas. • A intensidade de um terremoto é medida por uma escala numérica crescente. A mais utilizada é a escala de Richter, com graus de intensidade que variam de 1 a 9. Do ponto de vista científico, um ponto na escala Richter é imperceptível, não causando danos nem é sentido, entretanto a intensidade de 9 graus pode provocar uma catástrofe sem precedentes.
AGENTES EXTERNOS OU EXÓGENOS. • Existem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o relevo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as paisagens da Terra. A ação dos ventos, do intemperismo e da água sobre a crosta terrestre determinam a erosão. • A intensidade da erosão é determinada pela resistência das rochas e pela ação e energia do agente erosivo. Assim, por exemplo, certas regiões desérticas são submetidas a enormes diferenças de temperatura. Durante o dia ela chega a alcançar mais de 40ºC e à noite, devido à perda de calor, menos de 0ºC. Essas mudanças bruscas produzem finas aberturas nas rochas, que pouco a pouco, dividem-se em partes e destroem-se.
O vento é outro agente de erosão. Sua ação engloba três fases: a de desgaste da rocha (erosão), determinando curiosas formas nas paisagens; a de transporte de materiais resultantes dessa erosão e, por fim, a deposição desses sedimentos, dando origem a outra forma de relevo. • A água, em seus estados líquido e sólido, atua sobre o relevo. As águas da chuva e do degelo, ao deslizarem pelo solo, assumem grande importância ao transformarem-se em rios torrenciais. • A ação erosiva de um rio é extremamente destrutiva em seu curso superior, pois aí se encontram os maiores declives. O desgaste diminui à medida que se vai aproximando das planícies. • O mar também atua como grande agente do relevo, na formação de praias ou no desgaste de encostas, que no Brasil são conhecidas como falésias. • Mas, sem sombra de dúvidas, o agente externo que mais tem transformado o relevo tem sido o homem, através de grandes obras, da mineração, da urbanização, dentre outros fatores. O que a natureza levou bilhões de anos para formar o homem levas anos ou menos para modificar ou mesmo destruir.
As Formas de Relevo da Terra • As formas de relevo na superfície terrestre são muito variadas, no entanto destacamos quatro principais: - planície, planalto, depressão e montanha.
Planície • Relevo plano, de poucos declive e altura, a planície corresponde a uma bacia de sedimentação que se acumulou no passado, e continua se acumulando pelos depósitos sedimentares deixados pelos rios, mares e ventos. Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e próximo a lagos e mares, onde o trabalho de erosão é mais intenso. Sua altitude aproximada é de 0 a 200 m acima do nível do mar. A planície é o tipo de relevo preferido pelo homem para viver, 96% da população da Terra habitam regiões planas.
Planalto • O planalto apresenta relevo de altitudes elevadas, superfície quase plana e altura variada, onde o processo de erosão supera o de sedimentação. Pode surgir entre cadeias montanhosas. Para essa forma de relevo, geralmente se considera um mínimo de 500 m de altitude. As bordas dos planaltos podem apresentar-se sob forma de paredões abruptos (escarpas) ou rampas suaves. No Brasil, os planaltos têm altura modesta. • Muitas culturas, como as dos incas e astecas, se desenvolveram em planaltos. Nas zonas tropicais e equatoriais, o homem busca esse tipo de relevo para sua moradia, pois ali encontra boas condições climáticas determinadas pela altura. São bons exemplos a Cidade do México, a 2.276m, e Quito (Equador), a 2.800m de altitude.
Montanha • É uma grande elevação da crosta terrestre. Semelhante a um cone. Montanhas em série formam cadeias ou cordilheiras. As maiores cordilheiras são as dos Andes e do Himalaia. Por sua formação geológica recente, apresentam alturas elevadas e cumes pontiagudos. • As montanhas sempre despertaram o espírito ousado e curioso do homem, que tentou conquistá-las, muitas vezes com esforços sobre humanos. A conquista do Everest, a mais alta montanha da cadeia do Himalaia, com 8.848m de altitude, foi conseguida, pela primeira vez, por Sir Edmund Hillary, 1953.
Depressão • Relevo situado abaixo do nível do mar ou de terras circundantes. As depressões podem ser relativas ou absolutas. Consideram-se depressões absolutas as áreas continentais abaixo do nível do mar. As relativas encontram-se acima do nível do mar, porém a uma altura inferior à da superfície vizinha
PRINCIPAIS IMPACTOS NO RELEVO. • Deslizamentos de Terra; • Erosão dos Solos; • Acelera o Processo de Desertificação;
RELEVO SUBMARINO • A superfície terrestre apresenta uma grande variedade de formas e irregularidades. Ao analisar o fundo dos oceanos também foi detectada uma diversidade de formas em sua composição. • Com o desenvolvimento tecnológico dos sistemas de satélites, infravermelhos e mapeamentos térmicos, a geomorfologia marinha avançou muito durante a década de 1960, foi possível realizar análises aprofundadas do relevo submarino e estabelecer uma classificação de acordo com as diferentes formas apresentadas.
PLATAFORMA CONTINENTAL • É o prolongamento submerso dos continentes, com algumas modificações promovidas pela erosão marinha ou por depósitos sedimentares. Apresenta profundidade entre 10 e 500 metros, no entanto, sua profundidade média é de 200 metros. É nesta parte onde são obtidos os recursos minerais, apresentam as ilhas costeiras e é realizada a maior parte das atividades pesqueiras e a prospecção de Petróleo.
TALUDE CONTINENTAL • São zonas de encostas entre as bacias oceânicas e a plataforma ocidental. • Área de alta declividade muito estreita, esse tipo de relevo tem início a 200 metros de profundidade e pode atingir aproximadamente 3.000 metros. • Nessa área encontramos restos de seres marinhos e argila muito fina. Podemos ainda encontrar nessa região vulcões isolados e dispostos em linha, que dão origem às ilhas oceânicas, por exemplo, as ilhas do Havaí.
BACIA OCEÂNICA • Estendem-se desde o talude continental até as encostas das cordilheiras oceânicas. • Corresponde à maior superfície sedimentar e se estende a partir do limite do talude continental até, aproximadamente, 5 mil metros de profundidade, equivale ao leito marinho. • Nesta zona do oceano não há luz alguma, as temperaturas são baixas e a vida marinha não é tão abundante, predominam peixes cegos, algas e polvos gigantes.
CORDILHEIRA OCEÂNICA • As maiores cadeias de montanhas do mundo estão localizadas no assoalho oceânico. • Estendem-se por 84 mil quilômetros no total, com uma largura por volta dos mil quilômetros. Nessa área encontramos intensa atividade sísmica (tremores) e vulcânica. Dividindo a crosta submarina em duas partes, representado uma ruptura ou cicatriz produzida durante a separação dos continentes.
DORSAIS • Constituem as grandes cordilheiras imersas de origem tectônica e acompanham, em certos casos, o contorno dos continentes. As dorsais encontradas nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico apresentam altitudes que variam entre 2 e 4 quilômetros acima do fundo oceânico, emergindo em diversos pontos sob a forma de ilhas oceânicas e arquipélagos.
FOSSAS OCEÂNICAS • São as regiões mais profundas dos oceanos, que se formam abaixo do talude continental, em zonas de encontro de placas tectônicas, onde uma dessas placas mergulha sob a outra, formando depressões alongadas e estreitas, que atingem grandes profundidades entre 7.000 e 11.037 m.
Essas regiões são caracterizadas pela ausência total de luz, e por uma pressão atmosférica insuportável para o homem e para a maioria dos animais marinhos. As temperaturas são muito baixas, e a ausência de vegetais é quase completa. • Essa região é habitada principalmente por bactérias heterotróficas e seres necrófagos que se alimentam de uma chuva constante de restos de seres vivos, detritos orgânicos e cadáveres que se depositam no fundo.
Os habitantes dos fundos marinhos incluem esponjas, anêmonas-do-mar, bem como uma variedade de peixes cegos, alguns com filamentos fluorescentes que podem atrair potenciais presas.