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Luís de Camões c.1525-1580

Luís de Camões c.1525-1580. Landeg White (translator):. “It seems anomalous, to put it no more strongly, that such profoundly cosmopolitan work remains virtually known outside Portugal.”. --From “ Julga -me a gente toda por perdido”. Mas eu, que tenho o mundo conhecido,

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Luís de Camões c.1525-1580

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Presentation Transcript


  1. Luísde Camõesc.1525-1580

  2. Landeg White (translator): “It seems anomalous, to put it no more strongly, that such profoundly cosmopolitan work remains virtually known outside Portugal.”

  3. --From “Julga-me a gente toda por perdido” Mas eu, que tenho o mundo conhecido, E quase que sobre ele ando dobrado, Tenho por baixo, rústico, enganado Quem não é com meu mal engrandecido. But I who have criss-crossed the globe Being, as it were, doubly cognizant, Remain, at bottom a deluded peasant, Whom my sufferings have not ennobled.

  4. Amor e um fogo que ardesem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? (pre-Africa, 1547)

  5. Amor e um fogo que ardesem se ver Love is a fire that burns invisibly, a wound that festers though inert, a happiness more like a hurt, a pain that rages painlessly. It is not to want what’s wanted most, to walk alone in a multitude dissatisfied with all that’s good, claiming the prize when all’s lost. It is to be prisoner by consent, to be conquered and serve willingly, with one’s murderer to feel content. So how could its blessings possibly turn human hearts benevolent when love itself is so contrary?

  6. Love is a Fire. . . Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Love is a fire that burns invisibly, a wound that festers though inert, a happiness more like a hurt, a pain that rages painlessly. It is not to want what’s wanted most, to walk alone in a multitude dissatisfied with all that’s good, claiming the prize when all’s lost. It is to be prisoner by consent, to be conquered and serve willingly, with one’s murderer to feel content. So how could its blessings possibly turn human hearts benevolent when love itself is so contrary?

  7. From Ceuta in North Africa1547-1550

  8. From the Elegy, “Aquela que de amor descomedido” Ando gastando a vida trabalhosa, espalhando a continua saudade ao longo de ua praia saudoso. Vejo do mar a instabilidade, como com seu ruído impetuoso retumba na maior concavidade. E com sua branca escuma, furioso, na terra, a seu pesar, lhe está tomando lugar onde se estenda, cavernoso. Ela, como mais fraca, lhe está dando as côncavas entranhas, onde esteja suas salgadas ondas espalhando. A todas estas cousas tenho enveja tamanha, que não sei determinar-me, por mais determinado que me veja. Se quero em tanto mal desesperar-me, não posso, porque Amor e Saudade, nem licença me dão para matar-me. As vezes cuido em mim se a novidade e estranheza das cousas, co a mudança se poderão mudar üa vontade. E com isto afiguro na lembrança a nova terra, o novo trato humano, a estrangeira gente e estranha usança. Subo-me ao monte que Hércules tebano do altíssimo Calpe dividiu, dando caminho ao mar Mediterrano. Dali estou tenteando aonde viu o pomar das Hespéridas, matando a serpe que a seu passo resistiu.

  9. The Caves of Hercules

  10. From “Elegy: Aquela que de amor descomedido” Pacing out my life of pain, And declaring its unremitting sadness To the burning sands of this African Beach. I study the sea’s relentless Motion, as with its thunderous booming It reverberates in the greater emptiness, And with its furious white spume It takes sorrowful hold Of the earth where it disperses foaming, And earth in turn appears to yield Her beckoning womb helplessly To the penetrating, salt-odorous tide. In all such matters I feel such empathy I scarcely know if I’m seeing what’s out there Or whether it’s determining me. If I’m tempted by such misfortune to despair I cannot, because love and the heart’s Affections do not accommodate self-murder. I meditate at times on the newness And oddity of things, such as change, If only I could direct its course, And my mind, struck by this foreign Land, these new ways of being human, A different people with customs I find strange, I climb the mountain Heracles the Theban Divided from Gibraltar’s Rock, Giving entrance to the Mediterranean, And I try to imagine where he picked The apple of the Hesperides, .

  11. The Persian Gulf1554

  12. “Ilustre e dinoramo dos Meneses” Ilustre e dino ramo dos Meneses, aos quais o prudente e largo Céu (que errar não sabe), em dote concedeu rompesse os maométicos arneses; desprezando a Fortuna e seus revezes, ide para onde o Fado vos moveu; erguei flamas no mar alto Eritreu, e sereis nova luz aos Portugueses. Oprimi com tão firme e forte peito o Pirata insolente, que se espante e trema Taprobana e Gedrosia. Dai nova causa à cor do árabo estreito: assi que o roxo mar, daqui em diante, o seja só com sangue de Turquia.

  13. “Ilustre e dinoramo dos Meneses” Deservedly famous branch of the Meneses, To whom a wise and generous heaven (without error) gave as your marriage portion You should breach the Mohammedans’ defenses; Disdaining fortune and its adversities, You went wherever Fate summoned; The high Eritrean seas you inflamed Were a beacon to the Portuguese. You overcame through strength and valour That insolent pirate who shook Ceylon And Gedrosia with his grim works. You gave the Arabian seas their color; So the Red Sea from that time on Became so only with the blood of Turks.

  14. India1555-1566

  15. Aquela cativa—Endechas a ũa cativa com quem andava de amores na Índia, chamada Bárbora Aquela cativa que me tem cativo, porque nela vivo já não quer que viva. Eu nunca vi rosa em suaves molhos, que pera meus olhos fosse mais fermosa. Nem no campo flores,nem no céu estrelasme parecem belascomo os meus amores.Rosto singular,olhos sossegados,pretos e cansados,mas não de matar. Uma graça viva,que neles lhe mora,para ser senhorade quem é cativa. Pretos os cabelos,onde o povo vãoperde opiniãoque os louros são belos. Pretidão de Amor,tão doce a figura,que a neve lhe juraque trocara a cor.Leda mansidão,que o siso acompanha;bem parece estranha,Mas bárbora não. Presença serenaque a tormenta amansa;nela, enfim, descansatoda a minha pena.Esta é a cativaque me tem cativo.E pois nela vivo,é força que viva.

  16. Aquela cativa—To a Captive Who Became His Lover in India, Called Barbara That slave I own who holds me captive, living for her alone who scorns I should live, no hybrid rose drenched in dew had ever to these eyes half such beauty. The flowers in the field, and the stars above in their radiance, yield to my love. Distinct in feature, eyes dark and at rest, tired creature, but not of conquest. Here dwells the sweetness By which I live, She being mistress Of whom she is captive. Her hair is raven, and the fashion responds, forgetting its given preference for blonde. Love being Negro at so sweet a figure, the blanketing snow vows to change color. Gladly obedient and naturally clever; this may be expedient, but barbarous, never! Quiet presence that silences storms; all my disturbance finds peace in her arms. This is the vassal Who makes me her slave, Being the muscle That keeps me alive.

  17. Mozambique1566-1567

  18. The Lusiads—1572(earned a royal pension for its “adequacy”

  19. Home to PortugalAlcantara on the Tagus

  20. Sources • Caves of Hercules: http://www.gacheson.org/index.php/Team_15 Morocco • Ceuta. http://www.google.com/imgres?hl=en&biw=1440&bih =799&gbv= 2&tbm=isch&tbnid=63_leVAReKknvM:&imgrefurl=http://populagram.appspot.com/user/superangela&docid=KsrSgLFQQOQI_M&imgurl=http://images.instagram.com/media/2011/06/09/a8087821db474699abcb4b973fa33055_7.jpg&w=612&h=612&ei=R9QNT4m8PIPXiAK5z5SSBA&zoom=1&iact=hc&vpx=631&vpy=138&dur=4955&hovh=225&hovw=225&tx=118&ty=241&sig=111391470831306076287&page=1&tbnh=142&tbnw=138&start=0&ndsp=30&ved=1t:429,r:3,s:0 • google: http://www.golisbon.com/sight-seeing/camoes-square.html • Google images: fraternidaderosacruz.org. 11/01/2012. • White, Landeg (translator). The Collected Lyric Poems of Luis de Camoes. Princeton University Press. Princeton, NJ: 2008.

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