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Hippeastrum sp .

Hippeastrum sp. Disciplina de Floricultura Jardinagem e Paisagismo Docente Jaine Camargo Discentes: Adriana Hernandes Pinto e; Daniele Maria do Nascimento. Introdução. Pertence à família Amaryllidaceae

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Presentation Transcript


  1. Hippeastrumsp. • Disciplina de Floricultura Jardinagem e Paisagismo • Docente Jaine Camargo • Discentes: Adriana Hernandes Pinto e; Daniele Maria do Nascimento.

  2. Introdução Pertence à família Amaryllidaceae H. aulicum, H. psittacinum, H. reginae, H. reticulatum, H. rutilum, H. vittatum, H. psittacinum, H. leopoldii e H. pardinum 70-75 espécies e em torno de 600 cultivares Produção (São Paulo e Ceará: maiores produtores) Variedades mais vendidas Empresas produtoras no Brasil:

  3. Flor zigomorfa Aspectos Botânicos Umbela Tépalas livres Escapo Folhas dísticas laminares

  4. Aspectos Botânicos Escama externa Escama interna Gemas Prato Bulbilhos Raízes primarias

  5. Variedades Século XVIII: Espécies brasileiras x Espécies peruanas

  6. Característica desejável Variedades Ausência de fragrânciaé comum na maioria das novas cultivares O uso das variedades é bem amplo

  7. Melhoramento Genético 1982: Instituto Agronômico (IAC) Objetivo: novas cultivares adaptadas às condições brasileiras Resistência a doenças IAC Neblina IAC Jaraguá IAC Itatiaia

  8. Aspectos Fisiológicos Elongação das folhas e hastes florais > Dependente da ocorrência de seca e/ou baixa temperatura 27°C: ótima para o desenvolvimento da área foliar 22°C: ótima para o desenvolvimento do bulbo Bulbos que não atingiram certo tamanho, não florescem Estresse climático > requerem grande quantidade de reservas para completar seu desenvolvimento

  9. REPRODUÇÃO POR SEMENTES Propagação e Produção de Mudas Há desvantagens Utilizada em programas de melhoramento genético Devem ser semeadas em até 5 semanas, após colhidas 25°C: taxa de germinação alta >25°C e <20°C: germinação prejudicada

  10. PROPAGAÇÃO POR BULBILHOS LATERAIS Cultivares utilizadas devem produzir 3 ou mais bulbilhos/bulbo/ano Após separação do bulbo mãe, os bulbilhos devem ser armazenados entre 13 e 17°C Tratamento com fungicida, antes do plantio Seleção por tamanho: < 8cm Entre 8 e 12cm > 12 cm

  11. PROPAGAÇÃO POR ESCAMAS DUPLAS 1° Corte do bulbo; 2° Os propágulos são incubados em caixas contendo vermiculita, em câmaras climatizadas; 3° Tratamento fitossanitário com benomyl (1,0 g/L) e captan (2,5 g/L), por no mínimo 1 hora 4° Plantio em canteiros ou em bandejas rasas 5° Plantio no campo

  12. MICROPROPAGAÇÃO 1° Desinfestação dos explantes em etanol 70% > Solução de hipoclorito de cálcio a 3% > Espalhante adesivo 2° Inoculação em meio Murashige e Skoog 4° Transferir explantes para outros frascos após 8-10 semanas, onde permanecem por mais 8 semanas 3° Incubação em sala com fotoperíodo de 16 horas, a 23°C

  13. MICROPROPAGAÇÃO 6° Aclimatização em bandejas, em casa de vegetação (duas semanas) Plástico transparente 7° Transplantação para vasos ou canteiros dentro da casa de vegetação

  14. Escolha da área > Análise de solo Preparo do Solo Operações: Subsolagem Grade aradora Canteiros: 1m de largura x 0,3cm de altura Enxada rotativa

  15. Caso o plantio seja realizado em área anteriormente cultivado com Hippeastrum: Esterilização com vapor d’água Solarização do solo Tratamento químico do solo Preparo do Solo Filme de polietileno Filme de polietileno Caldeira de vapor SOLO SOLO

  16. PRODUÇÃO DE BULBOS Manejo da cultura Ciclo completo: 2 a 3 anos Após 1° ciclo: Arranca-se os bulbos, e se procede a secagem, armazenamento e banho térmico (10 minutos a 49°C) Após esses processos, inicia-se o 2° ciclo Essa etapa tem duração de 2 meses

  17. CULTIVO EM CANTEIROS Adubação com NPK (10-10-10), trimestralmente (3,0 a 5,0 g ao redor de cada planta) Inverno: regar 1 vezes/semana Espaçamento entre linhas: 20 a 25 cm Verão:regar 2 vezes/semana Boa iluminação

  18. ADUBAÇÃO Calagem Aplicação de esterco: em função do teor de matéria orgânica Adubação pré-plantio: Elevar a CTC do solo para 80% Adubação em cobertura: Durante 8 meses, a cada 20 dias: 35 kg/ha de N Do 4° ao 8° mês: N + 80 kg/ha de K2O

  19. IRRIGAÇÃO GOTEJAMENTO Não toleram solos encharcados Verão: rega semanal (20 minutos) Época seca: a cada 5 dias (30 minutos) ASPERSORES

  20. Pragas e doenças • Podem causar danos na absorção de água, nutrientes e acúmulo de MS; • Leva a queda de qualidade do produto e longevidade da planta mãe sendo inutilizada para comercialização;

  21. Pragas • São: mastigadores, sugadores ou nematóides que causam danos e são vetores de viroses. • Plantas atacadas tem um mecanismo de defesa, que indica que está ocorrendo algum problema.

  22. Lagarta do amarílis (Xanthopastistimais) • > ocorrência em ↑ temperaturas e UR; • É a principal praga da cultura; • Ovo posição é abaxial; • 5-7 dias para eclodirem; • Faze larval 15-20 dias (danos); • Podem atacar bulbo; • Cinza escura pontos brancos azulados e cerdas escuras; • Pupa ocorre no solo

  23. Lagarta do amarílis (Xanthopastistimais) • Inspeção das áreas; • Aplicação preventiva de piretróides e fosforados (subdosagem); • Quando há foco aplicar os mesmos ou outros seletivos; • Dipel, produto que causam menores danos;

  24. Tripes • Seu ataque tem importância nas flores; • O hábito alimentar deforma as tépalas e brácteas; • ↓ valor de produto; • Não há incidência no Brasil (cultivo em campo); • Danos foliares;

  25. Tripes • Seu controle pode ser feito com produtos à base de: • Abamectin; • Diazinon; • Diclorvóz; • Endosulfan; • Recomenda rotação de princípios ativos;

  26. Percevejo laranja (Tenthecorissp) • Ataque ocorre nas folhas; • Pontuação esbranquiçada; • Se desenvolve na superfície das folhas; • Interfere no aspecto visual; • ↓ custo de mercado; • Controle eficiente com piretróides.

  27. Besouro (CamptodesvittatusErickson) • Ataque em botões, flores abertas e frutos; • Controle com inseticidas à base de: • Clorpyrifós; • Diazinon; • Piretróides; • Triclorfon.

  28. Doenças

  29. Mancha vermelha das folhas (Stagonosporacurtsii) • Também afeta bulbo; • Excesso de chuvas; • Inicia com pequenos pontos vermelhos; • Final tem aspecto de queima; • Interfere o crescimento do bulbo; • É transmitido por propagação vegetativa;

  30. Mancha vermelha das folhas (Stagonosporacurtsii) • Infecção no campo: • Em bulbos infectados tem manifestação rápida; • Bulbo contaminado é descartado; • Manifestação durante o cultivo, elimina as plantas; • Controle de fungicida a base de prochloraz; • Utilizar variedades resistentes.

  31. Podridão de Sclerotium (SclerotiumrolfsiiSacc) • Locais com má drenagem; • ↑ teor de MO; • Solos ácidos; • Temperatura ideal ↑ 25°C e ↑UR; • Danos no bulbo, lesões no colo; • Miscélio branco no colo (ER);

  32. Podridão de Sclerotium (SclerotiumrolfsiiSacc) • Controle é dificultado pela falta de produtos registrados; • Deve-se atentar a: • Solos adequados; • Irrigação regular; • Eliminar plantas doentes; • Bulbos sadios para plantio e; • Antes do plantio recomenda-se trat. térmico (30min 49,5°C) e em solos fazer a solarização.

  33. Viroses • Ocorrência na América, Ásia e África; • Variedades resistentes; • Mosaicos e clorose nas folhas; • Dissemina por propagação vegetativa e clones; • Transmissão: afídeos, tripes, coleópteros, nematóides e instrumento de poda.

  34. Hippeastrummosaicpotyvirus e BeanYellowMosaicVirus (HiMV E BYMV) • O Potyvirus é restrição no comércio; • É o mais disseminado; • Chega infestar 100% da área; • Coloração irregular de flores; • Transmissão por sementes; • Busca de novas cultivares.

  35. Ground-nutringspot vírus (GRSV) • Tospovirus; • Detectadas em campo, vasos e flores de corte; • Frankliniellaschultzei; • Maior infestação no estado de SP.

  36. Tomatospottedwilt vírus (TSWV) • Manchas amarelas irregular; • Posteriormente as folhas secam; • Vetores: Thripstabaci e Frankliniellaschultzei;

  37. Viroses • Os danos podem variar; • Recomenda-se materiais propagativos sadios; • Eliminar plantas infectadas; • Identificar e conhecer o modo de infecção; • Controle dos vetores e; • Controle de plantas daninhas.

  38. Nematóide da raíz • Alimenta da seiva; • Causam estrias rosa-avermelhadas logo abaixo do bulbo; • Raízes quebradiças; • Se localiza no bulbo e solo; • Áreas infestadas faz tratamento antes do próximo cultivo; • Ainda não foi identificada a espécie.

  39. Desordens fisiológicas • Fatores bióticos: • Viroses que desarranjam os órgãos e atrasa o crescimento do bulbo; • Diminui emissão de flor; • 4 folhas : 1 inflorescência.

  40. Desordens fisiológicas • Fatores abióticos: • 15°C favorece a floração; • No nordeste o ciclo se prolonga; • ↑ °C freqüentes abortos (água e nutrientes); • Em SP produz 3 hastes florais e no CE 2; • ↑ teor de N aumenta o ciclo vegetativo e compromete a flor.

  41. Colheita • Realiza-se em época de seca; • Em irrigação suspende 2-3 semanas antes; • ↓ UR estimula a maturação; • ↓°C também estimula maturação.

  42. Colheita • Inicia-se com roçadeira a 5-10cm; • Facilita manuseio; • Emprega um implemento especial para colher bulbos; • Penetra até 30cm no solo e levanta os bulbos; • Fica somente 10cm de raíz no bulbo; • Passam por uma peneira; • Encaixotados e levados a um barracão.

  43. Colheita • Deve ocorrer durante o desenvolvimento de bulbo; • 1 ciclo produz 4 folhas e 1 inflorescência; • A colheita é realizada na 4ª inflorescência; • As mais velhas são abortadas; • Faz o monitoramento do quarto ciclo.

  44. Pós-colheita • No barracão os bulbos passam por: • Limpeza; • classificação e; • são preparados para armazenagem ou florescimento; • Secagem a 25°C em ar seco por 2 semanas; • Início da maturação para emitir hastes florais.

  45. Pós-colheita • Classificação: • 22/24, 24/26, 26/28, 28/30, 30/32, 32/34, 34/36, 36/38, 38/40 e 40; • Acima de 20 +; • Coloca-se em caixas; • Armazenagem 13°C 8-18 semanas; • Manter a °C homogeneíza o florescimento; 2 hastes 3 hastes

  46. Pós-colheita • Submete a 24-27°C para forçar a floração; • Esses não podem passar por trat. térmico; • Outros imerge em fungicida de contato (Maneb);

  47. Comercialização • Flor de corte < consumo; • Haste floral oca; • Picos de vendas; • Encontra-se o ano todo; • Exportação em câmara fria 13°C; • Bulbos de cartelas em mercados.

  48. Obrigado...

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