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GLORIFICAÇÃO. Como será o corpo ressurreto?. Quando receberemos o corpo ressurreto? Como será esse corpo?. Quando e como será o corpo ressurreto?.
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GLORIFICAÇÃO Como será o corpo ressurreto?
Quando receberemos o corpo ressurreto? Como será esse corpo?
Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas a nossa ou alma, mas inteiramente, como pessoa, o que inclui a redenção do nosso corpo, alma e espírito.
A extensão da obra redentora de Cristo não estará completa até que nosso corpo seja inteiramente libertado dos efeitos da queda e levado ao estado de perfeição para o qual Deus nos criou. A redenção do nosso corpo acontecerá somente quando Jesus voltar e nos ressuscitar dentre os mortos.
Paulo afirma que aguardamos “a redenção do nosso corpo, pois nessa esperança fomos salvos”. Rm 8.23-24 Diz que “seremos glorificados com ele”. Rm 8.17
Quando Paulo alinha as etapas da aplicação da redenção, a última que ele cita é a glorificação. Rm 8.30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
O dia em que formos glorificados será um dia de vitória, porque naquele dia o último inimigo, a morte, será destruída. 1Co 15.25-26 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte.
1Co 15.54-55 E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
A glorificação no Novo Testamento A principal passagem no Novo Testamento sobre a glorificação é 1Co 15.12-58. V.22-23 Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
1Co 15.51-52 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
As almas voltarão com Cristo e se reunirão aos seus corpos na ressurreição. 1Ts 4.14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.
Jo 5.28-29 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
Jo 6.39-40 E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Devemos viver na expectativa da vinda de Jesus e da transformação do nosso corpo. Fp 3.20-21 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.
A base da glorificação no Antigo Testamento Antes de Jesus ressuscitar, muitos judeus tinham esperança de uma ressurreição do corpo. Exemplos: Marta, irmã de Lázaro. Félix segundo Paulo. Abraão aguardava a cidade que tem fundamentos. Etc.
Hb 11.13-16 Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria.
E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade.
1Co 15. 42-44, 49 Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.
Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. [...] E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.
O corpo glorificado será incorruptível. Isso significa que ele não se desgastará. Não envelhecerá e não estará sujeito à enfermidades e doenças. Nesse corpo ressurreto veremos o que Deus pretendia que fôssemos enquanto seres humanos.
Nosso corpo será ressuscitado “em glória”, o que sugere beleza no novo corpo. Não haverá mais nada desonroso, mas o corpo parecerá “glorioso” em sua beleza. A palavra “glória” se refere ao brilho resplandecente que envolve a presença de Deus, parece que haverá um brilho ao redor do nosso corpo que será um sinal externo da nossa posição de exaltação e domínio, dado a nós por Deus sobre a criação.
O corpo glorificado não será limitado pelo tempo, massa, gravidade, espaço, "leis da natureza". Será como o corpo ressurreto de Cristo, que: - Atravessou a montanha do sepulcro (a pedra foi retirada para assombro dos guardas e para que as mulheres e demais discípulos pudessem ver e entrar, não para que Cristo pudesse sair, Ele já atravessara as faixas de pano e as paredes de pedra);
- Instantaneamente desapareceu da casa de Cleopas e seu companheiro, em Emaús. Luc 24:31 então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles.
- Apareceu simultaneamente aos 10 apóstolos, 12,4 km distante e sob portas fechadas. Jo 20:19 Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!
- 8 dias depois, apareceu instantaneamente aos 11 apóstolos sob portas fechadas. Jo 20:26 Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!
O corpo será ressurreto em poder. Nosso corpo terá plena força e poder. Não haverá mais doenças, ou envelhecimento. 1Co 15: 43 Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.
O corpo ressuscitará “Corpo Espiritual”. (1Co 15:44) A palavra para espiritual é “pneumatikon”, que não tem o sentido de um corpo não físico, mas um corpo preparado para a vida espiritual. Nosso corpo atual é sujeito às características e desejos da natureza pecaminosa. O corpo da ressurreição será inteiramente sujeito à vontade e direção do Espírito Santo.
1Co 15:44 Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. 1Co 15:44 Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.
Quando Jesus voltar, ele nos ressuscitará, e este corpo ressurreto será semelhante ao seu próprio corpo. 1Jo 3:2 Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
Alguns dizem que o nosso corpo não será um corpo físico, pois o apóstolo Paulo diz: A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção a incorrupção” (1Co 15:50). O que Paulo quer dizer com “carne e sangue”, é a nossa atual natureza humana, sujeitos à fraqueza, à corrupção e à morte. Esse é o assunto que ele aborda neste contexto em 1Co 15:45-49.
1Co 15:45-49 Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.
Com carne e sangue ele quer dizer: no presente estado da existência, tendo um corpo semelhante ao de Adão pós-queda. Ele não está dizendo que viveremos em um estado não físico, pois todo o céu e a terra serão renovados para vivermos neles.
Rm 8:18-25 Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.
Nós não deixaremos de existir em um corpo físico, mas seremos transformados e teremos um corpo incorruptível. O corpo de Jesus ressuscitado era físico. 1Co 15:53 Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.
A ressurreição em um corpo físico e real é uma clara afirmação da bondade da criação física de Deus. Viveremos em um corpo com todos os atributos que Deus criou para que os tivéssemos, e seremos a prova viva da sabedoria de Deus em fazer uma criação material, que desde o princípio era muito boa. Gn 1:31 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.
Viveremos como cristãos ressurretos no novo corpo, que será perfeito para viver nos “novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”. 2Pe 3:13-14 Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis,
Fim Pr. Marco Antonio de Souza