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TA 631 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS I. Aula 10: 13/04/2012. Medidores de pressão, velocidade e vazão. Manômetro de Tubo em U. Consiste em um tubo de vidro em forma de U, onde o fundo é parcialmente preenchido com um fluido de densidade m .
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TA 631 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Aula 10: 13/04/2012 Medidores de pressão, velocidade e vazão
Manômetro de Tubo em U Consiste em um tubo de vidro em forma de U, onde o fundo é parcialmente preenchido com um fluido de densidade m. Acima deste liquido, outro fluido (geralmente ar) de densidade . As duas colunas, em geral, são de comprimentos diferentes. Se (P1 P2 ) aumenta na coluna GD do fluido de densidade m e estabiliza na posição H. Aplicando a forma integrada da Equação de Euler para fluidos estacionários, obtemos
Resolvendo as equações anteriores e considerando que (EI) = (FH) e (IC) = (HD) obtemos
Se as duas colunas são de tamanhos iguais (GF=0), temos Deve ser mencionado que o termo da densidade do fluido leve pode ser desconsiderada quando comparada com a densidade do fluido manométrico m no caso de gases. Se as colunas do manômetro são preenchidas com um líquido, por exemplo água, não pode ser negligenciado.
MEDIDA DE VAZÃO • A taxa de fluxo mássico no escoamento de líquidos (dm/dt = vρA) é praticamente determinada pela velocidade do fluído. • A velocidade do fluído depende do diferencial de pressão que se aplica para forçá-lo a escoar por um tubo. • Se a área da seção transversal do tubo é constante e conhecida, se soubermos o valor da velocidade média podemos calcular a vazão volumétrica.
A relação básica para determinar a vazão do líquido é: V = v . A onde: V = vazão volumétrica v = velocidade média do escoamento A = área da seção transversal do tubo • Como a velocidade do fluido é afetada • pela viscosidade, • pela densidade, • pelo atrito com a parede, o desempenho dos medidores de vazão é influenciado pelo número de Reynolds.
Os medidores de vazão se classificam de acordo com o método de medição: Diferença da pressão (perda de carga) Deslocamento positivo Velocidade
1. Medidor de vazão por perda de carga É o modelo mais usado. Vantagens: baixo custo e simplicidade Princípio de operação: Os medidores de vazão baseados na perda de carga são descritos pela equação de Bernoulli (derivada do balanço de energia mecânica; BEM), aplicada ao escoamento de um fluido passando por um estreitamento em um tubo.
A equação de Bernoulli para um tubo horizontal com alguma perturbação (barreira física). (P1/ρ1 + v12/2α + Z1) + Weixo = (P2/ρ2 + v22/2α + Z2) +Ef 2 2 2 A equação da continuidade (derivada do balanço de massa) fornece a seguinte relação:
Unindo a equação do BEM e a da continuidade, obtém-se v1 (com = 1): 2
Dispositivos que medem a vazão pela diferença de pressão ou carga: • Orifício (A) • Tubo de Venturi (B) • Bocal (C) • Tubo de Pitot (D) • Medidor de cotovelo (E)
Os medidores de vazão de placa de orifício são mais comuns. Consistem de uma placa plana de metal com um furo de tamanho conhecido. • As tomadas de pressão a cada lado da placa são usados para detectar a perda de carga.
Geralmente o diâmetro da placa de orifíciocorresponde a ¼ do diâmetro do tubo:
Equação para o calculo de v2 na placa de orifício: V2 = v2 . A2 Onde Co é dado pelo seguinte gráfico :
Exemplo: Para Re = 1000 e razão diâmetro do orifício e diâmetro do tubo de 0,60, Co = 0,77.
1.2 Tubo de Venturi • Os tubos de Venturi têm a vantagem de apresentar baixas perdas de carga. A perda de carga é menor porque não ocorre a separação de uma camada de fluido turbulenta, como ocorre na placa de orifício • O medidor de Venturi é um tubo com uma entrada cônica curta e uma garganta reta comprida. • Quando o líquido passa através da garganta, sua velocidade aumenta causando uma queda de pressão
O tubo de Venturi pode ser usado com a maioria dos líquidos, inclusive aqueles com alto conteúdo de sólidos. Se usam para grandes vazões.
Equação para o calculo de v2 no Venturi (garganta): V2 = v2 . A2 Onde Cv é dado pelo seguinte gráfico:
1.3. Tubo de Pitot O Tubo de Pitot mede a velocidade. Consiste em dois tubos concêntricos, A e B, alinhados com a tubulação. O interno é aberto na ponta e o externo conta com vários orifícios pequenos ao lado, . A leitura H depende da velocidade do fluido na tubulação acima do tubo A.
Aplicando o BE, entre os pontos 1 e 2: H’Lindica a perda de carga local. ( = 1 ) Para um tubo Pitot horizontal: z1 = z2e v2 = 0Ws = 0
A pressão P2 que resulta de levar um elemento de fluido no ponto 1 para o repouso no ponto 2 é referida como pressão de impacto. Desde que não temos nenhum meio eficiente para computar a perda de carga, H’L,usualmente escrevemos a equação em termos de um fator denominado Cp (“P” denota do tubo de Pitot), de acordo com a seguinte equação: Em geral, a perda de carga entre os pontos 1 e 2 é bem pequena e então o valor de Cp é próximo a unidade. O BE pode ser aplicado entre os pontos 1 e 3 para relacionar P1 e P3 (medidos pelo manômetro) como Novamente, WS = 0, H’L 0 e, como os tubos de Pitot são muito finos comparados ao diâmetro da tubulação, z1 z3e v1 v3.
Isto conduz a A equação manométrica aplicada a este sistema resulta em: As equações anteriores podem ser modificadas para obter:
Rotâmetro: um tubo cônico + um flutuador calibrado. Quando não há fluxo de líquido, o flutuador descansa livremente no fundo do tubo. Quando o líquido entra pelo fundo do tubo, o flutuador sobe.A posição do flutuador varia com a vazão que pode ser lida diretamente em uma escala. Sua exata posição é o ponto no qual a diferença de pressões entre as superfícies superior e inferior se equilibram com o peso do flutuador.
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0,7 cm 3 cm 2 1 Exemplos Exemplo 1: Em uma trompa de vácuo de laboratório com as dimensões da figura, escoa água com uma vazão de 2000 cm3/s. Qual será a pressão na garganta?Desconsidere as perdas friccionais.A pressão no ponto 1 é 1,5 atm P1 = 1,5 atm
0,7 cm 3 cm 2 1 Balanço de massa m1= m2 + dm/dt m1 = m2 ρ1.v1.A1 = ρ2.v2.A2 v1. π(D12)/4 = v2. π(D22)/4 v1 = v2.D22/D12 v1 = v2.(0,007)2/(0,03)2 v1 = 0,054.v2.................................[1]
Sabendo que: v1 = V/A1 v1 = 0,002/(π.(0,03)2/4) v1 = 2,83 m/s Substituindo em [1] tem-se: v2 = 2,83/0,054 v2 = 52,40 m/s
0,7 cm 3 cm 2 1 Balanço de energia mecânica ΔE PRESSÃO + ΔE POT + ΔE CIN + Ef + W = 0 ΔE PRESSÃO + ΔE CIN = 0 (P2 – P1)/ρ + (v22 – v12)/2 = 0 P2 – P1 = 1000.(2,832 – 52,402)/2 P2 – P1 = -13,69.105 kg/m.s2 P2 = -13,69.105Pa+ 1,52.105 Pa P2 = - 12,17.105Pa = 12 atm
Exemplo 2: Em uma placa de orifício com as dimensões da figura abaixo, está escoando, em regime turbulento, água a temperatura ambiente. O manômetro (fluído com 13541 kg/m^3) está marcando uma diferença de altura de 20 cm. Qual a velocidade do fluido antes e logo depois de passar na placa de orifício? Calcule a velocidade (a) utilizando os balanços de massa e energia mecânica; (b) também com a equação empírica para placa de orifício. Desconsidere as perdas friccionais. P.1 P.2 1,025 in 0,625 in Placa de orifício ΔH = 20 cm