O “cisco” e a “trave”

1. O “cisco” e a “trave” Conselheiro Lafaiete/MG 09/08/2010 Palestrante: Ricardo Souza

2. Renovando Atitudes – O Livro

3. O argueiro e a trave no olho “Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro ao teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? - Hipócritas, tirai primeiro a trave ao vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 3 a 5.)” (Item 9, Capitulo X, Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec)

4. Conceitos (Dicionário) • Argueiro: • Partícula leve separada de um corpo; cisco • Trave: • Peça grossa de madeira para sustentar o sobrado ou o teto duma construção, viga

5. Emoções e Sentimentos • Indivíduos em Plenitude: • Não negam suas emoções • Permitem que elas venham a tona • Mantém as emoções sobre o seu controle • Reconhecem o que as emoções estão lhes mostrando sobre seus sentimentos, as inclinações e relações com as pessoas

6. São tantas emoções...

7. Emoções “integradas”

8. CONSENTIR Devemos nos permitir “sentir” as nossas emoções RACIOCINAR INTEGRAR

9. Importância das Emoções • É através das emoções é que nos diferenciamos uns dos outros • Ninguém sente exatamente igual ao outro • Reações emocionais diferentes em situações prazerosas ou de frustrações • Emoções não são certas ou erradas, boas ou impróprias, mas apenas energias que dependem do direcionamento que dermos a elas • Reconhecê-las ou admiti-las não significa que vamos sempre agir de acordo com elas

10. Emoções Reprimidas • Quando negadas ou reprimidas não desaparecem como por encanto • Elas se alojarão em determinados órgãos e congestionarão a estrutura psicossomática dos indivíduos • Emoções abafadas podem gerar: • Uma variedade de doenças destrutivas • Reações exacerbadas; ou • Completa ausência de reações, apatia

11. Contato Íntimo Emocional • Vestígios a respeito de nós mesmos • Autodescoberta • Autopreservação • Segurança íntima • Crescimento pessoal

12. Integração Emocional • Emoções estão ligadas ao nosso sistema de pensamento “cognitivo” - Atividades psicológicas superiores: • Percepção • Intuição • Memória • Linguagem • Atenção • Demais processos intelectuais e espirituais

13. Projeção (processo psicológico) • Tendência que certos indivíduos têm de atribuir falhas e erros em outras pessoas ou coisas, não enxergando e não admitindo como sendo suas • Ao ignorarmos nossas reações emocionais teremos sempre a tendência de projetá-las nos outros

14. Projeção • Às vezes tentamos fazer nossas emoções desaparecer porque as tememos • Reconhecer o que realmente sentimos exigiria: • Ação • Mudança de decisão de nossa parte • Muitas vezes seríamos colocados face a face com verdades inadmissíveis e inconcebíveis por nós mesmos • Assim, tentamos projetá-las como sendo emoções não nossas, mas dos outros

15. Projeção • “Não sinta isso, é feio” – velhas mensagens que ecoam em nossa mente desde a tenra infância • Com o passar do tempo, julgamos não senti-las, porque as escondemos da recriminação dos adultos • Por isso, certos indivíduos condenam com veemência os “ciscos” que nos outros, pois veem em tudo luxúria e perversão, desonestidade ou ambição • É possível que esses indivíduos estejam reprimindo o reconhecimento de emoções sexuais e perversidades mal resolvidas, ou emoções desmedidas de fama e de dinheiro projetada sobre os que ele chama de ambiciosos e desonestos

16. “Tirai Primeiro a Trave...” • Necessidade da busca de si mesmo • Para não transferirmos nossos traços de personalidade desconhecidos às coisas, às situações e aos outros • O Mestre nos inspirava ao mergulho em nossa própria intimidade, a fim de enxergar o lado obscuro • Para a nossa consciência ficar mais lúcida, crítica e responsável, ampliando o nosso desenvolvimento espiritual • “As condutas alheias que mais nos irritam são aquelas que não admitimos estar em nós mesmos” • “Os outros nos servem de espelho, para que realmente possamos nos reconhecer

17. “O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem e esforçar-se por fazer que prevaleça o que há nele de bom e virtuoso, porquanto, embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há, nalgumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual... (Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)” (Item 18, Capitulo X, Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec)