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F.A.G. A CRISE ECONÔMICA – Mundial, no Brasil e no nosso cotidiano: Contextualização, manifestações, Ações e perspectivas de superação... Sérgio Luiz Kuhn Cascavel, 25 de março de 2010. CRISE. Qual o sentido?. CRISE: definição / conceito.
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F.A.G. • A CRISE ECONÔMICA – Mundial, no Brasil e no nosso cotidiano: • Contextualização, manifestações, • Ações e perspectivas de superação... • Sérgio Luiz Kuhn • Cascavel, 25 de março de 2010
CRISE • Qual o sentido?
CRISE: definição / conceito • Período difícil; ataque repentino; normalmente forte; uma conjuntura perigosa; • Fase de transição/alteração - entre depressão x prosperidade e vice-versa; • Fase de perdas ou de substituições; • uma situação de mudança, que exige da pessoa ou do grupo, um esforço suplementar para manter o equilíbrio ou a estabilidade;
REFLEXOS – econômico social: • Instabilidade geral; • Mostra as deficiências do sistema, políticas; • Atinge a todos e diferentes classes; • Percebível nas pessoas e nos seus atos; • Revela-se nas inadimplências, cheques sem fundo / frios, moratórias, calotes, • Retração no mercado: vendas e compras, menos produção, consumo, poupança, investimentos, ...
O Tamanho do Estrago: • Colapso financeiro (perda, falência)? Não • Recessão? Talvez • Depressão Econômica? Deus nos livre! • O inferno são os outros? • O Brasil não é uma ilha, imune à epidemia mundial de aversão ao risco. • Os que se preparam mais sofrem menos.
Cara a Cara com o Dr.APOCALIPSESr.Nouriel Roubin, a convite da BTG, com Pérsio Arida e André Esteves, presentes Luiz Fernando Furlan (Sadia) e Carlos Jereissati(Oi) • A economia mundial está em “coma”; • Falou em Tsunami; Armagedon; Triângulo das Bermudas - macroeconômico; • Que talvez fosse o caso de estocar “ armas, munição e alimentos”. • Tentou defini-la nos formatos de: • V = queda abrupta seguida de recuperação; talvez um • U = tombo com retomada lenta e, no final apostou mais no • L = precipício, sem retorno a médio prazo; • Estamos na maior recessão dos últimos 60 anos; • A crise dos bancos está longe de terminar – haverá o contágio, que apodreçam empréstimos, cartões de crédito, financiamento de automóveis e dívidas corporativas;
ORIGENS – uma crise causada por outras crises: • Crise imobiliária BANCOS CRÉDITO
BANCOS - Deixar o sistema financeiro ruir pode sair mais caro, do que socorrê-lo; • BANCOS MOEDA
CRISE – As diversas Manifestações: • Na prática
Atriz tira a roupa na Bolsa de Milão, para “protestar contra crise” – Laura Perego fica sem roupas 'A Itália está de cuecas", disse Laura Perego ao ficar seminua.Ela tinha a bandeira italiana pintada no corpo.
CRISE • Europa: A crise nasceu americana, mas os europeus pagam caro; • Economia do Brasil atingida por um bombar-deio, de previsões ruins: queda do PIB de 3,6% último trimestre; cai a arrecadação dos tributos / impostos (união, estados e municípios); • Afetou o Brasil: ativos podres (bens ou direitos), redução do crédito, recessão (grande diminuição no crescimento econômico), crise nas montadoras, seca na agricultura, confiança, etc.
MOTIVOS DA PARADA: • A crise chegou no Brasil, e bem rápido; • Para boa parte dos analistas: A Crise não é a de “crédito”, mas sim a de “confiança”; • População fica mais cautelosa e evita consumir. Saldar dívidas, comprar menos, fazer caixa; • Alguns setores estão mais vulneráveis, como: petróleo e bio-combustíveis e um terceiro, as commodities (os custos subiram e o crédito diminuiu por ha); somado a seca (quebras de 25%); • Estamos bem ainda - no mercado interno: na construção, siderurgia e produtos populares,....
CONTRASTES – Lucros x Demissões • CONTRADIÇÕES:
CONTRASTES – Lucros recordes: • VALE DO RIO DOCE: teve o maior lucro da história (> 20 bilhões em 2008) e usou a crise para demitir; • EMBRAER: perspectiva entregar 194 aviões, entregou 205 aviões no ano; demissão de 4000 trabalhadores = 20% do quadro, por conta de suspensão de pedidos de aviões e a redução das margens de lucros; • Montadoras de automóveis: redução do % do IPI e mesmo assim demissões;
REALIDADE NO NOSSO ESTADO E REGIÃO • Bancos cresceram em resultados; • COOPERATIVAS: cresceram em média 40% em faturamento em 2008; • O show rural 2009 foi melhor do que 2008 em resultados; • No entanto, a seca prejudicou a safra de verão no campo (soja e milho) 2008/9;
No entanto, a Crise empurra para:PRECARIZAÇÕES • Desemprego, subemprego, sub-ocupações,...
Crise empurra para o: • Redução da renda, consumo, desemprego; • Sub-emprego (sub-registo, trabalho em tempo parcial, bicos, biscates, ...), que aumenta com a crise, assim como, de sub-ocupados em tempos de desaceleração do emprego e da economia; • Trabalho informal, sem registro e desprotegido; • Precarizações das condições e relações de trabalho; • Terceirizações; • Sobrecarga de trabalho; • Fragilização de categorias de representação (sindicatos) • Deterioração do mercado de trabalho e na qualidade do emprego; • Crescimento do trabalho não remunerado • Redução da renda (y) – (senti mesmo no bolso a tal crise).
CRISE DERRUBA A ARRECADAÇÃO • Cai / afunda
ARRECADAÇÃO EM QUEDADesaquecimento da economia pública: • Compromete o investimento público – União, Estados e Municípios e repasses. Para tal: • Revisão de orçamentos, com redução de investimentos e diminuição de gastos; • Medidas de redução de sonegação – como a substituição tributária, mediante recolhimento do imposto na fonte (fumo, veículos, cosméticos, peças, medicamentos, ...; • Para retomar o caixa: suspensão por 90 dias, da compensa-ção dos créditos de ICMS por parte das empresas; • Maior dificuldade de negociar até reajustes de salários para os servidores; • Obs: PR (receita de ICMS < 10% jan e fev 2009 x 2008).
AÇÕES E SOLUÇÕES • Estratégias:
COMO ENFRENTAR A CRISE – Estratégia de guerra das principais empresas brasileiras: • 1. Olho no Caixa - monitoramento; • 2. Nada de excessos – corte de custos; • 3.Comunicação interna – presença do presidente para falar sobre a crise de forma honesta aos funcionários, reduz ansiedade; • 4. Preparados para o pior – do mais catastrófico ao mais otimista; • 5. Prudência e Atenção as Oportunidades; • 6. Aposta no futuro; • 7. Mão na massa – se dedicar e pensar nos rumos, no longo prazo.
O RETRATO DO TURBILHÃO - afetou a vida dos presidentes de grandes empresas: • Na rotina: mais reuniões com os funcionários, acionistas, clientes, fornecedores e investidores; • Envolvem-se mais com mudanças de planos de negócios p/ 2009, processos internos, renego-ciações de contratos e mudanças em geral; • Pressão por resultados aumentou: conselho de administração, matriz, investidores e outros; • Cortes: na expansão das fábricas, novas instalações, funcionários, marketing e outros.
Como lidam com a crise: • Os Presidentes:
COMO ELES / PRESIDENTES ENFRENTAR A CRISE: • GE – aumentou a freqüência de reuniões; • PERDIGÃO – elaborou 6 planejamentos estratégicos diferentes p/ 2009. Antes faziam 02 ano. • SANTHER (papéis) – passou a negociar os contratos diretamente com os fornecedores; • AMANCO (tubos e conexões) – acompanha o caixa de perto. Sabe quando são descontados os maiores cheques. • RENNER (roupas) – 02 vídeos para o canal interno, explicando como a crise afeta a empresa; • MARCOPOLO – fechou 02 indústrias na Rússia. País que mais sofreu com a crise no mundo.
VENCER A CRISE NA RUSSIA. ATRAIR CLIENTES NO BANCO.À esquerda, no alto, em seu momento de trabalho. A direita, jovens acertam os últimos detalhes.
O combustível anti-crise • Novos lançamentos:
O Combustível Anti-Crise:Percepção das montadoras no Salão do Automóvel, em Genebra na Suíça, com 34 novos lançamentos • A superação será através de novos produtos e muita tecnologia de ponta dentro deles; ou seja, “mais produtos e tecnologia” – investimento em Know-how; • Renovando linhas de produtos, para sair na frente dos concorrentes e ganhar a preferência; • E, com consciência ecológica – para salvar o planeta; • O melhor remédio para tempos ruins são “Produtos Fortes”. Dieter Zetsche - Presidente Mercêdes Benz.
CORTAR CUSTOS / DESPESAS • Olho clínico:
É HORA DE CORTAR CUSTOSSemear a cultura inimiga dos gastos • TECNOBLU/SC - etiquetas: cada área refez seu orçamento 2009 c/o mínimo necessário = redução 15%. Viagens curtas de carro ou ônibus; • TECNICOOK/MG – fornos: corte custos adminis-trativos e de logística – envolver funcionários; • POIT ENERGIA/SP – geradores: corte de despesas, adiamento das de mobiliário novo e gastos com viagens – economia 15%; • RMA/SP – construtora: limites de uso de máquinas, impressão documentos; • ZURA/RJ. – site: respeito a limites de despesas setor;
PARA CORTAR CERTOausteridade • Saber de onde vem o dinheiro e como é gasto – para não estrangular áreas vitais; • Imaginar como seria a empresa se estivesse começando hoje – evita erros comuns; • Identificar as atividades que trazem retorno (fins x meios) – não afetar oportunidades de crescimento; • Premiar iniciativas de quem ajuda economizar – cultura duradoura e quebra de resistências; • Voltar ao início e fazer tudo outra vez. ¨Gente normal prefere trabalhar com mais recursos, do que com menos¨.
PARCERIAS DE SUCESSO: • Planejar, sistematizar e aplicar
PARCERIAS DE SUCESSO– Estratégias c/o R.H: VOLVO: a melhor p/ se trabalhar em 2008 • Alinhamento da Diretoria/Presidência com o R.H., mesmo que seja para falar/dar um “oi”. • O R.H. estratégico - entender de gente e de negócios. Fazer menos folha de pagto; • O R.H. proporcionar iniciativas que colaboram. • CATERPILAR: elevou o treinamento de 157 p/ 196 hs ano por func. E, o engajamento. Quadruplicou a produção e quintuplicou o lucro; • SERASA: Comunique-se. Nessa hora combata a insegurança, as fantasias de corredor; • Whirpool: ser rigorosos com as metas do negócio, respeitosa e transparente, compatíveis com os cenários; • ACCOR: há uma realização em ensinar; ...
SOLUÇÕES: • Vontade política
Soluções pelo governo: • Vontade política e administrativa - iniciativa; • Leis, fiscalização, autuação, • Investimentos dos governos na economia – incen-tivo, crédito e financiamento; • Exportar é o que importa - estímulos as exporta-ções para voltarem ao normal; • Redução de taxas de juros; • Racionalização do sistema tributário, com redução alíquotas, fusão de tributos, identificando o contribuinte, redução de exigências, compensação de créditos, casamento de datas;
A Liderança – Ex.Bradesco – Novo presidente Luiz Carlos Trabuco Cappi • A prioridade é a “qualidade dos serviços”. A melhoria contínua. Instrumento: sua eterna vigilância; • Melhorar e aperfeiçoar os relacionamentos com os clientes, os pontos de contato, sejam humanos ou eletrônicos; • Produtos e serviços que atendam as reais necessidades; • Em 2040 ter-se-á 150 milhões de pessoas em vida produtiva (PEA). Uma nova população emergente. A demanda por clientes vai mudar; • Ter a confiança dos acionistas / proprietários e o apoio dos funcionários.
CRISE FAZ BEM: • AOS GESTORES
A CRISE ECONÔMICA FAZ BEM:Idéias criadas com a quebradeira • 1.Frugalidade: na moda e saudável, comprando de 2. mão, o necessário, sem desperdiçar; • 2. Solidariedade: todos unidos pelas dívidas. Falidos anônimos - alianças de amigos com problemas, falência que virou capital; • 3. Novos líderes; • 4. Menos consumismo: renúncias ao excesso: BH – loja grátis; Sites - troca de produtos; • 5. Inovação de produtos;
A CRISE ECONÔMICA FAZ BEM: • 6. Bancos alternativos: p/ financiar pequenos projetos regionais, conjuntos habitacionais p/ idosos,... • 7. Casa menores e mais ecológicas: peque-nas e confortáveis; • 8. Faça você mesmo: cursos de jardinagem, costura, serviços domésticos, etc; • 9. Turismo mais barato: busque ofertas e de vôos; • 10. Cinema de qualidade: e com melhores projetos.
OUTRAS SAÍDAS: • Lideranças capacitadas e ativas – transmitindo com equilíbrio e que é possível; • Cautela em investimentos e gastos; • Planejamentos e orçamentos ajustados aos diferentes cenários; • Estratégias e luta pela transição; • Férias coletivas ou setoriais; • União nos diferentes âmbitos; • Qualificação de pessoas, produtos e serviços;
Empresas de Cascavel/Pr. • Cascavel 50 municípios agrupados em três microrregiões:
EMPRESAS DE CASCAVEL: • A crise afetou mais a exportação; • O mercado interno se retraiu um pouco, nas vendas; • As contratações de pessoal ocorrem com mais(or) critério(s); • Fazem as coisas agora mais pensadas e com maior cautela; • Outros, procuram passar o discurso da crise, no âmbito positivo, “sempre existe uma saída, uma solução”; • E ou, “procuram não demonstrar”; • Se reflete também no âmbito pessoal e com mais economia, na família, não gastando. Só o necessário. Não fazendo dívidas ou não assumindo compromissos.
A CRISE FAZ BEM Comanda a casa • Fortalece Faz refletir! Moldar e crescer!
Saídas para a crise econômica, com a participação do Estado • Uma maior presença do Estado na economia. Mediante pacto entre o Governo e através dos seus órgãos com o empresariado e a sociedade organizada, com entidades de representação e dos trabalhadores, associações e conselhos, entre outros. • Cada um fazendo a sua parte!
Depois de 01 ano e pouco • Sinais de vida da economia • Todos olham para a China • Uau: voltamos a crescer – fabricantes de carros e eletrônicos batem recordes de produção • O Brilho da Bolsa, valorizou em 2009 quase 90% em Dólares • A nova economia americana – a maior PIB e economia do mundo, deve voltar a produzir e a exportar;
Economia em crescimento • Nordeste: aqui o Brasil cresce mais rápido • Onde investir em 2010 • Faltam talentos • O mercado interno é determinante na economia brasileira • Melhoria da renda das classes C,D e E
Previsões Otimistas • Nas mais diferentes áreas, • Quem sabe, a melhor década da história!.