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TRANSPOSIÇÕES. Amanda Rafaela R. Rabello Fábio Fusaro Jihana Y. A. Nassif Mônica Mitie Kanematsu Renata Bacheschi Mori. MEMORIAL DESCRITIVO.
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TRANSPOSIÇÕES Amanda Rafaela R. Rabello Fábio Fusaro Jihana Y. A. Nassif Mônica Mitie Kanematsu Renata Bacheschi Mori
MEMORIAL DESCRITIVO • A partir da análise da atual travessia da Ponte Cidade Universitária, pode-se tirar o partido do nosso Projeto para uma nova Transposição do Rio Pinheiros. • A atual passarela apresenta os principais problemas: • - Passagem estreita, dificultando a travessia das pessoas vindas das duas direções (da Rua Alvarenga para Praça Panamericana e vice-versa). • - A transposição conflituosa do ciclista junto ao pedestre. • - A passarela e a estação Cidade Universitária do trem não tem qualquer tipo de conexão, dificultando o acesso de ambos. • - Proximidade entre os pedestres e os carros da ponte, dando a sensação de insegurança. • A travessia se torna desagradável devido ao barulho dos carros, à fumaça e ao mau cheiro do rio. • Ao fim da passarela, a travessia da Ponte para Rua Alvarenga é também perigosa (mesmo no meio da alça de acesso, onde existe uma faixa para pedestres), visto que é uma área de tráfego rápido e de difícil visualização. • Ao desenvolvermos o nosso projeto optamos por trabalhá-lo como algo que se relacionasse com o entorno, e que, principalmente, não destoasse da ponte já existente. Não possuímos a pretensão de que esse seja um marco na paisagem, mas sim uma transformação na relação entre as pessoas que fazem esse trajeto todos os dias e a transposição. Esperamos que, ao proporcionar uma travessia com segurança e conforto, os usuários passem a apreciar a paisagem. Foram essas opções que nos levaram a um projeto que proporcionasse uma idéia de unidade entre a Ponte Cidade Universitária e nossa passarela.
O bicicletário ao longo da passarela, nas proximidades da estação, e a praça em que a passarela desce com uma leve inclinação, são detalhes que a diferenciam, que faz com que o trajeto se torne um pouco mais agradável. A nossa proposta se baseia numa passarela larga, contendo uma pista de 4m, com duas mãos, destinada às bicicletas, patins, skate, carrinhos de carga, triciclo cargueiro, veículos leves motorizados, etc.; e uma pista, de 3m de largura, destinada aos pedestres, cadeirantes e carrinhos de criança. Sua estrutura se comporta como uma extensão da estrutura da Ponte da Cidade Universitária atual, mas mantendo sua independência. Os pilares seguem a linha e a forma dos pilares da Ponte, tendo, inclusive, os mesmos diâmetros, sendo superdimensionados somente para manter a uniformidade. Para solucionar o problema do acesso a Estação de Trem, alteramos totalmente o atual edifício. Criamos uma plataforma, como um “braço” para integrar passarela e Estação. Pelo nosso projeto, as pessoas não precisariam mais se arriscar atravessando a alça de acesso à Marginal Pinheiros para chegar a Estação ou a própria passarela. De modo à viabilizar a travessia da alça de forma segura para quem vem da Praça Panamericana, projetamos uma faixa de pedestres com semáforos posicionados para maior visibilidade dos motoristas e menor travessia dos pedestres e ciclistas. Seguindo o partido adotado em nosso projeto, buscamos ao alterar o atual edifício da CPTM, criar um espaço que combine trajeto agradável e confortável (através da ampliação dos espaços de circulação e ambientes de uso exclusivo dos funcionários) com o aproveitamento da vista do Rio Pinheiros. Solucionamos o problema da iluminação, uma vez que o edifício foi implantado abaixo do nível da passarela, com o uso de iluminação zenital, que também dá ao prédio uma singularidade e chamará a atenção daqueles que passarem por lá.
Chegando às imediações da Rua Alvarenga, enquanto a Ponte inicia sua decida, a passarela se mantém com sua elevação máxima até passar a alça de acesso à Marginal. Passando essa, começa a descer até alcançar o nível da rua, numa rampa curva com inclinação suave de 2,5%, projetada para o melhor aproveitamento do espaço. Ao final desta rampa, o usuário encontrará uma praça onde também se encontram um posto da Polícia Civil e um portão da USP para pedestre e ciclistas, além de um bicicletário e bancos para repouso. Tanto o SAMU quanto os banhos públicos foram planejados para ocuparem o terreno onde hoje está a Ponte Orca. O local foi escolhido devido a sua posição privilegiada para a entrada e saída das ambulâncias da Marginal; já os banhos públicos foram posicionados ao lado do SAMU tendo em vista sua função de posto médico, que resulta numa aproximação de programas.
Planta da passarela em detelhes Detalhe
bicicletário Entrada/saída da passarela pela cidade universitária
bicicletário Planta da cobertura
Corte AA Corte AA
AUP 148 – PROJETO III Professor : Milton Braga Junho/2008