400 likes | 877 Views
Sistema de Esgotamento Sanitário e Pluvial. Introdução ao Tratamento e ao Pós-tratamento de Esgotos. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - UFMG. Principais Sistemas de Tratamento de Esgotos. lagoas de estabilização; disposição no solo; reatores anaeróbios. simplificados.
E N D
Sistema de Esgotamento Sanitário e Pluvial Introdução ao Tratamento e ao Pós-tratamento de Esgotos Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - UFMG
Principais Sistemas de Tratamento de Esgotos • lagoas de estabilização; • disposição no solo; • reatores anaeróbios. simplificados • lodos ativados; • lagoas de estabilização; • filtros biológicos. mecanizados
Lodos ativados convencional aeração prolongada fluxo intermitente (batelada) tanque de aeração decantador secundário
Lodos ativados convencional • MO estabilizada por bactérias que crescem dispersas no tanque de aeração • TDH líquido – 6 a 8 horas • Idade do lodo – 4 a 10 dias • Remoção contínua do lodo biológico excedente • Lodo não é estabilizado no processo • Fornecimento de O2 – aeradores mecânicos ou ar difuso
Lodos ativados convencional • SS sedimentáveis e MO suspensa são removidos no decantador primário • Decantador secundário – biomassa sedimentam • Efluente sai clarificado • Lodo secundário retorna para o tanque de aeração – aumento de eficiência do processo
Lodos ativados de aeração prolongada • Biomassa permanece no sistema por mais tempo do que na modalidade convencional • TDH líquido – 16 a 24 horas • Idade do lodo – 20 a 30 dias • Bactérias utilizam sua própria biomassa para realizar os processos metabólicos • Estabilização da biomassa no próprio tanque de aeração – lodo já sai estabilizado
Lodos ativados de aeração prolongada • Não apresenta decantador primário – assim não há geração de um lodo não estabilizado • Simplificação do processo • Requerimento de maior energia para aeração • Modalidade mais eficiente na remoção de MO
tanque de aeração decantador secundário lodo secundário linha de recirculação adaptado de VON SPERLING, 1996 Lodos ativados convencional
Lodos ativados de fluxo intermitente (batelada) • Todas as unidades em um único tanque • Ciclos de operação com duração definida • enchimento • reação • sedimentação • esvaziamento • repouso (retirada do lodo excedente)
tanque de aeração decantador secundário Lodos ativados de fluxo intermitente (batelada) adaptado de VON SPERLING, 1996
Lagoa de estabilização lagoas facultativas lagoa aerada facultativa lagoas aeradas de mistura completa sistema australiano (lagoa anaeróbia - lagoa facultativa) lagoas de polimento / maturação
Lagoa facultativa • DBO particulada se sedimenta – lodo de fundo (decomposto anaerobiamente) • DBO solúvel – permanece dispersa na massa líquida (decomposição se dá por bactérias facultativas) • TDH > 20 dias • Fotossíntese – O2 para as bactérias – requer elevada área de exposição • Retirada do lodo de fundo > 20 anos • Simplicidade operacional
Lagoa aerada facultativa • Funcionamento – lagoa facultativa • Fornecimento de O2 – artificial (aeradores mecânicos) • TDH entre 5 e 10 dias • Menor requisito de área • Requerimento de ebergia elétrica • Retirada do lodo de fundo < 5 anos
Sistema australiano • Lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa • Lagoa anaeróbia – decomposição parcial da MO (50 a 60%) – alivia a carga da lagoa facultativa • Economia de área – 2/3 da área requerida para a lagoa facultativa única • Lagoa anaeróbia – possibilidade de maus odores
Lagoa aerada de mistura completa • Elevado nível de aeração – biomassa em suspensão na massa líquida • Maior eficiência do sistema • TDH – 2 a 4 dias • Biomassa sai com o efluente líquido – necessidade de uma lagoa de decantação (sedimentação dos sólidos – TDH de 2 dias) • Requer menor área entre as lagoas de estabilização • Retirada do lodo – 2 a 5 anos
zona aeróbia zona facultativa zona anaeróbia CO2 algas bactérias O2 Lagoa facultativa adaptado de VON SPERLING, 1996
Filtros biológicos baixa carga alta carga
Filtros biológicos • MO estabilizada por bactérias que crescem aderidas a um meio suporte • Esgoto é aplicado na superfície do filtro • MO é retida pelas bactérias • Aeração natural
Filtros biológicos de alta carga • Lodo gerado não está estabilizado • Recirculação do líquido efluente dos decantadores secundários • Maior concentração de MO < eficiência na remoção de DBO
Filtros biológicos de baixa carga • Estabilização parcial do lodo • Menor concentração de MO - > eficiência de remoção de DBO
Filtro biológico percolador adaptado de VON SPERLING, 1996
Disposição no Solo infiltração lenta infiltração rápida infiltração subsuperficial aplicação com escoamento superficial
Disposição no Solo • A MO é estabilizada por meio de mecanismos físicos, químicos e biológicos • Retenção no solo • Retenção pelas plantas • Aparecimento na água subterrânea
Infiltração lenta • Os esgotos fornecem água e nutrientes para as plantas • Requer > área superficila • > eficiência de remoção de MO
Infiltração rápida • Líquido percola através de um meio poroso e vai para o lençol de água subterrânea ou para um sistema de drenagem subsuperficial
Infiltração subsuperficial • Esgoto é aplicado abaixo do nível do solo Escoamento superficial • Esgoto escoa por uma rampa • Aplicado a terrenos com baixa permeabilidade
Disposição no solo adaptado de VON SPERLING, 1996
Sistemas anaeróbios tanque séptico reator aeróbio de manta de lodo (reator UASB) filtro anaeróbio
Reator UASB (upflow anaerobic sludge blanket) • Biomassa cresce dispersa – formação de grânulos de bactérias que servem como meio suporte • Concentração de biomassa elevada – manta de lodo • Formação de CH4 (metano) e CO2 • Biogás – metano - queima ou reaproveitamento • Baixa produção de lodo – já estabilizados – leitos de secagem • Não há necessidade de decantação primária
REATORES UASB: Esquema de funcionamento Paulo Libânio
REATORES ANAERÓBIOS: Alguns aspectos relevantes • Baixíssimos requisitos de área: 0,05 a 0,10 m2/hab. • Custos de implantação: 30,00 a 40,00 R$/hab. • Custos operacionais: 1,50 a 2,00 R$/hab x ano • Apesar das grandes vantagens, encontram dificuldades em produzir efluentes que se enquadrem aos padrões ambientais • Necessidade de pós-tratamento
Itabira REATORES UASB: Alguns sistemas implantados em Minas Gerais Paulo Libânio
Belo Horizonte – ETE Onça (em implantação) Paulo Libânio