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Rede Interagencial de Informação para a Saúde (RIPSA). Oficina de Trabalho “RIPSA no Estado” Apresentado na Oficina para os pilotos RIPSA no Estado em Brasília em Dez/2007 - adaptado. A iniciativa “RIPSA Nacional”. RIPSA: cooperação MS-OPAS. Objetivo:
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Rede Interagencial de Informação para a Saúde (RIPSA) Oficina de Trabalho “RIPSA no Estado” Apresentado na Oficina para os pilotos RIPSA no Estado em Brasília em Dez/2007 - adaptado A iniciativa “RIPSA Nacional”
RIPSA: cooperação MS-OPAS Objetivo: Sistematizar informação e gerar conhecimento sobre a situação de saúde e suas tendências, para subsidiar políticas públicas, num processo de construção coletiva e consensual.
Alguns pressupostos • A gestão da saúde exige informação estratégica, tratada apropriadamente. • Informações necessárias à gestão em saúde transcendem a produção gerada no âmbito do próprio setor necessidade de ação intersetorial. • O uso regular da informação no processo decisório requer um processo contínuo de sistematização e análise de dados.
Fontes de informação para o SUS • Dados e informações gerados pelo SUS, nas três esferas de gestão (sistemas e bases de dados, inquéritos, estudos, políticas) • Dados e informações sobre determinantes da saúde, gerados por outros setores de governo (IBGE, IPEA, Previdência, Educação, Ambiente etc.) • Documentação técnico-científica em saúde (BIREME, ABRASCO, CAPES, Ministério da Saúde)
Dificuldades para utilização integrada das fontes de informação disponíveis • Sistemas e bases complexas e independentes, criadas para fins específicos (dados dissociados, prejudicando a análise) • Gerenciamento fragmentado, nos três níveis de gestão (esforços não convergem para o fim comum) • Registros e fluxos sobrepostos na produção de serviços (qualidade e cobertura comprometidas) • Carência de estruturas de análise estratégica (baixo aproveitamento na formulação, gestão e avaliação de políticas de saúde)
RIPSA: um esforço de mediação • Promove interações institucionais para o desenvolvimento harmonioso da área de informação para a saúde no Brasil. • Oferece espaços de convergência para a construção coletiva de produtos de interesse comum. • Contribui propositivamente, sem interferir na dinâmica gerencial das instituições.
Concepção estratégica da Rede • Foco na articulação interinstitucional e intersetorial. • Definição de produtos de interesse comum construção coletiva. • Planejamento participativo e deliberações por consenso, sem interferência na dinâmica gerencial das instituições. • Mecanismos interinstitucionais de operação : instâncias colegiadas e comitês técnicos • Uso de recursos próprios das instituições parceiras. • Formalização da Rede.
Composição institucional Órgãos produtores de informação em saúde e gestores do SUS Órgãos extra-setoriais gestores de informação aplicada à saúde Instituições de ensino e pesquisa em saúde pública Entidades promotoras do uso e disseminação de informação na saúde
RIPSA: instâncias operativas • Oficina de Trabalho Interagencial (OTI):condução técnica e estratégica da Rede. • Secretaria Técnica:instrumentalização eviabilização das recomendações da OTI. • Comitês de Indicadores (CGI):revisão e atualização da base de indicadores. • Comitês Temáticos (CTI):análise metodológica e funcional de temas técnicos, demandada pelo colegiado.
Instituições participantes (OTI) • Ministério da Saúde (Secretarias, Fundações e Agências) • CONASS • CONASEMS • IBGE • IPEA • ABRASCO • Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) • Faculdade de Saúde Pública / USP • Instituto de Medicina Social / UERJ • Instituto de Saúde Coletiva / UFBA • Universidade de Brasília / UNB • Núcleo de Estudos Populacionais / UNICAMP • Fundação SEADE • OPAS (Representação no Brasil e BIREME)
RIPSA: temas trabalhados (CTI) Padronização de atributos comuns dos sistemas Mortalidade infantil, perinatal e materna Capacitação do profissional de informações Análise de dados espaciais em saúde Sala de situação de saúde Saúde, seguridade social e trabalho Alimentação e nutrição Saúde do idoso Monitoramento do plano nacional de saúde Acidentes e violência Informação de base populacional Análise de situação e tendências Saúde sexual e reprodutiva Ripsa no Estado
Indicadores e Dados Básicos (IDB) : produto estratégico da Rede • Unidade do processo de trabalho: matriz de indicadores • Responsabilidades institucionais definidas na produção dos indicadores • Base de dados oficializada : Datasus • Metodologia de qualificação dos indicadores • Atualização e revisão de séries históricas • Convergência internacional : iniciativa Opas
Produtos: dados e indicadores www.datasus.gov.br
Evolução da RIPSA: fatores de sustentabilidade • Parcerias institucionais estáveis e qualificadas: áreas técnicas do MS, órgãos extra-setoriais, academia. • Ambiente de cooperação legitimado: processos definidos e abertos a contribuições. • Produtos qualificados e reconhecidos. • Respeito à individualidade institucional e a decisões colegiadas: aprovação e revisão de plano conjunto. • Processos documentados e disponíveis. • Cooperação com a OPAS: estabilidade e interlocução com novos dirigentes; legitimidade e neutralidade. • Instrumentos legais reajustados a novos cenários.
RIPSA: Perspectivas • Plano de trabalho apoiado até 2010. • Projetos estratégicos para o SUS: • Informes de situação e tendências • Padrões parainteroperabilidade de sistemas • BVS-Ripsa: Portal, bases técnico-científicas • PlanejaSUS • Ripsa no Estado: projetos-piloto • Cooperação internacional: • Produtos (IDB, publicações, vídeos) • Processos de trabalho (metodologia Ripsa)