110 likes | 235 Views
Nossa Senhora de Lourdes. “Senhor aquele que Tu amas está enfermo”. Era um lembrete repetido insistentemente a Jesus. Poderiam também ser lembrados também a doentes, que se dirigiam à Lourdes em busca de uma cura para o coração, de uma graça para sua família e de paz para o mundo.
E N D
“Senhor aquele que Tu amas está enfermo”. Era um lembrete repetido insistentemente a Jesus. Poderiam também ser lembrados também a doentes, que se dirigiam à Lourdes em busca de uma cura para o coração, de uma graça para sua família e de paz para o mundo.
Também esses voltariam renovados para sua casa. Ali, naquele Santuário, não eram mais Marta e Maria de Betânia que renovavam o pedido ao Mestre da Galiléia. Era uma outra Maria que o fazia – aquela que, desde os primeiros anos de vida, Jesus aprendera a chamar de “Mãe”.
Desde que Bernadete Soubirous a viu, em 11 de fevereiro de 1858, na gruta de Massabielle, Lourdes transformou-se, passando as dimensões do mundo. Que o diga a procissão de velas, à noite, quando o terço é rezado em inúmeras línguas, formando uma unidade maravilhosa.
Àpequena Bernadete, de 14 anos e apenas um metro e quarenta de altura, Nossa Senhora expressou um desejo (“Podes ter a gentileza de vir aqui 15 dias?”), fez uma promessa (“Não prometo tornar-te feliz neste mundo, mas no outro”), insistiu num projeto.
(“ Vai dizer aos sacerdotes que venham aqui em procissão e construam uma capela”) e, finalmente, na última aparição, a décima sexta, no dia 25 de março, Solenidade da Anunciação, revelou-se: “Eu sou a Imaculada Conceição!”.
Era um alivio para a jovem vidente: finalmente podia satisfazer o desejo do pároco, que insistia em saber o nome daquela a quem ela chamava de “Aqueró” que, no dialeto da região, significa “Aquilo”.
Na verdade, a afirmação ouvida – “Eu sou a Imaculada Conceição” – decepcionou Bernadete: “mas então você não é a Virgem Maria?”. Cheia de tristeza, de tristeza, viu a Senhora desaparecer. Foi então falar ao padre Peyramale que não era Maria que ela via, mas a “Imaculada Conceição”.
O sacerdote estremeceu. Afinal, aquela menina semi-analfabeta não podia mesmo conhecer a profundidade da expressão ouvida, nem saber que, quatro anos antes (8/12/1854), Pio IX declarara o dogma da Imaculada Conceição.
Ir a Lourdes é uma graça, pois é responder ao convite de Maria: “podes ter a gentileza de vir aqui?”... ; trazer Lourdes para perto de si é uma possibilidade: basta dirigir a si próprio e colocar em prática os pedidos da Imaculada Conceição a Bernadete.
Texto – Dom Murilo S. R. Grieger – Música – Ave Maria C. Saint Sãens – Imagens – Google – Formatação – Altair Castro 11/02/2013