160 likes | 255 Views
Redes sem fio (Wireless network). O que é uma rede sem fio ?. Uma rede sem fio (em inglês wireless network ) é, como o seu próprio nome indica, uma rede na qual pelo menos dois terminais podem se comunicar sem ligação telegráfica.
E N D
O que é uma rede sem fio ? • Uma rede sem fio (em inglês wireless network) é, como o seu próprio nome indica, uma rede na qual pelo menos dois terminais podem se comunicar sem ligação telegráfica. • Graças às redes sem fio, um utilizador tem a possibilidade de estar conectado mesmo deslocando-se num perímetro geográfico mais ou menos vasto, é a razão pela qual se ouve às vezes falar de “mobilidade”.
As redes sem fio baseiam-se numa ligação que utiliza ondas de radiofrequência (comunicação via ondas de rádio) ou comunicação via infravermelho, como em dispositivos compatíveis com IrDA. É conhecido também pelo anglicismo wireless. • O uso da tecnologia vai desde transceptores de rádio como walkie-talkies até satélites artificais no espaço. Seu uso mais comum é em redes de computadores, servindo como meio de acesso à Internet através de locais remotos como um escritório, um bar, um aeroporto, um parque, ou até mesmo em casa, etc.
Funcionamento • Através da utilização de portadoras de rádio ou infravermelho, as WLANs estabelecem a comunicação de dados entre os pontos da rede. Os dados são modulados na portadora de rádio e transmitidos através de ondas eletromagnéticas. Múltiplas portadoras de rádio podem coexistir num mesmo meio, sem que uma interfira na outra. Para extrair os dados, o receptor sintoniza numa freqüência específica e rejeita as outras portadoras de freqüências diferentes.
Classificação: WPAN - Wireless Personal Area Network ou rede pessoal sem fio. Normalmente utilizada para interligar dispositivos eletrônicos fisicamente próximos, os quais não se quer que sejam detectados a distância. Este tipo de rede é ideal para eliminar os cabos usualmente utilizados para interligar teclados, impressoras, telefones móveis, agendas eletrônicas, computadores de mão, câmeras fotográficas digitais, mouses e outros WLAN - Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrário da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos.
WMAN - Wireless Metropolitan Area Network - Redes Metropolitanas Sem Fio. Os MAN (Metropolitan Area Network, redes metropolitanas) interligam vários LAN geograficamente próximos (no máximo, a algumas dezenas de quilómetros) com débitos importantes. Assim, um MAN permite a dois nós distantes comunicar como se fizessem parte de uma mesma rede local. Um MAN é formado por comutadores ou switchs interligados por relações de elevado débito (em geral, em fibra óptica). WWAN - (Wireless Wide Area Network - Rede de longa distância sem-fio) é uma tecnologia que as operadoras de celulares utilizam para criar a sua rede de transmissão
Roteador • Roteador é um dispositivo de rede responsável por decidir a rota que os pacotes devem tomar, para isso ele toma como base o endereço IP de destino que cada pecote carrega. Ele não converte nenhum tipo de sinal. Há roteadores que conseguem rotear em diferentes tipos de rede, por exemplo ATM e IP. Roteadores em geral são usados por empresas grandes e provedores de Internet para gerenciar todo o tráfego de informações.
IEEE 802.11 – O início • Esta é a nomenclatura inicial para as redes sem fio, que foi desenvolvida em 1997 pelo Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos, o que explica a sigla IEEE encontrada em diversos artigos e componentes wireless. Embora fosse uma grande inovação na época, o sistema apresentava uma taxa máxima de transferência muito baixa, próxima de 2MB/s. Por esse motivo, o padrão foi logo deixado de lado, propiciando o avanço em outras vertentes da rede sem fio.
802.11b – O primeiro grande sucesso • Dois anos depois do surgimento das primeiras redes sem fio, um novo padrão estava chegando ao mercado. Intitulado 802.11b, ele apresentava taxas de transferência de até 11MB/s, algo surpreendente para a época. O maior erro dos desenvolvedores nesse sistema foi o uso das mesmas freqüências de operação de diversos aparelhos domésticos para ele, como microondas, telefones sem fio e quaisquer outros dispositivos que operam em valores próximos a 2.4GHz, o que poderia causar interferências dependendo do local em que o modem se encontrava. No entanto, fazer uso desse padrão permite que o sinal fique aceitável até mesmo para distâncias um pouco grandes, sendo talvez essa a maior vantagem dele.
802.11a – Deixado de lado pelo alto custo • Este padrão ficou quase desconhecido por nós, usuários comuns, devido ao seu custo mais elevado e pela baixa quantidade de vendas se comparado ao anterior. Seu desenvolvimento foi realizado concomitantemente ao padrão b, mas apenas algumas empresas aderiram a ele. A quantidade de dados transferidos por segundo tinha 54MB como limite, atuando em freqüências reguladas próximas a 5GHz, o que anulava os problemas com outros aparelhos. O ponto negativo da alta freqüência é a menor abrangência do sinal, dificultando a conexão em casas ou escritórios maiores.
802.11g – O modelo atual • Pensando nas vantagens trazidas pelos dois modelos anteriores, os desenvolvedores acabaram unindo algumas de suas melhores características, criando o padrão 802.11g, o que temos atualmente em conexões de rede sem fio. Desta forma, ele apresenta a transferência de 54MB/s, também utilizando freqüências próximas a 2.4 GHz para uma melhor abrangência de sinal. Vale ressaltar que o novo padrão é retrocompatível com os anteriores, fazendo com que dispositivos lançados agora acessem as redes antigas, e vice-versa.
802.11n – Um novo padrão • Em 2009, foi lançado um novo modelo de comunicação sem fio, levando a letra n em seu final. Ele é baseado em um projeto chamado de MIMO, que realiza múltiplas conexões de entrada e saída para melhorar as taxas de transferência e abrangência do sinal. Os números iniciais prometidos ultrapassam os 100MB/s, o que seria ideal para o avanço tecnológico das próprias conexões normais, que apresentam velocidades extremamente grandes atualmente. Da mesma forma que ocorre com o padrão g, a nova tecnologia terá total compatibilidade com sistemas mais antigos, sem que você precise se preocupar com isso por enquanto.
WEP - significa Wired Equivalent Privacy, e foi introduzido na tentativa de dar segurança durante o processo de autenticação, proteção e confiabilidade na comunicação entre os dispositivos Wireless, foi ratificado em Setembro de 1999, e é um protocolo utilizado para proteger redes sem fios do tipo Wi-Fi. WPA (Wi-Fi Protected Access) é um protocolo de comunicação via rádio. É um protocolo WEP melhorado. Também chamado de WEP2, ou TKIP(Temporal Key Integrity Protocol), essa primeira versão do WPA (Wi-Fi Protected Access) surgiu de um esforço conjunto de membros da Wi-Fi Aliança e de membros do IEEE, empenhados em aumentar o nível de segurança das redes sem fio ainda no ano de 2003, combatendo algumas das vulnerabilidades do WEP.
WPA2 ou 802.11i foi uma substituição da Wi-fi Alliance em 2004 à tecnologia WPA, pois embora fosse bem segura em relação ao padrão anterior WEP, a Wi-fi Aliança teve a intenção de fazer um novo certificado para redes sem fio mais confiável e também necessitava continuar o investimento inicial realizado sobre o WPA. O WPA2 utiliza o AES (Advanced Encryptation Standard) junto com o TKIP com chave de 256 bits, um método mais poderoso que o WPA que utilizava o TKIP. O AES permite ser utilizada chave de 128, 192 e 256 bits, o padrão no WPA2 é 256 bits, sendo assim, uma ferramenta muito poderosa de criptografia.