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Fisiologia da Gesta ção

Fisiologia da Gesta ção. Introdu ção. A prepara ção do útero se inicia antes da gestação Ambiente aquecido , úmido , escuro , estéril , nutritivo A vida do concepto poder ser dividida em 3 períodos Ovo – fecundação até o blastocisto

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Fisiologia da Gesta ção

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Presentation Transcript


  1. Fisiologia da Gestação

  2. Introdução • A preparação do útero se inicia antes da gestação • Ambienteaquecido, úmido, escuro, estéril, nutritivo • A vida do conceptopoderserdivididaem 3 períodos • Ovo– fecundaçãoaté o blastocisto • Embrião– eclosãoatéformação de órgãos, sistema e placenta. Inicia-se a morfogênese. • Feto– Maiorcrescimento do conceptoe estabelecimento de trocassanguíneas. Dura até o parto.

  3. Duração da gestação

  4. FATORES QUE INTERFEREM NA DURAÇÃO DA GESTAÇÃO • Maternos: idade • Fetais • NINHADAS GRANDES podem ter menor período de gestação • FETOS MÚLTIPLOS EM UNÍPARAS – menorperíodo de gestação • Machos bovinos e equinos– gestação 1 ou 2 diasmais longa • Fetosequinossubdesenvolvidos– prolongamento de até 40 dias

  5. FATORES QUE INTERFEREM NA DURAÇÃO DA GESTAÇÃO MATERNOS, GENÉTICOS, FETAIS, AMBIENTAIS (nas espécies fotoperíodo-dependentes), • OUTROS (ex: estresse pode encurtar ou prolongar a gestação). • DROGAS(progesterona, glicocorticoides, ocitocina) Cada fêmea tem uma característica e a duração da gestação é genética. Em fêmeas multíparas, quanto mais fetos, mais curta a gestação em virtude da quantidade de cortisol. Gênero e tamanho dos fetos também influenciam a duração da gravidez, onde fetos machos prolongam a gravidez.

  6. Duração da Prenhez • Início da prenhez: dia da cópulaou IA • Cadelasapresentamcioslongosdificuldadeem se estabelecer a duração da gestação A previsão da data provável do partofacilita o planejamento para um parto normal Para o agendamentoprecoce de fêmeas com suspeita de partoprematuroougestaçãoprolongada

  7. Hormônios da Gestação Os altos níveisliberadosnafase da ovulaçãopromovemproliferação do epitélio e crescimento das glândulasendometriais (secreção do leiteuterino), necessáriospara a implantação. ESTRÓGENO

  8. Hormônios da Gestação PROGESTERONA • Manutenção da gestaçãoemtodas as espéciesdomésticas. • Produzidapelo CL e pela placenta. • Redução da imunidade local e da contratilidadeuterina • Produção do leiteuterino (sinergismo com o estrógeno) • ”Economiametabólica” naprenhez

  9. Hormônios da Gestação PROLACTINA • Produzida pela hipófise e pelo CL • Efeitoluteotrófico e inibidor da degradação da P4 • Estimula a produção de receptores de LH nascélulasluteínicas • Desenvolvimento das glândulasmamárias e produção de leite • Habilidade materna (sinergismo com a P4)

  10. Hormônios da Gestação RELAXINA • Parece ser produzida pelo CL pela placenta • Produzida no final da gestação • Preparação para o parto • Relaxamento da sínfisepúbica, tecido e ligamentospélvicos • Abertura e relaxamento da cérvix

  11. GestaçãonaVaca • CL é a principal fonte de P4 • Luteólise 2 dias antes do parto • Permanecealta e constanteaté o últimomês • Placenta contribui no final da gestação

  12. GestaçãonaOvelha e naCabra • PROGESTERONA • Aumento gradual até 60 dias, quandoocorrepico (produção pela placenta) • Maiorconcentraçãoemgestaçõesmúltiplas • Ovelhas: maiorprodução pela placenta / cabras: maiorproduçãopeloovário

  13. GestaçãonaPorca • PROGESTERONA CLs sãoimprescindíveis • Número de fetosnãoinfluencia a concentração

  14. GestaçãonaCadela • Progesterona • Faseprolongadaemanimaisnãogestantes, com concentraçãosemelhante a animaisprenhes • CL é essencial • Prolactina • Na primeirametade da faselúteaésemelhante a animaisnãoprenhes • Na segundametadeémaioremanimaisprenhes • Suporteao CL e comportamento (agitação, ninho)

  15. GestaçãonaGata • PROGESTERONA • Aumenta rapidamente após a ovulação com pico entre 1a e 4asemanae caigradativamente • Dados conflitantesemrelaçãoaopapel do CL e da placenta naprodução

  16. Número de Fetos – Uníparas • Frequência de gêmeos • Bovinos: 2 a 4 % • Placenta ocupa ambos os cornos • Feto de grande dimensão – distocias • Ovinos e caprinos – uníparosoubíparos

  17. Número de Fetos – Multíparas • 3 oumaisovulações • 20 a 40% mortalidade no início da gestação • Fetosdistribuem-se entre oscornos • Tamanho da ninhada: porte da mãe, produçãoespermática, saúde da fêmea

  18. Alterações das FêmesGestantes • Balançohídrico e eletrolítico • Expansão da vascularizaçãomaterna • Retenção Na, K e Ca - incremento no volume plasmático • Anemia gestacional – hemoglobina e hematócritodeclinamprogressivamenteaté o início do terço final • Mecanismo de segurança contra hemorragiasnaseparação da placenta

  19. Alterações das FêmesGestantes • Modificaçõeshemodinâmicas • Aumento do débitocardíaco – maioraportesanguíneo, trocas de calor do feto e preparo da gldmamária. • Aumento do fluxosanguíneo para o útero (83% destinadoaoscotilédonesemruminantes)

  20. Alterações das FêmesGestantes • Modificaçõesmetabólicas • Aumenta a necessidade de energia e nutrientesdurante a gestação e principalmente a lactação • Custoenergético: • Feto • Placenta e membranas extra-embrionárias • Fluidosfetais • Tecidomaterno • Manutenção e progressão de umagestanteprogressivamentemaispesada

  21. Alterações das FêmesGestantes • Modificaçõesmetabólicas • Terço final écrítico (doisterços do crescimento fetal) • Regrageral: aumento de 35% de todososingredientes da dieta e aumento de água • Alimentos de altadigestibilidade • Aumento de 40 a 70% no requerimento de proteínas • Aumento de Ca e P (esqueleto fetal)

  22. AlteraçõesnosÓrgãosReprodutivos • VULVA E VAGINA • Mucosa vaginal torna-se progressivamente pálida e seca • Edema e aumento da vascularização da vulva no final da gestação • CÉRVIX • Orifíciocompletamentefechado • Tampãomucoso (se liquefaz no momento do parto)

  23. AlteraçõesnosÓrgãosReprodutivos • OVÁRIOS • Transformação do CL cíclicoemgravídico • Ciclosanovulatórios • LIGAMENTOS PÉLVICOS E SÍNFISE PÚBICA • Relaxamentogradativo

  24. Pseudociese – cadelas e gatas • 1 a 2 meses após o cio e dura em média 2 semanas • Sinaisclínicos: • aumento da glândulamamária, produção de leite, perda de apetite, • preparo de ninhos, adoção de ”filhotes”, • agressividade à tentativa de retirada dos objetos

  25. Pseudociese – cadelas e gatas • Possívelmastite - altos níveis de prolactina • Nãoestimular as mamas! • Tratamento: castraçãooumedicamentoso

  26. DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO

  27. IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE • EVITAR O COMPROMETIMENTO DA PRENHEZ

  28. MÉTODO DIRETO • Pesquisa externa ouinterna das modificaçõesorgânicasobservadasdurante o desenvolvimento da prenhez - inspeção, palpação, radiografias, ultrassonografia • MÉTODO INDIRETO • Pesquisa de modificaçõesbioquímicas, imunológicas, histológicas e hormonais que se desenvolvemdurante a gestação. Ex

  29. Diagnóstico de gestaçãonavaca • Palpaçãoretalé o principal método para o diagnósticoprecoce • Praticidade e sensibilidade

  30. Vaca – diagnósticoporpalpaçãoretal • Até 35 dias: Detecta-se um CL persistente e pequenaASSIMETRIA DOS CORNOS UTERINOS • 40 a 65 dias • Evidenteassimetria dos cornos • Suave flutuação no cornouterinomaisdilatado • PROVA DO BELISCAMENTO POSITIVA

  31. VACA – DIAGNÓSTICO POR PALPAÇÃO RETAL • Terceiro mês de gestação • Assimetriaevidente, poraumentoacentuado do cornogravídico • Contrachoque do feto

  32. Vaca – diagnósticoporpalpaçãoretal • Quarto mês de gestação • O útero se aprofundanacavidade abdominal • Acentuadoaumento do cornogravídico (estágio de balão) • Placentôniospalpáveis • Frêmito da artériauterina

  33. Placentônio – carúncula e cotilédone

  34. ARTÉRIA UTERINA

  35. Vaca – diagnósticoporpalpaçãoretal • Quinto e sexto mês • Úterolocaliza-se no assoalho da cavidade abdominal • Difícilpalpação • Frêmito da artériauterina

  36. VACA – DIAGNÓSTICO POR PALPAÇÃO RETAL • Sétimomês • Fetofacilmentepalpável • Placentônios do tamanho de um ovo de galinha e consistênciafirme • Externamente: assimetria do flanco

  37. PRENHEZ AOS 270 DIAS

  38. Diagnóstico de gestaçãonavaca INSPEÇÃO: • A partir do sétimomês de gestação • pode-se observar: • Aumento de volume abdominal • Modificações nagldmamária • Alteraçõesem vulva e períneo

  39. ULTRASSONOGRAFIA NÃO É INDICADA PARA AVALIAR GESTAÇÃO TARDIA! • Somente a cérvix e um pouco do conteúdouterino caudal podemservisualizados • Durante o últimotrimestrehácertaquantidade de partículasecogênicas no fluidoalantóideo (o excessopodeindicarplacentite, desidrataçãooudiarreia)

  40. Diagnóstico de gestaçãopequenosruminantes • DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO: • Não retornoaocio • Não permite segurança nos resultados até que a caracterização externa da prenhez se torne evidente • Manifestaçõesexternas • Aumento de volume abdominal, modificaçõesnasglândulasmamárias

  41. Diagnóstico de gestaçãopequenosruminantes • DIAGNÓSTICO DIRETO: • Ultrassonografiatransabdominaloutransretal • Podeserrealizada a partir de 20 a 30 dias com aparelhosmaismodernos

  42. Diagnóstico de gestaçãonaporca • MANIFESTAÇÕES EXTERNAS • Fasesadiantadas da gestação • Desenvolvimento da glândulamamária e aumento dos tetos • Aumento abdominal • Edemaciação da vulva (final da gestação)

  43. Diagnóstico de gestaçãonaporca • NÃO RETORNO AO CIO • Muitoutilizado • Coloca-se o macho todososdiasemfrenteàsfêmeas

  44. Diagnóstico de gestaçãonaporca • PALPAÇÃO RETAL – poucoutilizado! • Lubrificação da mãodo operador, região anal e perineal da porca • Fetospalpáveisnasduasúltimassemanas de gestação • Podeserrealizada a partir do 20o – 23odia para a detecção do aumento da espessura e frêmito da artériauterina

  45. Diagnóstico de gestaçãonaporca • EQUIPAMENTOS DE ULTRASSONOGRAFIA • Realizadoapós 22 dias de gestação • Eficiência de até 98%

  46. Diagnóstico de gestaçãonacadela e nagata • CLÍNICO – PALPAÇÃO EXTERNA DO ABDOME • Detecta as câmarasfetaisouosfetos, que se diferenciam das outrasestruturas pela consistênciaouflutuação • Câmarasfetais: palpáveis a partir de 20 diasnacadela e 18 diasnagata • A partir de 30 dias, oscornosuterinosassumemformatocilíndrico e o úteroapoia-se sobre a parede ventral da cavidade abdominal (aumento de volume) • Fetospalpáveis a partir de 50 dias

  47. Diagnóstico de gestaçãonacadela e nagata • CLÍNICO – PALPAÇÃO EXTERNA DO ABDOME • O exameperde a sensibilidadeemanimaisobesosouqueapresentem a parede abdominal tensa • Maisfacilmenteexecutadaemgatas do queemcadelas (menor volume abdominal) • Diagnósticodiferencial • Fecaloma • Neoplasias intra-abdominais • Hipertrofia de linfonodo do mesentério • Piometra(mucometra, hidrometra e hemometra)

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