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Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas/RS Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores. Redes de Computadores III. DNS ( Domain Naming System ) Professor Eduardo Maroñas Monks. SUMÁRIO. Histórico Objetivos Componentes Funcionalidades Protocolo Aplicações Segurança
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Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas/RS Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Redes de Computadores III DNS (Domain Naming System) Professor Eduardo Maroñas Monks
SUMÁRIO • Histórico • Objetivos • Componentes • Funcionalidades • Protocolo • Aplicações • Segurança • Referências Bibliográficas Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 2
Histórico • No início da ARPANET, começou a ser necessária uma forma mais fácil de encontrar os hosts do que endereços numéricos • Foi criado um arquivo com o nome de HOSTS.TXT que continha o mapeamento entre endereços e nomes • Este arquivo era mantido pelo SRI’s NIC (Stanford-Research-Institute: Network-Information-Center) • Os administradores enviavam as mudanças de endereços e nomes para o SRI NIC • O SRI NIC atualiza periodicamente o arquivo HOSTS.TXT • Os administradores de rede faziam o download por FTP do arquivo HOSTS.TXT Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 3
Histórico • Com o aumento no número de hosts, o arquivos HOSTS.TXT começou a apresentas problemas: • Escalabilidade (tráfego e carga no repositório) • Colisões de nomes • Inconsistência do arquivo • Em 1984, Paul Mockapetris disponibilizou as primeiras RFCs (882 e 883) do DNS • As RFCs 1034 e 1035 foram as sucessoras e as melhorias continuam… • A motivação inicial foi a organização do serviço de e-mail • Dificuldade para encontrar a caixa postal a qual entregar o e-mail • O primeiro domínio no DNS foi isi.edu (Information Sciences Institute) Entrevista com Paul Mockapetris - http://www.youtube.com/watch?v=VLahF1zwAog Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 4
Objetivos • DNS (Domain Name System) • Sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído • Protocolo de camada de aplicação • Baseado em cliente/servidor • Cliente solicita ao servidor de nomes a resolução de nome para endereço • Complexidade na “borda” da rede • Funcionalidades • Nomes canônicos e alias (apelidos) • Definição de servidor de e-mail por domínio • Distribuição de carga (WWW, DNS) Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 5
Componentes • Servidores Raiz • São contatados pelos servidores de nomes locais que não podem resolver um nome • Servidores de nomes raiz: • Buscam servidores de nomes autorizados se o mapeamento do nome não for conhecido • Conseguem o mapeamento • Retornam o mapeamento para o servidor de nomes local Haviam 13 servidores de nomes raiz no mundo, mas devido a ataques de DDOS… Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 6
Componentes • Servidores top-level domain (TLD): • Responsáveis pelos domínios com, org, net, edu etc. e todos os domínios top-level nacionais (ccTLD – Country Code TLD): br, ar, uk, fr, ca, jp... • Network Solutions mantém servidores para o TLD “com” TLD • Educause para o TLD “edu” • No Brasil, é Comitê Gestor da Internet no Brasil, a parte operacional é no Registro.br (http://registro.br) • Servidores DNS autorizados • Servidores DNS de organizações, provêem mapeamento de nomes para endereços de forma autorizada no domínio da organização (ex.: Web e mail). • Podem ser mantidos por uma organização ou provedor de serviços Lista de TLDs no Brasil -http://registro.br/dominio/dpn.html ccTLD (IANA) - http://www.iana.org/domains/root/db/ Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 7
Componentes • Servidor de nomes local • Não pertence estritamente a uma hierarquia • Cada ISP (ISP residencial, companhia, universidade) possui um • Também chamado de “servidor de nomes default” • Quando um host faz uma pergunta a um DNS, a pergunta é enviada para seu servidor DNS local • Funciona como um proxy, encaminhando as perguntas para dentro da hierarquia de servidores Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 8
Funcionalidades • Cliente quer o IP do domínio www.amazon.com: • Cliente consulta o servidor local de DNS; Se estiver no cache responde localmente; • Caso contrário, o Cliente ou o Servidor local, consulta os servidores raiz para encontrar o servidor DNS responsável pelos domínios .com • Cliente ou Servidor Local consulta o servidor DNS .com para obter o servidor de DNS autoritário para amazon.com • Cliente ou Servidor Local consulta o servidor de DNS amazon.com para obter o endereço IP de www.amazon.com • Cliente e Servidor Local armazenam em cache o resultado da consulta Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 9
Funcionalidades • O hospedeiro em cis.poly.edu quer o endereço IP para gaia.cs.umass.edu Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 10
Funcionalidades • Consulta recursiva: • Transfere a tarefa de resolução do nome para o servidor de nomes consultado • Carga pesada? • Consulta encadeada: • Servidor contatado responde com o nome de outro servidor de nomes para contato • “Eu não sei isto, mas pergunte a este servidor” Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 11
Funcionalidades • Cache • Uma vez que um servidor de nomes apreende um mapeamento, ele armazena o mapeamento num registro do tipo cache • Registros do cache tornam-se obsoletos (desaparecem) depois de um certo tempo • Servidores TLD são tipicamente armazenados em cache nos servidores de nome locais • Mecanismos de atualização e notificação estão sendo projetados pelo IETF • RFC 2136 • http://www.ietf.org/html.charters/dnsind-charter.html Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 12
Funcionalidades • Tipos de registros • base de dados distribuída que armazena registros de recursos (RR) • formato dos RR: (name, value, type, ttl) Type = A name é o nome do computador value é o endereço IP Type = CNAME name é um “apelido” para algum nome “canônico” (o nome real) www.ibm.com é realmente servereast.backup2.ibm.com value é o nome canônico Type = NS name é um domínio (ex.: foo.com) value é o endereço IP do servidor de nomes autorizados para este domínio Type = MX value é o nome do servidor de correio associado com name Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 13
Protocolo • Protocolo DNS: mensagem de consulta e resposta, ambas com o mesmo formato de mensagem • Cabeçalho da mensagem • Identificação: número de 16 bits para consulta, resposta usa o mesmo número • Flags: • Consulta ou resposta • Recursão desejada • Recursão disponível • Resposta é autorizada Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 14
Protocolo • Exemplo: empresa recém-criada “Network Utopia” • Registrar o nome networkutopia.com num “registrar” (ex.: Network Solutions) • É necessário fornecer ao registrar os nomes e endereços IP do seu servidor nomes autorizados (primário e secundário) • Registrar insere dois RRs no servidor TLD do domínio com: • (networkutopia.com, dns1.networkutopia.com, NS) • (dns1.networkutopia.com, 212.212.212.1, A) • No servidor autorizado, inserir um registro Tipo A para www.networkutopia.com e um registro Tipo MX para networkutopia.com Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 15
Protocolo • Programa do usuário solicita endereço IP para um nome de domínio; • Módulo tradutor (resolver) no host ou ISP local formula consulta para servidor de nomes local (mesmo domínio do tradutor); • Servidor de nomes local verifica banco de dados/cache local; • se encontrado, retorna endereço IP ao solicitante; • se não encontrado, consulta outros servidores de nomes disponíveis, começando pela raiz da árvore do DNS ou o mais alto possível na árvore; • Quando a resposta é recebida, o servidor de nomes local armazena o mapeamento nome/endereço no cache local; • Programa do usuário recebe endereço IP ou mensagem de erro. Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 16
Protocolo • Consulta começa com tradutor de nomes localizado no sistema host do usuário • Se o nome solicitado não estiver no cache, é enviada uma consulta ao servidor de DNS local • retorna um endereço imediatamente, ou • retorna endereço após consultar outros servidores • Dois tipos de consultas possíveis • Recursiva • Iterativa Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 17
Protocolo • Busca recursiva para obter a resolução do nome gaia.cs.umass.edu Servidor de Nome Raiz 3 2 4 5 Servidor de nomes autoritário (Authoritative) dns.umass.edu Servidor de nomes local dns.eurocom.fr 1 6 gaia.cs.umass.edu Host requisitante surf.eurecom.fr Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 18
Protocolo • Busca recursiva com um servidor intermediário entre o servidor raiz e o servidor autoritário Servidor de Nome Raiz 3 2 Servidor de nomes intermediário dns.umass.edu 6 7 4 5 Servidor de nomes local dns.eurocom.fr Servidor de nomes autoritário (Authoritative) dns.umass.edu 1 8 Gaia.cs.umass.edu Host requisitante surf.eurecom.fr Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 19
Protocolo • Busca recursiva com um servidor intermediário entre o servidor raiz e o servidor autoritário Servidor de Nome Raiz 3 2 Servidor de nomes intermediário dns.umass.edu 6 7 4 5 Servidor de nomes local dns.eurocom.fr Servidor de nomes autoritário (Authoritative) dns.umass.edu 1 8 Gaia.cs.umass.edu Host requisitante surf.eurecom.fr Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 20
Exemplo de configuração • do ISC BIND Aplicações • Clientes e servidores de DNS existem para a maioria dos sistemas operacionais. • Nos sistemas operacionais, existe, pelo menos, um cliente (resolver) nativo • No Linux, a implementação mais comum é o ISC BIND para servidor • No Windows, o MS DNS Server é o mais utilizado • Atualmente, todos os modens/roteadores ADSL possuem uma implementação de servidor DNS para cache (DNS Relay) Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 21
Aplicações • Cliente DNS (resolver) • Responsável por solicitar as consultas ao servidor • No Microsoft Windows e no Linux, o utilitário nslookup possui funcionalidades para diagnóstico do serviço de DNS • No Linux, o utilitário dig substituiu o nslookup na distribuições mais recentes Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 22
Segurança • Problemas de segurança mais comuns ao serviço de DNS : • Ataques de negação de serviço (DOS – Denial of Service) • Clientes ficam impossibilitados de resolver nomes • Se o usuário souber o IP do host destino, poderá acessar sem problemas. Você sabe o IP do Terra de cabeça? • Envenenamento de DNS • Enganar o cache do DNS e forçar a resolução de nomes para um IP malicioso • Os usuários poderiam ser direcionados para qualquer endereço que o atacante desejasse, mesmo buscando de forma correta o domínio • Conhecida como Kaminsky Vulnerabilty (http://unixwiz.net/techtips/iguide-kaminsky-dns-vuln.html) Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 23
Referências Bibliográficas • RFC 1034 - DOMAIN NAMES - CONCEPTS AND FACILITIES • RFC 1035 – DOMAIN NAMES - IMPLEMENTATION AND SPECIFICATION • Serviço WHOIS da ARIN - http://whois.arin.net/ui/ • Serviço WHOIS da RIPE - http://www.ripe.net/db/whois.html • Serviço WHOIS da APNIC - http://www.apnic.net/apnic-info/whois_search2 • Arquivos HOSTS.TXT antigos - http://pdp-10.trailing-edge.com/bb-ev83b-bm/01/new-system/hosts.txt.html • Servidores Raiz (IANA) - http://www.iana.org/domains/root/db/index.html • Informações e localização dos servidores raiz - http://www.root-servers.org/ • Os cinco piores incidentes de segurança no serviço DNS - http://www.securityweek.com/top-five-worst-dns-security-incidents • ALBITZ, Paul; LIU, Cricket. DNS and BIND. 4th edition, O’Reilly, 2001. Prof. Eduardo M. Monks - Redes de Computadores III 24