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Fantasmas que iludem e assustam!. Fantasmas! Eles moram dentro de nós. São filhos nossos. Eles iludem e assustam. Como é que eles aparecem? Nós os criamos. Interpretando mal o que acontece dentro de nós. Quando distorcemos a realidade interior ou a exterior!. Alguns exemplos de
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Fantasmas que iludem e assustam! Fantasmas! Eles moram dentro de nós. São filhos nossos. Eles iludem e assustam
Como é que eles aparecem? Nós os criamos.
Interpretando mal o que acontece dentro de nós. Quando distorcemos a realidade interior ou a exterior!
Alguns exemplos de fantasmas, que são filhos legítimos ou por adoção!
1. Fantasma “Tem que “ “Tem que”, fazer coisas sempre certinhas ; não pode errar ou não saber tudo. Sua filosofia é: “Sou responsável por tudo o que aparece na minha frente, tenho que dar conta de todas as tarefas”.
“Tem que” Ensaiar gestos de amor, ternura, bondade e gratuidade! de flexibilidade Eis aqui a serva…
“O que vão pensar” 2. Fantasma Sua lei é: Eu preciso ser aprovado em tudo o que faço, porque senão o que vão pensar de mim. Se não for aprovado, se sente em débito, Não merecedor da estima. Sente-se vítima e injustiçado.
“Que vão pensar de mim” Crescer: Na confiança; Na auto-estima; Na tolerância às frustrações
“Ninguém tem nada a ver com isso” 3. Fantasma Nasce da prepotência, ou melhor do sentimento de inferioridade. A insegurança desestabiliza e amedronta Gritando, pensa em fazer medo aos outros. Fica sozinho. Fica sem a colaboração dos outros.
“Ninguém tem nada a ver com isto”. Responsabilizar-se pela: Convivência Crescimento pessoal e grupal Envolver-se! Educar-se!
4. Fantasma “Vitimista” mascarado pelo “sempre eu” Em permanente estado de alerta. Baixo auto-estima. Sente-se perseguido ou punido. Exigências fora de seus planos, sente-se explorado. Desanima e fica olhando a “banda passar”.
“Vitimista” mascarado pelo “sempre eu” Desenvolver suas capacidades Fazer o que está ao alcance; Confiar; Crescer na Auto-Estima; Ensair a gratuidade.
5. Fantasma “Ninguém me entende” É o primo-irmão do “vitimista” Ele aparece quando a pessoa é contrariada. Quando se sente frustrada em suas relações com os outros porque não recebeu nenhum destaque.
“Ninguém me entende” Compreender-se! Aumentar a capacidade de tolerar frustrações aprendendo delas! Sair de si e ir ao encontro do outro! Deixar espaço na agenda para Deus e para as necessidades dos outros.
6. Fantasma “O voluntarioso” É sobrinho do “tem que”. Apresenta-se com cara de “menino bonzinho, menina boazinha”. Não é capaz de dizer não. É preciso ter força de vontade acima do normal. “Jamais mostrar fraqueza, agüentar tudo calado!”
“Voluntarioso” . Aprender a discernir as motivações profundas que o levam a agir. Aprender a dizer sim ou não. Olhar para as fraquezes. Tirar a máscara e ser transparente.
7. Fantasma “Não tenho culpa” O medo da culpa antecipa respostas precipitadas e interpretações errôneas. Cresce com um auto-conceito pobre de si. Reveste-se de negativismo e pessimismo. Auto-tortura-se por meio de escrúpulos e rejeições.
“Não tenho culpa”. • Libertar-se de sua prisão • interior! • Reconciliar-se com Deus, • consigo mesmo e com os outros. • Assumir a responsabilidade • por seus atos. • Aprender a amar. • Ter uma postura construtiva • na vida.
8. Fantasma “Não sou capaz” É o sócio minoritário do “tem que”. Surge nas situações de insegurança. Sensação de não ser capaz. “Eu não sei, não sou capaz”. Bem, se não sair direito, vão desculpar-me.
“Não sou capaz”. • Sair da “caixinha”. • Conscientizar-se dos qualidades • e dos defeitos! • Empenhar-se no crescimento; • Assumir sua função; • Deixar de ser vampiro da energia • dos outros; • Esforçar-se; • Começar a dar pequenos passos.
9. Fantasma “Onipotência” É mascarado. Apresenta-se com ar de superioridade. Tudo é fácil. Sempre tem opinião sobre qualquer assunto. Coloca-se num pedestal para fugir da própria pequenez e inferioridade.
“Onipotência”. • Ensair a humildade; • Tirar a máscara da onipotência; • Reconhecer a inferioridade; • Aprender a silenciar. • Pensar, sentir, discernir e dizer; • Reconhecer que todos tem algo • a aprender e que não sabe tudo.
10. Fantasma “Todos estão contra mim” É muito disfarçado. Se esconde. É bom artista,sabe representar. É comandante. Dá ordens. Pouco se envolve. É duro na queda.
“Todos estão contra mim Tomar consciência que você se sente perseguido e persegue os outros culpando-os de seus próprios sentimentos! Tirar o disfarce e ser verdadeiro; Parar de representar; Envolver-se; Deixar de dominar e meter a colher na panela dos outros; Respeitar e amar. Lembre-se que o maior inimigo é você mesmo contra você mesmo e seu crescimento.
11. Fantasma “Brincalhão” É divertido. Alegre, contagia os outros com suas representações. Gosta muito de novidades. Informa todo mundo dos últimos acontecimentos. Gosta de teatro. Fica muito feliz diante de elogios. É porta bandeira do grupo, vive em busca de emoções. Tem medo de não ser amado o suficiente. Sofre com o ciúme. A qualquer sinal de desprezo, se transforma no “bebê chorão”.
“Brincalhão” Olhar para a dor original; Conscientizar-se das reações e defesas; Investir no crescimento; Amar e deixar-se amar.
12. Fantasma “Masoquista” É pesado, carrancudo. Triste, acabrunhado. É lento nos seus movimentos. Está certo de que a vida lhe foi ingrata. Seu destino é sofrer. Já que é assim, então não precisa colaborar com os demais. Dá-se o direito de dispensar-se das tarefas comuns. Sua filosofia de vida é: Já que sofro tanto, não faz mal que não gostem de mim.
“Masoquismo” Sair do doce sofrimento; Abandonar a bagagem inútil da necessidade de sofrer. Compreender-se; Sair do egoísmo e cumprir a missão; Colaborar com os outros; Reconciliar-se;
13. Fantasma “Pessimista” Parente do masoquista. O dia sempre amanhece com nuvens de chuva que estraga seu dia de atividades. Não usa sapato novo porque tem medo de apertar seu calo. Se o convidam para um passeio, recusa-se a ir, porque teme estragar o prazer dos outros. Usa sempre óculos escuros para assim ver o mundo sem muita claridade.
“Pessimista”. Tirar os óculos escuros; Desenvolver as qualidades! Parar de envenenar os outros com a negatividade! Fazer as pazes com a vida e com as pessoas.
14. Fantasma “Dependente” Sente-se só e fraco. Alguém precisa tomar contar dele. Longe dele qualquer iniciativa. Sua filosofia é: Progredir para quê? O mundo vai acabar mesmo, para que ter pressa? Para que jogar se o último lugar já está garantido?
“Dependência” Independizar-se; Crescer na identidade; Assumir responsabilidades; Ocupar o seu lugar; Deixar de ser parasita dos outros. Conscientizar-se de suas reações e defesas. Administrar o tempo.
15. Fantasma “Emburrado” Fechado e isolado do convívio dos outros. É muito sensível a qualquer observação. O fantasma diz a pessoa que não deve se exaltar, mas dominar os outros pela incomunicação. A filosofia é: Quanto mais tempo aguentar fazendo cara de magoado, mais condolências vou suscitar nos outros.
“Emburrado” Observar a maneira de se relacionar com as pessoas. Abrir a jaula de seu fechamento! Não culpar os outros de seus conflitos! Olhar para si mesmo e mudar o que o afasta das pessoas. Resolver seus conflitos.
16. Fantasma “Eu não disse?” É um futurista. Prevê o que vai acontecer de errado para os outros. Diante de situações que causam insegurança: não se arriscar. Seu medo do fracasso o faz estar sempre na dúvida de que vai dar certo.
“Eu não disse”. Tomar consciência que não sabe tudo e nem tudo o que profetiza dá certo! Ser humilde; Assumir a insegurança! Viver o momento presente.
Tenha uma atitude de aprender sempre! Não perca nenhuma oportunidade de crescer, aperfeiçoar-se com a experiência alheia, trocar idéias, enfim aprender.
Identifique seus fantasmas e liberte-se dos mesmos! • Tem que. • O que vão pensar. • Ninguém tem nada a ver com isto. • Vitimista, mascarado pelo sempre eu. • Ninguém me entende. • O voluntarioso. • Não tenho culpa. • Não sou capaz. • Onipotência. • Todos estão contra mim. • Brincalhão. • Masoquista. • Pessimista. • Dependente. • Emburrado. • Eu não disse.
Do livro: De quem sou eu? Para quem sou? Baldissera, Deolino Pedro SP: Paulinas, 1999