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Presentation Transcript


  1. DINÂMICA CLIMÁTICA ELEMENTOS E FATORES CLIMÁTICOS Profª Nilza M. P. Alonso

  2. ATMOSFERA: COMPOSIÇÃO E PRINCIPAIS CAMADAS É na TROPOSFERA que ocorrem os principais fenômenos climáticos.

  3. Os raios solares atravessam a ATMOSFERA e aquecem a superfície. Parte desse calor fica retido e outra parte é refletida para o espaço. Esse processo é responsável pelo CICLO DA ÁGUA e pela DINÂMICA ATMOSFÉRICA. A dinâmica atmosférica é responsável pelos principais fenômenos climáticos e se relacionam à CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA .

  4. ELEMENTOS DO CLIMA O aquecimento da superfície gera uma série de movimentos do ar (ventos) tanto em superfície, como em altitude, que aliados aos processos de evaporação são responsáveis pelas principais características da Atmosfera. Daí se dizer que TEMPERATURA UMIDADE e PRESSÃO SÃO OS ELEMENTOS DO CLIMA ELES INFLUEM UNS SOBRE OS OUTROS E VARIAM CONSTANTEMENTE EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE

  5. Como a superfície terrestre é irregular e apresenta composição diversificada (áreas altas e baixas, terras e águas, desertos e florestas...) ela se aquece diferencialmente e permite a circulação do ar atmosférico, através das MASSAS DE AR.

  6. Na altura do Equador, a radiação solar aquece o solo e os oceanos, fazendo a água evaporar. O ar quente sobe, levando vapor d’ água e criando as típicas tempestades tropicais. À medida que a água se condensa, sob a forma de nuvens ela se precipita e libera energia na alta atmosfera, onde parte dela (energia) retorna ao espaço. O ar mais seco e mais frio que permanece é empurrado para os trópicos (onde forma desertos). Nas áreas tropicais, células de alta pressão emitem ventos constantes, chamados de alísios que levam esse ar , modificado de volta ao Equador. Como há outras células em latitudes médias e nas regiões polares o ar está permanentemente em movimento. CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA

  7. Essa movimentação constante caracteriza a CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA que se refere à movimentação do ar, em escala planetária. Sobre a superfície terrestre definem-se áreas de ALTA PRESSÃO (emissoras de ventos) e de BAIXA PRESSÃO (receptoras de ventos) através das quais se processam constantemente as trocas de temperatura e umidade.

  8. A CIRCULAÇÃO DO AR OCORRE EM FUNÇÃO DAS VARIAÇÕES DE PRESSÃO As áreas de ALTA PRESSÃO, também chamadas de anticiclonais são áreas de descida de ar frio e emissão de ventos de superfície. São em geral mais secas. As áreas de BAIXA PRESSÃO, também chamadas de ciclonais são áreas de recepção de ventos e de subida do ar. São em geral mais úmidas e instáveis.

  9. Como regra geral, o ar se desloca, em superfície, das áreas de ALTA PRESSÃO polares para as áreas mais quentes localizadas na Zona Intertropical, onde é novamente distribuído através de células de alta pressão tropicais, localizadas sobre os oceanos e, só então chegam até a área equatorial que representa a principal área de BAIXA PRESSÃO, onde iniciam uma série de movimentos ascendentes e de “retorno”.

  10. como as águas também se movimentam, através de correntes marítimas frias e quentes, elas ajudam no deslocamento do ar atmosférico e interferem nas condições de temperatura e umidade do ar As linhas vermelhas indicam os deslocamentos das correntes marítimas quentes, as azuis das frias interferindo na troca de calor e umidade entre as áreas polares e equatoriais.

  11. Na altura do Equador forma-se a ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL. Nela, ventos úmidos de baixa altitude vindos do Hemisfério Norte e do Hemisfério Sul se encontram. Correntes ascendentes de ar, formadas sobre o oceano e, portanto, carregadas de umidade são responsáveis pela formação de nuvens de tempestade. A CONVERGÊNCIA se desloca para o Norte, nos meses de verão do Hemisfério Norte e para o Sul, durante os meses de verão deste hemisfério. É em função destes deslocamentos anuais que se define o verão, como estação das chuvas.

  12. Nas áreas equatoriais, o “encontro” dos ventos quentes e úmidos, vindos dos hemisférios Norte e Sul, ligados à ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL, são responsáveis pela formação de nuvens pesadas - os cumulusnimbus, formadoras de tempestades que, em alguns casos, são devastadoras.

  13. FATORES CLIMÁTICOS Em seus deslocamentos, o ar atmosférico sofre transformações: as temperaturas, a umidade e a pressão atmosféricas são alteradas por um conjunto de condições específicas de cada lugar. São os FATORES CLIMÁTICOS, responsáveis pelos diferentes tipos de tempo que encontramos sobre a superfície terrestre. Fonte: Curso de Férias para professores - IBGE

  14. Os deslocamentos ocorrem através das MASSAS DE AR: grandes “porções” da Atmosfera, com determinadas características de temperatura, umidade e pressão (ventos) que tendem a se modificar ao longo de sua trajetória. É a ação das massas de ar, ao longo do ano, que define as condições de tempo e, consequentemente, de clima de cada parte da superfície terrestre.

  15. As movimentações da Convergência Intertropical (anuais e sazonais) implicam em deslocamentos das Massas de Ar e explicam a distribuição das temperaturas e das chuvas, assim como a formação de FRENTES, que podem ser frias ou quentes .

  16. PRINCIPAIS TIPOS DE CHUVA As CHUVAS CONVECTIVAS são típicas das áreas equatoriais e estão relacionadas aos deslocamentos da ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL As CHUVAS FRONTAIS ocorrem em função do “choque” de dois sistemas: o tropical e o polar As CHUVAS OROGRÁFICAS ou de RELEVO ocorrem em função da ascensão do ar quente e úmido que se resfria , condensa e se precipita em função da variação de altitude.

  17. Fonte: SEMIELLI, M.H.GEOATLAS Os deslocamentos das MASSAS DE AR, obedecem ritmos, frequências e direções. É desta forma que ocorrem as principais variações das temperaturas e das precipitações, identificadoras dos principais tipos de climas.

  18. No caso do Brasil, devido sua localização na Zona Intertropical ele é afetado por TRÊS GRUPOS DE MASSAS DE AR (ou sistemas atmosféricos) : a POLAR ATLÂNTICA (mPa) que atua principalmente nos messes de inverno; a TROPICAL ATLÂNTICA (mTa), localizada no oceano (centro semifixo de alta pressão) que atua durante todo o ano e é responsável pelos ventos alísios que interferem na caracterização climática da maior parte do país; a TROPICAL CONTINENTAL (mTc) que atua nos meses de verão “atraindo” as massas de ar ligadas à Convergência Intertropical; a EQUATORIAL CONTINENTAL (mEc) que se forma na Amazônia Ocidental e atua durante todo o ano. Durante os meses de verão, do hemisfério sul, o deslocamento da Convergência Intertropical faz com que a EQUATORIAL ATLÂNTICA (mEa) avance em direção ao Brasil e “reforce” a ação da mEc.

  19. A movimentação das massas de ar é responsável pelas variações de temperatura e umidade ao longo do ano, caracterizando os diferentes TIPOS DE TEMPO. TEMPO refere-se às condições atmosféricas num determinado local e variam constantemente. A sucessão habitual dos tipos de tempo define o CLIMA.

  20. Em função da ação das massas de ar definem-se diferentes TIPOS DE CLIMA classificados de acordo com as latitudes e em função de determinados fatores climáticos, como a altitude do relevo ou a maritimidade.

  21. Os CLIMOGRAMAS sintetizam as variações habituais dos tipos de tempo, num dado local, resultantes da movimentação das massas de ar ao longo do ano e servem para identificar os diferentes tipos de clima.

  22. No Brasil predominam os climas quentes e úmidos , de tipo equatorial e tropical, que refletem a dinâmica das massas de ar durante o ano. O semi-árido do Sertão Nordestino e o subtropical da Região Sul, são considerados como exceções .

  23. Alguns exemplos de tipos de clima

  24. A ação antrópica tem sido apontada como a grande responsável pelos “descontroles” climáticos: na verdade, ela tem provocado modificações nos tipos de tempo. O excesso ou a escassez de chuvas, a desertificação e os deslizamentos de terra, as enchentes e inundações que tem castigado inúmeras cidades, com perdas materiais e humanas, pode ser explicado pela ocupação em áreas de risco (encostas e fundos de vale, por exemplo) que combinadas ao desmatamento e impermeabilização do solo (asfalto) impedem que haja absorção das águas das chuvas.

  25. O aumento crescente do uso de combustíveis fósseis (carvão e petróleo, principalmente) tem sido apontado como um dos “vilões”, responsáveis pelo aquecimento global. A poluição sob suas diversas formas tem potencializado o efeito estufa (que existe naturalmente) e gerado os “descontroles” climáticos que temos assistido.

  26. Devido à importância das condições climáticas para a vida e para a prática de diferentes atividades econômicas – agropecuária, indústria, além da vida cotidiana – e as “ameaças” provocadas pela ação humana levaram à criação do IPCC (sigla em inglês para o PAINEL INTERGOVERNAMENTAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS) que através de uma rede mundial de computadores, universidades e organizações governamentais e intergovernamentais estudam fenômenos como El Niño, efeito estufa, buraco na camada de ozônio e principalmente o aquecimento global.

  27. São as condições climáticas que definem as grandes PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS do planeta, que é nosso próximo assunto.

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