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Camada de Rede

Camada de Rede. Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003]). Objetivos Explicar as funções da camada de rede Roteamento (escolha de Caminho entre dois ou mais sistemas finais) Escalabilidade Como funciona um roteador

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Presentation Transcript


  1. Camada de Rede Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

  2. Objetivos Explicar as funções da camada de rede Roteamento (escolha de Caminho entre dois ou mais sistemas finais) Escalabilidade Como funciona um roteador Tópicos avançados: IPv6, multicast, mobilidade Instanciação e implementação na intenet Sumário: Serviços da camada de rede Roteamento: seleção de rotas Roteamento hierárquico IP (v4) Protocolos de roteamento da Internet Intra-domínio Inter-domínio Como funciona um roteador IP IPv6 Roteamento multicast IP móvel Camada de Rede Cap. 4: Camada de Rede

  3. Transportar pacotes entre os sistemas finais da rede A camada de rede deve ter uma entidade em cada sistema final ou roteador da rede 3 funções importantes: Determinação de caminhos: rota escolhida para os pacotes entre a origem e o destino: Algoritmos de roteamento Comutação: mover pacotes entre as portas de entrada e de saída dos roteadores Estabelecimento de conexão: algumas arquiteturas de rede exigem o estabelecimento de circuitos virtuais antes da transmissão de dados rede enlace fisica rede enlace fisica rede enlace fisica rede enlace fisica rede enlace fisica rede enlace fisica rede enlace fisica rede enlace fisica aplicação transporterede enlace fisica aplicação transporte rede enlace fisica Funções da Camada de Rede Cap. 4: Camada de Rede

  4. Q: Como escolher um modelo de serviço para o canal que transporta pacotes da origem ao destino? Banda-passante garantida? Preservação dos intervalos entre pacotes? Entrega sem perdas? Entrega em ordem? Realimentação de informação de congestionamento (para a camada de transporte)? Modelo do Serviço de Rede Nível mais geral de abstração na camada de rede ? ? circuito virtual ou datagrama ? abstração de serviço Cap. 4: Camada de Rede

  5. Estabelecimento da conexão deve preceder o envio de dados. Liberação da conexão após o envio dos dados. Cada pacote transporta um identificador do CV, não transporta o endereço completo do destino Cada roteador na rota mantém informação de estado para cada conexão que passa por ele. A conexão de camada de transporte envolve apenas os sistemas finais A banda passante e os recursos do roteador podem ser alocados por VC Controle de Qualidade de Serviço por VC “A ligação entre a origem e o destino emula uma ligação telefônica” Orientado ao desempenho A rede controla a conexão entre a origem e o destino Circuitos Virtuais (VC) Cap. 4: Camada de Rede

  6. Usado para estabelecer, manter e encerrar Circuitos Virtuais Usados em ATM, Frame-Relay e X-25, mas não na Internet aplicação transporte rede enlace fisica aplicação transporte rede enlace fisica Circuitos Virtuais: Sinalização 6. Recebe Dados 5. Inicia Fluxo de dados 4. Call connected 3. Accept call 1. Call Request 2. incoming call Cap. 4: Camada de Rede

  7. Não existem conexões na camada de rede Não há informação de estado de conexão nos roteadores Pois não existem conexões! Pacotes tipicamente transportam o endereço de destino Pacotes para o mesmo destino podem seguir diferentes rotas aplicação transporte rede enlace fisica aplicação transporte rede enlace fisica Redes Datagrama: o modelo da Internet 1. Envia dados 2. Recebe dados Cap. 4: Camada de Rede

  8. Modelos de Serviço da Camada de Rede: Parâmetros Garantidos Arquitetura de Rede Internet ATM ATM ATM ATM Modelo de Serviço melhor esforço CBR VBR ABR UBR Realim. de Congestão não (examina perdas) não há congestão não há congestão sim não Banda não taxa constante taxa garantida mínimo garantido não Perda não sim sim não não Ordem não sim sim sim sim Tempo não sim sim não não • Novos serviços na Internet: Intserv, Diffserv Cap. 4: Camada de Rede

  9. Internet Dados trocados entre computadores Serviço elástico, requisitos de atraso não críticos Sistemas finais inteligentes Podem se adaptar, realizar controle e recuperação de erros A rede é simples, a complexidade fica nas pontas Muitos tipos de enlaces Características diferentes Difícil obter um serviço uniforme Rede simples facilita a integração ATM Originário da telefonia Conversação humana: Tempos estritos, exigências de confiabilidade Necessário para serviço garantido Sistemas finais “burros” Telefones (embora este não seja exatamente o caso em redes ATM) Complexidade dentro da rede Datagrama versus Circuito Virtual Cap. 4: Camada de Rede

  10. Algoritmos de roteamento são descritos por grafos: Nós do grafo representam roteadores Arestas do grafo representam enlaces Custo do enlace: atraso, preço ou nível de congestionamento 5 3 5 2 2 1 3 1 2 1 A D B E F C Protocolo de Roteamento Roteamento Objetivo: determinar “bons” caminhos (seqüência de roteadores) através da rede, da fonte ao destino. • “bons” caminhos: • tipicamente correspondem aos caminhos de menor custo • normalmente há caminhos redundantes ou alternativos Cap. 4: Camada de Rede

  11. Informação global ou descentralizada Global: Todos os roteadores têm informações completas da topologia e dos custos dos enlaces algoritmos “Link state” Descentralizada: Roteadores só conhecem informações sobre seus vizinhos e os enlaces para eles Processo de computação iterativo: troca de informações com os vizinhos algoritmos “Distance vector” Estático ou Dinâmico? Estático: As rotas mudam lentamente ao longo do tempo Configuradas manualmente Dinâmico: As rotas mudam mais rapidamente Atualizações periódicas e automáticas Podem responder a mudanças no custo dos enlaces Classificação dos Algoritmos de Roteamento Cap. 4: Camada de Rede

  12. Algoritmo de Dijkstra Topologia de rede e custo dos enlaces são conhecidos por todos os nós. Implementado via “link state broadcast” Todos os nós têm a mesma informação Computa caminhos de menor custo de um nó (fonte) para todos os outros nós Permite obter uma tabela de roteamento para aquele nó Convergência: após k iterações, conhece-se o caminho de menor custo para k destinos. Notação: C(i,j): custo do enlace do nó i ao nó j. Custo é infinito se não houver ligação entre i e j D(v): valor atual do custo do caminho da fonte ao destino V P(v): nó predecessor ao longo do caminho da fonte ao nó v, isto é, antes do v N: conjunto de nós cujo caminho de menor custo é definitivamente conhecido Algoritmo Link-state Cap. 4: Camada de Rede

  13. Algoritmo de Dijsktra Executando no nó A 1 Inicialização: 2 N = {A} 3 para todos os nós v 4 se v é adjacente a A 5 então D(v) = c(A,v) 6 senão D(v) = infinito 7 8 Loop 9 ache w não em N tal que D(w) é mínimo (entre os demais) 10 acrescente w a N 11 atualize D(v) para todo v adjacente a w e não em N: 12 D(v) = min( D(v), D(w) + c(w,v) ) 13 /* novo custo para v é ou o custo anterior para v ou o menor 14 custo de caminho conhecido para w mais o custo de w a v */ 15 até que todos os nós estejam em N Cap. 4: Camada de Rede

  14. 5 3 5 2 2 1 3 1 2 1 A D B E F C Exemplo: Algoritmo de Dijkstra D(B),p(B) 2,A 2,A 2,A D(D),p(D) 1,A D(C),p(C) 5,A 4,D 3,E 3,E D(E),p(E) infinito 2,D Passo 0 1 2 3 4 5 conj. N A AD ADE ADEB ADEBC ADEBCF D(F),p(F) infinito infinito 4,E 4,E 4,E Cap. 4: Camada de Rede

  15. Complexidade do Algoritmo: n nós Cada iteração: precisa verificar todos os nós w, que não estão em N n*(n+1)/2 comparações: o(n2) Implementações mais eficientes: o(nlog n) Oscilações possíveis: E.G., custo do enlace = total de tráfego transportado A A A A D D D D B B B B C C C C 2+e 2+e 0 0 1 1 1+e 1+e 0 e 0 0 Discussão do Algoritmo de Dijkstra 1 1+e 0 2+e 0 0 0 0 e 0 1 1+e 1 1 e … recalcula … recalcula roteamento … recalcula initial Cap. 4: Camada de Rede

  16. Iterativo: Continua até que os nós não troquem mais informações. Self-terminating: Não há sinal de parada Assíncrono: Os nós não precisam trocar informações simultaneamente! Distribuído: Cada nó se comunica apenas com os seus vizinhos diretamente conectados Estrutura de Dados da Tabela de Distância Cada nó tem sua própria tabela Linha para cada possível destino Coluna para cada roteador vizinho Exemplo: no nó X, para destino Y via vizinho Z: distância de X para Y, via Z como próx. salto X = D (Y,Z) Z c(X,Z) + min {D (Y,w)} = w Algoritmo “Distance Vector” Cap. 4: Camada de Rede

  17. custo via nó vizinho E D () A B C D A 1 7 6 4 B 14 8 9 11 D 5 5 4 2 1 7 2 8 1 destino 2 A D B E C E E E D (C,D) D (A,D) D (A,B) B D D c(E,B) + min {D (A,w)} c(E,D) + min {D (A,w)} c(E,D) + min {D (C,w)} = = = w w w = = = 2+3 = 5 2+2 = 4 8+6 = 14 Exemplo de Tabela de Distância volta via E! volta via E! Cap. 4: Camada de Rede

  18. custo através de E D () A B C D A 1 7 6 4 B 14 8 9 11 D 5 5 4 2 destino A Tabela de Distâncias Gera a Tabela de Roteamento A B C D A,1 D,5 D,4 D,2 Enlace de saída, cost destino Tabela de Roteamento (para o nó E) Tabela de distância Cap. 4: Camada de Rede

  19. Iterativo, assíncrono: cada iteração local é causada por: Mudança de custo dos enlaces locais Mensagem do vizinho: seu caminho de menor custo para o destino mudou Distribuído: Cada nó notifica seus vizinhos apenas quando seu menor custo para algum destino muda Vizinhos notificam seus vizinhos, e assim por diante… Roteamento Vetor-Distância: Resumo Cada nó: espera por mudança no custo dos enlaces locais ou mensagem do vizinho recalcula tabela de distância se o caminho de menor custo para algum destino mudou, notifica vizinhos Cap. 4: Camada de Rede

  20. Algoritmo Vetor-Distância: Para todos o nó X: 1 Inicialização: 2 para todos os nós adjacentes v: 3 D (*,v) = infinito /* o operador * significa “para todas as colunas” */ 4 D (v,v) = c(X,v) 5 para todos os destinos, y 6 envia min D (y,w) para cada vizinho /* w sobre todos vizinhos de X*/ X X X w Cap. 4: Camada de Rede

  21. Algoritmo Vetor-Distância (Cont.): 8 loop 9 wait (até ocorrer uma mudança no custo do enlace para vizinho V 10 ou até receber atualização do vizinho V) 11 12 if (c(X,V) muda por um valor d) 13 /* muda o custo para todos os destinos via vizinho v por d */ 14 /* nota: d pode ser positivo ou negativo */ 15 para todos os destinos y: D (y,V) = D (y,V) + d 16 17 else if (atualização recebida de V sobre destino Y) 18 /* caminho mais curto de V para algum Y mudou */ 19 /* V enviou um novo valor para seu min DV(Y,w) */ 20 /* chame este novo valor recebido "newval" */ 21 para o único destino y: D (Y,V) = c(X,V) + newval 22 23 if nós temos um novo min D (Y,w) para algum destino Y 24 envie novo valor de min D (Y,w) para todos os vizinhos 25 26 forever X X w X X w X w Cap. 4: Camada de Rede

  22. 2 1 7 X Z Y Exemplo: algoritmo vetor-distância Cap. 4: Camada de Rede

  23. 2 1 7 Y Z X X c(X,Y) + min {D (Z,w)} c(X,Z) + min {D (Y,w)} D (Y,Z) D (Z,Y) = = w w = = 7+1 = 8 2+1 = 3 X Z Y Exemplo: algoritmo vetor-distância Cap. 4: Camada de Rede

  24. 1 4 1 50 X Z Y Vetor-Distância: Mudança no custo do enlace Mudança no custo do enlace (para menos): • nó detecta que o custo do enlace local mudou • atualiza tabela de distâncias (linha 15) • se o custo do caminho de menor custo mudou, notifica vizinhos (linhas 23 e 24) algoritmo termina “boas notícias viajam depressa” Cap. 4: Camada de Rede

  25. 60 4 1 50 X Z Y Vetor Distância: Mudança no custo do enlace Mudança no custo do enlace (para mais): • más notícias viajam devagar - problema da “contagem ao infinito” • a rede demora para aprender os novos custos (44 iterações neste exemplo!) algoritmo continua! Cap. 4: Camada de Rede

  26. 60 4 1 50 X Z Y Vetor Distância: Poisoned Reverse Se Z roteia através de Y para chegar a X : • Z diz a Y que sua (de Z) distância para X é infinita (assim Y não roteará para X via Z) • será que isso resolve completamente o problema da contagem ao infinito? • funciona apenas para ciclos com dois nós algoritmo termina Cap. 4: Camada de Rede

  27. Complexidade LS: com n nós e E links: o(nE) mensagens enviadas DV: trocas somente entre vizinhos Tempo de convergência varia Tempo de convergência LS: algoritmo o(n2) exige o(nE) mensagens Pode ter oscilações DV: tempo de convergência varia Podem haver loops de roteamento Problema da contagem ao infinito Robustez: o que acontece se um roteador funciona mal? Ls: Nós podem advertir custos incorretos para os enlaces. Cada nó calcula sua própria tabela de roteamento independente dos demais Dv: Nó pode advertir caminhos com custo incorreto custo errado se propaga Tabela de cada nó é usada por outros Propagação de erros pela rede Comparação dos Algoritmos LS e VD Cap. 4: Camada de Rede

  28. Escala: com >50 milhões de destinos: Não é possível armazenar todos os destinos numa única tabela de rotas! As mudanças na tabela de rotas irão congestionar os enlaces! Autonomia Administrativa Internet = rede de redes Cada administração de rede pode querer controlar o roteamento na sua própria rede Roteamento Hierárquico Problemas do mundo real • roteadores não são todos idênticos • as redes não são “planas” na prática Cap. 4: Camada de Rede

  29. Agrega roteadores em regiões: “sistemas autônomos ” (AS) Roteadores no mesmo AS rodam o mesmo protocolo de roteamento Protocolo de roteamento “Intra-AS” Roteadores em diferentes AS’s podem rodar diferentes protocolos de roteamento Roteadores de interface de um AS com outros AS’s Rodam protocolos de roteamento intra-AS com os outros roteadores do AS Também responsáveis por enviar mensagens para fora do AS Rodam protocolo de roteamento inter-AS com outros rotea-dores de borda (de outros AS’s) roteadores de borda Roteamento Hierárquico Cap. 4: Camada de Rede

  30. c b b c a A.c A.a C.b B.a Roteamento Intra-AS and Inter-AS • Roteadores de Borda • realizam roteamento inter-AS entre si • realizam roteamento intra-AS com outros roteadores do mesmo AS b a a C B d A Camada de rede Roteamento inter-AS, intra-AS no roteador A.c Camada de enlace Camada física Cap. 4: Camada de Rede

  31. roteamento Inter-AS entre A e B b c a a C b B b c a d Host h1 A A.a A.c C.b B.a Roteamento Intra-AS e Inter-AS Host h2 roteamento Intra-AS dentro do AS B roteamento Intra-AS dentro do AS A • Rotas fim-a-fim são obtidas por meio da concatenação de rotas internas em vários AS´s, através das rotas inter-AS. Cap. 4: Camada de Rede

  32. Entidade de rede em roteadores ou hosts: • protocolo ICMP • aviso de erros • sinalização de rotas • protocolo IP • endereçamento • formato dos datagramas • tratamento de pacotes • Prot. de roteamento • escolha de caminhos • RIP, OSPF, BGP tabela de rotas A camada de rede da Internet Camada de Transporte: TCP, UDP Camada de Rede Camada de enlace Camada física Cap. 4: Camada de Rede

  33. endereço IP: identificador de 32-bits para interfacesde roteadores e hosts Interface: conexão entre roteador ou host e enlace físico Roteador tem tipicamente múltiplas interfaces Hosts geralmente têm apenas uma interface Endereços IP são associados com interfaces, não com o host ou com o roteador propriamente 223.1.1.2 223.1.2.2 223.1.2.1 223.1.3.2 223.1.3.1 223.1.3.27 Endereçamento IP: Introdução 223.1.1.1 223.1.2.9 223.1.1.4 223.1.1.3 223.1.1.1 = 11011111 00000001 00000001 00000001 223 1 1 1 Cap. 4: Camada de Rede

  34. Endereço IP: parte de rede (bits mais significativos) parte de Host part (bits menos significativos) O que é uma rede? (na perspectiva do endereço) Interfaces de dispositivos com a mesma parte de rede no endereço IP Podem se comunicar fisicamente sem o auxílio de um rotedor Endereçamento IP 223.1.1.1 223.1.2.1 223.1.1.2 223.1.2.9 223.1.1.4 223.1.2.2 223.1.3.27 223.1.1.3 LAN 223.1.3.2 223.1.3.1 Rede consistindo de de 3 redes IP (para endereços IP começando com 223, os primeiros 24 bits são o endereço de rede) Cap. 4: Camada de Rede

  35. Como encontrar as redes Separe cada interface de seus respectivos roteadores e hosts Criar ilhas de redes isoladas 223.1.3.27 223.1.3.1 223.1.3.2 Endereçamento IP 223.1.1.2 223.1.1.1 223.1.1.4 223.1.1.3 223.1.7.0 223.1.9.2 223.1.9.1 223.1.7.1 223.1.8.1 223.1.8.0 223.1.2.6 Sistema com seis redes interconectadas 223.1.2.1 223.1.2.2 Cap. 4: Camada de Rede

  36. multicast address 1110 rede host 110 rede 10 host Endereços IP endereçamento “classfull” (com classes de endereços): class 1.0.0.0 to 127.255.255.255 A rede 0 host 128.0.0.0 to 191.255.255.255 B 192.0.0.0 to 223.255.255.255 C 224.0.0.0 to 239.255.255.255 D 32 bits Cap. 4: Camada de Rede

  37. parte de host parte de rede 11001000 0001011100010000 00000000 200.23.16.0/23 Endereçamento IP: CIDR • Endereçamento “Classful”: • Uso ineficiente do espaço de endereçamento, exaustão do espaço de endereços • Ex.: rede de Classe B aloca endereços para 65K hosts, mesmo se só existem 2000 hosts naquela rede • CIDR:Classless InterDomain Routing • A parte de rede do endereço tem tamanho arbitrário • Formato do endereço: A.B.C.D/x, onde x é o número de bits na parte de rede do endereço – a máscara de rede Cap. 4: Camada de Rede

  38. Como obter um endereço IP Hosts : • Endereço fixo: definido pelo administrador • DHCP:Dynamic Host Configuration Protocol : permite a atribuição dinâmica de endereços IP • Host envia (via broadcast) mensagem “DHCP discover” • DHCP server responde com mensagem “DHCP offer” • Host pede endereço IP com mensagem : “DHCP request” • DHCP server envia endereço com a mensagem: “DHCP ack” Roteadores: • Endereço fixo: definido pelo administrador Cap. 4: Camada de Rede

  39. Como obter um endereço IP Rede (parte de rede dos endereços) • Obter uma parte do espaço de endereços do seu ISP: bloco do ISP 11001000 00010111 00010000 00000000 200.23.16.0/20 Organização 0 11001000 00010111 00010000 00000000 200.23.16.0/23 Organização 1 11001000 00010111 00010010 00000000 200.23.18.0/23 Organização 2 11001000 00010111 00010100 00000000 200.23.20.0/23 ... ….. …. …. Organização 7 11001000 00010111 00011110 00000000 200.23.30.0/23 Cap. 4: Camada de Rede

  40. 200.23.16.0/23 200.23.18.0/23 200.23.30.0/23 200.23.20.0/23 . . . . . . Endereçamento Hierárquico: agregação de rotas O endereçamento hierárquico permite uma propagação de rotas mais eficiente: Organização 0 Organização 1 “Me envie qualquer coisa com endereço começando por 200.23.16.0/20” Organização 2 ISP 1 Internet Organização 7 “Me envie qualquer coisa com endereço começando por 199.31.0.0/16” ISP 2 Cap. 4: Camada de Rede

  41. 200.23.16.0/23 200.23.18.0/23 200.23.30.0/23 200.23.20.0/23 . . . . . . Roteamento Hierárquico:rotas mais específicas ISP 2 tem uma rota mais específica para a organização 1 Organização 0 “Me envie qualquer coisa com endereço começando por 200.23.16.0/20” Organização 2 ISP 1 Internet Organização 7 “Me envie qualquer coisa com endereço começando por 199.31.0.0/16 ou 200.23.18.0/23” ISP 2 Organização 1 Migrou para outro ISP Cap. 4: Camada de Rede

  42. Como obter um endereço IP... Q: Como o ISP obtém seu bloco de endereço? A: ICANN: Internet Corporation for Assigned Names and Numbers • Aloca endereços • Gerencia DNS • Atribui nomes de domínios e resolve disputas Cap. 4: Camada de Rede

  43. datagrama IP: 223.1.1.1 223.1.2.1 E B A 223.1.1.2 223.1.2.9 outros campos 223.1.1.4 endereço IP origem endereço IP destino dados 223.1.2.2 223.1.3.27 223.1.1.3 223.1.3.2 223.1.3.1 Rede destino próx. roteadorNúm. saltos 223.1.1 1 223.1.2 223.1.1.4 2 223.1.3 223.1.1.4 2 Levando um Datagrama da Fonte ao Destino tabela de roteamento em A • os endereços do datagrama não mudam ao viajar da fonte ao destino Cap. 4: Camada de Rede

  44. 223.1.1.1 223.1.2.1 E B A 223.1.1.2 223.1.2.9 223.1.1.4 223.1.2.2 223.1.3.27 223.1.1.3 223.1.3.2 223.1.3.1 Rede destino Próx. roteador Núm. saltos 223.1.1 1 223.1.2 223.1.1.4 2 223.1.3 223.1.1.4 2 Levando um Datagrama da Fonte ao Destino outros campos dados 223.1.1.1 223.1.1.3 Começando em A, levar datagrama IP para B: • examine endereço de rede de B • descobre que B está na mesma rede de A • camada de enlace envia datagrama diretamente para B num quadro da camada de enlace • Se necessário descobre endereço físico de B • B e A são diretamente conectados Cap. 4: Camada de Rede

  45. 223.1.1.1 223.1.2.1 A E B 223.1.1.2 223.1.2.9 223.1.1.4 223.1.2.2 223.1.3.27 223.1.1.3 223.1.3.2 223.1.3.1 Rede destino Próx. roteador Núm. saltos 223.1.1 1 223.1.2 223.1.1.4 2 223.1.3 223.1.1.4 2 Levando um Datagrama da Fonte ao Destino outros campos dados 223.1.1.1 223.1.2.3 Começando em A, destino E: • examina endereço de rede de E • E está num rede diferente • A e E não estão diretamente conectados • tabela de roteamento: próximo roteador para E é 223.1.1.4 • encontra endereço físico de 223.1.1.4 e envia o datagrama num quadro de enlace • não modifica o endereço de destino no datagrama IP • datagrama chega em 223.1.1.4 • continua no próximo slide… Cap. 4: Camada de Rede

  46. 223.1.1.1 223.1.2.1 E A B 223.1.1.2 223.1.2.9 223.1.1.4 223.1.2.2 223.1.3.27 223.1.1.3 223.1.3.2 223.1.3.1 Levando um Datagrama da Fonte ao Destino Endereço Interface Núm. saltos Próx. roteador outro campos Rede destino dados 223.1.1.1 223.1.2.3 223.1.1 - 1 223.1.1.4 223.1.2 - 1 223.1.2.9 Chegando em 223.1.1.4, com destino a 223.1.2.2 • examina endereço de rede de E • E está na mesma rede da interface 223.1.2.9 do roteador • roteador e E estão diretamente ligados • descobre endereço físico de 223.1.2.2 e envia o datagrama num quadro da camada de enlace • datagrama chega em 223.1.2.2!!! (ufa!) 223.1.3 - 1 223.1.3.27 Cap. 4: Camada de Rede

  47. Exemplo: Tabela de rotas em um roteador de pequeno porte fmc@zeus:~> netstat -r Kernel IP routing table Destination Gateway Genmask Flags MSS Window irtt Iface 200.137.197.128 apollo.inf.ufg. 255.255.255.192 UG 40 0 0 eth1 200.137.197.192 artemis.inf.ufg 255.255.255.192 UG 40 0 0 eth1 200.137.197.0 * 255.255.255.192 U 40 0 0 eth1 200.137.197.64 * 255.255.255.192 U 40 0 0 eth0 default ares.inf.ufg.br 0.0.0.0 UG 40 0 0 eth1 fmc@zeus:~> fmc@zeus:~> netstat -nr Kernel IP routing table Destination Gateway Genmask Flags MSS Window irtt Iface 200.137.197.128 200.137.197.2 255.255.255.192 UG 40 0 0 eth1 200.137.197.192 200.137.197.6 255.255.255.192 UG 40 0 0 eth1 200.137.197.0 0.0.0.0 255.255.255.192 U 40 0 0 eth1 200.137.197.64 0.0.0.0 255.255.255.192 U 40 0 0 eth0 0.0.0.0 200.137.197.1 0.0.0.0 UG 40 0 0 eth1 fmc@zeus:~> Ou: Cap. 4: Camada de Rede

  48. Topologia da rede 200.137.197.192 200.137.197.128 zeus.inf.ufg.br apollo artemis 200.18.197.2 200.18.197.6 eth0 eth1 200.137.197.0 200.137.197.64 UFGNet 200.137.197.1 ares.inf.ufg.br Cap. 4: Camada de Rede

  49. Outro exemplo de tabela de rotas: ares.inf.ufg.br Destination Gateway Genmask Flags MSS Window irtt Iface 200.137.192.0 0.0.0.0 255.255.255.0 U 1500 0 0 eth0 200.137.197.0 0.0.0.0 255.255.255.192 U 1500 0 0 eth1 200.137.197.64 200.137.197.11 255.255.255.192 UG 1500 0 0 eth1 200.137.197.128 200.137.197.2 255.255.255.192 UG 1500 0 0 eth1 200.137.197.192 200.137.197.6 255.255.255.192 UG 1500 0 0 eth1 192.168.0.0 200.137.197.18 255.255.255.0 UG 1500 0 0 eth1 192.168.40.0 200.137.197.18 255.255.255.0 UG 1500 0 0 eth1 0.0.0.0 200.137.192.1 0.0.0.0 UG 1500 0 0 eth0 • Ver esboço da topologia da rede no próximo slide Cap. 4: Camada de Rede

  50. Cap. 4: Camada de Rede

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