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SETEC. MISSÃO INSTITUCIONAL. Contribuir como agente fomentador e por meio da participação social para implementação das Políticas Públicas da Educação. DIRETORIA (3). Coordenação Executiva (3). Grupo de Trabalho (5). Articuladores (5). Supervisores (21).
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MISSÃO INSTITUCIONAL Contribuir como agente fomentador e por meio da participação social para implementação das Políticas Públicas da Educação
DIRETORIA(3) Coordenação Executiva (3) Grupo de Trabalho (5) Articuladores (5) Supervisores (21) Coordenação de Planejamento e Gestão (5) Coordenação Pedagógica (8) ESTRUTURA DO PROGRAMA
APRESENTAÇÃO ARTICULAÇÕES INSTITUCIONAIS O Programa Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal, através do Ministério da Educação e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, que pretende possibilitar a inclusão social de jovens de baixa renda, por meio da formação profissional inicial em Unidades Formadoras no próprio ambiente de trabalho.
Educação Básica • Educação Infantil • Ensino Fundamental • Ensino Médio Educação Superior Educação Profissional INTRODUÇÃO A Educação Profissional e Tecnológica é, certamente, uma das dimensões formativas que melhor evidenciam as inter-relações do sistema educativo e de outros sistemas sociais. Constitui-se como elemento estratégico para a construção da cidadania e para uma melhor inserção de jovens trabalhadores na sociedade contemporânea, plena de grandes transformações e marcadamente tecnológica.
OBJETIVOS • Ampliar os espaços educativos de formação profissional; • Ofertar formação profissional inicial a jovens de 16 a 24 anos; • Estimular o ingresso e a permanência destes jovens na Educação Básica; • Favorecer o ingresso destes jovens no mundo do trabalho e • Envolver o setor produtivo na formação dos jovens, aliando responsabilidade social às suas necessidades de trabalhadores qualificados.
A articulação com a educação básica assumida como direito social universal; A integração ao mundo do trabalho inserida no contexto do trabalho e pleno de interfaces com o mundo produtivo e a própria sociedade e A interação com outras políticas públicas articulada às políticas de desenvolvimento econômicos locais, regionais e nacional; às políticas de geração de emprego, trabalho e renda, juntamente com aquelas que tratam da formação e da inserção econômica e social da juventude.
Neste contexto, o Programa Escola de Fábrica é uma iniciativa para além das obrigações e ações governamentais com a educação regular, que pretende ampliar as possibilidades de formação profissional e induzir a elevação da escolaridade dos jovens, que deverão estar matriculados na educação básica (regular ou na modalidade de Educação de Jovens e adultos) para participar do programa. Ao mesmo tempo, constitui-se como estratégia de investigação e reconhecimento dos processos educativos construídos no mundo do trabalho.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA EMPRESARIAL As Empresas fazem parte de uma Sociedade, interferem no meio onde estão inseridas e, assim, como as pessoas, têm direitos e deveres. A partir de uma visão clássica, a empresa tem direito ao lucro advindo da comercialização de um bem tangível (produto) ou não-tangível (serviços), bem estes que vêm satisfazer determinada necessidade, ocorrendo o processo de troca . Os deveres estão relacionados à ação comercial do processo de troca, que deve se basear em princípios éticos e morais que correspondam às atividades práticas, políticas e comportamentais esperadas por uma sociedade, aplicada ao processo de gestão .
IMPACTOS NEGATIVOS Entre algumas ações empresariais que tornam frágil a imagem da empresa perante à sociedade onde atua podemos citar: • Redução do número de empregados; • Comunicação persuasiva que leva a um consumismo; • Impacto ambiental durante o processo produtivo e • Ciclo de vida dos produtos.
A partir dessas interações entre Empresas e o meio onde atuam, observa-se a fragilidade que adquirem em relação a sua imagem, principalmente em ambientes onde a competitividade mercadológica é muito grande, pelo não uso de um comportamento ético e responsável diante de questões sociais e ambientais. As empresas devem ampliar sua ação na sociedade, com a finalidade de comprometer-se com determinados valores, e desviar-se de imperfeições do industrialismo, tais como a poluição ambiental, a negligência para o consumidor e as precárias condições do ambiente de trabalho.
CONCEITO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Forma de conduzir os negócios da Empresa, de tal maneira que a torne parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é a que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionista, funcionários, prestadores de serviços, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) e consegue incorporá-los ao planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos, não apenas dos acionistas ou proprietários.
ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO JUNTO AO SEGMENTO PRIVADO E COMUNITÁRIO • Análise preliminar com pesquisa qualitativa e quantitativa do ambiente a ser trabalhado; • Ações junto à Coordenadores, Diretores, Setor de Recursos Humanos, Associações, Fundações etc; • Presença em feiras, reuniões e apresentações públicas, eventos etc e • Ações diretas com ajuda da Direção Nacional e Equipe Base.
ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO JUNTO AO SEGMENTO GOVERNAMENTAL/ESTATAIS • Programa Escola de Fabrica no Fórum das Estatais • Promoção direcionada junto às Diretorias Específicas (Articulação Política)
Estatais OBJETIVO Promover a Inclusão Social de jovens de baixa renda, por meio da educação profissional, descentralizando a execução de políticas públicas com a parceria das Empresas Estatais por serem estratégicas e possuírem capilaridade.
METAS ALCANÇADAS EM 2005 • Das 21 Empresas Estatais foram firmados 10 Termos de Cooperação: (BNB, CGTEE, COBRA, ELETROBRÁS, ELETRONORTE, FINEP, FURNAS, INMETRO, NUCLEP e SERPRO); • 4 Estatais deram início aos trabalho ainda em 2005, sendo elas: CGTEE, ELETROBRÁS, FURNAS e NUCLEP; • Formação profissional inicial de 522 jovens; • Pagamento de Bolsas pelo MEC R$ 470.000,00 e • Criação de 29 cursos de Iniciação Profissional nas mais diferentes áreas.
METAS EM ANDAMENTO EM 2006 • Além das 4 Estatais que aderiram ao Programa no ano anterior, outras 4 iniciaram ou iniciarão os cursos este ano, sendo elas: ELETRONORTE, BNB, SERPRO e COBRA; • Formação profissional inicial de 1.227 jovens; • Pagamento de Bolsas pelo MEC R$ 1.232.550,00; • Criação de 41 cursos de Iniciação Profissional nas mais diversas áreas e • Das 10 Estatais que firmaram Termo de Cooperação duas estão em fase de negociação: FINEP e INMETRO.
UNIDADE GESTORA RESPONSABILIDADES • Desenvolvimento do plano de sensibilização e difusão do programa dirigido aos jovens e às empresas; • Supervisão e gestão dos cursos nas unidades formadoras; • Desenvolvimento do projeto pedagógico e elaboração do material didático; • Formação dos instrutores; • Avaliação e certificação dos alunos; • Controle de freqüência do aluno e • Acompanhamento dos egressos.
UNIDADE FORMADORA RESPONSABILIDADES • Uniformes, transporte, alimentação e seguro de vida dos alunos; • Liberação de profissionais de seu quadro que possam atuar como instrutores; • Disponibilizações e custo da infra-estrutura física.
FNDE RESPONSABILIDADES • Repasse financeiro, por meio de convênio, às unidadees gestoras selecionadas pelo mec; • Repasse das bolsas aos alunos e • Apoio técnico aos planos de atividade.
MEC RESPONSABILIDADES • Seleção e credenciamento das unidades gestoras; • Avaliação do projeto de curso apresentado pela unidade gestora; • Gestão, acompanhamento, orientação, apoio e monitoramento das unidades gestoras e, subsidiariamente, das unidades formadoras e • Aprovação do trabalho do plano aplicado.
MEC UNIDADE FORMADORA (ENTES PÚBLICOS OU PRIVADOS) UNIDADE GESTORA (ENTES PÚBLICOS OU PRIVADOS SEM FINS LUCRATIVOS)
INSTITUIÇÕES ELEGÍVEIS PARA APOIO FINANCEIRO • Instituições Públicas, pertencentes à administração direta ou indireta em seus diversos níveis (federal, estadual e municipal); • Instituições Privadas sem fins lucrativos: • Com experiência em gestão de projetos educacionais ou em gestão de projetos sociais; • Que possuam no mínimo um ano de experiência legal.
OS RECURSOS DO MEC/SETEC QUE FINANCIARÃO AS SEGUINTES DESPESAS CORRENTES • Material didático para os alunos; • Passagens e diárias; • Pagamento de Professores (excluidas as horas de aulas práticas); • Palestrantes; • Kit higiene para os alunos; • Monitoria para os alunos; • Consultoria Pedagógica (para elaboração de material didático); • Supervisão Pedagógica;
Serviços gráficos; • Publicações; • Recrutamento e Seleção (preferencialmente como contrapartida); • Áudio, vídeo e foto e • Pisicólogo e Assistente Social.
DESPESAS NÃO FINANCIÁVEIS COM RECURSOS DO MEC • Aquisição de bens móveis e imóveis; • Aquisição de Equipamentos e Material Permanente; • Elaboração de projeto apresentado ao Programa Escola de Fábrica; • Atividades não relacionadas à execução da proposta; • Despesas gerais de manutenção das instituições proponentes e parceiras; • Remuneração de pessoal e servidores públicos e • Taxas bancárias, multas, juros e de administração.
Proposta selecionada Liberação dos Recursos 1 ENVIA PROJETO INICIAL SOLICITANDO PLEITO PUBLICA NO DOU 10 2 ENC PARA ASS DO SECRETÁRIO E DO PRESIDENTE DO FNDE ENVIA DOCUMENTAÇÃO AO FNDE PARA HABILITAÇÃO 9 PROPONENTE ENTE 3 CONVEN – ENCAMINHA AO CONVENENTE PARA ASSINATURA ANALIsA E DIVULGA RESULTADO FNDE Programa Escola de Fábrica 8 PROFE – ANALISA E VALIDA O CONVÊNIO AJUSTA O PLANO DE TRABALHO 4 CONVEN – ELABORA O CONVÊNIO EMPENHA OS RECURSOS 7 5 6 “CICLO DE VIDA” DO PROJETO PLANEJAMENTO
Repasse de Recursos Supervisão / Monitoria Inserção dos alunos no SISPAB Início das Aulas Prestação de contas “CICLO DE VIDA” DO PROJETO DESENVOLVIMENTO • Projetos conveniados, passado o período de execução, permanecem nos arquivos do FNDE permanentemente; • Projetos não habilitados e projetos aprovados mas não conveniados, passados 5 anos, são incinerados.
PÚBLICO ALVO • Jovens de 16 a 24 anos; • Estudantes da educação base (ensino fundamental ou médio) ou da educação de jovens e adultos e • Com renda familiar, per capita de até um salário mínimo e meio.
CURSOS • Serão oferecidos cursos de formação profissional inicial para jovens, visando a sua formação cidadã e preparação para omundo do trabalho; • Cada curso será ofertado em uma das vinte e uma áreas reconhecidas pelo CNE; • Duração de 600 a 1200 horas; • 6 meses a um ano; • Turmas com 20 alunos; • O projeto pedagógico contempla 3 eixos: - Básico - Transversal - Profissional: teórico e prático.
DADOS 2005 2006 Orçamento 28 milhões 42,5 milhões Nº Alunos 11.418 16.662 Nº Gestores 63 211 Nº Cursos 571 834 NÚMEROS DO PROGRAMA ESCOLA DE FÁBRICA
DISTRIBUIÇÃO 2005 2006 0,0% 8,49% 22,27% 30,84% 4,64% 7,36% 21,39% 20,95% 32,36% 51,69%
INTEGRAÇÃO METODOLÓGICA As instituições selecionadas para o credenciamento receberão aporte de recursos financeiros do Ministério da Educação, visando estruturar, implantar e desenvolver o projeto, captando empresas (unidades produtivas) para inserir-se, sob sua coordenação, na rede de Escolas de Fábrica, identificando as necessidades de qualificação, auxiliando na elaboração do projeto pedagógico para cada unidade, selecionando e qualificando instrutores/orientadores, bem como promovendo a avaliação e certificação.
INTEGRAÇÃO METODOLÓGICA Comércio (Serviços) Indústria Agricultura
O Escola de Fábrica não constrói Escolas, nem financia equipamentos. O programa oferece a oportunidade inicial de ambientar jovens para o mundo do trabalho, com base em um aprendizado realizado mais próximo dos diversos segmentos produtivos, numa proposta ousada de integrar escolarização com profissionalização em vários objetivos, que possam contemplar a inclusão de um estudante, mais afirmativo e preparado para conquistar seu respectivo espaço como cidadão através da Educação no Ambiente de Trabalho. Brasília, fevereiro de 2007, Ivone Moreyra/Campos