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Anton Webern. Obras. Op. 1 – Passacaglia para orquestra (1908) Op. 2 – Entflieht auf Leichten Kähnen, para coral a cappella com texto de Stefan George (1908) Forte ligação com a tradição pós-romântica (principalmente Mahler) Tonalidade expandida
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Anton Webern Obras
Op. 1 – Passacaglia para orquestra (1908) • Op. 2 – Entflieht auf Leichten Kähnen, para coral a cappella com texto de Stefan George (1908) • Forte ligação com a tradição pós-romântica (principalmente Mahler) • Tonalidade expandida • Forma composicional rigorosa (passacaglia, cânone)
Op. 3 – Cinco Lieder sobre Der Siebente Ring, para voz e piano (1907-08) • Op. 4 – Cinco Canções com texto de Stefan George, para voz e piano (1908-09) • Progride para a saída da tonalidade • Nestes dois ciclos começa o estilo weberniano, no sentido que hoje o entendemos • Os dois ciclos utilizam textos de Stefan George (reveladores do gosto literário de Webern) • Os principais períodos de estabilização de estilos no decorrer de sua vida criadora são marcados por peças vocais
Op. 5 – Cinco movimentos para quarteto de cordas (1909) • Op. 6 – Seis peças para grande orquestra (1909-10, revisado em 1928) • Op. 7 – Quatro peças para violino e piano (1910) • Radicalismo do ponto de vista • Sensibilidade inovadora • Predileção pela “pequena forma” (forma concentrada em alto grau) • Op. 5 e 6 são as mais conhecidas do público em geral, pela capacidade de sedução • Flexibilidade nas linhas individuais • Ausência de apoio métrico regular • Polifonia raramente complexa, reduzindo-se a uma melodia • Grupos de alturas em registro próximo • Sensibilidade próxima à de Debussy • Refinamento da cor instrumental (doçura e transparência)
Op. 9 – Seis bagatelas para quarteto de cordas (1913) • Op. 10 – Cinco peças para orquestra (1911-13) • Op. 11 – Três pequenas peças para violoncelo e piano (1914) • Paralelo com o Haikai japonês (basta uma frase para estabelecer um universo que é firmemente imposto) • Klangfarbenmelodie (melodia de timbres/cores)
Op. 12 – Quatro Canções para voz e piano (1915-17) • Op. 13 – Quatro Canções para voz e piano (1914-18) • Op. 14 – Seis Canções para voz, clarinete, clarinete baixo, violino e violoncelo (1917-21) • Op. 15 – Cinco Canções Sagradas para voz e pequena orquestra (1917-22) • Op. 16 – Cinco cânons sobre textos em latim, para alto soprano, clarinete, e clarinete baixo (1923-24) • Op. 17 – Três Rimas Tradicionais, para voz, violino (alternando com viola), clarinete e clarinete baixo (1924) • Op. 18 – Três Canções para voz, clarinete em Mi bemol e violão (1925) • Op. 19 – Duas Canções para coro misto, celesta, violão, violino, clarinete e clarinete baixo (1926) • Ciclos de Lieder • No século XIX: melodia acompanhada/Webern: a voz organiza e “supervisiona” a distribuição das alturas
Op. 17 – Três Rimas Tradicionais, para voz, violino (alternando com viola), clarinete e clarinete baixo (1924) • Utilização da técnica de doze sons à maneira de Schoenberg • Assimilação do contraponto rigoroso à formas seriais fundamentais
Op. 20 – Trio de cordas (1927) • Op. 21 – Sinfonia (1928) • Op. 22 – Quarteto para violino, clarinete, saxofone tenor e piano (1930) • Op. 24 – Concerto para flauta, oboé, clarinete, trompa, trompete, violino, viola e piano (1934) • Dimensão além da horizontalidade e verticalidade: dimensão diagonal (pontos e blocos não mais em dimensão plana, mas no espaço sonoro) • Obras que mais chocam o amador de música contemporânea • Obras que influenciaram profundamente os compositores da geração seguinte • Preocupação com o registro, mas também ao lugar temporal. • Som cercado de silêncio e que adquire, por seu isolamento, não puramente um aspecto rítmico, mas morfológico. • Tempo, espaço e instrumentação: função puramente estrutural (pontilhismo) • (ver Giga de partita 1 de Bach)
Op. 24 – Concerto para flauta, oboé, clarinete, trompa, trompete, violino, viola e piano (1934) • Emprego mais caro da série (série weberniana) • Série: fortemente hierarquizada/fenômeno orgânico de base se reproduz várias vezes (três notas). Não mais a série que tem por base os diversos intervalos que possuem tensões próprias
Op. 27 – Variações para piano (1936) • Op. 28 – Quarteto de cordas (1937-38) • Op. 29 – Cantata Nº 1, para soprano, coro misto • Cantata: não se apóia sobre um texto para construir uma forma, mas organiza sua forma nela integrando o texto.