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FUNDAMENTOS POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO aula 07

CURSO : PEDAGOGIA. FUNDAMENTOS POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO aula 07. Prof. Marcelo Muzi Silva. GESTÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO HUMANO: Trabalho Humano no Brasil. TRABALHO HUMANO NO BRASIL. Paradoxalmente, no Brasil, com todo desenvolvimento econômico, trabalha-se mais e ganha-se menos!

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FUNDAMENTOS POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO aula 07

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Presentation Transcript


  1. CURSO: PEDAGOGIA FUNDAMENTOS POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA EDUCAÇÃO aula 07 Prof. Marcelo Muzi Silva

  2. GESTÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO HUMANO: Trabalho Humano no Brasil

  3. TRABALHO HUMANO NO BRASIL • Paradoxalmente, no Brasil, com todo desenvolvimento econômico, trabalha-se mais e ganha-se menos! • Sem contar o aumento da instabilidade que paira sobre os postos de trabalho.

  4. Dados gerais sobre a realidade do mercado de trabalho no Brasil • O período de 1992 a 2007 foi marcado por um crescimento do nível de ocupação das mulheres (de 52,2% para 57,0%). Por outro lado, houve uma diminuição da ocupação masculina (de 85,0% para 81,0%), refletindo a mesma tendência já apontada em relação à taxa de participação. Em consequência, reduz-se o diferencial entre os níveis de ocupação de homens e mulheres: de 32,8 pontos percentuais, em 1992, para 24,0 em 2007, ou seja, de 8,8 pontos percentuais em 15 anos.

  5. Dados gerais sobre a realidade do mercado de trabalho no Brasil • O nível de ocupação dos trabalhadores brancos aumentou ligeiramente de 67,8% para 69,5% entre 1992 e 2007, ao passo em que entre os ocupados negros foi observado um ligeiro declínio (de 68,5% para 67,6%);

  6. PRINCIPAIS MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO A PARTIR DOS ANOS 80 • Considerável aumento de trabalhadores não registrados nas regiões metropolitanas; • Terceirização no mercado de mão-de-obra; • Acentuado aumento de trabalhadores autônomos, após 1986, indicando um • Crescimento significativo do setor informal. • Aumento da mão de obra feminina;

  7. PRINCIPAIS MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO A PARTIR DOS ANOS 80 • Melhores níveis de escolaridade; • Concentração ainda maior em atividades urbanas e não agrícolas; • Crescimento do setor terciário; • Crescimento acentuado de atividades que demandam mais qualificação; • Acelerada redução da ocupação nas atividades agrícolas.

  8. NEOLIBERALISMO E INFLUÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO • Neoliberalismo pode ser definido como um conjunto de ideais políticos e econômicos que defende a separação do Estado na economia.

  9. PROPÓSITOS DO NEOLIBERALISMO • Total liberdade às leis de mercado; • Limitação da intervenção do Estado na economia; • Privatização de empresas estatais; • Abertura comercial, reduzindo ou eliminando as taxas alfandegárias sobre as importações; • Total liberdade de ação aos capitais internacionais;

  10. FUNDAMENTAÇÃO • Segundo os neoliberais, essas medidas estimulam a livre concorrência, fazendo aumentar a produtividade e acelerando o crescimento econômico. • O neoliberalismo expandiu-se rapidamente ao longo da década de 1980; • Ao iniciar-se a década de 1990, o neoliberalismo espalhou-se pelo mundo, e foi nesse tempo que o Brasil, governado por Collor, aderiu a essas idéias.

  11. NEOLIBERALISMO NO BRASIL • O modelo neoliberal só foi introduzido no Brasil pelo fracasso do modelo econômico anterior, que era a industrialização por substituição de importações, com forte participação estatal;

  12. Críticas ao neoliberalismo - Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais; - Os países pobres ou em processo de desenvolvimento sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.

  13. Pontos positivos Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem. 

  14. Neoliberalismo precariza relações de trabalho • Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo estão em condições indecentes de trabalho; • Com a globalização econômica e o neoliberalismo, existe a precarização das relações trabalhistas e a conseqüente perda dos direitos sociais como a falta de proteção social.

  15. Neoliberalismo precariza relações de trabalho • Com a evolução rápida da economia internacional com grande ênfase no comércio exterior e na competição do mercado, acaba tornando os empregos inseguros para grande parte dos trabalhadores com a exclusão social; • Apenas 20% da população economicamente ativa mundial tem proteção social, que piora com as privatizações dos sistemas de seguridade social públicos, revela o relatório da OIT

  16. Neoliberalismo precariza relações de trabalho • O trabalho infantil também é uma chaga internacional. Pelos cálculos da OIT, são cerca de 250 milhões de crianças que trabalham em todo o mundo e para que a nova geração consiga espaço no mercado de trabalho mundial, nos próximos dez anos, são necessários a criação de 500 milhões de vagas.

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