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Protozooses

Protozooses. Prof. Marcelo Miranda. Filo Protozoa. Cerca de 6000 espécies conhecidas - ~1000 são parasitas. Eucariotos unicelulares Apresentam variadas formas, processo de alimentação, reprodução e locomoção. Classificação. De acordo com a estrutura de locomoção

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Protozooses

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Presentation Transcript


  1. Protozooses Prof. Marcelo Miranda

  2. Filo Protozoa • Cerca de 6000 espécies conhecidas - ~1000 são parasitas. • Eucariotos unicelulares • Apresentam variadas formas, processo de alimentação, reprodução e locomoção

  3. Classificação De acordo com a estrutura de locomoção • Sarcodina (Rhizopoda) - presença de pseudópodes Ex.: Amoeba, Entamoeba. • Mastigophora (Flagelatta) - presença de flagelos Ex.: Trypanosoma, Leishmania

  4. Classificação • Cilliata (Ciliophora) - presença de cílios Ex.: Paramercium • Sporozoa - ausência de estrutura para locomoção, todos parasitas Ex.: Plasmodium, Toxoplasma

  5. Protozooses • Amebíase • Giardíase • Doença de Chagas • Leishmaniose visceral • Leishmaniose tegumentar • Malária

  6. Amebíase

  7. Amebíase • Agente etiológico: Entamoeba histolytica. • ~100.000 de mortes/ano. • Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros, juntamente com água e/ou alimentos contaminados. • Cistos permanecem viáveis por 20 dias.

  8. Ciclo Monoxênico - apenas um hospedeiro Chegada no intestino delgado onde ocorre o desencistamento Ingestão de cistos maduros Metacisto sofre várias divisões celulares transformando-se em trofozoíto Produção de cistos e liberação nas fezes Invasão da mucosa intestinal Migração para o intestino grosso

  9. Profilaxia • Educação sanitária • Saneamento básico • Lavar bem os alimentos crus • Combate às moscas • Tratamento dos doentes • Realização de exames em “manipuladores de alimentos” com freqüência

  10. Giardíase

  11. Giardíase • Agente etiológico: Giardia lamblia • Causas mais comuns de diarréias em crianças - freqüentemente encontrado em ambientes coletivos. • Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros • O cisto resiste até 2 meses no meio exterior

  12. Giardia lamblia

  13. Ciclo Desencistamento no duodeno e liberação de trofozoítos Ingestão de cistos Monoxênico Colonização do intestino delgado Produção de cistos e liberação nas fezes Várias divisões binárias Invasão da mucosa intestinal - diarréia

  14. Profilaxia • Higiene pessoal • Saneamento básico • Proteção dos alimentos - moscas e baratas • Tratamento da água • Tratamento dos doentes

  15. Doença de Chagas

  16. Doença de Chagas • Agente etiológico: Trypanosoma cruzi • Doença freqüente na América Latina • Vetor: o barbeiro Triatoma infestans

  17. Doença de Chagas Morfologia: • epimastigota – presente no trato intestinal do barbeiro • tripomastigota – presente na parte final do trato intestinal do barbeiro e no sangue do vertebrado • amastigota – presente nos músculos do vertebrado

  18. tripomastigota amastigota epimastigota

  19. Transmissão • Via vetor - FEZES • Transfusão sangüínea • Transmissão congênita • Via leite materno • Acidentes de laboratório

  20. Ciclo • Heteroxênico (dois hospedeiros) • Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos (tatu gambá, rato)- multiplicação intracelular • Hospedeiro invertebrado: barbeiros triatomíneos - multiplicação extracelular

  21. Picada do barbeiro e fezes na pele do hospedeiro vertebrado Homem Fezes com formas tripomastigotas caem no sangue do vertebrado Picada e defecação Entrada nas fibras musculares Liberação de epimastigotas nas fezes Transformação para amastigotas Mitoses Divisões celulares das epimastigotas Algumas amastigotas saem das céls., caem no sangue e se transformam em tripomastigotas Picada Transformação para epimastigotas no trato digestivo do barbeiro Barbeiro

  22. Profilaxia • Melhoria das habitações rurais - casas de pau-a-pique • Combate ao barbeiro • Controle do doador de sangue • Controle de transmissão congênita • vacinação - ainda em estudos.

  23. Leishmaniose Visceral e Tegumentar

  24. Leishmaniose • Leishmaniose tegumentar (úlcera de Bauru) – lesões ulcerosas cutâneas. • Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis • Vetor: flebotomíneo Lutzomyalongipalpis (mosquito-palha)

  25. Leishmaniose • Leishmaniose visceral (calazar) – hepatoesplenomegalia, anemia, edema, dentre outros • Agente etiológico: Leishmania donovani, L. chagasi • Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha)

  26. Transmissão: • picada do flebotomíneo • Acidentes de laboratório • Transfusão sanguínea • Via congênita • Reservatórios: • Cães • Raposas • Preguiças • Gambás • Roedores em geral

  27. Formas do parasita • Amastigota: encontrado no vertebrado, não apresenta flagelo. • Promastigota: forma infectante, encontrado no flebotomíneo.

  28. Ciclo Biológico • Heteroxênico • Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos • Hospedeiro invertebrado: Lutzomya

  29. Homem Inoculação de formas promastigotas na corrente sanguínea do vertebrado Promastigotas penetram em macrófagos e se transformam em amastigotas Picada Várias divisões celulares e liberação de amastigotas na corrente sanguínea Migração de promastigotas para glândula salivar do flebotomíneo Picada Várias divisões celulares Ingestão de macrófagos infectados No intestino do flebotomíneo amastigotas se transformam em promastigotas Lutzomya

  30. Profilaxia • Evitar desmatamento • Uso de repelentes, telas nas portas e janelas • Construção de casas a ~500 metros da mata. • Combate a cães vadios (leishmaniose visceral) • Tratar os doentes

  31. Malária • Ou paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita, sezão. • Agente etiológico: Plasmodium falciparum – febre terçã maligna Plasmodium vivax – febre terçã benigna Plasmodium malariae – febre quartã benigna

  32. Vetor: mosquitos do gênero Anopheles (mosquito-prego) • Transmissão: • Picada do mosquito • Transfusão sanguínea • Acidentes de laboratório • Compartilhamento de seringas contaminadas • Via congênita Mais raras

  33. Formas do Parasita • Esporozoítos – forma infectante, encontrada na glândula salivar do mosquito-prego • Trofozoítos – encontrado nos hepatócitos • Merozoítos – encontrado nas hemácias • Gametócitos – encontrado na corrente sanguínea • Macro e microgameta – encontrado no tubo digestivo do mosquito

  34. Formas de reprodução do Plasmodium Esquizogonia (divisão múltipla): um núcleo sofre várias mitoses e após isso o citoplasma de divide em várias células – reprodução assexuada, ocorre no hospedeiro intermediário (homem)

  35. Formas de reprodução do Plasmodium Gametas R! Fecundação Esporogonia: fusão do gameta feminino com o masculino formando o zigoto. Após várias meioses são liberados esporozoítos. Reprodução sexuada – hospedeiro definitivo (Anopheles)

  36. Ciclo Biológico • Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros • Hospedeiro definitivo – Anopheles • Hospedeiro intermediário – homem e outros primatas

  37. Homem Inoculação de esporozoítos no sangue do vertebrado Invasão dos hepatócitos – trofozoítos Esquizogonia e liberação de merozoítos Ciclo exo-eritrocítico Picada Invasão das hemácias – trofozoítos Migração dos esporozoítos para glândula salivar do mosquito Ciclo eritrocítico Esquizogonia, liberação de merozoítos e gametócitos Fecundação, esporogonia e liberação de esporozoítos no intestino do mosquito Ingestão de sangue do vertebrado contendo merozoítos e gametócitos Formação dos macro e microgametas Picada Anopheles

  38. Profilaxia • Uso de repelentes • Uso de telas nas portas e janelas • Evitar o desmatamento • Combate ao vetor (adultos e larvas) • Evitar a formação de “criadouros” • Tratamento dos doentes

  39. As algas

  40. Maré vermelha • A super população de dionoflagelados provoca o fenômeno das “marés vermelhas”. Nessa circunstância, a grande quantidade de substâncias tóxicas eliminados na água por esses protistas provoca a mortandade de peixes, crustáceos, tartarugas, focas e etc

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