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Estética. Categorias Estéticas. O Trágico. O trágico na vida real; O trágico na arte; Primeira abordagem ao trágico; A tragédia segundo Aristóteles; Compaixão e ideologia; Os objetivos na colisão trágica; Pessimismo e otimismo trágicos. O trágico na vida real.
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Estética Categorias Estéticas
O Trágico • O trágico na vida real; • O trágico na arte; • Primeira abordagem ao trágico; • A tragédia segundo Aristóteles; • Compaixão e ideologia; • Os objetivos na colisão trágica; • Pessimismo e otimismo trágicos.
O trágico na vida real • Não está na natureza ou fenômenos naturais; • Está em certas relações do homem (indivíduos, grupos sociais ou homens entre si. • está classificado no comportamento, atos e nos resultados de ações humanas. ex:
O destino dos velhos bolcheviques Kamenev Kamenev , Stalin e Bukharin
Qual a relação do trágico com o estético na vida real? • Compaixão ( pelos jovens enamorados); • Ira ante a morte da jovem no campo de concentração; • A frieza do atentado terrorista nos EUA; • Horror ante o terremoto no México; • Indignação dos revolucionários russos;
Ou seja, O trágico na vida real não pode se converter em espetáculo, condição necessária para que possa produzir-se o prazer estético.
O trágico na arte • Os personagens trágicos: Èdipo Rei ( Sófocles) Otelo e Hamlet ( Shakespeare) Os camponeses ( Goya ) Willy Loman ( Artur Miller)
Primeira abordagem do trágico • Os personagens se vêem em situações existenciais muito diferentes que ocorrem em diferentes épocas e sociedades, contudo todos oferecem traços comuns: sofrem e gostariam de escapar da situação infeliz em que foram lançados; • Tem como característica a impossibilidade de escapar do seu destino ou de um conflito sem solução.
A tragédia segundo Aristóteles • Catarse( Katharsis) é a purificação das almas através da descarga emocional provocada por um drama. Este é um conceito teorizado por Aristóteles. • Segundo o filósofo, para suscitar a catarse era preciso que o herói passasse da dita para a desdita, ou seja, da felicidade para a infelicidade. E mais ainda: não pode ser por acaso, e sim por uma desmedida, ou seja, por uma ação ou escolha mal feita do herói.
Ainda segundo o filósofo grego, se um homem bom passa da má para a boa fortuna, nós não sentiremos terror; se um homem bom passa da boa para a má fortuna, nós ficamos com pena, e não sentimos compaixão nem terror; se um homem mau passar da boa para a má fortuna, nós ficamos felizes da vida; e se um homem mau passar da má para a boa fortuna, nós sentimos repugnância. • Ou seja, é preciso que o herói trágico passe da FELICIDADE para a INFELICIDADE por alguma desmedida sua para atingir a catarse. Por exemplo? Édipo Rei, que começa a história como rei de Tebas e no fim se cega e se exila. Ou, uma história mais próxima de todos, Romeu e Julieta, numa releitura que Shakespeare faz da tragédia, onde os dois eram filhos de importante gente da cidade e acabam mortos pela desmedida do amor.
Compaixão e Ideologia • Aristóteles especifica que nem todo sofrimento ou desgraça suscita a compaixão do espectador na tragédia. • A compaixão se baseia no imerecido da desgraça, no justo ou injusto.
Os objetivos na colisão trágica • O conflito entre homens e deuses, entre o Estado e a família ou os indivíduos, ou entre indivíduos entre si, ou entre grupos e classes sociais • Marx e Engels
Pessimismo e o otimismo trágicos • Se o conflito desemboca na derrota, no fracasso ou na morte, a tragédia não deixa resquícios algum para o otimismo. • A esperança ativa e superadora ( Alfonso Sastre)