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BÊNÇÃO E EXÉQUIAS. Visite o site: www.diaconoalfredo.cjb.net ou www.prestservi.com.br/diaconoalfredo/alfredo.htm. 27/10/2006. BÊNÇÃO. Bênção: Significa: Bem dizer/Boa palavra dirigida a Deus em nome dos homens ou dirigida aos homens em nome de Deus. Fonte e origem de toda bênção é Deus.
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BÊNÇÃO E EXÉQUIAS Visite o site: www.diaconoalfredo.cjb.net ou www.prestservi.com.br/diaconoalfredo/alfredo.htm 27/10/2006
Bênção:Significa: Bem dizer/Boa palavra dirigida a Deus em nome dos homens ou dirigida aos homens em nome de Deus.
Fonte e origem de toda bênção é Deus. • Bendito acima de tudo, o Deus de bondade, que fez todas as coisas para cobrir de bênçãos as suas criaturas, e que sempre abençoou, mesmo depois da queda do homem, em sinal de misericórdia.
Conforme o testemunho da Bíblia, todas as coisas que Deus criou, e que sua providência perenemente conserva no mundo, representam sua bênção e que servem para levar os homens a bendizê-lo. • As bênçãos da Igreja são ações litúrgicas.
As fórmulas das bênçãos, visam antes de tudo a glorificar a Deus por seus dons e a implorar os seus benefícios, como também reprimir o poder do maligno no mundo.
Para que se obtenha plena eficácia das bênçãos, é mister que os fiéis se acerquem da Sagrada Liturgia com disposições de reta intenção. • Por isso os que pretendem a bênção de Deus através da Igreja, reforcem suas disposições com aquela fé que tudo crê, tudo é possível.
Apóiem-se numa esperança que não decepciona; renovem-se por uma caridade que insiste na observância dos mandamentos de Deus. • Assim, pois, os homens que buscam conhecer a vontade de Deus hão de entender plenamente a bênção e hão de verdadeiramente consegui-lá.
BÊNÇÃO NA BÍBLIA • Gn 1, 22-28: Bênção sobre a criação • Gn 12,3: Bênção sobre as famílias • Hb 6, 1-3: Imposição das Mãos • Gn 48, 14-16: Utilizada para conferir uma bênção.
BÊNÇÃO NA BÍBLIA • Usado por Jesus no ministério de cura de enfermidade:(Mt 8,3-15; Mc 1,41; Lc 4,40; Mc 5,13; ...). • Usada pelos discípulos no mesmo ministério: (At 5,12; At 9,17; At 14,3; Mc 16,18).
BÊNÇÃO NA BÍBLIA • Também usada por Paulo nesse ministério: (At 28,8; At 19,11). • Usada em conexão com o recebimento do Espírito Santo: (At 8,17; At 9,17; At 19,6).
BÊNÇÃO NA BÍBLIA • Usada em conexão com a comunicação de dons espirituais: (1 Tm 4,14; 2 Tm 1,6). • Usada para a comunicação de uma benção: (Mc 10,16). • Usada para investir pessoas de um ministério: (At 13,2-3)
BÊNÇÃO NA BÍBLIA • Quando Jesus abençoou os pequeninos(Mt 19,13) • ou Jacó abençoou José e seus filhos(Gn 48, 14-16). • A plenitude da bênção de Deus na terra se manifestou em Jesus Cristo, fruto Bendito da Virgem Maria (Lc 1, 42).
Na oração de bênção pronunciada por Jesus na última ceia, a bênção se verifica na sua perfeição total. • É um dom expresso numa palavra eficaz; é um dom perfeito do Pai para os filhos, que oferece sua vida ao Pai, e todo o nosso agradecimento unido ao Dele. • A Eucaristia constitui o ápice e o centro do todo o universo das bênçãos.
MINISTROS DAS BÊNÇÃOS • Bispo, Presbíteros e Diáconos • Acólitos e Leitores (instituídos) • Leigos, em virtude do sacerdócio comum cuja graça lhes foi comunicada no batismo e na confirmação.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • Estrutura básica: • Basicamente são duas partes principais: • a primeira a proclamação da Palavra de Deus e, • a segunda, o louvor da bondade divina com impetração do auxílio celeste.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • Meta da primeira parte: • É que a bênção se torne realmente um sinal sagrado; este adquire sentido e eficácia da Palavra de Deus.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • O centro, portanto, desta primeira parte é a proclamação da Palavra de Deus, à qual, normalmente, faz referência quer a exortação introdutória, quer a breve explicação, exortação ou homilia, que podem ser oportunamente acrescentadas.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • E para melhor despertar a fé dos participantes, intercalam-se oportunamente um salmo, ou canto, ou um sinal sagrado, especialmente no caso de várias leituras.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • O objetivo da segunda parte é que Deus seja louvado e seu auxílio impetrado, por Cristo, no Espírito Santo. • E o centro desta parte é constituído pela fórmula da bênção, ou oração da Igreja, que é muitas vezes acompanhada de um sinal particular.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • Para favorecer mais a oração dos presentes, pode-se acrescentar uma prece comum, que geralmente precede a oração e às vezes se lhe segue.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • Os sinais a serem usados: • a) estender ou levantar as mãos, • b) juntar ou impor as mãos • c) sinal da cruz • d) aspersão de água benta • e) incensação.
CELEBRAÇÃO DA BÊNÇÃO • Embora os sinais usados nas bênçãos, principalmente o sinal-da-cruz, sirvam para exprimir certa evangelização e comunicação da fé, para garantir participação mais ativa e evitar o perigo de superstição, não é permitida a realização habitual da bênção de objetos e lugares somente usando-se sinais externos, sem qualquer referência à Palavra de Deus, ou de alguma oração.
EXÉQUIAS • Significa “seguir por toda parte, acompanhar, escoltar”.
O QUE É O RITO DAS EXÉQUIAS? • É o conjunto de ritos e orações que a Igreja faz, por ocasião da morte de um fiel cristão, desde o momento que expira até seu cadáver ser colocado ou incinerado.
O QUE É O RITO DAS EXÉQUIAS? • O ritual vai além de uma simples cerimônia de encomendação de defuntos durante o velório. Ele é um direito do cristão e um dever dos ministros da Igreja e da comunidade eclesial para com os irmãos falecidos.
O QUE É O RITO DAS EXÉQUIAS? • Celebrar o rito com o corpo presente e acompanhá-lo até o fim e realizar a sua entrega a Deus. • O Rito das Exéquias deve imprimir a índole Pascal da morte cristã.
O QUE É O RITO DAS EXÉQUIAS? • O Mistério da morte para os cristões, ilumina-se à luz da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Por isso o CV II, ao recomendar a revisão do Ritual das Exéquias, pediu que nelas se exprimisse “mais claramente o sentido pascal da morte cristã”, respeitando as condições e as tradições de cada região. • Ex: Brasil – dor lágrimas, velório 24 hrs, sepultamento
O QUE É O RITO DAS EXÉQUIAS? • EUA: coquetel, tratamento químico, convidados vão embora sem o sepultamento. • Cuidar para que não haja contradição entre os costumes e o Evangelho.
SENTIDO DAS EXÉQUIAS CRISTÃS • Pelas exéquias, a Igreja confia o defunto à misericórdia de Deus e, através da aspersão, da incensação, das flores, dos cânticos e das orações, exprime a veneração que dispensa ao corpo que foi regenerado pelas águas batismais, se tornou templo do Espírito Santo e foi alimentado com o Pão da Vida.
SENTIDO DAS EXÉQUIAS CRISTÃS • Consola os vivos enlutados, garantindo-lhes, pela fé, a união futura com o defunto na comunhão dos santos.
SENTIDO DAS EXÉQUIAS CRISTÃS • Desta forma a celebração da morte alimenta em todos os fiéis a esperança e afirma o caráter escatológico da vida cristã, pois os que foram “configurados com Cristo na morte, com Cristo tomarão parte na Ressurreição.”
SENTIDO DAS EXÉQUIAS CRISTÃS • A Igreja sempre dedicou e continua a dedicar uma especial atenção ao culto dos defuntos e à celebração da morte, que considera dotados de uma extraordinária potencialidade pastoral, tanto pelo número elevado de participantes como pela sua qualidade e disposições.
SENTIDO DAS EXÉQUIAS CRISTÃS • É nesta ocasião que tem possibilidade de anunciar a Palavra revelada a muitas pessoas com pouca disponibilidade interior para escutar ou mesmo a pessoas com as quais não contata em outras ocasiões.
SENTIDO DAS EXÉQUIAS CRISTÃS • Através das exéquias a Igreja reza pelos defuntos e dá ensinamentos aos vivos e celebra a morte como um evento de salvação.
VENERAÇÃO CRISTÃ DO CORPO • O Ritual atual prevê que o corpo do defunto seja aspergido com água benta, iluminado com luzes (velas) e tratado com o máximo respeito. • O corpo é algo sagrado para o cristão e é objeto da salvação.
VENERAÇÃO CRISTÃ DO CORPO • Para o cristão os ritos fúnebres tem razões relacionadas a fé: o corpo do cristão foi instrumento do Espírito Santo e é chamado à ressurreição gloriosa. • A mesma realidade corporal que, em vida, havia sido banhada pela água do batismo, ungida com
VENERAÇÃO CRISTÃ DO CORPO • A mesma realidade corporal que, em vida, havia sido banhada pela água do batismo, ungida com óleo santo, alimentada com o Pão e Vinho Eucarístico, marcada com o sinal da salvação, protegida com a imposição das mãos, isto é, aquele cristão que durante sua vida foi instrumento da eficácia dos sacramentos, e que após sua morte é convertido em cadáver, continua sendo objeto de cuidado solícito da Mãe Igreja.
COMUNHÃO ENTRE VIVOS E MORTOS • a) presença da comunidade junto ao morto, no início tratava-se de um grupo familiar, com o passar dos tempos a comunidade paroquial começou a participar, nem que seja pelo menos um padre, diácono, ou ministro instituído.
COMUNHÃO ENTRE VIVOS E MORTOS • b) Nos ritos mortuários, e nas orações e cânticos, há invocações a Virgem Maria, Anjos e Santos. Além de ser um aspecto de petição e intercessão, é preciso ressaltar a intenção primeira da liturgia, a de convocar todos os membros celestiais para que recebam em sua companhia.
COMUNHÃO ENTRE VIVOS E MORTOS • c) A liturgia das exéquias tem como objetivo orar pelo defunto, elevar preces de intercessão pelo defunto, nas dimensões do perdão dos pecados, da libertação das penas do inferno e na entrada na glória celestial.
COMUNHÃO ENTRE VIVOS E MORTOS • E também de criar uma íntima relação entre os vivos e os mortos. • Tudo isto demonstra a estreita relação entre a comunidade dos vivos e dos mortos.
ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO • E também de criar uma íntima relação entre os vivos e os mortos. • Tudo isto demonstra a estreita relação entre a comunidade dos vivos e dos mortos.
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS EXÉQUIAS • a) Dos Ritos pagãos os ritos cristãos • b) O ritual romano do Século VII • C) A celebração das Exéquias depois do Vaticano II
MUDANÇAS DO RITO - 1971 • A cremação é admitida com a condição que não constitua um gesto anticristão, mas é válido lembrar que a Igreja tem preferência pela inumação pelo fato de confiar o corpo à terra de onde foi tirado. Neste caso, o ritual exequial pode ser celebrado onde se acha o crematório.
MUDANÇAS DO RITO - 1971 • O Ministro das Exéquias normalmente é o Presbítero ou o Diácono. A Conferência Episcopal (CNBB) pode decidir que em sua ausência que os funerais sejam presididos por leigos.
PRINCIPAIS MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS • a) Cuidados: • Se apresentar a alguém da família que esteja em condições de conversar (importância da Secretária, ou quem recebe a solicitação). • Ser discreto. • Anotar o nome do falecido (ter sempre papel e caneta).
PRINCIPAIS MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS • Anotar o nome do falecido (ter sempre papel e caneta). • Procurar saber, idade, causa da morte, que familiares deixou (de maneira discreta). • Se não canta bem, levar alguém que o faça de maneira adequada. • Se possível, estar acompanhado de outro MECE ou alguém de outra pastoral.
PRINCIPAIS MOMENTOS DA CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS • b) Estrutura do Rito: • Acolhida • Celebração da Palavra • Oração do Pai-Nosso • Rito de Encomendação • Despedida