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Redução de Danos com política de cuidado.

Redução de Danos com política de cuidado. Elandias Bezerra Sousa REGORD – Rede Goiana de Redução de Danos e Direitos Humanos ABORDA – Associação Brasileira de Redutores de Danos Redutor de Danos do Projeto Consultório de Rua - SMS/Saúde Mental

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Redução de Danos com política de cuidado.

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Presentation Transcript


  1. Redução de Danos com política de cuidado. Elandias Bezerra Sousa REGORD – Rede Goiana de Redução de Danos e Direitos Humanos ABORDA – Associação Brasileira de Redutores de Danos Redutor de Danos do Projeto Consultório de Rua - SMS/Saúde Mental Entrevistador do Projeto “Crack e Vulnerabilidades” – FIOCRUZ/UFG

  2. O que é Redução de Danos? • “É um conjunto de ações de promoção, prevenção e assistência em saúde que se propõe a reduzir os prejuízos de natureza biológica, social e econômica do uso de drogas, pautada no respeito ao individuo no seu direito de consumir drogas”

  3. É uma estratégia fundamental para a promoção dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Contribui para e efetivação da atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, para o controle da epidemia do HIV/Aids e das hepatites virais e para o tratamento dos transtornos associados ao consumo prejudicial de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas.

  4. História da Redução de Danos 1926 – Inglaterra 1970 – Conselho Europeu, reconhece a necessidade de abordagens mais flexíveis, realistas e pragmáticas no trato do uso e abuso de substancias psicoativas, iniciando um movimento sistemático de questionamento dos modelos vigentes. 1980 - O Brasil faz seus primeiros pronunciamentos a favor de uma nova abordagem, pautada no respeito ao cidadão; 1989 – Primeira tentativa de troca de seringas, Santos-SP; 1990 – Centros de Referencia para Drogas e Aids (Bahia); (programa universitário para troca de agulhas e seringas, como estratégia de contenção vírus HIV)

  5. 1997 – Ministério da Saúde – Programas de Redução de Danos (troca de agulhas e seringas em parceria com associações de redutores e programas de redução de danos – São Paulo, Salvador e Porto Alegre) • Criação da ABORDA – Associação Brasileira de Redutores de Danos • Fóruns Regionais da ABORDA • Representantes Estaduais

  6. Vulnerabilidade • Educação, assistência e saúde; • Desconhecimento do exercício de cidadania; • Falta de especialização profissional; • Drogas licitas e ilícitas; • Pouco conhecimento do SUS; • Dificuldades na mudança de comportamento; • Dificuldade no entendimento para o exercício das ações de Redução de Danos; • Falta de apoio e investimento nas políticas Humanizada de reinserção do sistema penitenciário; • Pouca articulação entre rede de serviços e sociedade civil organizada.

  7. Aspectos Culturais: • Estigma e preconceito. • Pânico social ( disseminação do crack ). • Soluções simples para situação complexa (programas de prevenção de drogas, internação ou criminalização para usuários como solução ???) • Entendimento restrito sobre RD por parte da gestão. • Necessidade de ampliação do acesso ao tratamento para os usuários de álcool e outras drogas no SUS. • Necessidade de fortalecimento e qualificação da rede de atenção à saúde mental existente para ações de redução de danos; • Articulação do Movimento social de RD, para trabalho de parcerias com a gestão;

  8. REDUÇÃO DE DANOS Acreditamos que o trabalho com as pessoas que usam álcool e outras drogas deve incluir, além da premissa do direito à  saúde, também o direito à cidadania. “E para isto se tornar realidade ainda precisamos dar maior visibilidade a política de atenção integral ao usuário de álcool e outras drogas e a estratégia de redução de danos do MS, considerando o norte ético que esta política salva vidas, promove a saúde, propicia o acesso ao SUS e enfatiza o papel do redutor de danos, como aquele que abre as portas do sistema de saúde, levando a mensagem que é possível confiar no Estado” ( MS e CONASEMS )

  9. ATENÇÃO AO UD:O PAPEL DA RD • Conhecer riscos e danos potenciais, principalmente no momento atual vivido pelo UD. • Identificando principais riscos individuais registrando sua história. • Providenciar informações e respostas para cada caso em consonância com os passos um e dois. • Construir junto com cada UD o reconhecimento de sua própria história; identidade e criar objetivos que sejam realistas, concretos e possíveis. • Colaborar com o UD no sentido de identificar seus próprios comportamento relacionado a seus objetivos. • Acompanhar o UD na revisão constante dos passos acima visando uma efetiva mudança comportamental.

  10. TRABALHO DE CAMPO • Locais previamente estabelecido para acessar os usuários e desenvolver as ações de RD. • Apresentações dos trabalhos à comunidade. • Realizado semanalmente, sempre no mesmo dia e hora e com a participação de colaboradores da comunidade. • Acesso e acolhimento. • Disponibilização de informações qualificadas sobre - DST/HIV/AIDS, Hepatites B e C, e direitos humanos. • Disponibilização de insumos de prevenção. • Encaminhamentos para serviços de saúde e outros dispositivos sociais. • Espaço de escuta.

  11. Danos Visíveis

  12. NOVAS POSSIBILIDADES

  13. ASPECTOS IMPORTANTES NOS ENCAMINHAMENTOS • Ter conhecimento dos horários de atendimento; • A unidade tem que saber da existência das ações do PRD (programas de redução de danos); • Ter o nome do profissional de saúde; • Fazer encaminhamento por escrito; • Ter retorno da pessoa, como foi o atendimento no local para onde foi encaminhado;

  14. Articulação com os serviços de saúde • CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento • CAPS-AD – • Atendimento para adolescentes; • Sala de DST/HIV/Aids; • Assistente Social; • Odontologia; • Tuberculose / Hepatites; • Psicólogo, e outros. “Atendimento integrado”.

  15. ASPECTOS IMPORTANTES NO ACOLHIMENTO DO SERVIÇO • Respeitar as diversidades; • Flexibilizar os horários para pessoas que usam álcool e outras drogas; • Evitar fazer julgamentos; • Não impor a abstinência; • Tentar no primeiro contato não priorizar a apresentação de documentos de identificação; • Discussão entre equipes dos serviços da melhor forma de acolhimento para pessoas que usam álcool e outras drogas.

  16. II Seminário Nacional de Redução de Danos, Aids, Hepatites, Tuberculose e Direitos Humanos. • Data: 02 a 05 de Novembro – 2011 • Goiânia-GO.

  17. “ Trabalhar como Agente de Saúde Redutor de Danos nos faz sentir um grande joalheiro que se dedica no lápide do seu diamante bruto para apreciação dos valores.” Elandias Bezerra Sousa REGORD – Rede Goiana de Redução de Danos e Direitos Humanos ABORDA – Associação Brasileira de Redutores de Danos Redutor de Danos do Projeto Consultório de Rua - SMS/Saúde Mental Entrevistador do Projeto “Crack e Vulnerabilidades” – FIOCRUZ/UFG Fone: (62) 8152-1965 – elandias@yahoo.com.br Muito obrigado a todos.

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