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Movimentos sociais, Tecnologias da informação e organização em redes: Limites, impasses e possibilidades da Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Autoras:SOUZA, Juliana S. (Fiocruz/RBJA); SEVÁ, Janaína T. (Fiocruz/RBJA).
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Movimentos sociais, Tecnologias da informação e organização em redes: Limites, impasses e possibilidades da Rede Brasileira de Justiça Ambiental.Autoras:SOUZA, Juliana S. (Fiocruz/RBJA); SEVÁ, Janaína T. (Fiocruz/RBJA) A construção do tema de pesquisa nasceu da preocupação em articular o trabalho no sistema de informações da Rede Brasileira de Justiça Ambiental com as reflexões teórico-metodológicas, geradas pelo uso da tecnologia na Rede, para as ciências sociais. A formação da RBJA e a construção do banco de informações: A RBJA foi criada em novembro de 2001, na Universidade Federal Fluminense, no Colóquio Internacional sobre Justiça Ambiental, Trabalho e Cidadania. O evento foi organizado pela FASE, CUT, UFF, FIOCRUZ e UFRJ e contou com representantes de movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores, Ongs, entidades ambientalistas e outras instituições e organizações como as universitárias, da América Latina e dos Estados Unidos. O sistema de informações da Rede foi criado em 2002 e busca valorizar e resgatar a memória destes movimentos. METODOLOGIA Seleção e análise das mensagens da lista de discussão da RBJA que se baseia em um acompanhamento do caráter dos documentos produzidos pelas entidades e como a RBJA conduziu suas ações. Questões norteadoras: Entendemos que a busca de informação e de fontes documentais pode ser feita a partir das experiências locais e, dadas as possibilidades geradas pelo trabalho em rede, proporcionar a disseminação do conhecimento popular articulando-o ao saber científico global. Esta envolvente possibilidade de um banco de memória virtual, em que tanto o trabalho de gerenciamento arquivístico, quanto a busca no portal pela via informacional podem ser realizadas a partir de qualquer lugar, merece porém, algumas críticas sobre os conteúdos e o universo da documentação disponibilizada pelo e para o público-alvo. Atualmente, o trabalho no banco temático é voltado para uma análise crítica deste sistema, compreendendo-se que é falsa a interpretação ou pretensão de que o banco, ao ser alimentado por sua própria base documental - a lista de discussões da RBJA - é capaz de englobar a memória social das entidades e movimentos no âmbito dos acontecimentos e casos de injustiça ambiental no Brasil. Entendemos que os lugares de memória continuam sendo criados no seio da ação social dos grupos mobilizados entorno da demanda por justiça ambiental e não, como se pretende, nas novas tecnologias da informação. • OBSERVAÇÔES • Da origem da informação: • as mensagens que passam pela lista de discussão envolvem casos correntes, repasses de mensagens cuja fonte produção em muitos casos, são cópias de artigos, notícias e publicações da internet e pouco condiz com uma produção das próprias entidades. • Do uso da tecnologia pela RBJA: • é um lugar de resgate e valorização da memória e ganha sentido para os consulentes à medida em que se torna um lugar de pesquisa-ação a partir da compreensão dos conflitos enquanto processos sociais e não apenas como fatos isolados. • CONCLUSÕES • O trabalho de inserção de documentos advindos unicamente da lista eletrônica de discussões da RBJA, pode gerar uma série de limitações sobre os objetivos de um banco de memória e pesquisa. • Neste sentido, precisamos sair da alimentação do banco temático somente no âmbito da lista de discussões para a inserção de documentos como livros e informativos virtuais e até a futura possibilidade de digitalização de documentos e arquivos físicos e a inserção de vídeos. Assim, teremos a possibilidade de englobar um universo mais representativo da injustiça ambiental no Brasil, ao qual os movimentos e entidades participantes tencionam em suas realidades, demandas e lutas específicas. O sítio do banco temático está em fase de implementação e a consulta será disponibilizada em julho de 2006. www.justicaambiental.org.br/bancotematico