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Doen
E N D
1. FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVASMECANISMOS DE DOENÇA PNEUMOLOGIA OPTATIVA
Prof. João Adriano de Barros
24 de fevereiro de 2006
2. Doenças Pulmonares Obstrutivas Incidência significativa
Mortalidade potencial
Vários mecanismos fisiopatológicos
Característica básica= OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Alteração estudada atualmente= HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR
3. Doenças Pulmonares ObstrutivasCausas mais comuns Asma brônquica
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - Bronquite Crônica - Enfisema Pulmonar
Bronquiectasias
Bronquiolites
4. Doenças Pulmonares ObstrutivasOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS Alterações na luz brônquica
Alterações na parede brônquica
Alterações peribrônquicas
5. Doenças Pulmonares Obstrutivas Obstrução por alterações na luz Secreção Bronquite crônica
Edema Insuficiência cardíaca congestiva
Aspiração de líquidos Distúrbios de deglutição
Aspiração de sólidos Corpo estranho
Incapacidade de eliminar secreções Doença dos cílios imóveis
6. Doenças Pulmonares ObstrutivasObstrução por alterações na parede Contração do músculo liso (broncoespasmo) Asma brônquica: simpático DPOC: parassimpático
Hipertrofia das glândulas mucosas Bronquite crônica
Inflamação Asma brônquica
Edema Insuficiência cardíaca congestiva
7. Doenças Pulmonares ObstrutivasObstrução por alterações peribrônquicas Destruição do parênquima com perda da tração radial e do recolhimento elástico Enfisema pulmonar
Edema peribrônquico Insuficiência cardíaca congestiva
Compressão extrínseca Neoplasia de pulmão
8. Doenças Pulmonares Obstrutivas Algumas características das vias aéreas... A área total de corte transversal das vias aéreas aumenta drasticamente em direção a periferia do pulmão
A maior parte da resistência global reside nas gerações de 0 a 8 dos brônquios. A resistência das gerações dos bronquíolos é muito menor
9. Doenças Pulmonares ObstrutivasHIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR FIXA A destruição do parênquima pulmonar leva a um desequilíbrio entre as forças que determinam a forma da caixa torácica. É irreversível.
HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR DINÂMICA A obstrução brônquica lentifica o fluxo aéreo gerando aprisionamento de ar. É reversível, alguns broncodilatadores melhoram a hiperinsuflação diretamente.
11. Doenças Pulmonares ObstrutivasConseqüências da hiperinsuflação Altera a função do diafragma
Altera a função dos músculos intercostais
Gera gasto de energia acentuado, ocasionando fadiga muscular
Aumenta o trabalho respiratório com consumo de energia
Desnutrição
12. Doenças Pulmonares ObstrutivasDISTÚRBIO VENTILAÇÃO-PERFUSÃO Mecanismo básico da hipoxemia arterial
Enfisema pulmonar = menos grave Destruição concomitante do alvéolo e do capilar pulmonar
Bronquite crônica = mais grave Alteração da ventilação com perfusão normal
Asma brônquica = caráter intermitente Hipoxemia apenas na crise
13. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)Definição A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença caracterizada por limitação ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação ao fluxo aéreo usualmente é progressiva e secundária a uma resposta inflamatória do pulmão à partículas e gases nocivos.
16. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)Desequilíbrio Protease-Antiprotease AUMENTA (proteases): - Elastase neutrofílica - Proteinase 3 - Catepsinas - Metaloproteinases (1,2,9 e 12)
DIMINUI (antiproteases): - Alfa1-antitripsina - Inibidor de leucoprotease secretória - Elafina
17. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)Estresse Oxidativo Radicais (cigarro e células): - Anion superoxido - Peróxido de hidrogênio - Radical hidroxila - Peroxinitrato
Alterações: - Ativação do TNF (fator de necrose tumoral) - Ativação dos neutrófilos - Broncoespasmo - Aumento da permeabilidade vascular - Aumento da produção de muco - Diminuição das antiproteases
18. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)Padrões fisiopatológicos do Enfisema Pulmonar Destruição com aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal (ácino ou lóbulo pulmonar)
Tipos: centroacinar, panacinar, paraseptal e bolhoso
Ocorre pelo desequilíbrio do sistema protease-antiprotease e oxidante-antioxidante (auto-digestão)
19. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)Padrões fisiopatológicos do Enfisema Pulmonar Limitação ao fluxo aéreo pela perda de tração radial e do recolhimento elástico
Hiperinsuflação pulmonar fixa
Perda de área de troca gasosa
Relação V/Q próximo a 1
Padrão espaço morto fisiológico
Pink puffer (soprador rosado)
22. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)Padrões fisiopatológicos da Bronquite Crônica Produção excessiva de muco
Hipertrofia das glândulas mucosas Índice de Reid (glândula/parede) > 0,4
Inflamação crônica nas pequenas vias éreas
Alterações degenerativas peribrônquicas
23. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)Padrões fisiopatológicos da Bronquite Crônica Limitação ao fluxo aéreo pela obstrução na luz e na parede brônquica
Hiperinsuflação pulmonar dinâmica
Relação V/Q diferente de 1
Padrão shunt
Hipertensão pulmonar – cor pulmonale
Retentor de gás carbônico
Blue bloatter (inchado azul)
24. Asma BrônquicaDefinição DOENÇA INFLAMATÓRIA Mastócitos – Eosinófilos – Linfócitos
HIPERRESPONSIVIDADE BRÔNQUICA Genética (interação ambiental)
OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
REVERSIBILIDADE - Espontânea - Medicamentos
25. Asma BrônquicaPadrões fisiopatológicos Limitação ao fluxo aéreo pela obstrução na parede brônquica (broncoespasmo) e na luz (secreção espessa rica em eosinófilos)
Hiperinsuflação pulmonar dinâmica
Relação V/Q diferente de 1
Caráter intermitente
26. Asma BrônquicaFatores desencadeantes AERO-ALERGENOS - Ácaros - Pó domiciliar - Fungos - Epitélios de animais
IRRITANTES DAS VIAS AÉREAS - Tabagismo ativo e passivo; - Poluição ambiental
INFECÇÕES
FRIO
EXERCÍCIO
27. Asma BrônquicaFisiopatologia O mesmo processo imunológico contribui para as respostas de fase imediata e tardia tanto na asma como na rinite alérgica (RA). Nas duas doenças a cascata de eventos se inicia com a sensibilização de mastócitos que leva à produção de IgE alérgeno-específica. Quando um alérgeno interage com a molécula de IgE ligada à membrana do mastócito sensibilizado ocorre uma ligação cruzada com os receptores da IgE levando à degranulação dos mastócitos e à consequente liberação de mediadores pré-formados, tais como a histamina e também de mediadores neoformados, incluindo os leucotrienos cisteínicos, prostaglandinas e o fator ativador de plaquetas (PAF), que são os responsáveis pela resposta de fase imediata. A resposta de fase tardia é provocada primariamente pela ativação de mastócitos ou células T resultando na liberação de citocinas. As citocinas influenciam um grande número de eventos ligados à inflamação crônica como o recrutamento de eosinófilos e a consequente liberação de leucotrienos cisteínicos e outros mediadores inflamatórios.O mesmo processo imunológico contribui para as respostas de fase imediata e tardia tanto na asma como na rinite alérgica (RA). Nas duas doenças a cascata de eventos se inicia com a sensibilização de mastócitos que leva à produção de IgE alérgeno-específica. Quando um alérgeno interage com a molécula de IgE ligada à membrana do mastócito sensibilizado ocorre uma ligação cruzada com os receptores da IgE levando à degranulação dos mastócitos e à consequente liberação de mediadores pré-formados, tais como a histamina e também de mediadores neoformados, incluindo os leucotrienos cisteínicos, prostaglandinas e o fator ativador de plaquetas (PAF), que são os responsáveis pela resposta de fase imediata. A resposta de fase tardia é provocada primariamente pela ativação de mastócitos ou células T resultando na liberação de citocinas. As citocinas influenciam um grande número de eventos ligados à inflamação crônica como o recrutamento de eosinófilos e a consequente liberação de leucotrienos cisteínicos e outros mediadores inflamatórios.
28. Os leucotrienos são mediadores chave no processo inflamatório que ocorre na asma e na rinite alérgica. Eles contribuem p/a ativação e o recrutamento de células inflamatórias, aumento a permeabilidade vascular causando edema, aumentam a secreção de muco, têm ação broncoconstritora na asma. Os leucotrienos são responsáveis pelo edema, aumento da secreção de muco e a obstrução nasal em pacientes com rinite alérgica.
Em vista da importância dos leucotrienos na fisiopatologia da inflamação que ocorre na asma e do benefício observado com o tratamento com ARLTs, foram realizados estudos para verificar o papel dos leucotrienos na RA. Dada a semelhança entre as duas doenças a oportunidade de oferecer um tratamento único para as duas doenças proporciona um diferencial para SINGULAIR.
Os leucotrienos são mediadores chave no processo inflamatório que ocorre na asma e na rinite alérgica. Eles contribuem p/a ativação e o recrutamento de células inflamatórias, aumento a permeabilidade vascular causando edema, aumentam a secreção de muco, têm ação broncoconstritora na asma. Os leucotrienos são responsáveis pelo edema, aumento da secreção de muco e a obstrução nasal em pacientes com rinite alérgica.
Em vista da importância dos leucotrienos na fisiopatologia da inflamação que ocorre na asma e do benefício observado com o tratamento com ARLTs, foram realizados estudos para verificar o papel dos leucotrienos na RA. Dada a semelhança entre as duas doenças a oportunidade de oferecer um tratamento único para as duas doenças proporciona um diferencial para SINGULAIR.
29. Conforme a definição da DPOC, o tratamento da sua obstrução não é completamente reversível, ao contrário da obstrução na asma, que na sua grande maioria, com as medicações adequadas pode haver reversibilidade à normalidade. Uma diferença marcante entre as duas doenças é a inflamação neutrofílica na DPOC e eosinofílica na asma. Esta diferença é a razão do corticóide ter uma boa ação na asma e a sua pouca ação na DPOC.Conforme a definição da DPOC, o tratamento da sua obstrução não é completamente reversível, ao contrário da obstrução na asma, que na sua grande maioria, com as medicações adequadas pode haver reversibilidade à normalidade. Uma diferença marcante entre as duas doenças é a inflamação neutrofílica na DPOC e eosinofílica na asma. Esta diferença é a razão do corticóide ter uma boa ação na asma e a sua pouca ação na DPOC.
30. Conforme a definição da DPOC, o tratamento da sua obstrução não é completamente reversível, ao contrário da obstrução na asma, que na sua grande maioria, com as medicações adequadas pode haver reversibilidade à normalidade. Uma diferença marcante entre as duas doenças é a inflamação neutrofílica na DPOC e eosinofílica na asma. Esta diferença é a razão do corticóide ter uma boa ação na asma e a sua pouca ação na DPOC.Conforme a definição da DPOC, o tratamento da sua obstrução não é completamente reversível, ao contrário da obstrução na asma, que na sua grande maioria, com as medicações adequadas pode haver reversibilidade à normalidade. Uma diferença marcante entre as duas doenças é a inflamação neutrofílica na DPOC e eosinofílica na asma. Esta diferença é a razão do corticóide ter uma boa ação na asma e a sua pouca ação na DPOC.
31. Evolução Clínica da DPOC e ASMAFunção Pulmonar (VEF1)