1 / 12

Imaculada Conceição

Imaculada Conceição.

liona
Download Presentation

Imaculada Conceição

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Imaculada Conceição

  2. Primeiramente a piedade popular e, em seguida, a Liturgia, festejou a Imaculada Conceição de Maria. A humilde invocação de uma jaculatória faz-nos lembrar essa verdade: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Na Ladainha Lauretana o gênio cristão sintetizou esse título mariano de modo perfeito em três invocações: Virgem Puríssima, Virgem Santíssima, Virgem Mãe de Deus.

  3. Ela é Mãe de Deus porque Puríssima e Santíssima, é Santíssima por ser a Mãe de Deus. Quando em meio às controvérsias doutrinais do século V se discutia a divindade do Homem Deus Jesus Cristo, alguns teólogos afirmavam que Cristo Filho de Deus é Deus verdadeiro, mas Jesus Filho de Maria não o seria. A discussão toda tinha um objetivo único: afirmar que aquele homem que viveu em Nazaré e ressuscitou em Jerusalém é Deus verdadeiro.

  4. Para preservar a unidade da Igreja, os Bispos da Igreja se reuniram em Éfeso em Concílio Ecumênico, o quarto, no ano 431. Perceberam que em Maria estava o caminho para definir a unidade da humanidade e da divindade em Jesus: se Maria fosse Mãe apenas do Menino de Belém, aquele Menino seria somente humano, e se estaria negando o mistério da Encarnação do Verbo.

  5. “Está bem, dizia o Patriarca Nestório: Maria é Mãe de Jesus homem e Deus é Pai de Jesus Deus”. Com isso se dividia a Pessoa de Jesus, nosso Senhor, o que seria blasfemo. Movidos pelo Espírito Santo, os Pais da Igreja em Éfeso afirmaram a unidade divina e humana de Jesus proclamando Maria Mãe de Deus, a THEOTÓKOS, em língua grega.

  6. É a Mãe de Deus porque não se pode dividir em dois o Senhor. Esse título mariano nos faz ingressar na esfera do amor de Deus, onde somente a adoração silenciosa pode expressar a fé e mover à caridade: Maria é Mãe de Deus, é Virgem Filha de seu Filho, é o abismo no qual se precipitam os verdadeiros adoradores.

  7. A proclamação do dogma da Imaculada Conceição (Maria concebida sem pecado) em 1854, pelo Papa Pio IX, com festa celebrada em oito de dezembro, se insere em toda a reflexão eclesial sobre o mistério de Jesus, Deus de Deus e Luz da Luz. Maria é concebida sem pecado, livre da herança dos filhos de Adão que nascem com o pecado das origens.

  8. Maria inaugura a derrota do antigo Inimigo, Satanás (Gn 3,15). Talvez essa invocação nos faça perder a grandeza do mistério do amor do Pai por sua Filha predileta, melhor expressada nas três invocações da Ladainha: Virgem Puríssima, Virgem Santíssima, Virgem Mãe de Deus. São João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, meditando sobre Maria afirma: “O nome Theotókos, Mãe de Deus, contém todo o mistério da história da salvação”.

  9. Nesse nome está tudo o que dizemos de Cristo e, por consequência, tudo o que dizemos de Maria. Ela é a Mulher inimiga da Serpente, a Mulher vestida de Sol, é a Coroa de todos os dogmas: Mãe de Deus, filha de Deus. Maria não é apenas concebida sem pecado. Ela é puríssima e santíssima. Esse mistério de sua santidade absoluta, que torna virginal todo o seu ser, é fruto do encontro com o Anjo da Anunciação (Lc 1, 26-38): após seu livre “sim”, Maria é totalmente envolvida pelo Espírito Santo.

  10. Em sua liberdade, o Espírito Santo a guarda de toda impureza e a torna puríssima e santíssima. O Espírito que personifica a santidade divina concede a Maria personificar a santidade humana: nela é nos oferecida a santidade divina. A carne puríssima de Maria dá a carne da natureza humana ao Filho de Deus e João Batista salta de alegria no seio de Isabel quando as duas mulheres se encontram (Lc 1, 39-53).

  11. O Santo que dela nasce é o troféu da humanidade e Maria é o troféu do Santo que gerou. Cada vez que veneramos os belíssimos ícones da Mãe de Deus, como a Virgem de Vladimir, ou do Perpétuo Socorro, entramos no Reino da Beleza onde tudo se resolve no amor salvífico: a Mãe extasiada contempla o Infinito, o Filho carinhosamente acaricia sua Mãe. Tomando o lugar do Filho no colo mariano, ouvimos a palavra de consolo e entrega do Calvário: “Mulher, eis aí teu filho”, “Filho, eis aí tua Mãe”.

  12. Texto - Pe. José A. Besen - Música - Ave Maria - G. Bizet Imagens – Google - Formatação Altair Castro 08/12/2012

More Related