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DISFARCE. Na superfície sou água tranquila, pareço tão calma, tão serena …. Mas aqui dentro , no abismo de mim, escondo o que sinto, oculto o que sou. Disfarço, sorrio, minto. Sou tumulto, mar revolto, tempestade , vendaval. . Sou embarcação perdida em bravio temporal.
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Na superfície sou água tranquila, pareço tão calma,tão serena …
Mas aqui dentro , no abismo de mim, escondo o que sinto, oculto o que sou .
Sou tumulto, mar revolto, tempestade , vendaval.
Sou embarcação perdida em bravio temporal.
Sou fogueira que incendeia . Ardo, mas me guardo.
Quero, sofro e me acovardo. Sufoco minha emoção.
E aperto meu peito, e corro pro quarto, e calo meu grito.
Me atiro no leito, me deito de bruços
E desato em soluços Até dormir de cansaço.
E amanheço tão doída, amargurada, encolhida,
como louca, enrodilhada nas curvas do meu abraço.
DISFARCE Na superfície sou água tranquila , pareço tão calma, tão serena... Mas aqui dentro, no abismo de mim, escondo o que sinto, oculto o que sou. Disfarço ,sorrio, minto. E aperto meu peito, e corro pro quarto, E calo meu grito. Me atiro no leito. me deito de bruços até dormir de cansaço. Sou tumulto, mar revolto, tempestade , vendaval. Sou embarcação perdida em bravio temporal. Não sou santa, sou megera. Fera presa ,sou pantera. Ansiedade e agonia, sou saudade. Sou ciúme ,sou desejo., sou paixão . Sou fogueira que incendeia.Ardo, mas ma guardo. Quero, sofro e me acovardo. Sufoco minha emoção. E amanheço doída, amargurada, encolhida, como louca, enrodilhada nas curvas do meu abraço.
Poema :DISFARCE Autora : NEIDE BARROS RÊGO Pais : BRASIL Formataçâo : Pilar C. Pais : ESPANHA ( Imágenes de internet ) Música : “Concierto de Aranjuez” de Joaquín Rodrigo