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O Mundo do Rei Artur - 8 - Antonio L. Furtado. Ementa. Introdução: Rei Artur - história, lenda, ficção? 1. Primeira fase: crônicas pseudo-históricas - Geoffrey of Monmouth 1.1. Bretões, saxões e normandos 1.2. História dos Reis da Bretanha 1.3. Vida de Merlim
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Ementa Introdução: Rei Artur - história, lenda, ficção? 1. Primeira fase: crônicas pseudo-históricas - Geoffrey of Monmouth 1.1. Bretões, saxões e normandos 1.2. História dos Reis da Bretanha 1.3. Vida de Merlim 2. Segunda fase: romances de cavalaria- Chrétien de Troyes 2.1. Cavalaria e amor cortês 2.2. Erec e Enide 2.3. Cligés 2.4. Lancelote 2.5. Yvain 2.6. Persival - ou o Conto do Graal 3. Terceira fase: estórias exemplares- Robert de Boron 3.1. Cruzadas e cavalaria sacra 3.2. Joseph ou O Romance da Estória do Graal 3.3. Vulgata Arturiana ou Lancelote-Graal 3.4. A Demanda do Santo Graal Conclusão: rei que foi, rei que será
8a. Apresentação 08/02/2011 Conclusão: rei que foi, rei que será
Rei que foi, rei que será Sir Thomas Malory, Le Morte d'Arthur(1485) Muitos dizem que sobre sua tumba está escrito este verso: HIC IACET ARTHURUS, REX QUONDAM REXQUE FUTURUS (aqui jaz Artur, rei outrora e rei futuro)
Mini-Bibliografia relacionada com a ementa • Geoffrey of Monmouth, The History of the Kings of Britain, editado em latim por Michael Reeve e traduzido para o inglês por Neil Wright, Boydell Press, 2007 • Chrétien de Troyes, Arthurian Romances, traduzido para o inglês por Carleton Carroll, Penguin Classics, 2004 • A Demanda do Santo Graal, preparado por Heitor Megale,Livro de Bolso, 2008
Artur e Alexandre Lais de Maria de França Meus estudos e traduções em português
Aventuras da Távola Redonda Mitos e Lendas: Heróis do Ocidente e do Oriente Meus estudos e traduções em português
O Graal, a Busca e o Mundo de Artureditado por Norris J. Lacy
O Graal dos Cruzadosem: O Graal, a Busca e o Mundo de Artur Foreword 1 Introduction: Arthur and/or the Grail 2 The Shape of the Grail in Medieval Art 3 The Crusaders' Grail - por Antonio L. Furtado 4 Bounds of Imagination: Grail Questing and Chivalric Colonizing in Wolfram von Eschenbach's Parzival 5 The Land Without the Grail: A Note on Occitania, Rigaut de Barbezieux and Literary History 6 Female Desire and the Quest in the Icelandic Legend of Tristram and sodd 7 Questing in the Middle Dutch Lancelot Compilation 8 Keeping Company: Manuscript Contexts for Reading Arthurian Quest Narratives 9 Grail and Quest in the Medieval English World of Arthur 10 Malory and the Grail: The Importance of Detail 11 Glastonbury, the Grail-Bearer and the Sixteenth-Century Antiquaries 12 The Grail Quest: Where Next? Appendix: The Grail on Film
País de Gales Mabinogion Gereint son of Erbin Owein Peredur Francesas Perlesvaus La Mule sans Frein, Le Chevalier à l'Épée, L'Atre Périlleux Le Bel Inconnu Tristande Thomas, Tristande Béroul Lais de Marie de France Inglesas Sir Launfal de Thomas Chestre Sir Gawain and the Green Knight Le Morte d'Arthurde Thomas Malory Alemãs Parzivalde Wolfram von Eschenbach Lanzeletde Ulrich von Zatzikhoven Diu Kronede Heinrich von dem Türlin Tristande Gottfried von Strasbourg Península Ibérica Amadis de Gaula Tirant lo Blanc de Joanot Martorell Outras obras arturianas medievais
Algumas obras mais recentes • Mary Stewart - The Crystal Cave, The Hollow Hills, The Last Enchantment, The Wicked Day, The Prince and the Pilgrim • Marion Zimmer Bradley - The Mists of Avalon • Bernard Cornwell - The Winter King, Enemy of God, Excalibur: A Novel of Arthur • Dan Brown - The Da Vinci Code http://www-di.inf.puc-rio.br/~furtado/davinci_hortal.pdf http://www-di.inf.puc-rio.br/~furtado/davinci_lacy.pdf • Roger Zelazny-The Last Defender of Camelot
Recepção e mitos do cotidiano • Hans Robert Jauss. Toward an Aesthetic of Reception. University of Minnesota Press, 1982. • Wolfgang Iser. "The Reading Process: a Phenomenological Approach", in Twentieth Century Literary Theory. ed. Vassilis Lambropoulos and David Neal Miller. State of New York Press, 1987. • Hans Ulrich Gumbrecht.In 1926: Living on the Edge of Time. Harvard University Press, 1998. • Roland Barthes.Mythologies. Seuil, 1970. • Slavoj Zizek. The Sublime Object of Ideology. Verso, 1989.
Hitler, Himmler e Otto Rahn(pura raça ariana) • Hermann Rauschning, Gespräche mit Hitler (conversas com Hitler) Sobre o graal no Parsifal de Wagner- “Não é a religião da piedade que aí se glorifica ... mas sim o culto do sangue nobre e precioso, da jóia pura e fulgurante em torno da qual se agrupa a confraria dos bravos e sábios.” • Otto Rahn escreveu dois livros ligando Montségur e os Cátaros ao Santo Graal: Kreuzzug gegen den Gral ("Cruzada contra o Graal") em 1933 e Luzifers Hofgesind (“Côrte de Lúcifer") em 1937. Após a publicação do primeiro livro, o trabalho de Rahn atraiu a atenção de Heinrich Himmler, líder das SS, que tinha fascinação pelo oculto (fundou a “Ahnenerbe”).
Os Kennedy(democracia americana) Uma semana após o assassinato, Jacqueline, viúva do presidente, foi entrevistada em Hyannisport a 29 de novembro por Theodore H. White da revista Life. Nessa ocasião, ela comparou os anos Kennedy na Casa Branca à Camelot mítica do Rei Artur, comentando que o presidente muitas vezes escutava a gravação da canção-título do musical (Camelot) de Lerner e Loewe antes de deitar-se. Don't let it be forgotThat once there was a spot,For one brief, shining momentThat was known as Camelot.
graal: de novo em letra minúscula • O graal de cada um – principal objetivo na vida, muitas vezes não material. • O graal do cientista: cura de doença, mas até mesmo a pesquisa pelo amor à pesquisa. • "The Gravity Recovery and Interior Laboratory (GRAIL) mission is a Discovery Program mission which will use high-quality gravitational field mapping of the Moon to determine its interior structure. Maria Zuber of the Massachusetts Institute of Technology is GRAIL's principal investigator. NASA's Jet Propulsion Laboratory will manage the project."
O graal como símbolo • Processo de individuação (Jung): persona, sombra, animus/anima, grande mãe/antiga sabedoria, si mesmo • Interseção das ordens real, simbólica, imaginária (Lacan): objeto a minúsculo nó de Borromeu • Sopa de pedra: Artur e o graal + literatura comparada + filologia + história + antropologia + teorias do consciente e do inconsciente + ...
O mundo do rei Artur • Rei Artur - herói, conquistador do mundo, pólo de atração • Espada na pedra - ritual, mundo de fantasia, magos e fadas, mitos e folclore pagão dos celtas • Távola redonda - os melhores, lealdade, companheirismo, o dever acima de tudo • Donzela desaconselhada - missão, errância, aventuras de viver -- e de contar! • Belo desconhecido - incógnito, origem nobre (nos dias de hoje: pode quem se esforça, Cinderelas podem), o melhor de todos por vencer a todos • Graal - busca do que não se sabe o que é • Rei futuro - mundo que pode voltar um dia
Perguntas que ficam- feitas a vocês na apresentação anterior - • Como justificar a partida de 150 cavaleiros se já tinha sido predito que um apenas acabaria plenamente a demanda? • Qual o sentido da demanda? Que significa "acabá-la"? • Que relação - positiva ou negativa - tem o mundo de Artur com a demanda? E mais: por favor, falem sobre suas idéias sobre qualquer aspecto do mundo de Artur!
Eliana Yunes Henrique Oswaldo Fabio todos vocês, esperando que continuem gostando do rei Artur e de seu mundo Agradecimento