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Alfabetização em Contexto de Letramento

Alfabetização em Contexto de Letramento. a. c. b. Mary Arapiraca. ?. Alfabetização – nos tempos de nossos avós era melhor Qual a situação hoje. Como assegurar que a produção científica na área da alfabetização colabore efetivamente para que a escola tenha um papel afirmativo. ?.

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Alfabetização em Contexto de Letramento

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Presentation Transcript


  1. Alfabetização em Contexto de Letramento a c b Mary Arapiraca

  2. ? Alfabetização – nos tempos de nossos avós era melhor Qual a situação hoje Como assegurar que a produção científica na área da alfabetização colabore efetivamente para que a escola tenha um papel afirmativo

  3. ? São tantas as histórias A MINHA DARIA UM ROMANCE... Bartolomeu Campos de Queirós José Paulo Paes o serrote sumiu o machado perdeu a tesoura quebrou

  4. ? E A MINHA, QUE HISTÓRIA DARIA? Quem, se eu gritasse, entre as legiões dos anjos me ouviria

  5. ? E O BRASIL, QUE HISTÓRIAS TEM PARA CONTAR Até 1808, colônia de Portugal, professores usavam cartilhas portuguesas, como A Cartilha maternal do poeta português João de Deus. Na década de 1880 surgiram as primeiras cartilhas brasileiras, e o primeiro método presente nela era o sintético A partir da Proclamação da República, 1890 surgem os primeiros grupos escolares, a divisão em séries e a preocupação em produzir materiais “mais brasileiros”, Na década de 1920 ocorreram reformas educacionais com o aluno no centro do processo de educação.Utilização de materiais concretos e jogos de sala de aula. Implantação do método analítico ou global.

  6. TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS PSICOGÊNE DA ESCRITA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E ALFABETIZAÇÃO ALFABETIZAÇÃO EM CONTEXTO DE LETRAMENTO

  7. PSICOGÊNESE DA ESCRITA Você tá riscando o que ele tá falando? (Milena – 4 anos) Compreensão do caminho que o sujeito percorre durante seu processo de apropriação da língua escrita, com base nas pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky Evolução conceitual porque passa o indivíduo até compreender como funciona o nosso sistema de escrita Atenção aos significados atribuídos pelo sujeito às suas produções gráficas

  8. PSICOGÊNESE DA ESCRITA • Quando alguém está aprendendo a ler e a escrever, esse aprendizado é • desenvolvido pela formulação de hipóteses que são respostas para duas • indagações: o que a escrita representa e como o faz. • Evolução das Hipóteses • SEM RELAÇÃO entre a forma de escrita e a fonetização das palavras • - Indistinção entre o modo de notação icônico e não icônico • Com RELAÇÃO entre a forma de escrita e a fonetização das palavras • - Distinão entre o modo de notação icônico e não icônico • - A fonetização da escrita se inicia com um período pré-silábico e culmina no • período alfabético

  9. ALFABETIZAÇÃO EM CONTEXTO DE LETRAMENTO Alfabetização e letramento processos interdependentes, e simultâneos, entretanto com procedimentos e objetivos diferenciados de aprendizagem. Ser alfabetizado é poder estar inserido em práticas de leitura e de escrita de forma autônoma. Ser letrado é ter uma relação de conhecimento, valorização e uso da escrita em situações sociais. O acesso à leitura e à produção de diferentes gêneros textuais, por si só, não assegura a construção de sujeitos leitores e escritores autônomos. Dimensões da escrita: prática social e discursiva sistema de notação da fala Para alfabetizar é importante realizar atividades, visando ao desenvolvimento da consciência fonológica das palavras, inseridas em práticas de leitura e produção de textos, isto é, ALFABETIZAR LETRANDO

  10. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E ALFABETIZAÇÃO EM GERAL OS ENUNCIADOS DA FALA PARECEM AOS OUVIDOS UMA CADEIA CONTÍNUA, EM QUE NÃO SE DISTINGUEM OS LIMITES DA PALAVRA NA FALA DE TODO DIA EMENDAMOS PALAVRAS

  11. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E ALFABETIZAÇÃO • Consciência Fonológica é a que se dirige aos sons que compõem a fala, a qual pode ser segmentada em diferentes níveis – palavras, sílabas e fonemas • Descoberta de que a linguagem não é um contínuo sonoro e que, na escrita há segmentação em palavras • POSIÇÕES ACERCA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E SUA RELAÇÃO COM A ALFABETIZAÇÃO • A aprendizagem da leitura e da escrita, em uma ortografia alfabética, pressupõe a capacidade de prestar atenção consciente à estrutura da fala • A atenção consciente à estrutura da fala é produto da aprendizagem da leitura e da escrita • A atenção à estrutura sonora da fala precede, procede e sucede a aprendizagem da leitura e da escrita

  12. NIVEIS DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA PALAVRA – BASE DA REFLEXÃO FONOLÓGICA RIMA ALITERAÇÃO SÍLABA FONEMA CORRESPONDÊNCIA SOM - GRAFEMA TAMANHO DA PALAVRA

  13. ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR Eixos Básicos: LEITURA PRODUÇÃO TEXTUAL ORAL E ESCRITA ANÁLISE FONOGRÁFICA ESCRITA

  14. TOQUINHO E ELIFAS ANDREATO GENTE TEM SOBRENOME TODAS AS COISAS TÊM NOME, CASA, JANELA E JARDIM.COISAS NÃO TÊM SOBRENOME, MAS A GENTE SIM. (...) TODO BRINQUEDO TEM NOME:BOLA, BONECA E PATINS. BRINQUEDOS NÃO TÊM SOBRENOME, MAS A GENTE SIM. (...)

  15. ATIVIDADES PARA ANÁLISE FONOGRÁFICA Foco de procedimento: comparação LISTA DE BRINQUEDOS BOLA BONECA PATINS CORDA ESCORREGADOR BALANÇO PETECA PIÃO

  16. ATIVIDADES PARA ANÁLISE FONOGRÁFICA Qual o nome do brinquedo que rima com a palavra boneca? Qual o nome do brinquedo que tem mais letras? Quais são os nomes de brinquedos que têm a mesma quantidade de letras? Por que será que a palavra ESCORREGADOR tem mais letras do que as palavras BOLA e PIÃO? Quais os nomes de brinquedos que terminam com a letra A como CORDA?

  17. ATIVIDADES PARA A ESCRITA • 2. Focos de procedimentos: cópia e escrita sem modelo • LISTA DE NOMES DE PESSOAS • Leia a lista de nomes de pessoas: • LUANA LENA LAURO • LIA LARISSA LUCAS • LEONARDO LÍVIA LORENA

  18. ATIVIDADES PARA A ESCRITA • De qual desses nomes você mais gostou? • Copie os nomes dessa lista no quadro seguinte. Preste atenção na forma de agrupá-los, indicada no quadro abaixo. • Agora copie esses mesmos nomes agrupando-os de acordo com a primeira sílaba indicada no quadro abaixo.

  19. ATIVIDADES PARA A ESCRITA • Escreva mais uma palavra em cada coluna do quadro anterior de acordo com as indicações seguintes: • 1ª. Coluna – UMA FRUTA • 2ª. Coluna – ENCONTRADO EM LIVRARIAS e BIBLIOTECAS • 3ª. Coluna – ESTÁ SEMPRE NO CÉU. É VISTA MELHOR À NOITE • 4ª. Coluna – UM ANIMAL • 5ª. Coluna – PERSONAGEM DA HISTÓRIA CHAPEUZINHO VERMELHO.

  20. ATIVIDADES PARA A ANÁLISE FONOGRÁFICA E ESCRITA • Focos de procedimentos: decomposição e composição no nível da palavra • NOMES DE FRUTAS • Leia a palavra seguinte: ABACAXI • ABACAXI é o nome de uma fruta. Quais as sílabas da palavra • abacaxi? Separe as sílabas da palavra abacaxi com o alfabeto móvel. Copie a palavra abacaxi.

  21. ATIVIDADES PARA ANÁLISE FONOGRÁFICA E ESCRITA • Trocando a última sílaba você pode escrever o nome de uma outra fruta. Descubra que fruta é essa. • Você descobriu? Que fruta é essa? _________________________ A BA CA

  22. ATIVIDADES PARA ANÁLISE FONOGRÁFICA E ESCRITA • Foco de procedimento: decomposição no nível da frase • PALAVRA DE ORDEM • Leia a frase: BRASIL LIVRE DA RUBÉOLA • Discuta com seus colegas: onde esta frase pode estar escrita? • Quantas palavras tem esta frase? • Copie-as nos quadros abaixo. Cada palavra em um quadrinho

  23. ATIVIDADES PARA ANÁLISE FONOGRÁFICA E ESCRITA • Foco de procedimento: situação problema para aplicação de regras do sistema alfabético • ADIVINHAS •  Escolha um colega para fazer a atividade com você. • Com o alfabeto móvel, vocês devem colocar a letra na ordem correta, para descobrir as respostas para cada adivinha que sua professora vai ler. • CAI EM PÉ E CORRE DEITADO. UVHCA • TEM COROA, MAS NÃO É REI. IBACAAX • QUANTO MAIS TIRA, MAIOR FICA. OBRCAU

  24. VINICIUS DE MORAES A CASA ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA NÃO TINHA TETO, NÃO TINHA NADA NÃO SE PODIA ENTRAR NELA NÃO PORQUE NA CASA NÃO TINHA CHÃO NINGUEM PODIA DORMIR NA REDE PORQUE NA CASA NÃO TINHA PAREDE NINGUÉM PODIA FAZER PIPI PORQUE PENICO NÃO TINHA ALI MAS ERA FEITA COM MUITO ESMERO NA RUA DOS BOBOS NÚMERO ZERO.

  25. ATIVIDADES DE LEITURA E ANÁLISE FONOGRÁFICA Escutar e cantar “A CASA” – Vinicius de Moraes Oferecer informações Comentário: casa declaradamente engraçada, da imaginação, não existe, só existe na rua dos Bobos, nº, zero, mas que do seu jeito não existente, faz graça Algumas atividades de análise lingüística:

  26. ATIVIDADES DE LEITURA E ANÁLISE FONOGRÁFICA • No coletivo • Identificar a palavra CASA, em todas as suas ocorrências. Indicar sua letra inicial e final e seu • som inicial e final • Localizar no texto a palavra engraçada • Encontrar no texto a palavra que rima com engraçada • Grafar a palavra CASA no quadro e verificar o som • do S • Agrupamentos: Para as crianças que ainda têm hipóteses pré-silábica e silábicas: • Procurar a maior palavra do texto. Verificar quantas letras ela possui?

  27. ATIVIDADES DE LEITURA E ANÁLISE FONOGRÁFICA • Agrupamentos: Para as crianças com hipóteses alfabéticas Formar novas palavras com a palavra CASA, a partir da substituição do S por (p,t,l,v,d,n,ç,ss,m,l) e fazer as leituras. Identificar o som de cada letra na palavra formada Formar palavras que rimam com ada ão ede

  28. c b

  29. JOSÉ PAULO PAES PURA VERDADE Eu vi um ângulo obtusoFicar inteligenteE a boca da noitePalitar os dentes. Vi um braço de marCoçando o sovacoE também dois tatusJogando buraco Eu vi um nó cegoAndando de bengalaE vi uma andorinhaArrumando a mala. Vi um pé de ventoCalçar as botinasE o seu cavalo-motorSacudir as crinas. Vi uma mosca entrandoEm boca fechadaE um beco sem saídaQue não tinha entrada. É a pura verdade,A mais nem um til,E tudo aconteceuNum primeiro de abril

  30. CHICO SCIENCE E NAÇÃO ZUMBI Maracatu atômico (LETRA JORGE MAUTNER E NELSON JACOBINA) Manamauê aué aé O bico do beija-flor, beija-flor, beija-flor. E toda fauna flora grita de amor quem segura o porta-estandarte tem a arte. E aqui passa com raça eletrônico o maracatu atômico No fundo do pára-raio tem o raio, tem o raio que caiu da nuvem negra do temporal. Todo quadro-negro é todo negro Eu escrevo seu nome nele só pra demonstrar o meu apego O bico do beija flor, beija-flor, beija-flor E toda fauna flora grita de amor Quem segura o porta estandarte tem a arte, tem a arte E aqui passa com raça eletrônico o maracatu atômico

  31. MÁRIO QUINTANA RITMO Na porta A varredeira Varre o cisco Varre o cisco Na pia A menininha Escova os dentes Escova os dentes No arroio A lavadeira bate roupa Bate roupa Bate roupa Até que enfim Se desenrola Toda a corda E o mundo gira imóvel como um pião

  32. HISTÓRIAS DE ENROLAR ERA UMA VEZ UM MENINO QUE TINHA UM BURACO NO DENTE NO BURACO TINHA UM PAPELZINHO QUE ESTAVA ESCRITO ASSIM... ·ERA UMA VEZ UMA BONECA QUE TINHA O CABELO ASSANHADO NA BOLSA TINHA UMA PETECA QUE CONTAVA DIZENDO ASSIM... ·ERA UMA VEZ UM MENINO QUE TINHA UM SAPATO APERTADO NO SAPATO O DEDINHO DOLORIDO RECLAMAVA DIZENDO ASSIM...

  33. PARLENDAS QUANDO EU DIGO DIGO DIGO DIGO NÃO DIGO DIOGO QUANDO EU DIGO DIOGO DIGO DIOGO NÃO DIGO DIGO ·        GATO ESCONDIDO COM RABO DE FORA Tá MAIS ESCONDIDO DO QUE RABO ESCONDIDO COM GATO DE FORA. ·O TATA TA? NÀO O TATA NÀO TA MAS O TIO DO TATA TA QUANDO O TATA NÀO TA, MAS O TIO DO TATA TA, E MESMO QUE O TATA TA TA? TA.

  34. a UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO LEIS – Laboratório Experimental de Imagem e Som c b “ Ensinar é arte de Pedro Malazarte” . MAL AZAR ARTE MALAZ AR ARTE Menandro Ramos

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