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A natureza mission ria da igreja

CTC 2005. A natureza mission

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A natureza mission ria da igreja

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Presentation Transcript


    1. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 1 Derivada da promessa de Deus de criar um Povo para Si dada para cada uma das três principais figuras : Abraão Moisés Davi Cumprida e exemplificada na pessoa de Jesus A natureza missionária da igreja

    2. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 2 A promessa para Abraão

    3. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 3 A promessa para Abraão “Sai da tua terra...” Gn. 12.1; cf. Marcos 8.34: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” “Vai para a terra...” Gn. 12.1; cf. Atos 1.8: “...até aos confins da terra” “...a terra que te mostrarei” Gn 12.1; cf. Mateus 28.20: “eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” “de ti farei uma grande nação...” (Gn. 12.2; cf. Efésios 3.6: “os povos são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” “Sai da tua terra...” Gn. 12.1; cf. Marcos 8.34: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” “Vai para a terra...” Gn. 12.1; cf. Atos 1.8: “...até aos confins da terra” “...a terra que te mostrarei” Gn 12.1; cf. Mateus 28.20: “eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” “de ti farei uma grande nação...” (Gn. 12.2; cf. Efésios 3.6: “os povos são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho”

    4. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 4 A promessa para Abraão “Sê tu uma bênção” (Gn. 12.2; cf. Efésios 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”) “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn. 12.3; cf. Atos 1.8: “...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas”)“Sê tu uma bênção” (Gn. 12.2; cf. Efésios 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”) “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn. 12.3; cf. Atos 1.8: “...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas”)

    5. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 5 Afirmação do cumprimento nas Escrituras Mateus 1.1; cf. 1.17 Lucas 1.54-55 Mateus 8.11; João 8.56 Pedro, em Atos 3:25-26; Paulo, em Gálatas 3:1 Jesus cumpriu a promessa para Abraão São praticamente as primeiras palavras que lemos no Novo Testamento: Mateus 1.1; cf. 1.17: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” Também, são estas as últimas palavras de Maria, mãe de Jesus, no seu cântico de louvor a Deus pela sua gravidez: Lucas 1.54-55: “Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.” E Jesus próprio se viu como aquele que Abraão esperava: Mateus 8.11: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus.” João 8.56: “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se.“ Certamente a igreja primitiva entendeu que este era o descendente de Abraão prometido: Pedro, em Atos 3:25-26: “Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra. Tendo Deus ressuscitado o seu Servo, enviou-o primeiramente a vós outros para vos abençoar, no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades.” Paulo, em Gálatas 3:1: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo” São praticamente as primeiras palavras que lemos no Novo Testamento: Mateus 1.1; cf. 1.17: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” Também, são estas as últimas palavras de Maria, mãe de Jesus, no seu cântico de louvor a Deus pela sua gravidez: Lucas 1.54-55: “Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.” E Jesus próprio se viu como aquele que Abraão esperava: Mateus 8.11: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus.” João 8.56: “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se.“ Certamente a igreja primitiva entendeu que este era o descendente de Abraão prometido: Pedro, em Atos 3:25-26: “Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência, serão abençoadas todas as nações da terra. Tendo Deus ressuscitado o seu Servo, enviou-o primeiramente a vós outros para vos abençoar, no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades.” Paulo, em Gálatas 3:1: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo”

    6. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 6 De que maneira? Quebrando barreiras geográficas: Lc 4.42 Quebrando barreiras sociais Quebrando barreiras étnicas e religiosas Jesus cumpriu a promessa para Abraão Em Lucas 4.42 lemos: “sendo dia, saiu e foi para um lugar deserto; as multidões o procuravam e foram até junto dele, e instavam para que não os deixasse.” Aparentemente o povo percebia que Jesus estava prestes a deixá-los, e isto quando Jesus mal começara seu ministério lá! Jesus lhes respondeu: “É necessário que eu anuncie o Evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado.” Jesus quebrava barreiras geográficas O êxito do ministério de Jesus ao pregar, ensinar e curar em Cafarnaum Sua resposta ao apelo para permanecer: “Devo anunciar… em outras cidades” Jesus quebrava barreiras sociais: fariseus; prostitutas; coletores de impostos; pobres e oprimidos; mulheres Jesus quebrava barreiras étnicas: Samaritanos = “meio-judeus”; Centurião romanoEm Lucas 4.42 lemos: “sendo dia, saiu e foi para um lugar deserto; as multidões o procuravam e foram até junto dele, e instavam para que não os deixasse.” Aparentemente o povo percebia que Jesus estava prestes a deixá-los, e isto quando Jesus mal começara seu ministério lá! Jesus lhes respondeu: “É necessário que eu anuncie o Evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado.” Jesus quebrava barreiras geográficas O êxito do ministério de Jesus ao pregar, ensinar e curar em Cafarnaum Sua resposta ao apelo para permanecer: “Devo anunciar… em outras cidades” Jesus quebrava barreiras sociais: fariseus; prostitutas; coletores de impostos; pobres e oprimidos; mulheres Jesus quebrava barreiras étnicas: Samaritanos = “meio-judeus”; Centurião romano

    7. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 7 Igreja = Povo abençoador ...que quebra todas as barreiras Implicações para a natureza missionária da igreja Quando Jesus cumpriu as promessas de Deus para Abraão, deixou um modelo para o povo de Deus. O primeiro verbo na Bíblia que descreve um povo “missionário”, aquele que aparece na promessa de Deus para Abraão, não é nem “ir”, e nem “pregar”, por mais importante que esses sejam. O primeiro verbo que caracteriza um povo missionário é “abençoar”. E para abençoar, é necessário primeiro quebrar todas as barreiras erguidas entre os diversos povos e famílias do mundo. Jesus quebrou barreiras geográficas, sociais, e étnicas, e assim abriu a porta para a graça e bênção de Deus fluir entre as nações. Quando Jesus cumpriu as promessas de Deus para Abraão, deixou um modelo para o povo de Deus. O primeiro verbo na Bíblia que descreve um povo “missionário”, aquele que aparece na promessa de Deus para Abraão, não é nem “ir”, e nem “pregar”, por mais importante que esses sejam. O primeiro verbo que caracteriza um povo missionário é “abençoar”. E para abençoar, é necessário primeiro quebrar todas as barreiras erguidas entre os diversos povos e famílias do mundo. Jesus quebrou barreiras geográficas, sociais, e étnicas, e assim abriu a porta para a graça e bênção de Deus fluir entre as nações.

    8. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 8 Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Êxodo 19:5-6 A promessa para Moisés

    9. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 9 A promessa para Moisés

    10. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 10 A promessa para Moisés

    11. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 11 Jesus cumpriu a promessa para Moisés Conforme o Evangelho de João 1.17, Jesus introduziu um conhecimento de Deus (graça e verdade) além daquele (lei) que Moisés revelou no Pentatéuco. Em João 1.45, lemos que ua vinda foi prevista tanto por Moisés (o Pentatéuco) quanto pelos Profetas (cf. Deuteronômio 18.15, Isaías 7.14; 9.6; 53; Ezequiel 34.23; Malaquías 3.1; e o sermão de Pedro em Atos 3.22). Também em João 3.14-18, lemos que sua ressurreição foi prevista e prefigurada por Moisés, possibilita a vida eterna para quem crê e é a prova do amor de Deus para com o mundo (3.14-18). Finalmente em João 6.32-35, Jesus é o maná maior que o maná que Deus deu através de Moisés para alimentar Israel. (6.32-35; cf. Êxodo 16) Também, o autor da Carta aos Hebreus afirma a superioridade de Jesus em relação ao Moisés, não só à pessoa de Moisés, mas também às instituições estabelecidas por intermédio de Moisés: o tabernáculo (3.1-6), com o seu sacerdócio (8.1-2) e sistema de sacrifícios (9.13-15, 24-25, 27-28); e a aliança (8.6; 9.15) Finalmente, o apóstolo Paulo, inúmeras vezes, mas especialmente nas suas cartas aos gálatas e aos romanos, descreve a graça de Deus manifesta em Jesus Cristo como o cumprimento e até término da lei de Moisés: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.” (Romanos 10.4; cf. Mateus 5.17-18; Lucas 16.16-17) “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Romanos 3.31) “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.” (Gálatas 3.24) Conforme o Evangelho de João 1.17, Jesus introduziu um conhecimento de Deus (graça e verdade) além daquele (lei) que Moisés revelou no Pentatéuco. Em João 1.45, lemos que ua vinda foi prevista tanto por Moisés (o Pentatéuco) quanto pelos Profetas (cf. Deuteronômio 18.15, Isaías 7.14; 9.6; 53; Ezequiel 34.23; Malaquías 3.1; e o sermão de Pedro em Atos 3.22). Também em João 3.14-18, lemos que sua ressurreição foi prevista e prefigurada por Moisés, possibilita a vida eterna para quem crê e é a prova do amor de Deus para com o mundo (3.14-18). Finalmente em João 6.32-35, Jesus é o maná maior que o maná que Deus deu através de Moisés para alimentar Israel. (6.32-35; cf. Êxodo 16) Também, o autor da Carta aos Hebreus afirma a superioridade de Jesus em relação ao Moisés, não só à pessoa de Moisés, mas também às instituições estabelecidas por intermédio de Moisés: o tabernáculo (3.1-6), com o seu sacerdócio (8.1-2) e sistema de sacrifícios (9.13-15, 24-25, 27-28); e a aliança (8.6; 9.15) Finalmente, o apóstolo Paulo, inúmeras vezes, mas especialmente nas suas cartas aos gálatas e aos romanos, descreve a graça de Deus manifesta em Jesus Cristo como o cumprimento e até término da lei de Moisés: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.” (Romanos 10.4; cf. Mateus 5.17-18; Lucas 16.16-17) “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Romanos 3.31) “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.” (Gálatas 3.24)

    12. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 12 De que maneira? …através da morte em cruz (Gl 3.8-14) As leis de pureza e impureza A condição dos não-judeus diante da lei A crucificação e a ressurreição Jesus cumpriu a promessa para Moisés Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido. (Gálatas 3.8-14)Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido. (Gálatas 3.8-14)

    13. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 13 Igreja = Povo intercessor ...que vive pela graça, a via crux = Povo adorador e justo ...que louva a Deus e vive o discipulado Implicações para a natureza missionária da igreja Como Cristo realizou o papel intercessório de Israel no Sinai (Lucas 6.12 orando a noite toda!; João 17.18-21, Êxodo 19.6), o povo de Deus recebe a incumbência de interceder a favor dos povos (1Pedro 2.9-10; cf. Efésios 6.18-19). Como Moisés e como Cristo, somos um povo do culto e da lei. Isto é, somos um povo que cultua e adora o único e verdadeiro Criador do universo, e somos um povo comprometido com um discipulado que persevere até o fim. Quanto ao primeiro, Jesus nos ensinou que todos os nossos passos necessitam do banho de adoração a Deus. Um povo missionário é um povo que adora adorar, mas não adorar ponto, e sim, adorar a Deus, engrandecer o Rei do universo, e erguer alto o seu santo nome. Quanto ao segundo, é bom lembrar que Jesus veio para cumprir a lei, não anulá-la. Querer obedecer a Deus, ser fiel aos seus mandatos, não é legalismo! É assumir o discipulado, é assumir o compromisso e perseverar até o fim. Entretanto, fazê-lo por conta própria, é sim, legalismo. Este tanto Jesus nos revelou, e Paulo nos explicitou. A vida com Cristo é vida pela graça de Deus. É dependência dele. É tanto resolução firme quanto dependência total. Enfim, é uma vida que se entrega, como Jesus se entregou até a morte. É a via crux. É reconhecer a nossa insuficiência e buscar a dosagem completa do Espírito na nossa vida. Como Cristo realizou o papel intercessório de Israel no Sinai (Lucas 6.12 orando a noite toda!; João 17.18-21, Êxodo 19.6), o povo de Deus recebe a incumbência de interceder a favor dos povos (1Pedro 2.9-10; cf. Efésios 6.18-19). Como Moisés e como Cristo, somos um povo do culto e da lei. Isto é, somos um povo que cultua e adora o único e verdadeiro Criador do universo, e somos um povo comprometido com um discipulado que persevere até o fim. Quanto ao primeiro, Jesus nos ensinou que todos os nossos passos necessitam do banho de adoração a Deus. Um povo missionário é um povo que adora adorar, mas não adorar ponto, e sim, adorar a Deus, engrandecer o Rei do universo, e erguer alto o seu santo nome. Quanto ao segundo, é bom lembrar que Jesus veio para cumprir a lei, não anulá-la. Querer obedecer a Deus, ser fiel aos seus mandatos, não é legalismo! É assumir o discipulado, é assumir o compromisso e perseverar até o fim. Entretanto, fazê-lo por conta própria, é sim, legalismo. Este tanto Jesus nos revelou, e Paulo nos explicitou. A vida com Cristo é vida pela graça de Deus. É dependência dele. É tanto resolução firme quanto dependência total. Enfim, é uma vida que se entrega, como Jesus se entregou até a morte. É a via crux. É reconhecer a nossa insuficiência e buscar a dosagem completa do Espírito na nossa vida.

    14. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 14 A promessa para Davi

    15. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 15 A promessa para Davi

    16. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 16 A promessa para Davi

    17. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 17 Afirmação do cumprimento nas Escrituras Jesus construiu a casa de Deus (Mt 26.61; Hb 8.1-2; Jo 2.20-22; Ap 21.10,22) Jesus reina eternamente (Lc 1.32-33; At 26.22-23; 28.23; Cl 1.17; Ef 3.11; 2Pe 1.11; Jo 6.51; 8.51-52; 11.26) Jesus é o Filho de Deus e Deus é o seu pai (Mc 1.1; Lc 1.35; Mt 14.33; 27.54; Jo 1.34; 20.31) Jesus julga com justiça (Lc 4.17-19; Hb 1.8-9; Rm 1.1-3,17; At 17.31; 2Tm 4.1) O reino de Jesus abrange o mundo inteiro (Ef 1.3; Gl 3.13-14; Jo 1.5-9; 8.12; At 13.47-48; 26.23; Ap 21.23-24) Jesus cumpriu a promessa para Davi Primeiro, Jesus construiu a casa de Deus. Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. (Mateus 26.61; cf. Marcos 14.58) Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. (Hebreus 8.1-2) Segundo, Jesus reina eternamente. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. (Lucas 1.32-33) Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. (Colossenses 1.17) Terceiro, Jesus é o Filho de Deus e Deus é o seu Pai. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus! (Mateus 14.33) Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus. (João 1.34) Quarto, terá sempre a misericórdia ou a graça de Deus. Isto é, ele julgará com justiça e eqüidade. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. (a compreensão por Jesus da sua missão, Lucas 4.17-19) mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros. (Hebreus 1.8-9) E quinto, o seu reino abrange o mundo inteiro. Ele é bênção para todos os povos da terra e a sua missão é como luz para as nações. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, (Efésios 1.3) De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. (João 8.12; 9.5; 12.46) Enfim, o Novo Testamento testifica que Jesus é o verdadeiro e esperado Filho de Davi, o precioso Filho de Deus. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas! (Mateus 21.9) Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. (Apocalipse 22.16)Primeiro, Jesus construiu a casa de Deus. Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. (Mateus 26.61; cf. Marcos 14.58) Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. (Hebreus 8.1-2) Segundo, Jesus reina eternamente. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. (Lucas 1.32-33) Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. (Colossenses 1.17) Terceiro, Jesus é o Filho de Deus e Deus é o seu Pai. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus! (Mateus 14.33) Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus. (João 1.34) Quarto, terá sempre a misericórdia ou a graça de Deus. Isto é, ele julgará com justiça e eqüidade. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. (a compreensão por Jesus da sua missão, Lucas 4.17-19) mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros. (Hebreus 1.8-9) E quinto, o seu reino abrange o mundo inteiro. Ele é bênção para todos os povos da terra e a sua missão é como luz para as nações. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, (Efésios 1.3) De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida. (João 8.12; 9.5; 12.46) Enfim, o Novo Testamento testifica que Jesus é o verdadeiro e esperado Filho de Davi, o precioso Filho de Deus. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas! (Mateus 21.9) Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. (Apocalipse 22.16)

    18. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 18 De que maneira? …pela sua ressurreição (Romanos 1.3-4; 2Timóteo 2.8; Atos 13.32-37; 2.25-32; 26.21-23) …o descendente “ungido” de Davi não permaneceria morto (Salmo 16.10 ) Jesus cumpriu a promessa para Davi Paulo reconheceu Jesus como o verdadeiro filho de Davi pela ressurreição: “com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor,” (Romanos 1.3-4; cf. 2Timóteo 2.8) “Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. E, que Deus o ressuscitou dentre os mortos para que jamais voltasse à corrupção, desta maneira o disse: E cumprirei a vosso favor as santas e fiéis promessas feitas a Davi. Por isso, também diz em outro Salmo: Não permitirás que o teu Santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção. Porém aquele a quem Deus ressuscitou não viu corrupção.” (pregação de Paulo, em Atos 13.32-37; cf. a pregação de Pedro em Atos 2.25-32) Por causa disto, alguns judeus me prenderam, estando eu no templo, e tentaram matar-me. Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer, isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios. (testemunho de Paulo, diante do rei Agripa, Berenice, e o governador Festo, em Atos 26.21-23) A última passagem já faz a ligação: o Cristo, que é uma referência ao messias davídico, devia padecer e será o primeiro da ressurreição dos mortos. Logo o sinal principal de cumprimento da promessa de descendência para Davi, é a ressurreição. Por isso, os grandes líderes do movimento cristão nascente, recorreram ao Salmo 16, como Paulo e Pedro fizeram nas suas pregações registradas na penúltima referência acima, Atos 13.32-37 e Atos 2.25-32. A promessa de descendência para Davi incluía que tal filho de Davi não permaneceria morto. Logo, a ressurreição de Jesus confirmou o seu cumprimento das promessas para Davi, e o designou “Filho de Deus com poder” como citamos na primeira referência acima (Romanos 1.3-4).Paulo reconheceu Jesus como o verdadeiro filho de Davi pela ressurreição: “com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor,” (Romanos 1.3-4; cf. 2Timóteo 2.8) “Nós vos anunciamos o evangelho da promessa feita a nossos pais, como Deus a cumpriu plenamente a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. E, que Deus o ressuscitou dentre os mortos para que jamais voltasse à corrupção, desta maneira o disse: E cumprirei a vosso favor as santas e fiéis promessas feitas a Davi. Por isso, também diz em outro Salmo: Não permitirás que o teu Santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção. Porém aquele a quem Deus ressuscitou não viu corrupção.” (pregação de Paulo, em Atos 13.32-37; cf. a pregação de Pedro em Atos 2.25-32) Por causa disto, alguns judeus me prenderam, estando eu no templo, e tentaram matar-me. Mas, alcançando socorro de Deus, permaneço até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer, isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios. (testemunho de Paulo, diante do rei Agripa, Berenice, e o governador Festo, em Atos 26.21-23) A última passagem já faz a ligação: o Cristo, que é uma referência ao messias davídico, devia padecer e será o primeiro da ressurreição dos mortos. Logo o sinal principal de cumprimento da promessa de descendência para Davi, é a ressurreição. Por isso, os grandes líderes do movimento cristão nascente, recorreram ao Salmo 16, como Paulo e Pedro fizeram nas suas pregações registradas na penúltima referência acima, Atos 13.32-37 e Atos 2.25-32. A promessa de descendência para Davi incluía que tal filho de Davi não permaneceria morto. Logo, a ressurreição de Jesus confirmou o seu cumprimento das promessas para Davi, e o designou “Filho de Deus com poder” como citamos na primeira referência acima (Romanos 1.3-4).

    19. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 19 Igreja = Povo do reino de Deus,... corpo de Cristo, templo do Espírito Santo! com uma tarefa eterna! filhos de Deus! com os valores centrais da justiça e da graça! numa missão universal! Implicações para a natureza missionária da igreja Como Jesus cumpriu as promessas de Deus para Davi, encarnando cada uma das características do prometido Filho de Davi, a igreja participa no grande projeto de construir o seu reino no mundo. As características do Filho de Davi têm implicações missionárias para o povo de Deus. Vejamos cada uma destas caracteríticas na igreja: Primeiro, a igreja é o corpo de Cristo, templo do Espírito Santo! A igreja age como corpo de Cristo. É o lugar de verdadeiro culto e adoração a Deus. Deve ser guardado contra divisão e prestigiado como construção pelo qual Cristo deu sua vida e onde todo os discípulos se esforçam para o amadurecimento da sua fé conforme o modelo de Cristo. Desta maneira, a igreja é capaz de proclamar a verdade com amor, isto é, a multifacetada sabedoria de Deus diante de todos os poderes deste mundo e até do mundo invisível. Segundo, a tarefa da igreja é eterna! Esta afirmação pode parecer muito estranha, especialmente quando se concebe a tarefa missionária como a de ganhar pessoas para Cristo ou de plantar igrejas. Mas a tarefa é mais que isto. Antes da sua ascensão, Jesus nos incumbiu de ensinar os seus discípulos a “guardar tudo quanto tenho ordenado”. Como vimos no Velho Testamento, o fim da obediência é o culto autêntico a Deus. Se entendermos a inclusão de todos os povos no culto e na adoração a Deus, a dimensão de missão muda. Já não termina mais com a volta de Cristo. Passa para sua realização. A realização da missão em Apocalipse, profetizada por Habacuque, é a adoração universal e multi-étnica ao Cordeiro de Deus. Logo, não só é possível, como convém, pensar na missão como uma tarefa, literalmente sem fim. A tarefa de anunciar o evangelho—um ato de adoração em si!—e o compromisso de viver a justiça de Deus dentro do seu reino já inaugurado, não terão fim. Pois sempre declararemos a sua glória. E para sempre viveremos debaixo do seu governo de justiça. Cabe a nós já começarmos! Terceiro, a igreja é adotada como filhos de Deus! É difícil imaginar uma posição diante de Deus mais preciosa que a de filho. Como Jesus se dirigiu a Deus carinhosamente como “papai” (Aba), também temos tal íntimo acesso ao Criador do universo. E assim somos restabelecidos não só, via Jesus, como filhos do reino (Davi), ou filhos da aliança (Moisés), ou até mesmo filhos da fé (Abraão). Mas somos restabelecidos como filhos de Deus, filhos da sua criação, criados à imagem e à semelhança do Pai (Gênesis 1.26), o desejo de Deus para toda a sua criação (2Pedro 3.9). A base mais fundamental de missão é a humanidade original do ser humano como criatura e filho de Deus e o desejo por Deus de restabelecer este relacionamento. Quarto, a justiça e a graça são os valores centrais da igreja! O reino que o Filho de Davi veio estabelecer é um reino de justiça e eqüidade. É o cetro previsto na exortação para obediência dada a Abraão, detalhado na lei da aliança dada a Moisés, e exemplificado parcialmente no reinado de Davi e plenamente no seu Filho. É o cetro do reino de Deus (Mateus 6.33; Romanos 14.17). E é a nova condição daqueles que estão em Cristo. A luz do evangelho que brilha no testemunho da igreja diante do mundo, é a vida vivida pela justiça e pela graça de Deus. A exortação final de Jesus, de “guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” é uma alusão clara a Mateus 19.17. Em outros lugares, se resume simplesmente como “fazer justiça” (Mateus 5.20, 6.33). Quinto, a igreja se abre para o mundo inteiro! É significante que uma incumbência missionária segue imediatamente a ressurreição de Jesus e logo antes da sua ascenção. A proclamação do evangelho é a proclamação do seu senhorio. A missão é a manifestação do seu domínio universal. Isto é evidente em todos os relatos da “Grande Comissão”, mas especialmente em Mateus 28.18-20. Missão é trazer pessoas a Jesus, como Senhor, onde quer que estejam. Missão ocorre em todo lugar onde o senhorio de Jesus não penetrou toda faceta da vida humana. As “nações” (ethne), definem o alvo de missão. O discipulado se destina a todos, sem distinção, do mundo inteiro. Como o reino do Filho de Davi abrange o mundo inteiro, é necessário que o povo de Deus se ocupe no anúncio das Boas Novas do reino de Deus em Cristo Jesus entre todos os povos da terra (Mateus 24.14).Como Jesus cumpriu as promessas de Deus para Davi, encarnando cada uma das características do prometido Filho de Davi, a igreja participa no grande projeto de construir o seu reino no mundo. As características do Filho de Davi têm implicações missionárias para o povo de Deus. Vejamos cada uma destas caracteríticas na igreja: Primeiro, a igreja é o corpo de Cristo, templo do Espírito Santo! A igreja age como corpo de Cristo. É o lugar de verdadeiro culto e adoração a Deus. Deve ser guardado contra divisão e prestigiado como construção pelo qual Cristo deu sua vida e onde todo os discípulos se esforçam para o amadurecimento da sua fé conforme o modelo de Cristo. Desta maneira, a igreja é capaz de proclamar a verdade com amor, isto é, a multifacetada sabedoria de Deus diante de todos os poderes deste mundo e até do mundo invisível. Segundo, a tarefa da igreja é eterna! Esta afirmação pode parecer muito estranha, especialmente quando se concebe a tarefa missionária como a de ganhar pessoas para Cristo ou de plantar igrejas. Mas a tarefa é mais que isto. Antes da sua ascensão, Jesus nos incumbiu de ensinar os seus discípulos a “guardar tudo quanto tenho ordenado”. Como vimos no Velho Testamento, o fim da obediência é o culto autêntico a Deus. Se entendermos a inclusão de todos os povos no culto e na adoração a Deus, a dimensão de missão muda. Já não termina mais com a volta de Cristo. Passa para sua realização. A realização da missão em Apocalipse, profetizada por Habacuque, é a adoração universal e multi-étnica ao Cordeiro de Deus. Logo, não só é possível, como convém, pensar na missão como uma tarefa, literalmente sem fim. A tarefa de anunciar o evangelho—um ato de adoração em si!—e o compromisso de viver a justiça de Deus dentro do seu reino já inaugurado, não terão fim. Pois sempre declararemos a sua glória. E para sempre viveremos debaixo do seu governo de justiça. Cabe a nós já começarmos! Terceiro, a igreja é adotada como filhos de Deus! É difícil imaginar uma posição diante de Deus mais preciosa que a de filho. Como Jesus se dirigiu a Deus carinhosamente como “papai” (Aba), também temos tal íntimo acesso ao Criador do universo. E assim somos restabelecidos não só, via Jesus, como filhos do reino (Davi), ou filhos da aliança (Moisés), ou até mesmo filhos da fé (Abraão). Mas somos restabelecidos como filhos de Deus, filhos da sua criação, criados à imagem e à semelhança do Pai (Gênesis 1.26), o desejo de Deus para toda a sua criação (2Pedro 3.9). A base mais fundamental de missão é a humanidade original do ser humano como criatura e filho de Deus e o desejo por Deus de restabelecer este relacionamento. Quarto, a justiça e a graça são os valores centrais da igreja! O reino que o Filho de Davi veio estabelecer é um reino de justiça e eqüidade. É o cetro previsto na exortação para obediência dada a Abraão, detalhado na lei da aliança dada a Moisés, e exemplificado parcialmente no reinado de Davi e plenamente no seu Filho. É o cetro do reino de Deus (Mateus 6.33; Romanos 14.17). E é a nova condição daqueles que estão em Cristo. A luz do evangelho que brilha no testemunho da igreja diante do mundo, é a vida vivida pela justiça e pela graça de Deus. A exortação final de Jesus, de “guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” é uma alusão clara a Mateus 19.17. Em outros lugares, se resume simplesmente como “fazer justiça” (Mateus 5.20, 6.33). Quinto, a igreja se abre para o mundo inteiro! É significante que uma incumbência missionária segue imediatamente a ressurreição de Jesus e logo antes da sua ascenção. A proclamação do evangelho é a proclamação do seu senhorio. A missão é a manifestação do seu domínio universal. Isto é evidente em todos os relatos da “Grande Comissão”, mas especialmente em Mateus 28.18-20. Missão é trazer pessoas a Jesus, como Senhor, onde quer que estejam. Missão ocorre em todo lugar onde o senhorio de Jesus não penetrou toda faceta da vida humana. As “nações” (ethne), definem o alvo de missão. O discipulado se destina a todos, sem distinção, do mundo inteiro. Como o reino do Filho de Davi abrange o mundo inteiro, é necessário que o povo de Deus se ocupe no anúncio das Boas Novas do reino de Deus em Cristo Jesus entre todos os povos da terra (Mateus 24.14).

    20. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 20 A natureza missionária da igreja? Como entendermos HOJE…

    21. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 21 A glória de Deus! pelo corpo de Cristo (Efésios 1.12; 3.21) pela criação toda (Habacuque 2.14; Filipenses 2.11) O alvo último da missão da igreja Efésios 1:12 “a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo” Efésios 3:21 “a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” Habacuque 2:14 “Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar.” Filipenses 2:11 “e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”Efésios 1:12 “a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo” Efésios 3:21 “a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” Habacuque 2:14 “Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar.” Filipenses 2:11 “e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”

    22. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 22 Crescimento do corpo de Cristo (Efésios 4.13) na unidade: da fé na maturidade: modelo de Cristo de tudo (Efésios 4.15) pela expansão do reino de Deus pelo conhecimento da glória de Deus Efésios 4:13 “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” Efésios 4:15 “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”Efésios 4:13 “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” Efésios 4:15 “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”

    23. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 23 O alvo antepenúltimo da missão da igreja Ministério: edificar o corpo de Cristo para evangelizar o mundo para

    24. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 24 Edificar o corpo pela maturidade pelo crescimento Evangelizar o mundo pelo impacto pelo cuidado Efésios 3.10; 4.11-16 Os ministérios da igreja Efésios 3:10 “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” Efésios 4:11-16 “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.”Efésios 3:10 “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” Efésios 4:11-16 “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.”

    25. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 25 Os ministérios de edificação Crescimento (auxano) Onde? no culto, nas células Como? pelo batismo e profissão de fé Ensino (didasco) Onde? no púlpito, na Escola Dominical, em retiros Como? pela leitura [lit. “conhecendo de novo”] e pela exortação [lit. “chamando para si”] Comunhão/oração (koinonia) Onde? no culto, nos lares e nas células Como? pelo partir o pão, pela oração Serviço (diaconia) Onde? no culto, nos lares e nas células Como? pelos dons e ministérios

    26. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 26 Os ministérios de evangelização Proclamação (kerygma) no mundo Onde? no trabalho, na escola, no lazer Como? pela expressão verbal Testemunho (martyria) no mundo Onde? no trabalho, na escola, no lazer Como? pelos atos (misericórdia, justiça) de vida Discipulado (mathetes, lit. “aprendiz”) Onde? no trabalho, na escola, no lazer Como? pela habilitação na vida cristã Treinamento (paideuo) Onde? no trabalho, na escola, no lazer Como? Pela “disciplina” junto com “educador”

    27. CTC 2005 A natureza missionária da igreja 27 A relação entre os ministérios

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