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Projeto PRISSMA: uma intervenção Brasileira para prevenção de transmissão do HIV em pacientes com transtorno mental grave. Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. Columbia University. Equipe de Pesquisa – Brasil / EUA. EUA: NYSPI & Columbia University Milton L. Wainberg (IP)
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Projeto PRISSMA: uma intervenção Brasileira para prevenção de transmissão do HIV em pacientes com transtorno mental grave Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS Columbia University
Equipe de Pesquisa – Brasil / EUA • EUA: • NYSPI & Columbia University • Milton L. Wainberg (IP) • Francine Cournos • Robert Remien • Karen McKinnon • Columbia University School of Public Health • Richard Parker • Ezra Susser • Pamela Collins • Medical College of Wisconsin • Laura Otto-Salaj • RC: Alfredo González Brasil: • ABIA: Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS • Veriano Terto • IPUB: Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro • Paulo Mattos • Claudio Gruber Mann • Diana Pinto • Suely Broxado de Oliveira • Cláudia Simone dos Santos RC: Claudio Gruber Mann RAs: Tatiana Dutra Carlos Linhares Denise Feijó
HIV e Portadores de Transtorno Mental Grave (PTMG*) EUA *Esquizofrenia; T. esquizoafetivo; T. bipolar; depressão maior com sintomas psicóticos; Psicose não especificada
Dados de Soroprevalência do HIV nos EUA : PTMG estão sob alto risco • 13 estudos peer-reviewed (N=3.951) 1 • Elevada prevalência de infecção por HIV • 3,1% a 23% (x=6,9%) • População adulta americana 0,32% a 0,42% • Homens 8,5% / Mulheres 7,2% 1 Cournos F, McKinnon K, 1997; 2Rosenberg, 2001.
Recentemente… Rosenberg et al (2001): Múltiplos contextos(N=931) • Soroprevalência do HIV em • Pequenas áreas não metropolitanas - 1,7% • Grandes áreas metropolitanas - 5,0% • HBV+ = 23% • HCV+ = 19,6%
Instituto Raul SoaresHospital Público Psiquiátrico de Belo Horizonte Jun 1997/Out 2000 * Regina Capanema de Almeida N= 751 internados em enfermaria masculina • 422 (56,1%) - comportamento ou situação de risco • 314 dos 422 : • HIV= 1,6% (HIV Sudeste = 0,3-0,5%) • Todas elevadas em comparação com a população Geral: • Hep B - 19,7% • Hep C - 5,7% • HIV - 1,6% • VDRL - 7,6%
Dados de Comportamento Sexual de Risco no Brasil: Oliveira et al (1997) : Entrevistou 109 pacientes hospitalizados Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB) Atividade sexual: • 63% sexualmente ativos no último ano • 72% relataram não usar preservativos regularmente; • 49% relataram nunca usar preservativos; • 40% experimentaram drogas; • 25% utilizaram drogas regularmente; • 15,6% ingeriram álcool antes do sexo; • 38,7% das mulheres e 23,4% dos homens relataram ter sido vítimas de coerção sexual.
Intervenções de Redução de Risco Sexual testadas com PTMG: • Ofereceram educação quanto aos riscos • Fortaleceram comportamentos adequados bem como atitudes, intenções e prontidão para mudanças de comportamento • Ensinaram (através de modeling e role playing) habilidades relacionadas à redução de riscos (uso de preservativos, negociação de práticas sexuais seguras, assertividade) • Treino em solução de problemas para lidar com fatores associados a sexo de alto risco (uso de álcool e drogas) • Reforçaram a manutenção das mudanças comportamentais prévias • Intervenções de prevenção não têm estudado: • Fatores psiquiátricos ou condições associadas com enfermidade psiquiátrica - comorbidade AOD (mediadores) • Como as intervenções são experimentadas por PTMG cujos sintomas ou uso de AOD são flutuantes
Resultados das Intervenções de Redução de Risco Sexual • Conhecimento sobre AIDS; • Auto-eficácia / intenção de mudança do comportamento de risco; • Uso do preservativo; • ¯ Número do parceiros; • ¯ Episódios de sexo sem preservativo.
Que aspectos deve possuir uma Intervenção Brasileira ? • Adaptação da linguagem e dos valores sócio-culturais; • Ser Simples, de acordo com as realidades; • Repetição / manutenção; • Distribuir preservativos grátis.
Objetivo Adaptar, refinar e testar (piloto) uma intervenção viável de prevenção de infecção pelo HIV, para homens e mulheres PTMG, oferecida por profissionais de Saúde Mental (PSM).
Nosso Estudo… Fase I-Exequibilidade / Trabalho de Formação - Ano 1 • Comitê Assessor do Projecto-CAP • Tradução - Treinamento • Desenvolvimento de Instrumento Qualitativo • Trabalho de Formação: • Etnografia/Grupos Focais/ • Entrevistas com informantes específicos Fase II-Adaptação / Desenvolvimento – Ano 2 • Grupo de Trabalho: • Desenvolvimento da Intervenção • Adaptação da Intervenção Controle/Avaliações • Pré-Piloto • Controle de Qualidade: Tradução/Back Fase III-Piloto - Anos 3-4 • Recrutar Facilitadores/Pacientes • Avaliação Baseline • Intervenção, I-Controle, Avaliações • Entrevista de Seguimento de 3-meses • Análise dos Dados • Disseminação em Conferência Local • Preparação de Estudo Clínico em Grande Escala