1 / 32

Abscesso Pélvico

Abscesso Pélvico. Lucas Almeida Campagnaro Vitória-ES. Abscesso Pélvico. Definição: Coleção de líquido contendo um grande número de bactérias aeróbicas e anaeróbicas com células inflamatórias e restos necróticos na cavidade pélvica. ETIOLOGIA. Apendicite; Diverticulite;

amalie
Download Presentation

Abscesso Pélvico

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Abscesso Pélvico Lucas Almeida Campagnaro Vitória-ES

  2. Abscesso Pélvico • Definição: • Coleção de líquido contendo um grande número de bactérias aeróbicas e anaeróbicas com células inflamatórias e restos necróticos na cavidade pélvica.

  3. ETIOLOGIA • Apendicite; • Diverticulite; • Doença inflamatória intestinal; • Cirurgia ginecológica e outras causas obstétricas; • Abscesso tubo-ovariano (TOA); THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  4. Abscesso Tubo-ovariano (TOA)

  5. TOA – Epidemiologia: • Epidemiologia: • 3° a 4° década de vida; • 70 % são unilaterais; • 2 % das internações em centros ginecológicos; • Mulheres sexualmente ativas; • 10-15 % de complicações de DIP hospitalizados; • 25% das pacientes com TOA necessitam de intervenção cirúrgica. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  6. TOA - Etiologia • Princípios da patogênese: • Alteração da microbiota normal da vagina; • Etiologia polimicrobiana (anaeróbios+aeróbios+ microorganismos facultativos): • Ressaltar a importância da Chlamydiatrachomatis e Neisseriagonorrhoaea. • Importante: • Paciente em uso de DIU:Actinomycesisraelii THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  7. TOA - Patogênese Patógeno Estruturas vizinhas Dano e necrose do epitélio da trompa Abscesso Pélvico Exsudato purulento Alteração do ambiente Peritonite THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  8. TOA - Fatores de risco • Semelhantes aos da DIP, são eles: • Múltiplos parceiros sexuais; • História prévia de DST ou DIP; • Imunossupressão; • Uso de DIU; • Baixo nível socioeconômico; • Uso de anticoncepcional oral. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009. • JOURNAL OF THE NATIONAL MEDICAL ASSOCIATION, VOL. 78, NO. 10, 1986

  9. TOA - Diagnóstico • São 3 os pilares diagnósticos: • Clínica; • Laboratório; • Imagem. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  10. TOA - Diagnóstico • Clínica: • Dor abdominal ou dor pélvica - 98% • Febre e calafrios - 50%, • Corrimento vaginal - 28% • Náuseas - 26% • Sangramento vaginal anormal - 21% • Laboratório: • Leucocitose; • PCR elevada; • Achados inespecíficos. Landers DV & Sweet RL. Tubo-ovarian abscess: contemporary approach to management. Rev Infect Dis 1983; 5: 876–884.

  11. TOA - Diagnóstico • Exames de imagem: • USG; • TC; • RNM; • Laparoscopia. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  12. TOA - Diagnóstico: • USG- achados: • Complexo anexial cística; • Paredes com espessura irregular; • Septaçõeshiperecóicos; • Sensibilidade (93%) e especificidade (98,6%) THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  13. TOA - Diagnóstico: • TC – achados: • Paredes espessas císticas; • Massas anexiais com septações; • Processos inflamatórios deslocando anexos. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  14. TOA - Diagnóstico: • RNM – achados: • Massa pélvica com baixo sinal em T1 ; • Imagens heterogêneas com alto sinal em T2. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  15. DIAGNÓSTICO-USG THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  16. DIAGNÓSTICO • TRANSVAGINAL ULTRASOUND - GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.

  17. TOA - Diagnóstico SonographicandMagneticResonanceImaging Findings of Pelvic Abscess Following Uterine Perforation Sustained During Office Endometrial Sampling. 2011.

  18. DIAGNÓSTICO • TRANSVAGINAL ULTRASOUND - GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.

  19. TOA - Diagnóstico • TRANSVAGINAL ULTRASOUND - GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.

  20. TOA - tratamento • Formas de abordagem: • Antibioticoterapia; • Laparoscopia; • Laparotomia; • Drenagem via USG transvaginal. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2012.

  21. TOA - Tratamento • Antibioticoterapia isolada: • Cobertura ampla para os microorganismos mais frequentes( EX.: Bacteroidesfragilis, peptostreptococci, gram-negativos aeróbios, Chlamydiatrachomatis e Neisseriagonorrhoeae); • Esquema terapêutico tríplice preferencialmente • ( EX.: Cefalosporina + Gentamicina + metronidazol); • Taxa de sucesso: 87,5%; • Maior chance de recorrência. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  22. TOA - Tratamento • Drenagem via USG transvaginal: • Vantagens: • Minimamente invasivo; • Baixo custo; • Fácil manuseio e menor tempo de execução; • Alta hospitalar e melhora sintomática precoce; • Ausência de anestesia geral. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  23. TOA - Tratamento • Laparoscopia: • Vantagens: • Visualização direta da patologia; • Permite decisão terapêutica imediata; • Pouco agressiva. THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  24. TOA - Tratamento • Laparotomia: • Vantagens: • Maior campo operatório; • Indicada em pacientes com instabilidade hemodinâmica. • Desvantagens: • Agressiva; • Maior tempo de internação; • Dor pós operatória. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2012.

  25. Tratamento – Estudo prospectivo e randomizado com 40 mulheres • ATB amplo espectro isoladamente: • 50 % - obtiveram tratamento bem sucedido. • ATB + drenagem guiada por USG: • 85 % - obtiveram tratamento bem sucedido. Abordagem tipo I Abordagem tipo II THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS, 2009.

  26. Tratamento – Estudo com 302 pacientes • ATB + Drenagem guiada por USG: • Bem sucedido em 282 pacientes (93,4%); • As demais pacientes (20) foram submetidas a laparotomia ou laparoscopia. • Causas de falha: • Diagnóstico duvidoso. TRANSVAGINAL ULTRASOUND-GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS: A STUDY OF 302 CASES, 2005.

  27. TOA - Tratamento • Critérios de sucesso: • Melhora da dor; • Temperatura e leucometria tendendo à normalização. • Critérios de alta hospitalar: • Melhora clínica; • Ausência de febre em 24 horas; • USG inocente • TRANSVAGINAL ULTRASOUND-GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2005.

  28. TOA - Complicações • Aguda: • Ruptura do abscesso tubo-ovariano: • Emergência cirúrgica; • Avaliar possibilidade de cirurgia conservadora; • Tratamento: Histerectomia total + salpingooforectomia • Tardia: • Infertilidade; • Dor pélvica crônica. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS, 2012.

  29. OBRIGADO

  30. Referências: • TRANSVAGINAL ULTRASOUND-GUIDED ASPIRATION FOR TREATMENT OF TUBO-OVARIAN ABSCESS: A STUDY OF 302 CASES; American journal of obstetrics and gynecology [0002-9378] Gjelland, Knut yr:2005 vol:193 iss:4 pg:1323 -1330. • THE MANAGEMENT OF PELVIC ABSCESS; Baillière's best practice & research. Clinical obstetrics & gynaecology [1521-6934] Granberg, Seth yr:2009 vol:23 iss:5 pg:667 -678. • PREGNANCIES FOLLOWING ULTRASOUND-GUIDED DRAINAGE OF TUBO-OVARIAN ABSCESS; Fertility and sterility [0015-0282] Gjelland, K yr:2012 vol:98 iss:1. • OSBORNE N. G. Tubo ovarianabscess: Pathogenesisand management. Journalofthenational medical association, New York, 10, nov. 1886. Vol. 78. • ABU LAFIA O. et al. SonographicandMagneticResonanceImaging Findings of Pelvic Abscess Following Uterine Perforation Sustained During Office Endometrial Sampling. JOURNAL OF CLINICAL ULTRASOUND, 11 june. 2011. Vol. 39. NO. 5.

  31. Questões de residência médica

  32. Espaço reservado para questões de residência médica

More Related