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E N D
2. História da Gestão de Projectos Actualmente
A visão das organizações como organismos vivos, tem uma importante implicação
Para que uma organização sobreviva e prospere, todas as suas partes funcionais devem trabalhar, de forma coordenada para atingir objectivos específicos ou realizar projectos
Nas década de 1980 esta abordagem de gestão de projectos cimentou-se nas suas diversas formas
Os vários modelos de negócios partilham uma estrutura subjacente comum (em especial para empresas maiores)
O projecto é gerido por um chefe de projecto, que reúne uma equipa e assegura a integração e comunicação do fluxo de trabalho ao longo entre diferentes departamentos e unidades de negócio
3. O Que É um Projecto? As organizações realizam trabalho
O trabalho envolve, geralmente, operações ou projectos, embora os dois se possam sobrepor
Operações e projectos partilham várias características. Ambos são:
Realizados por pessoas
Constrangidos por recursos limitados
Planeados, executados e controlados.
4. O Que É Um Projecto? Principal diferença entre operações e projectos:
Operações são contínuas e repetitivas
Projectos são temporários e únicos
Definição de projecto [PMBOK 2000]:
empreendimento temporário levado a efeito com o objectivo de produzir um produto ou serviço único
Temporário significa que todo o projecto tem um início e um fim definidos
Único significa que o produto ou serviço é diferente, de algum modo, de outros produtos ou serviços similares
5. Exemplos de Projecto Desenvolver um novo produto ou serviço
Efectuar uma alteração na estrutura, no pessoal, ou no estilo de uma organização
Desenhar um novo veículo de transporte
Desenvolver, ou adquirir, um sistema de informação novo, ou modificado
Construir um edifício
Levar a cabo uma campanha eleitoral
Implementar um novo processo, ou procedimento empresarial
6. Um Projecto É Temporário Um projecto atinge o seu término
quando os seus objectivos são alcançados, ou
quando se torna claro que os objectivos não podem ser alcançados, e o projecto é cancelado
A maioria dos projectos tem um intervalo de tempo limitado para produzirem o respectivo produto, ou serviço
A equipa de projecto raramente sobrevive ao projecto, enquanto equipa
A maioria dos projectos são implementados por uma equipa criada com o objectivo único de realizar o projecto
Logo que o projecto termina, a equipa é desmembrada e os membros são atribuídos a outro projecto
7. Produto/Serviço Único Um produto ou serviço pode ser único, embora a categoria a que pertence seja ampla
Milhões de edifícios têm sido desenvolvidos, mas cada um é individual e único – diferente proprietário, diferente projecto, diferente design, diferente localização, etc.
Características que o distingem devem ser elaboradas progressivamente, isto é, por passos
A elaboração das características do produto devem ser cuidadosamente coordenadas com o adequado âmbito do projecto, especialmente se este for realizado sob um contrato
11. Projecto e Programa Os termos PROJECTO e PROGRAMA são muitas vezes usados para significar o mesmo
Para o PMI, os termos designam realidades diferentes
Programa = Grupo de projectos logicamente relacionados
Os projectos são geridos em conjunto
Para ganhar benefícios que não estariam disponíveis com a gestão dos projectos em separado
Porque incluem processos similares que beneficiarão da gestão simultânea
Os programas
Normalmente duram mais tempo que os projectos
Muitas vezes têm um ponto de conclusão menos definido
Podem incluir elementos de operações correntes
12. Project Stakeholders Segundo o PMI [PMBOK® 2000, p. 6]
A gestão de projectos é a aplicação do conhecimento, aptidões, ferramentas e técnicas às actividades do projecto, de modo a satisfazer, ou exceder, as necessidades e expectativas de todos os indivíduos, ou organizações, que estão envolvidos no projecto, ou podem ser por ele afectados
Stakeholders – Todos aqueles que têm um interesse pessoal no projecto (têm algo a ganhar ou perder com o projecto)
13. Project Stakeholders Os stakeholders têm muitas vezes interesses conflitantes
É responsabilidade do chefe de projecto compreender esses conflitos e tentar resolvê-los
Identificar e reunir com todos os stakeholders no início do projecto, para compreender todas as suas necessidades e limitações
Quando em dúvida, os conflitos entre stakeholders devem ser sempre resolvidos em favor do cliente
14. Características Comuns dos Projectos São únicos
São temporários por natureza e têm uma data de início e fim definitiva
Estão concluídos quando os objectivos do projecto são alcançados
Um projecto de sucesso é aquele que satisfaz ou excede as expectativas dos seus stakeholders
15. Será um Projecto? Um Administrador aborda-o com uma ideia que ele acha fabulosa
Quer implantar quiosques em centros comerciais, funcionando como mini escritórios. Estes escritórios irão oferecer aos clientes a possibilidade de adquirir novos serviços telefónicos sem fios, pagar as suas facturas de telemóvel e comprar equipamentos e acessórios. Ele acredita que a localização em centros comerciais irá aumentar a consciência do público sobre a oferta da companhia.
A administração já aprovou o projecto e ser-lhe-ão dedicados todos os recursos possíveis. Quer os novos quiosques a funcionar em 12 locais até ao fim do ano.
Você vai liderar o projecto.
17. O Que É a Gestão de Projectos? A equipa de projecto gere o trabalho dos projectos, o qual envolve tipicamente
Exigências concorrenciais por: âmbito, tempo, custo, risco e qualidade
Stakeholders com diferentes necessidades e expectativas
Requisitos identificados (necessidades)
Requisitos não identificados (expectativas)
Muitos dos processos da gestão de projectos são iterativos por natureza – devido em parte à necessidade de elaboração progressiva ao longo do ciclo de vida do projecto
Quanto mais sabemos sobre o projecto, melhor o podemos gerir
19. Apresentação da estrutura da equipa do projecto (OBS)
22. Restrições dos Projectos Triângulo de Restrições dos Projectos
23. Restrições dos Projectos Uma, duas ou as três restrições podem ser limitadas
O orçamento pode ser ilimitado (quase!) mas o tempo é uma limitação
Podemos ter todo o tempo necessário para concluir o projecto, mas o orçamento é limitado
Os recursos e o tempo podem ser limitados
O Chefe de Projecto tem de equilibrar as três restrições, ao mesmo tempo que procura satisfazer ou exceder as expectativas dos seus stakeholders
Nunca se conseguem optimizar as três restrições em simultâneo – no máximo duas
24. Processos da Gestão de Projectos Os projectos são compostos por processos
Conjunto de acções que conduzem a um resultado
Os processos dos projectos são geralmente divididos em duas grandes categorias
25. Influência das Estruturas Organizacionais As organizações em que os projectos se desenvolvem são únicas, à semelhança dos projectos
Tipos de estruturas organizacionais
Funcionais
Por projectos (projectized)
Matriz
Podem existir variações e combinações destas estruturas
Por projectos dentro de uma funcional
Matriz fraca, equilibrada e forte (Weak, Ballanced, Strong)
26. Influência das Estruturas Organizacionais É importante conhecer a estrutura organizacional e a cultura da entidade para que o chefe de projecto trabalha
Companhias com cultura agressiva e que estão em sectores de ponta, embarcam mais facilmente em projectos de risco
Estruturas organizacionais avessas ao risco e que preferem seguir o líder, dificilmente embarcam em projectos inovadores e de risco
O nível de autoridade do chefe de projecto depende da estrutura organizacional
Numa organização funcional tem pouca ou nenhuma autoridade formal e o seu título pode ser responsável de equipa, coordenador de projecto, etc.
27. Influência das Estruturas Organizacionais Organização funcional
Centrada em especialidades e agrupada por função
Cada pessoa reporta a um só gestor e existe uma cadeia de comando estrita
Cada departamento/grupo é gerido de forma independente e tem uma extensão de controlo limitada
28. Influência das Estruturas Organizacionais Organização funcional
Vantagens
Estrutura organizacional duradoira
Carreiras claras com separação de funções permitindo que apareçam aptidões especializadas
Cadeia de comando clara
Desvantagens
Chefe de projecto tem pouca ou nenhuma autoridade formal
A competição por recursos pode tornar-se feroz quando há projectos múltiplos
Membros da equipa de projecto são leais ao gestor funcional
29. Influência das Estruturas Organizacionais Organização orientada por projectos (projectized)
O enfoque é no projecto
Desenvolvimento de lealdade ao projecto, não ao gestor funcional
Recursos organizacionais dedicados aos projectos
Chefes de projecto reportam ao Director Geral
30. Influência das Estruturas Organizacionais Organização orientada por projectos (projectized)
Vantagens
Chefes de projecto com autoridade última sobre o projecto
Recursos organizacionais concentrados em projectos e no trabalho de projecto
Membros da equipa são “colocados”
Lealdades formadas para com o projecto
Desvantagens
Membros da equipa de projecto podem encontrar-se sem trabalho no final do projecto
Ineficiências no tocante à utilização dos recursos (um recurso especializado pode estar desocupado por períodos de tempo)
31. Influência das Estruturas Organizacionais Organização matricial
Procuram minimizar as diferenças e tirar partido dos pontos fortes e fracos das outras duas estruturas organizacionais
Empregados reportam a um gestor funcional e, pelo menos, a um chefe de projecto
Gestores funcionais
assumem a parte administrativa dos deveres e atribuem empregados a projectos
monitoram o trabalho dos seus vários funcionários nos diversos projectos
Os chefes de projecto são responsáveis pela execução dos projectos e atribuição de tarefas aos membros da equipa
32. Processos/Ciclo de Vida da Gestão de Projectos(PMBOK? 2000)
33. Ciclo de Vida da Gestão de Projectos Como os projectos são únicos, envolvem um grau de incerteza
As organizações que realizam projectos dividem-nos em diversas fases com o objectivo de
Melhorar o controlo de gestão
Proporcionar ligações com as operações continuadas da empresa
As fases do projecto são globalmente conhecidas como ciclo de vida do projecto
34. Ciclo de Vida da Gestão de Projectos
35. Ciclo de Vida da Gestão de Projectos Processos de Iniciação
Autorizam o projecto ou fase
Processos de Planeamento
Definem e refinam objectivos e seleccionam o melhor curso de acção para atingir os objectivos estabelecidos para o projecto
Processos de Execução
Coordenação de pessoas e outros recursos, para executar o plano
Processos de Controlo
Assegurar que os objectivos do projecto são satisfeitos, através da monitorização e medida regular do progresso, para identificar variâncias ao plano e permitir as acções de correcção necessárias
Processos de Encerramento
Formalizar a aceitação do projecto ou fase
36. Processos da Gestão de Projectos Os processos estão ligados pelos resultados que produzem
37. Processos da Gestão de Projectos As interacções dos grupos de processo também atravessam fases, de modo que encerrar uma fase fornece o input para iniciar a seguinte
Encerrar uma fase de desenho exige aceitação do cliente sobre o documento de desenho. Em simultâneo, o documento de desenho define a descrição do produto para a fase de implementação
38. A prática de uma gestão de projecto rigorosa traz benefícios
No entanto, a sua prática não é fácil, nem isenta de problemas
Pressões do trabalho
Prazos aparentemente irrealistas, impostos muitas vezes
constituem uma forte tentação no sentido de se começar imediatamente o trabalho, sem despender o tempo necessário para o preparar
O chefe de projecto deve resistir à pressão de iniciar o trabalho, sem ter antes despendido algum tempo a desenvolver um plano detalhado A Curva do Esforço
39. Tem-se demonstrado que um planeamento pobre tem um custo posterior no projecto, em termos de:
Derrapagem dos prazos
Qualidade baixa e
Expectativas não satisfeitas A Curva do Esforço
40. Áreas de Conhecimento da G.P.
41. Áreas de Conhecimento da G.P. Gestão do âmbito
Processos necessários para assegurar que o projecto inclui todo o trabalho exigido, e apenas o trabalho exigido, para concluir o projecto com sucesso
Gestão do custo
Processos necessários para assegurar que o projecto é concluído dentro do orçamento aprovado
Gestão do tempo
Processos necessários para assegurar a execução oportuna (no prazo definido) do processo
Gestão da qualidade
Processos necessários para assegurar que o projecto irá satisfazer as necessidades para as quais foi proposto
42. Áreas de Conhecimento da G.P. Gestão dos recursos humanos
Processos necessários para fazer o mais eficaz uso das pessoas envolvidas no projecto
Gestão da comunicação
Processos necessários para assegurar a oportuna geração, recolha, disseminação, armazenamento e disponibilização da informação do projecto
Gestão dos riscos
Processos relativos à identificação, análise e resposta aos riscos do projecto
Gestão dos fornecedores
Processos necessários para adquirir bens e serviços ao exterior da organização que executa o projecto
Gestão da integração
Processos necessários para assegurar que os diversos elementos do projecto são adequadamente coordenados
43. Áreas de Conhecimento da G.P.
44. Planeamento e Calendarização do Projecto Gestão de Projectos
46. Enquadramento Um projecto de software apresenta duas dimensões fundamentais
Engenharia
Gestão do projecto
A dimensão da engenharia trata da construção do sistema e centra-se nas questões técnicas
Que modelo de processo usar
Como desenhar, codificar, testar, etc.
A dimensão da gestão do projecto trata do modo de planear e controlar adequadamente as actividades de engenharia, de modo a cumprir os objectivos do projecto em termos de custo, prazo e qualidade
47. O Que É a Gestão de Projectos?
50. Modelos de Processo do Software Modelo em Cascata
51. Modelos de Processo do Software Modelo em Cascata
Vantagens
Introduz uma disciplina no desenvolvimento
Amplamente utilizado (a metodologia SSADM usa este modelo como base)
Desvantagens
Não reconhece explicitamente a necessidade de revisão – retornar a fases anteriores e refazer coisas, à luz da informação obtida durante o desenvolvimento
Por ser sequencial e linear, tem dificuldade em acomodar a incerteza existente no início da maioria dos projectos
O utilizador tem de esperar, por vezes bastante tempo, até lhe ser entregue uma versão operacional do sistema de software
59. Modelos de Processo do Software Modelo de Prototipagem
60. Modelos de Processo do Software Modelo de Prototipagem – Quando usar
Quando há incertezas, a prototipagem é a medida de redução do risco mais usada
Sempre que existirem riscos relacionados com questões abertas acerca da funcionalidade, ou da exequibilidade, devem usar-se protótipos no processo de desenvolvimento
Prototipar – construir algo que ajuda a estabelecer um aspecto de um sistema que queremos construir, ou para obter informação
Um protótipo propicia informação sobre alguma característica, a qual é depois utilizada para realimentar o processo de desenvolvimento
61. Modelos de Processo do Software Modelo de Prototipagem
Vantagens
Ajuda a eliminar riscos e incertezas
Permite um maior diálogo utilizador – Engos de Sistemas
Permite ter mais cedo uma ideia do sistema final
Desvantagens
Pode provocar expectativas incorrectas no utilizador
O protótipo não é o sistema final
Pode levar a escolhas técnicas menos eficientes, com consequências problemáticas
Escolha de uma linguagem de programação menos eficiente, por motivos de pressa em ter o protótipo pronto
62. Modelos de Processo do Software Modelo de Entrega Incremental
63. Modelos de Processo do Software Modelo de Entrega Incremental
Combina elementos do modelo sequencial com a filosofia iterativa do modelo de prototipagem
As sequências lineares estão desfasadas no tempo e cada uma delas produz um incremento utilizável do software
O fluxo do processo para cada incremento pode incorporar a prototipagem
Cada entrega ao cliente é utilizável, embora possua apenas uma funcionalidade parcial
Cada produto entregue é idêntico ao anterior, mas com novas funcionalidades
64. Modelos de Processo do Software Modelo de Entrega Incremental
Vantagens
Útil quando:
Só se consegue visualizar, no início, uma parte da funcionalidade, ou
Não se consegue entregar toda a funcionalidade, no mesmo dia, ou
O negócio não consegue suportar toda a mudança, de uma só vez
Desvantagens
Baseia-se na capacidade do engenheiro de software criar uma arquitectura que suporte todos os incrementos e não obrigue, em algum ponto, a uma reengenharia maciça do sistema
65. Que Modelo de Processo Usar? Quando os requisitos são estáveis e o utilizador é um bom interlocutor que sabe o que pretende
Modelo em Cascata
Quando há dúvidas quanto à funcionalidade a implementar, ou o negócio não pode esperar muito tempo
Modelo de Prototipagem
Quando é importante colocar rapidamente um produto em exploração/no mercado, mesmo que sem as funcionalidades todas
Modelo de Entrega Incremental
66. Especificação de entregas e milestones
67. Plano Detalhado do Projecto
68. A WBS A Estrutura de Decomposição do Trabalho (WBS) é uma descrição hierárquica do trabalho que tem de ser realizado para concluir o projecto como está descrito na definição do trabalho dos Termos de Referência
A estrutura da WBS define todo o trabalho contratualmente autorizado
69. A WBS
70. A WBS Níveis da Estrutura de Decomposição do Trabalho
71. A WBS Exemplo de WBS
72. A WBS Exemplo de WBS
74. Work Breakdown Structure Regras Básicas de Construção Decomposição completa:
Não deve existir nenhum trabalho e custo no projecto que não seja atribuível a uma tarefa na WBS
Decomposição hierárquica:
O âmbito e custo de uma tarefa é exactamente igual à soma do âmbito e custos das suas subtarefas
Ou seja, não fica retida nenhum custo ou trabalho retido na tarefa-mãe
Consistência dos critérios de decomposição:
Quando uma componente é decomposta para o nível seguinte, deve ser utilizado apenas um critério para todas as suas subcomponentes
75. Work Breakdown StructureRegras Básicas de Construção Critérios de decomposição mais comuns:
Sub-produto: com base na PBS
Tipo de trabalho: e.g. análise, programação
Fases cronológicas: e.g. avaliação, desenvolvimento, instalação
Localização geográfica
Responsabilidades dos executantes
76. Work Breakdown Structure Verificabilidade Diz-se que o âmbito de uma tarefa está definido de forma verificável quando:
A sua consecução completa pode ser verificada de acordo com um critério objectivo, ausente de ambiguidades
Recomenda-se que o critério assente na identificação de entregas (outputs) bem definidos
Uma forma eficaz (nem sempre possível) de assegurar a verificabilidade consegue-se através da quantificação das entregas
77. Work Breakdown Structure Processo de construção: orientações 1º - Assegurar a Gestão de Projecto: separar trabalho de gestão de projecto (que deve estar no plano), do trabalho tecnológico de construção do produto.
2º - Facilitar o Rolling Wave: decompor “Gestão do Projecto” e “Construção do Produto” nas fases cronológicas, as quais podem ser identificadas através dos ciclos de vida da Gestão de Projecto e do processo tecnológico. Por exemplo:
Gestão do Projecto: planeamento, controlo e encerramento.
Processo tecnológico: desenho, construção, integração e instalação
3º - Deliverable oriented: integrar a PBS na WBS, identificando os deliverables que serão produzidos em cada fase cronológica.
4º - Executar o Rolling Wave + Deliverable Oriented: para as fases próximas, identificar as actividades que irão fabricar ou produzir os deliverables (processo 6.1).
78. Product Breakdown Structure Processo de Construção Decomposição progressiva do Produto do Projecto em subcomponentes elementares
79. Estrutura de decomposição do produto (PBS)
80. Product Breakdown Structure Processo de Construção Decomposição progressiva do Produto do Projecto em subcomponentes elementares
Cada componente elementar deve:
(1) originar um entendimento comum entre todas as partes envolvidas
(2) permitir uma definição dos requisitos e qualidade de forma verificável
Quando uma componente não respeita estes dois princípios, então deve ser decomposta em mais sub-componentes
81. Product Breakdown Structure Objectivos
Definição dos Requisitos e Qualidade do Produto do Projecto de forma Verificável
82. Product Breakdown Structure Requisitos e Qualidade Cada componente elementar deverá ser acompanhada de uma descrição que a defina de forma clara e concisa
Para cada componente, elementar ou composta, deverão ser definidos os critérios de verificabilidade da qualidade:
Estes critérios definem as propriedades que a componente deverá ter para ser aceite – i.e. são critérios de aceitação
No último caso, tratar-se-á de “propriedades do todo” que serão aplicáveis a todas as suas partes (i.e. “herança”)
83. Product Breakdown Structure Verificabilidade Diz-se que os requisitos de uma componente estão definidos de forma verificável quando:
A sua consecução pode ser verificada de acordo com um critério objectivo do tipo “Sim/Não”, ausente de ambiguidade
Em face da especificação dos critérios do produto desenvolvido, duas partes independentes tirariam a mesma conclusão (i.e. Sim/Não) sem necessidade de realizarem pressupostos
A forma mais eficaz (nem sempre possível) de assegurar a verificabilidade consegue-se através da quantificação dos critérios
84. Product Breakdown Structure Regras Básicas de Construção Decomposição completa:
Não deve existir nada que seja esperado pelo cliente que não seja atribuível a uma componente da PBS
Decomposição hierárquica:
O âmbito de uma componente é exactamente igual à soma do âmbito das suas subcomponentes
Ou seja, não fica retida nenhuma funcionalidade na “componente mãe” (nota: poderá não ser aplicável aos critérios de qualidade)
Consistência dos critérios de decomposição:
Quando uma componente é decomposta para o nível seguinte, deve ser utilizado apenas um critério para todas as suas sub-componentes
85. Product Breakdown Structure Regras Básicas de Construção Critérios de decomposição mais comuns:
Natureza do produto: e.g. documentos, software, serviços
Arquitetura técnica do produto: e.g. capítulos
Funcionalidade / item a ser entregue ao cliente
Versões do produto: e.g. temporal, geográfica
86. Estimar Custos, Prazos e Recursos A estimação do projecto a partir do conhecimento das actividades de nível mais baixo da WBS – os pacotes de trabalho – é um processo com três passos elementares:
Estimar o esforço em pessoas–meses, pessoas–dias ou pessoas–horas
Estimar a duração em meses de calendário
Estimar o custo do projecto
87. Estimar Custos, Prazos e Recursos Estimar o Esforço
Uma vez estimada a dimensão do software a produzir, pode deduzir-se a estimativa do esforço necessário para realizar cada uma das actividades
A conversão de dimensão do software para esforço total do projecto, só pode ser realizada se tiver sido definido
o ciclo de vida do desenvolvimento e
o modelo de desenvolvimento
que é seguido para especificar, desenhar, desenvolver, testar e instalar o software
88. Estimar Custos, Prazos e Recursos Estimar a Duração das Actividades
A duração de um projecto é o período de tempo em dias de trabalho úteis, excluindo fins de semana, feriados, períodos de férias, tempo de formação, períodos de doença, etc.
É diferente de esforço de trabalho, o qual é o trabalho necessário para concluir uma actividade (este esforço pode ser efectivado em períodos consecutivos, ou não)
89. Estimar Custos, Prazos e Recursos Estimar a Duração das Actividades – Pressupostos
O uso de estimativas aos níveis mais baixos (pacote de trabalho) é fundamental para responder às seguintes questões:
Quem vai trabalhar nesta fase?
Quando se juntam ao projecto?
Quando abandonam o projecto?
O que devem fazer?
Quanto tempo precisam?
90. Estimar Custos, Prazos e Recursos Estimar o Custo
Muitos factores a considerar quando se estima o custo total de um projecto
Trabalho da equipa
Aquisições e alugueres de hardware e software
Viagens para reuniões ou testes
Telecomunicações (por exemplo, chamadas interurbanas e internacionais, videoconferências, linhas dedicadas para testes, etc.)
Cursos de formação
Espaço de escritório
Etc.
91. Estimar Custos, Prazos e Recursos Estimar o Custo
A forma exacta como se calcula o custo total do projecto, depende do modo como a organização distribui os custos
Pode obter-se um custo do trabalho mais preciso se for usada uma taxa específica para cada tipo de posição no projecto (por exemplo, Técnico, Gestão da Qualidade, Gestão do Projecto, Documentação, Suporte, etc.)
O chefe de projecto terá de determinar qual a percentagem do esforço total do projecto que deverá ser atribuída a cada posição
Mais uma vez, os dados históricos ou os modelos da indústria podem ajudar
92. Avaliação Financeira Um projecto tem custos e receitas ao longo do tempo
Somar custos e receitas dos diversos anos ignora a capitalização do dinheiro
Dinheiro gera mais dinheiro:
1€ hoje vale 1+t € no próximo ano
Quanto tenho de ter hoje para ter 1€ no próximo ano?
1€ hoje quanto vale daqui a 10 anos?
Solução: converter tudo para euros do instante 0!
O Valor Actual Líquido é igual à soma de todos os custos e receitas convertidos para o instante 0
93. Exemplo 1, t=0.05
94. Outras Taxas Taxa de …
actualização
juro (empréstimo, depósito)
inflação
O dinheiro vai desvalorizando:
1€ no ano passado vale hoje 1-i €
Quanto teria de ter o ano passado para ter 1€ hoje?
95. Taxa Interna de Rentabilidade TIR = taxa de actualização tal que VAL=0
Tem de ser calculado por tentativa erro
Os projectos com maior TIR são os mais rentáveis
Este método tem a vantagem de não necessitar de parâmetros
Para calcular o VAL é necessária da taxa de actualização
96. Construção de Diagramas de Rede
97. Porquê Diagramas de Rede? Neste ponto do ciclo da gestão do projecto estão identificadas
As actividades do projecto
A duração das actividades
A tarefa seguinte da equipa de planeamento é determinar a ordem em que essas actividades devem ser executadas
O calendário do projecto
A duração do projecto
Duas formas de construir o calendário do projecto
Gráfico de barras (Gantt)
Diagrama de rede
98. Ferramentas de Calendarização Program Evaluation and Review Technique (PERT)
Método (probabilístico) de construção de redes de projectos
Ênfase em satisfazer prazos, com flexibilidade nos custos
Três estimativas por actividade – pessimista (p), mais provável (m) e optimista (o) – com ênfase no cálculo da estimativa mais provável, isto é: (p + 4m + o)/6
Critical Path Method (CPM)
Método (determinista) de construção de redes de projectos desenvolvido nos anos 1950 para o programa militar Polaris
Ênfase no controlo do custo, com flexibilidade nos prazos
Uma estimativa por actividade
Orientado para a actividade (float – folga de actividades)
99. Ferramentas de Calendarização Precedence Diagramming Method (PDM)
Método de construção de redes de projectos, oriundo da Universidade de Stanford (1960’s) em que as actividades são representadas por rectângulos (nós) e as dependências por setas unindo os nós – activity-on-node
Arrow Diagramming Method (ADM)
Método de construção de redes de projectos
Mais antigo e menos usado que o PDM
Usa setas para representar actividades – activity-on-arrow – e nós (círculos) para representar dependências
Usa apenas dependências finish-to-start
Pode ser necessário usar actividades fictícias (dummy activities) para definir correctamente todas as relações lógicas
100. Ferramentas de Calendarização Construção de redes
Todas as actividades num diagrama de rede têm, pelo menos, um antecessor e um sucessor (excepto as actividades de início e fim)
Para cada actividade, é necessário calcular duas datas
Datas mais cedo (early schedule) – data de início mais cedo e data de fim mais cedo
Data mais tarde (late schedule) – data de início mais tarde e data de fim mais tarde
Estas datas mostram a janela temporal dentro da qual uma actividade se pode iniciar e concluir, a fim de concluir o projecto no prazo
Caminho crítico – sequência de actividades que determina a data de conclusão do projecto
Tempo mais curto em que o projecto pode ser realizado
Caminho mais comprido ao longo da rede
101. Ferramentas de Calendarização Cálculo de datas mais cedo
Earliest start time (ES) de uma actividade – momento mais cedo em que todas as actividades antecessoras terminaram e a actividade em questão pode ser iniciada
A ES da 1ª actividade é igual a 1
A ES de uma actividade com um antecessor é igual à ES do antecessor mais a duração do antecessor menos 1 unidade de tempo
A ES de uma actividades com vários antecessores, é igual à maior ES que resulta do cálculo com os diversos antecessores
A ES de todas as actividades é calculada percorrendo a rede do início para o fim (forward pass)
102. Ferramentas de Calendarização Cálculo de datas mais cedo
Earliest finish time (EF) de uma actividade – momento mais cedo em que uma actividade pode ser concluída
A EF de uma actividade com um antecessor é igual à ES mais a duração menos 1 unidade de tempo [ES = (ES + Duração) – 1 unidade de tempo]
Uma actividade começa no início de uma unidade de tempo (hora, dia, etc.) e termina no final de uma unidade de tempo (uma actividade que começa no dia 1 e dura um dia, é concluída no fim do dia 1)
103. Construção de uma Rede Método “activity-on-node”
Exemplo com 10 actividades
104. Construção de uma Rede Cálculo de datas mais cedo – forward pass
1º passo – construir o desenho da rede mostrando as dependências e durações
105. Construção de uma Rede Cálculo de datas mais cedo
2º passo – calcular todas as ES (ES da actividade anterior + duração da actividade anterior)
106. Construção de uma Rede Cálculo de datas mais cedo
3º passo – calcular todas as EF (ES + duração – 1 unidade de tempo)
107. Construção de uma Rede Cálculo de datas mais tarde
Latest start time (LS) de uma actividade – momento mais tarde em que a actividade pode iniciar-se, sem causar um atraso no projecto
Latest finish time (LF) de uma actividade – momento mais tarde em que a actividade pode ser concluída, sem causar um atraso no projecto
Estas datas calculam-se percorrendo a rede do fim para o princípio (backward pass)
1º passo – estabelece-se a LF da última actividade igual à respectiva EF
2º passo – calcula-se a LS da última actividade igual a: [LF – duração) + 1 unidade de tempo]
3º passo – a LF de todas as actividades imediatamente precedentes é determinada pelo mínimo da LS menos 1 unidade de tempo
108. Construção de uma Rede Cálculo de datas mais tarde
LF da última actividade
109. Construção de uma Rede Cálculo de datas mais tarde
LS da última actividade
110. Construção de uma Rede Cálculo de datas mais tarde
LF e LS de todas as actividades
111. Construção de uma Rede Folga (Slack/float time)
Slack (ou float) é o tempo que uma dada actividade pode ser atrasada sem atrasar o resto do projecto
É a diferença LF – EF
Folga livre
Espaço máx. de tempo que uma actividade pode ser atrasada sem causar um atraso na data de início mais cedo de quaisquer actividades suas sucessoras imediatas
Folga total
N.º máx. de períodos de trabalho que uma actividade pode ser atrasada sem atrasar a data de conclusão do projecto
112. Diagramas de Precedência Tipos de dependências de tarefas
Finish-to-start – o início da actividade sucessora depende da conclusão da actividade antecessora
Finish-to-finish – a conclusão do trabalho do sucessor depende da conclusão do trabalho do antecessor
Start-to-start – o início do trabalho do sucessor depende do início do antecessor
Start-to-finish – a conclusão do sucessor depende do início do antecessor
113. Relações Lógicas Entre Actividades FINISH-TO-START (FS)
Relação mais comum (menor risco)
Duas actividades relacionadas deste modo formam um “caminho”
114. Relações Lógicas Entre Actividades FINISH-TO-FINISH (FF)
Sucessor não pode terminar antes do antecessor terminar
Pode acabar mais tarde (por ex., se for maior ou for exigido por outra lógica)
115. Relações Lógicas Entre Actividades START-TO-START
Sucessor não pode começar antes de o antecessor começar (por ex., + 2 dias)
Pode começar mais tarde, se for exigido por outras relações
116. Relações Lógicas Entre Actividades START-TO-FINISH
Muito pouco comum, muitas vezes uma Finish-to-Start disfarçada
O sucessor não pode acabar antes de o antecessor começar
117. Variáveis Atraso Num diagrama de rede as pausas ou atrasos entre actividades são indicadas por intermédio de variáveis atraso (lag variables)
Numa dependência sart-to-start (SS) posso atribuir um intervalo de tempo entre o início das duas actividades
Exemplo
Há duas actividades: (A) envio de inquéritos e (B) início de recolha de dados para o sistema informático
Posso estabelecer um prazo (10 dias, por ex.) entre o início da actividade A e o início da actividade B
118. Análise da Rede Inicial do Projecto Após a criação da rede inicial do projecto, pode apresentar-se uma de duas situações:
A data inicial de conclusão do projecto satisfaz a data de conclusão requerida
A data inicial de conclusão do projecto é posterior à data de conclusão requerida.
A segunda situação é a mais provável, o que significa que teremos de retirar algum tempo às actividades do projecto.
Necessitaremos eventualmente de tratar de duas questões:
A data de conclusão do projecto e
A disponibilidade de recursos à luz do calendário revisto do projecto
119. Compressão do Prazo Quase sem excepção, os cálculos iniciais do projecto resultam numa data de conclusão do projecto posterior à requerida
A equipa de projecto tem de encontrar formas de reduzir a duração total do projecto de modo a satisfazer a data exigida
Analisa-se a rede para identificar áreas em que se pode comprimir a duração do projecto
Procuram-se pares de actividades que permitam converter actividades realizadas actualmente em série para modelos de trabalho mais paralelos – o trabalho na actividade sucessora pode iniciar-se quando a actividade antecessora tiver alcançado um determinado grau de conclusão
120. Compressão do Prazo Técnicas de compressão
Crashing
Adicionar mais recursos ás actividades no caminho crítico, de modo a executar o trabalho mais depressa
É uma técnica que aumenta sempre o custo do projecto e não constitui sempre uma alternativa viável
Fast tracking
Executar, em paralelo, actividades que seriam normalmente feitas em sequência
Resulta frequentemente em necessidade de refazer trabalho, devido a erros (rework ) e aumenta o risco
Diferente de engenharia concorrente (fases inteiras em paralelo)
121. Nivelamento de Recursos Optimizar o uso de pessoas e equipamento atribuídos ao projecto
Começa com o pressuposto de que é mais produtivo fazer um uso consistente e contínuo do menor n.º possível de recursos – evitar a repetida adição e remoção de recursos ao longo do projecto
É o último passo na criação de um calendário realista – confronta a realidade de pessoas e equipamentos limitados e ajusta o calendário, para compensar
Usar a folga disponível em caminhos não-críticos, para arranjar um calendário de trabalho que nivele os picos e vales de recursos
Resulta muitas vezes num aumento da duração do projecto
122. Nivelamento de Recursos Técnicas para reduzir a duração de actividades
Redistribuir recursos de actividades não-críticas para críticas
Uso de horas extra, fins de semana e turnos múltiplos
Aumento da produtividade pelo uso de diferentes equipamentos
Fast tracking (actividades em paralelo)
123. Gestão do Risco Gestão de Projectos
124. Enquadramento Os riscos aumentaram devido
À acrescida complexidade
À conectividade global e
À dependência de sistemas e pessoas de confiabilidade desconhecida
Desenvolvimento de produtos/sistemas complexos revela-se, muitas vezes, de gestão quase impossível
Projectos tendem a atrasar-se, exceder os orçamentos e não satisfazer os requisitos dos utilizadores. Em alguns casos são simplesmente cancelados
125. O Conceito de Risco. Evolução
126. Processos da Gestão do Risco
128. Identificação dos Riscos
129. Identificação dos Riscos Categorias de Riscos
A classificação dos riscos em categorias que reflictam fontes comuns, facilita a sua identificação
Riscos técnicos, de qualidade ou de desempenho
Depender de tecnologias complexas ou não testadas; objectivos de desempenho irrealistas; alterações à tecnologia usada; etc.
Riscos de gestão do projecto
Má atribuição de tempo e recursos; inadequada qualidade do plano do projecto; uso fraco de disciplinas de gestão de projectos
Riscos organizacionais
Objectivos de tempo, custo e âmbitos internamente inconsistentes; falta de priorização dos projectos; inadequação ou interrupção do financiamento de projectos; conflitos de recursos com outros projectos da organização; etc.
Riscos externos
Alterações na legislação ou regulamentação; problemas laborais; alterações de prioridades do cliente; risco do país
130. Identificação dos Riscos Ferramentas para identificação de riscos
Brainstorming
Entrevistas
Análise SWOT
Comparação com checklists de riscos
Documentar os riscos de forma eficiente
Usar formulários
131. Identificação dos Riscos – Checklists
132. Avaliação dos Riscos
133. Avaliação Qualitativa dos Riscos Avaliação dos atributos dos riscos
Classificação dos riscos
Priorização (ordenação) dos riscos
134. Avaliação Qualitativa dos Riscos Matriz de Exposição ao Risco (Matriz de Probabilidade – Impacto )
Matriz que atribui classificações (Muito Baixo, Baixo, Moderado, Alto, Muito Alto) aos riscos com base em escalas combinadas de probabilidade e impacto
Esta matriz é uma forma muito usada de combinar duas dimensões para determinar se um risco é considerado muito baixo, baixo, moderado ou alto
A classificação, ou exposição do risco, ajuda a colocar o risco numa categoria que irá guiar as acções de resposta
135. Avaliação Qualitativa dos Riscos Matriz de Exposição ao Risco (Matriz de Probabilidade – Impacto )
Uma vez certos que há suficiente informação sobre os riscos, determina-se a PROBABILIDADE e o IMPACTO cada risco
Trata-se de estimativas subjectivas
136. Avaliação Qualitativa dos Riscos Exemplo de escala de impacto [PMBOK 2004]
137. Avaliação Qualitativa dos Riscos Matriz de Exposição ao Risco
138. Avaliação Qualitativa dos Riscos Outputs da Análise Qualitativa
Risco global do projecto
Soma-se o valor das probabilidades ? impactos dos riscos todos e depois divide-se pelo N.º de riscos
O risco global do projecto é o padrão pelo qual os esforços de gestão do risco são medidos
Pode ser usada para
Atribuir pessoal ou outros recursos a projectos com diferentes classificações de risco
Fazer uma decisão sobre o benefício/custo do projecto
Suportar uma recomendação para o arranque, a continuação ou o cancelamento do projecto
Lista priorizada de riscos
Agrupamento dos risco por classificação ou por urgência de resposta
Lista de riscos para posterior análise adicional (Análise Quantitativa)
Riscos elevados ou moderados são fortes candidatos a uma análise mais cuidada, incluindo análise quantitativa
139. Avaliação dos Riscos Cálculo do risco global do projecto
140. Planeamento da Resposta aos Riscos
141. Planeamento da Resposta aos Riscos A fase de planeamento responde às questões:
Quem é responsável por um risco? (atribuir responsabilidades)
O que se deve (ou pode) fazer? (definir a abordagem)
O que se deve fazer e em que medida? (definir o âmbito e as acções)
Planear implica
desenvolver acções para enfrentar os riscos individuais, ou conjuntos de riscos
estabelecer prioridades para as acções e
criar um plano integrado de gestão dos riscos
142. Planeamento da Resposta aos Riscos Estratégias de resposta a riscos
Evitar um risco
Eliminar uma ameaça específica através da alteração do plano do projecto
Escolhida se um determinado risco for inaceitável (por exemplo, probabilidade muito elevada e consequências severas)
Uma ferramenta útil é a adopção de uma estratégia alternativa
Usar um modelo de desenvolvimento alternativo (prototipagem)
Evitar fornecedores desconhecidos
Reduzir o âmbito para evitar actividades de alto risco
143. Planeamento da Resposta aos Riscos Estratégias de resposta a riscos
Transferir um risco
Passar o risco e a responsabilidade de desenvolver uma resposta ao risco para uma terceira parte
Não elimina o risco, apenas dá a outra parte a responsabilidade por ele
Envolve quase sempre o pagamento de um prémio de risco à parte que o toma
Seguro, prémios de desempenho, garantias
Os contratos são usados para transferir riscos
Um contrato de preço fixo pode transferir risco para o vendedor se o desenho do projecto for estável
Um contrato de reembolso de custos deixa mais risco do lado do cliente, mas pode ajudar a reduzir custos e houverem alterações a meio do projecto
144. Planeamento da Resposta aos Riscos Estratégias de resposta a riscos
Mitigar um risco
Tomar acções específicas para reduzir a probabilidade e/ou as consequências de um risco, para um nível aceitável
Os custos da mitigação devem ser proporcionados à probabilidade e às consequências do risco
Exemplos de mitigação da probabilidade
Usar tecnologia provada para diminuir os riscos técnicos ou de prazo
Adoptar processos menos complexos
Escolher um fornecedor mais estável
Quando não é possível reduzir a probabilidade, a mitigação deve tratar do impacto
Desenhar redundância num subsistema pode reduzir o impacto da falha da componente original
145. Planeamento da Resposta aos Riscos Estratégias de resposta a riscos
Aceitar um risco
A equipa decide aceitar as consequências do risco
Aceitação activa
Desenvolver um plano de contingência a ser executado se o risco ocorrer
Definir limiares do risco e monitorá-los
Aceitação passiva
Não fazer nada. Aceitar, por exemplo, um lucro menor se algumas actividades derraparem
Reserva de contingência (contingency allowance)
Incluir reservas de tempo, dinheiro ou recursos para fazer face a riscos conhecidos (designados também por project buffers)
Plano de retirada (fallback plan)
Plano a seguir, se a estratégia de contingência não for eficaz
Pode incluir um seguro, o desenvolvimento de opções alternativas, ou a alteração do âmbito do projecto (eliminação de partes do projecto)
146. Planeamento da Resposta aos Riscos Plano de Resposta aos Riscos
Elaborar um documento que seja aceitável e utilizável por todos os intervenientes, sem entrar em burocracia
Os riscos não-top não têm responsável atribuído – o Chefe de Projecto é responsável pela sua monitoria
147. Monitoria e Controlo dos Riscos
148. Monitoria e Controlo dos Riscos Processos de
Monitoria dos riscos identificados e dos riscos residuais
Identificação de novos riscos
Execução dos planos de resposta
Avaliação da eficácia dos planos ao longo da vida do projecto
São objectivos desta fase, determinar se:
As respostas aos riscos foram implementadas conforme o plano
As acções de resposta ao risco são tão eficazes quanto esperado
Os pressupostos e a exposição do projecto ainda são válidos
Ocorreu um risk trigger
São seguidos os procedimentos e políticas adequados
Ocorreram riscos não previamente identificados
149. Monitoria e Controlo dos Riscos Ferramentas de monitoria e controlo dos riscos
Revisões dos riscos (reuniões de project review)
Earned value analysis
Medições do desempenho técnico
150. Análise preliminar de riscos
151. Planeamento e Gestão da Qualidade Gestão de Projectos
152. Enquadramento O objectivo da gestão da qualidade durante os processos de gestão do projecto, é:
Identificar as necessidades do cliente, para desenvolver objectivos com base nessas necessidades
Identificar factores que impeçam a consecução dos objectivos do projecto
Manter o projecto no calendário planeado, o que ajuda a evitar o sacrifício da qualidade no interesse do prazo e do custo
O PMBoK? define qualidade como:
A totalidade das características de uma entidade que sustentam a sua capacidade de satisfazer necessidades explícitas ou implícitas
153. Enquadramento A área de conhecimento da gestão da qualidade assegura que o projecto satisfaz os requisitos que conduziram ao seu lançamento
Estes processos
Medem o desempenho global
Monitoram os resultados do projecto
Comparam esses resultados com padrões da qualidade estabelecidos no processo de planeamento
para garantir que o cliente irá receber o produto/ serviço que pensou ter comprado
154. Definição de Qualidade “Adequação ao objectivo, ou uso” [Duran 1952]
“A totalidade dos aspectos e características de um produto, ou serviço, que se relacionam com a sua capacidade de satisfazer necessidades explícitas ou implícitas” [ISO 9000]
Organizações vêem a Qualidade como um PROCESSO
Processo contínuo de melhoria, em que as lições aprendidas são usadas para melhorar produtos e serviços futuros, para:
Reter os clientes actuais
Ganhar novos clientes
Recuperar clientes perdidos
155. Efeito Multiplicador dos Erros Os custos dos defeitos aumentam de forma quase exponencial à medida que permanecem nos produtos
156. Atributos da Qualidade Atributos funcionais (o que o software deve FAZER)
Aqueles que se aplicam a peças de software, desde os menores componentes até sistemas inteiros. Exemplos:
A pedido de um utilizador num menu, a situação da conta deve ser empressa com os seguintes dados, conforme é mostrado na figura 4.6: ...
Todos os dados relevantes devem ser guardados em disco, antes que qualquer transacção seja terminada
Se x ? 0, a componente deve tomar o valor zero
157. Atributos da Qualidade Atributos não funcionais (o que o software deve PARECER)
Aqueles que se podem aplicar a qualquer produto do processo de desenvolvimento: especificações, código, manuais, cursos de formação, ou o próprio sistema final.
Exemplos:
O sistema deve ser capaz de operar num computador com 64 MB de memória
O sistema deve estar pronto para uso em 23 de Abril do próximo ano
O sistema deve ter um custo de desenvolvimento inferior a 2,5 M€
158. Atributos da Qualidade O custo e a oportunidade são simplesmente atributos não funcionais.
Quando se entrega um sistema, os atributos da qualidade orientados para o utilizador vão ser verificados através de alguma forma de teste de aceitação, para garantir que foi entregue a qualidade contratada
159. Atributos da Qualidade Para o cliente, a qualidade não é gratuita
Existe um nível de qualidade – ou, mais precisamente, um conjunto de atributos da qualidade – que ele está disposto a pagar e que, de algum modo, tem um sentido económico para ele
A definição de qualidade de um sistema pertence ao cliente
O que é que ele está preparado para pagar?
Quanto é que é economicamente útil para ele?
O que é que o seu negócio exige e qual é o retorno esperado?
160. Normas da Qualidade do Software
161. Decomposição dos Atributos da Qualidade Durante o desenvolvimento, os atributos da qualidade de todos os produtos intermédios, devem ser derivados dos atributos da qualidade do sistema a ser entregue
É a noção de decomposição da qualidade
Os atributos da qualidade exigidos para o sistema final, são decompostos em atributos da qualidade para o desenho, para o código, para os manuais do utilizador, para as especificações dos testes, para os planos do projecto, etc.
162. Modelo de Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001/2000)
163. Custos da Qualidade Custos da Prevenção
Custos visíveis orientados para a satisfação dos requisitos do cliente (revisões de desenho, treino, planeamento da qualidade, inspecções a fornecedores, etc.)
Custos da Avaliação
Custos associados com a avaliação do produto ou processo, para garantir que satisfaz os requisitos do cliente (inspecções, testes, etc) Custos de Falhas Internas
Custos associados com a falha de processos de fazer produtos aceitáveis para o cliente (desperdícios, reparações, acções correctivas, etc.)
Custos de falhas Externas
Custos associados com a determinação, pelo cliente, de que os seus requisitos não foram satisfeitos (devoluções, tratamento de reclamações, visitas ao cliente para resolução de queixas, etc.)
164. Custos da Qualidade
165. Processos da Gestão da Qualidade
166. Âmbito da Gestão da Qualidade A gestão da qualidade do projecto tem de tratar da gestão do projecto e do produto do projecto
Falhas na satisfação dos requisitos da qualidade em qualquer destas dimensões podem ter sérias consequências negativas para qualquer dos stakeholders do projecto
Satisfazer os requisitos do cliente sobrecarregando a equipa pode ocasionar atritos laborais e stress
Satisfazer os objectivos de prazo apressando as inspecções da qualidade planeadas, pode fazer com que passem para o cliente erros não detectados
167. Gestão Moderna da Qualidade A gestão moderna da qualidade e a gestão de projectos reconhecem a importância de
Satisfação do cliente – Misto de conformidade com os requisitos (o projecto tem de produzir o que disse que produziria) e adequação ao uso (o produto/serviço deve satisfazer necessidades reais)
Prevenção acima da inspecção – O custo de prevenir erros é sempre muito menor que o custo de os corrigir
Responsabilidade da gestão – O sucesso exige a participação de todos os membros da equipa, mas a gestão é responsável por fornecer os recursos necessários ao sucesso
Processos dentro de fases – Os processos repetidos planear-agir-verificar-agir de Deming são similares às fases e processos do PMBoK®
168. Planeamento da Qualidade O PMI define o planeamento da qualidade para o projecto como
A identificação dos padrões da qualidade que são relevantes para o projecto e a determinação do modo como os alcançar
A qualidade deve ser planeada, não inspeccionada
Embora as inspecções sejam certamente parte da gestão da qualidade do projecto, o aumento das inspecções não é considerado o melhor caminho para aumentar a qualidade
O PMI realça a importância de existir uma política da qualidade para o projecto
As intenções e direcção global de uma organização relativamente à qualidade, conforme expressa pela gestão
Se a organização que desenvolve o projecto não tiver uma política da qualidade, ou se houverem diversas organizações envolvidas, a equipa de projecto deve desenvolver uma política da qualidade para o projecto
169. Planeamento da Qualidade Política da Qualidade
Intenções e direcção globais de uma organização relativamente à qualidade, conforme expresso pela gestão de topo [PMBOK 2004]
Se a organização de desenvolvimento não possuir uma política formal da qualidade, ou se o projecto envolve várias organizações (por ex., uma joint venture) a equipa de projecto precisa desenvolver uma política da qualidade para o projecto
Normas e Regulamentos
A equipa de projecto deve considerar quaisquer normas e regulamentos específicos da indústria que podem afectar o projecto
170. Planeamento da Qualidade Plano de Gestão da Qualidade do Projecto
Descrição do sistema de gestão da qualidade do projecto
Estrutura organizacional
Procedimentos
Processos
Recursos
necessários para implementar a política da qualidade [ISO 9000]
Pode ser
Formal ou informal
Altamente detalhado ou formulado de forma ampla
de acordo com os requisitos do projecto
171. Garantia da Qualidade Função de gestão que trata de todas as actividades planeadas e sistemáticas, implementadas dentro do sistema da qualidade e destinadas a dar confiança que o projecto irá satisfazer os relevantes padrões da qualidade
É um processo fundamentalmente reactivo [PMBOK 2000]
Auditorias da Qualidade
Processo de revisão de dados específicos em pontos chave do ciclo de vida do projecto
Objectivo: identificar lições aprendidas que possam ser usadas para melhorar o desempenho deste projecto e de outros
172. Controlo da Qualidade Função técnica que envolve a monitoria de resultados específicos do projecto para
determinar se estão conformes com os padrões da qualidade, e
Identificar formas de eliminar causas de resultados insatisfatórios
Deve ser realizada ao longo de todo o projecto
A equipa de projecto deve possuir um conhecimento prático de controlo estatístico da qualidade, em especial
Amostragem
Probabilidade
de modo a poderem avaliar cabalmente os outputs do controlo da qualidade
173. Controlo da Qualidade Inputs
Resultados do trabalho
Plano de Gestão da Qualidade
Ferramentas e Técnicas
Inspecções e revisões (peer reviews)
Testes
Gráficos de controlo
Diagramas de Pareto
Análise de tendências
Outputs
Melhorias na qualidade
Decisões de aceitação
Ajustamentos de processos
Trabalhos adicionais de correcção (rework)
174. Controlo da Qualidade – Técnicas Inspecções
Incluem actividades como
Medir
Examinar
Testar
levadas a cabo para determinar se os resultados estão conformes com os requisitos
Podem ser conduzidas em qualquer nível
Podem inspeccionar-se os resultados de uma única actividade
Pode inspeccionar-se o produto final do projecto
Conhecidas também como
Reviews/Product Reviews
Walkthroughs
Auditorias
175. Controlo da Qualidade – Técnicas Gráficos de controlo
Gráficos dos resultados de um processo, ao longo do tempo
Usados para determinar se o processo está “sob controlo”
São diferenças causadas por variações aleatórias, ou são eventos invulgares que estão a ocorrer e cujas causas devem ser identificadas?
Usados para monitorar
Variações de custos e prazos
Volume e frequência de alterações ao âmbito
Erros em documentos do projecto
176. Controlo da Qualidade – Técnicas Exemplo de Gráfico de Controlo
177. Controlo da Qualidade – Técnicas Diagramas de Pareto
Histogramas, ordenados por frequência de ocorrência, que mostram quantos resultados foram gerados por tipo de categoria ou causa identificada
A ordem de classificação é usada para guiar as acções correctivas
Relacionam-se com a Lei de Pareto
Um n.º relativamente pequeno de causas é responsável produz tipicamente a maioria dos problemas ou defeitos (princípio 80/20)
178. Controlo da Qualidade – Técnicas Exemplo de Diagrama de Pareto
179. Controlo da Qualidade – Técnicas Amostragem estatística
Escolher parte de uma população de interesse, para inspecção
Por exemplo, seleccionar 10 desenhos de engenharia de uma lista de 25
Se adequada, pode reduzir o custo do controlo da qualidade
Análise de tendências
Usar técnicas matemáticas para prever resultados futuros, com base em resultados históricos
Usada com frequência para monitorar
Desempenho técnico – quantos erros ou defeitos foram identificados, quantos permanecem por corrigir
Desempenho do custo e do prazo – quantas actividades com variâncias significativas foram concluídas por período
180. Controlo de Alterações ao Projecto Gestão de Projectos
181. Objectivos da Gestão de Alterações À medida que um projecto progride ao longo de várias fases do processo, os custos das alterações podem crescer muito
O controlo de alterações é uma técnica para
revisão e aprovação formal de alterações ao projecto
através de um processo ordenado
Devidamente implementado, o controlo de alterações dá
Níveis adequados de revisão e aprovação de alterações
Um ponto focal para quem procura efectuar alterações
Um ponto de entrada único para as alterações aprovadas
182. Objectivos da Gestão de Alterações Garantir que, para qualquer alteração proposta
o respectivo impacto é devidamente considerado e avaliado
a sua incorporação no sistema é controlada e documentada
Qualquer Sistema de Gestão de Alterações deve ser capaz
De prevenir alterações não autorizadas
De prevenir possíveis danos de qualquer alteração
De garantir a avaliação completa do impacto da alteração, antes de esta ser aprovada
De incorporar as alterações de um modo planeado e controlado
183. Estabelecer Procedimentos As regras para o controlo das alterações devem ser
estabelecidas no início do projecto
encaradas como uma parte do modelo e disciplina do projecto
É da responsabilidade do Chefe de Projecto
usar procedimentos standard (se existirem)
construir sobre técnicas já testadas
é mais rápido
ajuda a fazer comparações entre projectos
garantir que são acordados por todas as partes envolvidas
184. Estabelecer Procedimentos Estabelecer
QUEM tem autoridade para autorizar alterações
O PROCESSO que conduz à aprovação / rejeição das alterações
Tipicamente a aprovação é dada
pelo Comité de Controlo do Projecto
pelo Comité de Controlo de Alterações
pelo Director de 1º nível do utilizador/cliente
A decisão final é de carácter empresarial, não técnico
185. Âmbito e Impacto Necessidade da alteração
Prioridade para o negócio
Benefícios da alteração no negócio
Impacto no negócio, se a alteração não for implementada
Custo da alteração Efeito da alteração no desempenho do sistema
Efeito da alteração no prazo do projecto
Impacto em outros sistemas
Impacto em outros projectos
Risco associado à alteração
186. Âmbito e Impacto Âmbito/Contexto do Pedido de Alteração ao Sistema
Antecedentes do pedido
Motivos do pedido
Prioridade em termos empresariais
Benefícios e Inconvenientes da alteração
Quantificados e expressos em termos de
Desempenho empresarial
Redução de custos
Redução dos riscos
187. Âmbito e Impacto Impacto nos recursos
Esforço necessário para desenvolver a alteração
Refazer outros trabalhos
Impacto em outras partes do sistema
Testes da alteração
Implementar a alteração
Documentar a alteração
Outros recursos envolvidos
Abordagem cautelosa e precisa
188. Âmbito e Impacto Impacto no desempenho
Não é fácil de prever
Obter uma indicação das possíveis implicações
Pedir conselho de peritos
Impacto em outras áreas
Directa ou indirectamente (interface alterado, por exemplo)
Tempo extra tem efeito sobre outros projectos
Incluir benefícios perdidos / custos de oportunidade
189. Autorização das Alterações Quem autoriza?
Estabelecer uma estrutura adequada, investida de autoridade
Representantes de todas as partes envolvidas
Comité de Controlo do Projecto
Comité de Controlo de Alterações
Uma pessoa (Chefe de Projecto ?)
190. Autorização das Alterações Estabelecer um modelo formal, antes do arranque do projecto
Conjunto de critérios para revisão de cada P.A.S.
Prioridade empresarial mínima
Máximo custo e tempo
Data a partir da qual não há mais nenhum P.A.S.
N.º máximo de alterações
Nível máximo de impacto neste sistema, ou noutros
Estabelecer mecanismo para decidir prioridades e distinção entre importante e urgente
191. Autorização das Alterações Estabelecer esquema de classificação para urgências
Após ponderação de todos os factores, o Comité toma uma decisão
Aceita a alteração
Rejeita a alteração
Pede mais informação
Adia a decisão
192. Autorização das Alterações Quando fazer
É uma carga muito pesada rever cada P.A.S. que é produzido
Não podem ficar pendentes até ao fim do projecto
Orientação geral
Projectos de > 6 meses – rever os PAS numa base mensal
Projectos mais curtos – rever os PAS numa base semanal
Projectos muito curtos (< 1 mês) – rever à medida que aparecem
Agrupar pedidos dá tempo para “assentar a poeira” e permite combinar alterações
Estabelecer um “atalho” para pedidos realmente urgentes
193. Implementação Uma vez aprovado um P.A.S. tem de ser gerida a respectiva implementação
Ênfase ligeiramente diferente do resto do projecto
Controlo do impacto deste novo trabalho sobre o actual
Usar o diagrama de rede do projecto para identificar dependências e consequências
Estabelecer um dossier separado, para as alterações
Cada P.A.S. é registado, avaliado e controlado
Modelo de P.A.S.
194. P.A.S. – Ficheiro de Registo
195. Monitorização e Controlo do Projecto Gestão de Projectos
196. Enquadramento O trabalho do projecto iniciou-se e o chefe de projecto quer assegurar que este está a progredir conforme planeado
São instituídos um certo número de relatórios desenhados de modo a mostrarem a coerência entre o realizado e o plano, e a indicarem o modo de corrigir os desvios face a esse plano
197. Enquadramento A primeira questão que o chefe de projecto deve considerar é a profundidade do controlo que quer manter através dos relatórios que exige
Antes do progresso do projecto poder ser registado pela primeira vez, deve ser constituída e registada uma baseline do projecto, a qual permitirá observar as alterações efectuadas ao plano original
198. Enquadramento Um projecto é um sistema
Enquanto tal, pode sair do equilíbrio, havendo por isso necessidade de estabelecer um plano para o recuperar
Quanto mais o chefe de projecto esperar para executar o plano de correcção, mais tempo necessitará o sistema para readquirir o equilíbrio
Os controlos devem ser desenhados com o objectivo de descobrir, o mais cedo possível, situações de desequilíbrio e colocar rapidamente em acção planos de recuperação
199. Objectivos dos Controlos Monitorização do progresso
Sistema de relatórios periódicos – pelo menos cada duas semanas, embora o ideal seja semanalmente – que identifiquem a situação de todas as actividades cujo trabalho está planeado executar desde o último relatório de progresso
Estes relatórios resumem o progresso para o período corrente, bem como o progresso acumulado para todo o projecto
200. Objectivos dos Controlos Detecção de desvios face ao plano
Os relatórios de desvios constituem uma excelente ferramenta para avaliar rapidamente a saúde do projecto
Para detectar os desvios, o chefe de projecto precisa comparar o desempenho planeado com o desempenho real
É muito importante proporcionar à gestão a informação estritamente necessária, num formato conciso, para que as decisões possam ser oportunas e bem informadas
relatórios de excepções
relatórios de desvios e
relatórios gráficos
constituem excelentes instrumentos de gestão
201. Objectivos dos Controlos Tomada de acções correctivas
Para tomar acções correctivas, é necessário saber onde está o problema e dispor dessa informação a tempo de poder actuar
Quando se detecta um desvio face ao plano, o passo seguinte é determinar se é necessária uma acção correctiva e depois agir em conformidade
Em projectos complexos isto exige a análise de numerosos “what ifs”
Quando ocorrem problemas num projecto, há atrasos consequentes em actividades e mesmo eventualmente no projecto global
Para que o projecto regresse à situação do plano, pode haver necessidade de redistribuir recursos
202. Equilíbrio do Sistema de Controlo Existe um compromisso entre
o nível de controlo que se pode alcançar e
o nível de protecção que podemos obter
contra as situações indesejáveis que podem surgir e afectar desfavoravelmente os níveis de risco aceites para o projecto
O risco do projecto pode ser reduzido apenas pelo incremento do controlo
Saber que o projecto está com problemas, a tempo de poder formular e implementar um plano de recuperação, é crítico para o sucesso do projecto
203. Equilíbrio do Sistema de Controlo A resposta à questão
Quanto tempo é que aceito esperar antes de descobrir que existe um problema?
pode fornecer uma pista sobre o nível de controlo a implementar
O chefe de projecto necessita encontrar um equilíbrio entre a profundidade do sistema de controlo e o risco de resultados desfavoráveis
204. Equilíbrio do Sistema de Controlo Quanto mais controlos implementarmos, menor o risco do projecto e menor a probabilidade de o projecto vir a ter problemas
No entanto, existe um ponto a partir do qual a rentabilidade decresce
205. Equilíbrio do Sistema de Controlo O controlo implica igualmente rigidez e estrutura, e ambas tendem a limitar a criatividade
O chefe de projecto deve permitir aos membros da equipa alguma latitude para exercerem a sua individualidade
O custo do controlo deve ser ponderado face ao valor de dar poder aos membros da equipa para serem proactivos – e, portanto, assumirem riscos
206. Relatórios de Progresso Sistema de relatórios que mantém o chefe de projecto informado acerca das múltiplas variáveis que descrevem o modo como o projecto se está a desenrolar em comparação com o plano
Características:
Informação de situação oportuna, completa e precisa
Não adiciona muito trabalho burocrático, ao ponto de se tornar contraproducente
Rapidamente acessível à equipa de projecto e à gestão de topo
Facilmente compreendido por todos aqueles que têm uma necessidade de conhecer a situação do projecto
207. Relatórios de Progresso Tipos de Relatórios de Progresso
Relatórios do período corrente
Relatórios cumulativos
Relatórios de excepção
Relatórios spotlight
208. Relatórios de Progresso Relatórios do Período Corrente
Cobrem apenas o período completado mais recentemente
Relatam o progresso naquelas actividades que foram abertas ou calendarizadas para trabalho durante o período
Devem evidenciar as actividades concluídas e os desvios entre datas de conclusão reais e planeadas
Dois tipos
Relatório semanal dos chefes de equipa para o chefe de projecto
Relatório mensal do chefe de projecto para o cliente e a gestão de topo (em períodos críticos – testes – a frequência pode aumentar)
209. Relatórios de Progresso Exemplo de Relatório Semanal
210. Relatórios de Progresso Relatórios Cumulativos
Contêm a história do projecto desde o início até ao final do corrente período
São mais informativos que o Relatório do Período Corrente, pois mostram tendências no progresso do projecto
Estes relatórios podem ser realizados ao nível da actividade ou ao nível do projecto
211. Relatórios de Progresso Relatórios de Excepção
Relatam desvios ao plano
Destinam-se tipicamente à gestão de topo – ou ao Comité de Controlo do Projecto – e são desenhados de modo a permitirem uma leitura e uma interpretação rápidas
Informação distribuída por três colunas – o número planeado, o número real e o desvio, ou variação, entre ambos – e poderá ser apresentado segundo dois formatos
Relatório numérico
Representação gráfica dos dados numéricos
Três colunas
Valor planeado
Valor real
Desvio
212. Relatórios de Progresso Exemplo de Relatório de Excepção
213. Relatórios de Progresso Relatórios Spotlight
Variante que pode ser usada em qualquer dos relatórios anteriores. É fundamental ser-se parcimonioso no processo de elaboração de relatórios
Quando tudo parece estar a correr conforme planeado, coloca-se um traço grosso verde no canto superior direito da primeira página do relatório de situação do projecto
Isto indicará aos gestores que tudo está a correr de acordo com o plano e que não necessitam ler o relatório detalhado anexo
214. Relatórios de Progresso Relatórios Spotlight
Quando o projecto encontrou um problema – deslizamento do prazo, por exemplo – pode colocar-se um traço grosso amarelo no canto superior direito da primeira página do relatório de progresso do projecto
O projecto não está a progredir de acordo com o planeado, mas que se implementou um plano de recuperação
A primeira página pode conter um resumo do problema e do plano de recuperação
215. Relatórios de Progresso Relatórios Spotlight
Um traço vermelho grosso no canto superior direito da primeira página do relatório de situação indica que o projecto corre sérios riscos
O projecto encontrou um problema e não há um plano de recuperação ou mesmo uma recomendação para a gestão
Os gestores de topo irão obviamente ler estes relatórios, porque eles assinalam um problema sério que está fora do controlo do chefe de projecto
216. Relatórios de Progresso Gráficos de Marcos do Projecto
Os marcos (milestones) do projecto são eventos significativos na vida do projecto que se pretendem monitorar
Esses eventos são actividades com duração zero e representam apenas uma certa condição existente no projecto
Os eventos marco são planeados no projecto do mesmo modo que todas as actividades do projecto e possuem tipicamente relações FS com as actividades que lhes sucedem e com as que os precedem
217. Relatórios de Progresso. Detalhe Há sempre dúvidas e questões sobre qual o adequado nível de detalhe e a frequência da informação a incluir nos relatórios de progresso do projecto
Quanto mais detalhe se incluir nos relatórios, mais provável é que alguém objecte ou encontre alguma razão para fazer micro-gestão do projecto
Quem necessita de relatórios de progresso
O chefe de equipa
O chefe de projecto
A gestão de topo
218. Relatórios de Progresso. Detalhe Chefe de Equipa
Quer dispor da informação mais detalhada que puder
É directamente responsável pela execução do trabalho
Como gere os recursos que são usados para concluir o trabalho do projecto, vai querer saber
o que aconteceu
o que estava planeado acontecer
quem fez o quê (ou não fez o quê)
porque é que aconteceu da forma que aconteceu
que problemas surgiram
que soluções podem ser usadas e
que alterações precisam ser efectuadas
219. Relatórios de Progresso. Detalhe Chefe de Projecto
Preocupa-se com a informação sobre a situação de todas as actividades em que está a ser realizado trabalho durante o período do relatório
Apresentam dados ao nível da actividade e mostram os efeitos no calendário do projecto
Como estes relatórios possuem um elevado nível de detalhe, a sua distribuição para fora da equipa não é adequada
Em muitas situações, pode tratar-se de relatórios “for project manager’s eyes only”
220. Relatórios de Progresso. Detalhe Gestores de Topo
Os gestores de topo dispõem apenas de alguns minutos para rever qualquer relatório de projecto individual
Recomenda-se o uso de uma estrutura de relatório de excepção gráfico para apresentar a situação dos projectos à gestão de topo
Para projectos de grande dimensão, é mais eficaz apresentar relatórios ao nível dos marcos do projecto ou de grupos de actividade
Relatórios com 1 página é o ideal
Se o projecto está em apuros, juntar um plano de recuperação com uma página, que contenha uma curta narrativa do problema, soluções alternativas, a acção recomendada e quaisquer outros detalhes relevantes para o assunto a ser tratado
221. Reuniões de Project Review Duração limitada (Máx. = 1 H)
Revisão da situação e não fóruns de discussão
Dois tipos de reuniões
Chefes de equipa + chefe de projecto (semanal)
Chefe de projecto + gestão de topo / cliente
Elaborar sempre acta da reunião
Decisões
Responsabilidades
Datas
222. Tecnicamente, consideram-se várias abordagens para se produzir uma estimativa
Podem-se considerar quatro abordagens principais
Expert judgement (peritagem)
Estimação bottom-up
Estimação por analogia
Macro-estimação (modelos paramétricos) A Estimação do ProjectoTécnicas de estimação
223. A fonte de informação é a descrição geral do projecto (e problema), num formato predominantemente qualitativo
A “técnica” utilizada é o modelo mental do especialista, que recorre ao seu conhecimento pessoal acerca da lógica dos processos de trabalho e à sua experiência passada, para produzir a estimativa A Estimação do ProjectoExpert Judgement
224. A fonte de informação é um plano detalhado do projecto, o qual é decompõe (através da WBS) o projecto num conjunto de tarefas simples
A técnica consiste em estimar por Expert Judgement os resultados destas tarefas elementares e calcular o todo a partir da sua soma A Estimação do ProjectoEstimação Bottom-Up
225. A fonte de informação é geralmente uma descrição geral do projecto num formato predominantemente qualitativo
A “técnica” consiste em identificar o projecto passado mais semelhante ao novo projecto, acerca do qual se conhecem os resultados. Esses resultados constituem a base da estimativa. A Estimação do ProjectoEstimação por analogia
226. A fonte de informação é uma descrição quantitativa e qualitativa gerais acerca do projecto e do seu ambiente de implementação
A técnica consiste em desenvolver fórmulas matemáticas de estimação, com base em análise de regressão, a partir de uma base de dados histórica de projectos – a memória da organização. A Estimação do ProjectoModelos paramétricos
227. Outros links de interesse:
NASA : www.jsc.nasa.gov/bu2/PCEHHTML/pceh.htm
ISPA : www.ispa-cost.org/PEIWeb/newbook.htm
ISPA : www.ispa-cost.org/dodltr.htm
SEI : www.sei.cmu.edu/
Modelos mais populares na indústria da TI:
COCOMO (1980-2000) : www.softstarsystems.com
KnowledgePLAN : www.spr.com
SLIM : www.qsm.com A Estimação do Projecto Modelos paramétricos
228. A fonte de informação é uma descrição quantitativa e qualitativa acerca do projecto e do seu ambiente de implementação
Esta descrição deverá especificar os seguintes elementos acerca do projecto: (1) tipo de projecto, (2) indicador da dimensão do âmbito, (3) níveis de factores qualitativas (e.g. complexidade) Macro-Estimação do ProjectoModelos paramétricos
229. Earned Value Management - EVM É uma técnica de controlo do projecto focalizada na análise de produtividade (performance e custo) e rapidez da execução do projecto (performance da duração).
Métricas do EVM:
230. Earned Value Management
231. Earned Value Management
232. Earned Value Management – As métricas e os indicadores de performance do método EVM
233. Earned Value Management – implemantação do processo
234. Earned Value Management
235. Earned Value Management - Exemplo
236. Variâncias do EVM As variâncias no EVM permitem identificar o desvio existente entre o custo real e o custo do trabalho realmente realizado (CV) e o valor do trabalho realizado com o valor planeado (SV).
CV – (BCWP – ACWP)
SV – (BCWP - BCWS)
CV = 300 – 450 = -150€
SV = 300 – 400 = -100€
O valor negativo destas variâncias indica que os custos estão a ser superiores do que previsto e está a acontecer um atraso no trabalho a efectuar.
237. Indicadores de custo e calendarização Os principais indicadores do EVM e os que nos dão uma informação mais directa são o SPI e CPI:
CPI = BCWP / ACWP
Se o projecto decorrer como planeado o CPI será igual a 1, se os custos forem superiores o CPI será menor do que 1, se os custos forem inferiores o CPI será maior do que 1.
SPI = BCWP / BCWS
Se o projecto decorrer como planeado o SPI será igual a 1, se o esforço estiver atrasado o SPI será menor do que 1, se o esforço estiver adiantado o SPI será maior do que 1.
238. Indicadores de custo e calendarização Analisando o exemplo anterior, pode-se concluir que:
CPI = 300 / 450 = 0,67
SPI = 300 / 400 = 0,75
Pelo CPI pode-se concluir que por cada 1 euro gasto, está-se a ter um retorno de 0,67€, o que é um mau indicador.