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O Suicídio e o Luto

O Suicídio e o Luto. Objectivos. Aprofundar os conhecimentos acerca do suicídio e do luto; Identificar comportamentos de ideação suicida. Compreender o processo do luto. Elaborar um plano de cuidados. O suicídio. Definição.

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O Suicídio e o Luto

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Presentation Transcript


  1. O Suicídioeo Luto

  2. Objectivos • Aprofundar os conhecimentos acerca do suicídio e do luto; • Identificar comportamentos de ideação suicida. • Compreender o processo do luto. • Elaborar um plano de cuidados.

  3. O suicídio

  4. Definição • É um acto de autodestruição, cometido conscientemente, com resultado fatal. • Estima-se que 39% da população com mais de 65 anos tenta cometer suicídio. • 3ª maior causa de morte entre adolescentes e jovens adultos americanos.

  5. Métodos • Os métodos actualmente mais comuns são: Medicação; Enforcamento; Asfixiamento; Intoxicação por monóxido de carbono (pelo escape de automóvel).

  6. Cont. • Os Homens tendem a escolher as formas mais violentas (armas de fogo). • As mulheres tendem a optar pelo método de intoxicação medicamentosa.

  7. Epidemiologia • Idade – Taxas aumentam com a idade. • Sexo – Duas vezes mais nos homens • Estado civil – Taxas aumentam nos divorciados, seguidos dos viúvos e solteiros. • Circunstâncias residenciais – Taxas aumentadas nas cidades do interior, internados em hospitais psiquiatricos e prisionais • Estação do ano – Primavera • Nacionalidade– Hungria, Áustria, Japão, Países do leste.

  8. Causas • Perturbação psiquiátrica; • Circunstâncias stressantes; • Afastamento social; • Doença física; • Pactos de suicídio.

  9. Sinais e Sintomas • Ocorrem mudanças visíveis de humor; • As pessoas começam a oferecer bens pessoais, querem que certos bens fiquem ao cuidado de alguém. • A pessoa começa a falar acerca da morte e do suicídio ou mostra-se preocupada em querer aprender sobre tais matérias. • A pessoa tem dificuldade em adormecer ou acorda frequentemente muito cedo de manhã.

  10. Tentativa de Suicídio

  11. Definição • Autodestruição deliberada não fatal, ou seja, uma auto – agressão sem resultado fatal. • É 10 vezes mais frequente que o suicídio.

  12. Métodos • Cerca de 90% dos casos são envenenamento ( aspirina ou paracetamol). • Outros casos são por métodos violentos, como auto – mutilação.

  13. Epidemiologia • Idade – Mais elevada no final da adolescência e início da idade adulta. • Sexo – Duas vezes mais nas mulheres. • Condições sociais – Nas cidades do interior com grande incidência de problemas sociais.

  14. Causas • Perturbação psiquiátrica. Sintomas depressivos Alcoolismo Perturbação da personalidade Nenhum • Acontecimentos vividos e dificuldades sociais.

  15. Motivos • Cerca de 10% são tentativas sérias de suicídio que falharam; • Apelo de ajuda; • Tentativa de influenciar outra pessoa.

  16. Avaliação • Se existe séria tentativa de suicídio; • Se está presente uma doenças psiquiátrica; • Se estão presente problemas sociais.

  17. Cerca de 10% a 20% dos casos são julgados como necessitando de internamento hospitalar psiquiátrico devido a doença psiquiátrica e/ou persistente intenção de suicídio. • Cerca de 60% são julgados como necessitando de vigilância psiquiátrica.

  18. Problemas de Enfermagem • Risco de auto-agressão relacionado com ideação suicida. • Objectivo: Minimizar a possibilidade de ocorrência de auto-mutilação. Vigiar de forma contínua e discreta o doente; Observar alterações bruscas de comportamento; Interpretar correctamente mensagens directas e indirectas das suas intenções; Promover um ambiente calmo, seguro e securizante. Facultar actividades recreativas de acordo com o interesse do doente.

  19. Alteração do padrão de sono relacionado com humor deprimido manifestado por insónia. • Objectivo: Restabelecer o padrão de sono. Proporcionar um ambiente calmo , seguro e securizante; Incentivar a adopção de medidas de relaxamento nocturno; Manter o doente ocupado durante o dia; Vigiar a quantidade e qualidade de sono; Possibilitar a expressão de sentimentos tendo uma atitude de aceitação, sem emitir juízos de valor. Fornecer terapêutica em SOS, se necessário.

  20. Défice nas actividades em grupo relacionado com baixo interesse, anedonia e baixa auto-estima manifestado por isolamento, recusa em participar em actividades de grupo. • Objectivo: Aumentar a participação e interesse nas actividades de grupo. Proporcionar actividades recreativas em grupo; Incentivar a participação em actividades simples, nas quais o doente se possa sair bem; Reforçar positivamente as actividades desenvolvidas pelo doente Dar tempo ao doente para realizar todas as actividades.

  21. Alteração do padrão alimentar relacionado com a anorexia, manifestado por baixa ingestão de alimentos. • Objectivos: Restabelecer o padrão alimentar. Fornecer alimentos de acordo com as preferências do doente e de forma apresentável; Anotar as quantidades ingeridas; Fornecer varias refeições ao longo do dia.

  22. Alteração da auto-estima relacionado com depressão • Objectivo: Melhorar a auto-estima do doente. Ajudar a aumentar sentimentos de auto-valorização; Ajudar na higiene pessoal e outras AVD; Reforçar a sua auto-imagem; Incentivar os cuidados de higiene e de arranjo pessoal Proporcionar material para o seu arranjo pessoal Escolher com o doente actividades simples nas quais se possa sair bem; Dar tempo ao doente para realizar as actividades; Reforçar positivamente a actividades desenvolvidas; Desenvolver uma atitude de aceitação, disponibilidade e escuta.

  23. O Luto

  24. Definição • O luto é um comportamento que é moldado por valores culturais, normas e costumes. • Segundo Freud, o luto é um processo de retirada gradual da energia que liga a pessoa consternada à pessoa perdida.

  25. Fases do luto • Choque/descrença/confusão A reacção inicial começa na altura da morte e normalmente dura várias semanas. Sentimento de irrealidade Sentimento de dor Sintomas: Fraqueza muscular, tremores, aperto na garganta e anorexia.

  26. Ânsia/protesto Pode sentir-se irritada em relação ao falecido que o deixou sozinho ou em relação a Deus. Ciúmes de outras pessoas, que continuam a ter os seus entes. Pode desejar a sua morte.

  27. Angústia/desorganização/desespero Sentimentos de confusão, incapacidade para tomar decisões, perda de interesse e de confiança. Pode adoptar comportamentos como o uso de drogas e álcool devido à angústia.

  28. Identificação A pessoa pode adoptar comportamentos dos entes queridos falecidos, podem mesmo desenvolver sintomas da doença da pessoa falecida.

  29. Reorganização/recuperação Sintomas de luto desaparecem gradualmente. Apesar da vida estabilizar, a dor da perda pode permanecer durante toda a vida.

  30. Terapêutica • A terapêutica mais utilizada nos casos de tentativa de suicídio e do luto são os anti-depressivos, sendo mais utilizados nesta classe os Tricíclicos e os ISRS ( Inibidores da Secreção da recaptação da Serotonina).

  31. Plano de Cuidados • Risco de aparecimento de complicações relacionadas com o aparecimento dos efeitos secundários dos anti-depressivos. Estar atento para o aparecimento dos efeitos secundários; Informar o doente da ocorrência doe efeitos secundários; Incentivar o doente a fornecer informação aquando do aparecimento dos efeitos colaterais; Avaliar sinais vitais; Proporcionar hidratação oral adequado; Promover a participação em actividades; Ajudar o doente a desenvolver a capacidade comunicacional.

  32. Bibliografia • PHIPPS, David et al;Enfermagem Médico-Cirúrgica, 4ª ed., Lusodidacta, 247p., 1995;ISBN 972-96610-06 • HAWKTON, K.; Attempted suicide: a practical guide to its nature and management, 2º ed.;Oxford University press; 1987.

  33. Trabalho realizado por: • Bruno Dias Nº 549 • Lígia Araújo Nº 540 • Maria Rosário Nº552 • Maria Suzel Nº538

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