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Psicopedagogia Institucional Diferentes Contextos Família e Escola

Psicopedagogia Institucional Diferentes Contextos Família e Escola. FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE: UMA ANÁLISE CONCEITUAL.

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  1. Psicopedagogia Institucional Diferentes Contextos Família e Escola

  2. FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE: UMA ANÁLISE CONCEITUAL • A família contemporânea passa por mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade, caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual.

  3. ... • Mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade: Maior expressão dos afetos; Busca de autonomia dos seus membros; Construção subjetiva individual. • A hipótese da mutação antropológica: definição teórica da família, uma vez que articuladas os processos subjetivos e grupais, devem ser consideradas na formulação de intervenções psicossociais e de políticas públicas.

  4. ... • Para alguns, a família, como instituição, está relacionada ao inevitável conservadorismo; • Outros a consideram um recurso para a pessoa e para a sociedade, por inserir o indivíduo em processos fundamentais da constituição da identidade. • Papel central da família em processos humanos, como a formação dos vínculos afetivos com os pais (filiação), com irmãos (fraternidade), avós e tios, cônjuges, etc., os quais possuem grande repercussão para o desenvolvimento da personalidade.

  5. ... • mudanças e transições do ciclo de vida das pessoas são processos relativos ao contexto familiar : casamento, maternidade, paternidade, envelhecimento, assim como as experiências do nascimento e da morte. • Função suprafuncional da família...(a família não pode ser reduzida a nenhuma de suas funções). • A abordagem relacional entende a família como relação social com “referência simbólica e intencional que conecta sujeitos sociais na medida em que atualiza ou gera um vínculo entre eles” (DONATI, 2008, p. 25).

  6. MUDANÇAS FAMILIARES • A família participa dos dinamismos próprios das relações sociais e sofre as influências do contexto político, econômico e cultural no qual está imersa. • Castells (2003) analisa a crise do patriarcado “enfraquecimento de um modelo de família baseado no estável exercício da autoridade/domínio do homem adulto, seu chefe, sobre a família inteira” • “a crise do patriarcado, induzida pela interação entre capitalismo informatizado e movimentos sociais pela identidade feminista e sexual (busca do bom desempenho)

  7. ... • o ideal de igualdade é assimilado no quotidiano da convivência familiar, dando origem a formas mais democráticas e igualitárias de partilhar tarefas e responsabilidades entre marido e mulher. • a independência econômica dos cônjuges configura maior autonomia individual (possibilidade de ruptura familiar)

  8. ... • As mudanças atingem, simultaneamente, os aspectos institucionais da realidade familiar bem como as identidades pessoais e as relações mais íntimas entre os membros da família • Castells (2003) observa que “ao nível dos valores sociais, a sexualidade torna-se uma necessidade pessoal que não deve necessariamente ser canalizada e institucionalizada para o interior da família” (por prazer e não para geração) • A possibilidade de gerar filhos sem o concurso da relação sexual “abre horizontes inteiramente novos à experimentação social” (p. 262).

  9. ... • sexualidade sem a fecundidade, a sexualidade sem o amor, a fecundidade sem a sexualidade (MELINA, 1996)... • a procriação separada do exercício da sexualidade e do amor aproxima-se da atividade produtiva, segundo a lógica do mercado capitalista, incluindo a avaliação de custos e benefícios • o amor vivido como sentimento efêmero ou paixão

  10. Família e Conflitos na Modernidade • Segundo Bauman (2004) numa cultura ferozmente individualista e consumista “a promessa de aprender a amar é uma oferta falsa, enganosa, mas que se deseja ardentemente que seja verdadeira”. Para este autor, na era da modernidade liquida (leia-se século XXI) os laços amorosos padecem de uma estranha fragilidade – um amor líquido – que, ao mesmo tempo estimula desejo de estreitar esses laços e, concomitantemente, mantê-los frouxo. • “Nem tudo aquilo que foi transmitido, pode ser re-significado pelas novas gerações” (Vitale, 1995). • “Vivemos numa sociedade mutante” (Perlin) pág.: 59

  11. ... • Segundo Vaitsman (1995) os modelos antigos de casamento formado pelo provedor financeiro e a mãe dona de casa, unidos até que a “morte os separe” em uma cerimônia legal e religiosa, ficou relegado ao passado • Dias (2000), diz que o casamento deixou de ser uma proteção institucional para o vinculo amoroso • Há uma relação conflituosa entre a família, o trabalho, o amor e a busca dos objetivos. pág.: 59

  12. Reflexão • Os aspectos “objetivos” da convivência familiar cedem espaços a aspectos “subjetivos”, por definição mais instáveis e flutuantes, decorrentes do dinamismo que as relações familiares assumem no mundo moderno.

  13. Indícios das Profundas Mudanças na Concepção de Família • aumento das separações e dos divórcios, o adiamento do casamento entre jovens, a redução significativa da nupcialidade, o incremento do número de famílias reconstituídas, das uniões de fato, das famílias monoparentais e das chefiadas por mulheres (PNAD, 2006). • Famílias homoparentais... • Cooper (1989), anunciava “a morte da família”.

  14. ... • fatores externos à família redefinem valores e critérios, modelos de comportamento de cada membro • A família moderna é constantemente desafiada por limites imprecisos por aspirações de consumo, devendo reconquistar, a cada dia, as razões para conviver, a consciência do bem que os membros da família têm em comum, dos bens relacionais cujo valor perdura no tempo. • (aspirações de cada membro)

  15. RELAÇÕES ENTRE GÊNEROS E ENTRE GERAÇÕES • A família, afirma Donati (1998), é aquela relação que nasce especificamente na base do casal homem/mulher para regular suas interações e trocas de modo não casual. É diferente o debate a respeito de gênero quando é referido às relações familiares ou quando é pensado fora da família. • Nesta, “duas diversidades bio-psíquicas se encontram, interagem, compensam-se e entram em conflitos, ajudam-se e disputam entre si, trocam muitas coisas, redefinem-se uma em relação à outra, repartindo tarefas, negociando espaços de liberdade e de recíproca prestação de contas” (DONATI, 1998, p. 123).

  16. ... • ...a definição de gênero resulta ter limites culturais imprecisos, sendo passível de interpretações subjetivas, que admitem um amplo espectro de variação. • A igualdade entre os sexos estende-se do quotidiano familiar até o trabalho profissional e ao empenho cultural e político com uma progressiva tendência a não identificar nenhum trabalho como tipicamente masculino ou exclusivamente feminino.

  17. ... • Troca dos papéis tradicionais, porém com menor proporção por parte dos homens. • As relações entre pais e filhos ganham respeito e flexibilidade, deixam os modelos centrados na autoridade e na disciplina, enquanto são incorporados os valores de diálogo, negociação, tolerância, no horizonte de um amplo pluralismo ético e religioso (KALOUSTIAN, 2005). • número menor de filhos que o casal, planejamento mais ou menos rigoroso... gratificação emocional e afetiva dos pais em relação aos filhos (CAMPANINI, 1989).

  18. ... • Verifica-se uma intensidade maior de dedicação e de investimento de recursos, especialmente com relação à saúde e à educação (portanto, menor número de filhos) • “Consenso” Planejamento sobre filhos - gratificação emocional e afetiva dos pais em relação aos filhos (CAMPANINI, 1989).

  19. ... • A família é um lugar de encontro entre diferentes gerações ora prevalecendo a cooperação, ora o conflito. • ... novas gerações divergem das anteriores quanto às metas perseguidas, aos valores respeitados e aos critérios para discernir o que vale ou o que deve ser descartável. • As novas gerações experimentam, muitas vezes, uma distância e uma estranheza com relação aos pais e à geração mais velha. • No quotidiano, prevalecem formas de acomodação prática e o diálogo é substituído por negociações pontuais (não segue uma regra rígida) • Distanciamento entre gerações (laços frouxos)

  20. Opinião Pública • Apesar do complexo conceito familiar hoje existente e da aparente desvalorização dessa célula familiar, a pesquisa datafolha de 2007 revelou que 98% dos entrevistados consideram a família importante ou muito importante.

  21. Auto-poiético • A família é um sistema auto-poiético, ou seja, que é capaz de gerar-se e modificar-se incorporando não apenas alterações do ciclo vital de seus membros, que incluem movimentos de entradas e saídas como nascimento dos filhos, casamento dos mesmos e saída da casa paterna, como também é capaz de interagir com as mudanças que o contexto mais amplo lhe imprimem.

  22. ... • considerar família qualquer convivência sob o mesmo teto, sem outras especificações além da existência de algum tipo de afetividade que ligue as pessoas. Dados IBGE, também é encontrado nos programas governamentais que envolvem a família, bem como em diversos estudos de caráter científico.

  23. ... • Nunca a família foi considerada de maneira tão fluida, com contornos tão indefinidos, sendo diluída a sua identidade a ponto de poder desaparecer como grupo social. Esta situação paradoxal segundo a qual ora a família é tudo, ora é nada, documenta o profundo processo de mudança que envolve a sociedade e revela a pluralidade de posturas, a diversidade de valores e metas que se encontra em nossa cultura. Por isso, os pesquisadores oscilam entre a percepção da família como uma realidade residual, destinada a desaparecer (COOPER, 1989) e a percepção de que a família é a base de tudo (KALOUSTIAN, 2005).

  24. Reflexão • Em meio a turbulências culturais e sociais, a família empenha-se em reorganizar aspectos da sua realidade que o ambiente sócio-cultural vai alterando. Reagindo aos condicionamentos externos e, ao mesmo tempo, adaptando-se a eles, a família encontra novas formas de estruturação que, de alguma maneira, a reconstituem (DONATI & SCABINI, 1995; DONATI, 1998).

  25. A FAMÍLIA COMO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO • é possível uma única definição de família ou são desejáveis mais definições para compreender a pluralidade de situações? • o que chamamos de vida familiar?

  26. Definição de Família!!!???... • qualquer convivência sob o mesmo teto • existência de algum vínculo afetivo que ligue as pessoas • conjunto de pessoas que compartilham uma unidade habitacional (IBGE; programas governamentais; estudos de caráter científico) • Irène Thèry (2006), socióloga, questiona: é possível uma única definição de família ou são desejáveis mais definições para compreender a pluralidade de situações? (controvérsia de valores)

  27. TEORIA RELACIONAL DA SOCIEDADE DE PIERPAOLO DONATI: CONTRIBUIÇÕES À FAMÍLIA • A teoria relacional da sociedade e a abordagem relacional da família explicitam, sistematizam e aprofundam aspectos já presentes em obras de autores latino-americanos atentos à realidade da família: desde a preocupação com a superação do assistencialismo estatal, até a valorização das relações familiares como fonte de bens e de rede de solidariedade, desde a percepção da família como recurso para a pessoa e para a sociedade, até a relevância da família para a constituição de ambientes de solidariedade nos contextos sociais.

  28. Reflexão • Quando a família não vive relações de reciprocidade plenas e favorece o individualismo em lugar de fortalecer a solidariedade social, quando não é valorizada a cooperação entre os sexos e entre as gerações, a coletividade deve fazer-se cargo de tarefas que, em outras circunstâncias, as famílias assumiriam para si, aumentando consideravelmente a despesa pública. Além disso, o conflito e a violência na convivência social podem crescer nesse ambiente.

  29. CONCEITO DE FAMÍLIA • A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990) • “A família, como sistema, possui uma função psicossocial de proteger os seus membros e uma função social de transmitir e favorecer a adaptação à cultura existente.” (Bassedas, 19..., p.33)

  30. Evolução da Família: três períodos • Família tradicional – Servia acima de tudo para assegurar a transmissão dos bens. Casamentos arranjados pelos pais sem levar em conta a vida sexual e afetiva do futuro casal. Uma ideia de mundo imutável e inteiramente submetida a uma autoridade patriarcal. Estruturação tríade: pai, mãe, filho. • Família moderna – Fundada no amor romântico, ela sanciona a reciprocidade dos sentimentos e os desejos carnais por intermédio do casamento.Adequação das mudanças, mais autonomia e independência.

  31. ... • Família contemporânea – Duração relativa, dois indivíduos em busca de relações íntimas ou realização sexual. A transmissão da autoridade vai se tornando então cada vez mais problemática à medida que divórcios, separações e recomposições conjugais aumentam. Mudanças dos papeis tradicionais.

  32. Famílias em Funcionamento Complexo • Gerações amontoadas no mesmo lar • Filhos sem condições demoram sair de casa • Filhos que retornam para casa dos pais com os seus filhos • Filhos que permanecem na posição de filhos, mesmo sendo pais

  33. Modelos de família • Famílias arranjadas (recompostas) – novas constituições familiares a partir das separações; • Família monoparental – Famílias dirigidas ou só pelo pai ou só pela mãe • Família solteira – Mães/adolescentes solteiras que assumem seus filhos sem nunca ter havido o apoio do pai. • Família homoparental – O termo homoparental (homoparentalité) foi criado na França em 1996 pela associação dos Pais e Futuros Pais Gays e Lésbicas (AGLP). Pais homossexuais. • Família comutaria – a educação dos filhos é de responsabilidade de todos os membros; a exemplo de determinadas tribos de indígenas

  34. Novos Arranjos Familiares • A família nuclear clássica entra em crise para evocar “arranjos familiares”, bem como variadas constelações familiares. • Observamos nas uniões que ocorrem após o primeiro divórcio, e novos filhos são gerados, produzindo uma rede de relações antes nunca vista. • Família presente: Os pais ou um dos. Avós; Tios(as); Irmãos; Casais Homossexuais (Homoparentalidade, França em 1996); Família Adotiva; Instituições. Obs: • Segundo as leis, a parentalidade é soberana em relação ao casamento.

  35. ... Segundo Christine Collange, Estas novas configurações familiares são questionadas se realmente devem ser consideradas famílias, mas independente do questionamento é necessário compreendê-las por seus valores, suas relações de afeto, respeito, dependência, reciprocidade e responsabilidade que exista, pois cada família é única e... “família como a minha, família como a sua, provavelmente não há duas iguais” (1994, p.65).

  36. Fatores Que Contribuíram Para a Formação das Novas Estruturas Familiares • Novos direitos da luta feminina. A presença mais feminina mais forte na sociedade e na família. Maternalização significativa. • Separar do “feminino” e do “materno”; foi possível discriminar “sexo” (biológico) e “gênero” (costumes sociais). • Os contraceptivos que deram o poder à mulher de decidir pela maternidade ou não. • A mulher começa a se afastar do papel de “mãe amorosa” e rainha do lar, para um modelo sócio-economicamente mais ativo. • O homem começa a perder a postura machista dentro de casa e no sexo.

  37. ... • A mulher pede divórcio com filhos pequenos (maior incidência) • Voltam a estudar, trabalhar, viver; mesmo com filhos pequenos. • Decidem não casar, ou casar mais tarde • Tem filhos mais tarde, ou resolve não tê-los. • Novos ingredientes do mundo contemporâneo, deixaram a vida familiar mais atribulada.Ter que corresponder a todas exigências modernas, gera um desgaste físico, emocional, sentimental, relacional, psicológico etc., bem maior.

  38. Responsabilidades da Família na Educação dos Seus Membros: • Formação do caráter. • Incentivo / Motivação. • Pais ou responsáveis são espelhos para os filhos, portanto há uma grande possibilidade das atitudes comportamental deles, influenciarem diretamente nas atitudes dos filhos, podendo fortalecer e consolidar um bom caráter, ou comprometer a construção do mesmo. Nesse caso tornar-se-á mais árduo para outros segmentos sociais sistemáticos ou assistemáticos,darem continuidade à missão de educar o sujeito. • Segundo Freud, os pais são o objeto facilitador na compreensão e na aprendizagem do mundo.

  39. Perfis de Família • FAMÍLIA PERMISSIVA • FAMÍLIA AUTORITÁRIA • FAMÍLIA EQUILIBRADA

  40. Família Permissiva • Via de regra é muito tolerante. Tende a ser liberal em excesso fazendo com que o sujeito esqueça das normas e regras perdendo assim a noção dos seus limites. • Permissivo ao extremo, pode-se perder a afetividade, o acompanhamento, responsabilidade sentimental é substituída pela responsabilidade material. • O sujeito poderá ficar mais envolvido e exposto à educação de outrem, totalmente vulnerável, e sem a devida supervisão e orientação da família (auto-educação)

  41. Família Autoritária • A família autoritária tem suas raízes na maioria das vezes fincadas na educação conservadora, tradicionalista. Ser autoritário está mais próximo da opressão, e bem distante da educação libertadora. • Quando optamos pela postura autoritária, o resultado racional poderá aparecer, porém muitas vezes o individuo fica marcado negativamente para toda sua vida. • “Por medo o sujeito pode te obedecer, mas por respeito ele pode salvar a sua vida”. Ele pode aprender, pode se desenvolver.

  42. Família Equilibrada • Na família equilibrada, existe uma dose de permissividade, assim como uma dose de autoridade. É permissível e não liberal em excesso; tem autoridade, porém, não é autoritária. Quando existem doses, existe equilíbrio. E o que é esse equilíbrio? Equilíbrio é justamente considerar os pesos iguais nos dois extremos da balança. • A família equilibrada é dotada de muitas virtudes. Parece utopia, mais é possível encontrar este modelo de família que podemos classificar como uma orquestra em perfeita harmonia.

  43. Virtudes da Família Equilibrada • Atitude - Não deixar que um problema aconteça para depois agir • Discernimento - Estabelecer a diferença. Saber interpretar uma mudança de comportamento cotidiano do sujeito. • Sensibilidade - Sentimento, delicadeza. • Afetividade - Afeto, amizade. Amor... Para ouvir e entender • Olhar Atento - Não é um olhar neurótico, confuso, armado, mas um olhar sereno, tranquilo, confiante. Um olhar pronto para orientar e reorientar quando necessário.

  44. ... • Respeito a Ideias e Opiniões - Podemos oprimir ou libertar. • Senso de Justiça - Saber julgar com coerência, julgar corretamente a ações e reações de cada membro da família. • Educação - A família educada não manda, pede, por favor, e sabe agradecer; sabe entrar e sair tem um tom conciliador; tem uma expressão suave e não agressiva. • Liderança - Estabelecer uma relação de liderança onde há respeito a hierarquia, esse líder hierárquico por sua vez, trabalha no sentido de manter um entendimento e harmonia para que todos obtenham seus ganhos no processo continuado da evolução familiar, humana, pessoal, social, profissional, educacional etc...

  45. Orientação às Famílias nas Escolas • Desenvolvimento não só cognitivo, mas, emocional e social (família) • Trabalhar a competência emocional • presença dos pais na escola, para que tenham um espaço para dividir e elaborar suas angústias e frustrações • Participar das transformações dos novos modelos familiares e os seus conflitos, assim como orientar recursos para a capacidade de resiliência.

  46. ... • orientação à família, com o objetivo de atuar num enfoque mais preventivo • Família como suporte na educação dos filhos • Recursos materiais e emocionais no processo educacional (objetivos e subjetivos)

  47. ... • Orientar família dentro do contexto educacional, significa conduzi-la a uma reflexão/ação/reflexão sobre a importância da participação ativa no processo de desenvolvimento dos seus membros. • Orientar é uma construção, e essa construção é um processo lento, que exige um olhar dos valores e da subjetividade de cada um. • Para orientar é necessário conhecer as transformações que estão ocorrendo no interior das famílias: família X sociedade; família X Educação, Família X Economia, etc. • Orientar família diante desse mundo mutante é antes de tudo um grande desafio.

  48. Reflexões O conceito de família tornou-se amplo, independente do desejo tradicionalista, religioso, do conservadorismo. Independente do preconceito, dos estereótipos. Independente dos desejos individuais. O profissional que está direta ou indiretamente ligado a essa área de atuação, terá o desafio e a responsabilidade de se despir cada vez mais de todos esses rótulos, para desenvolver um excelente trabalho. A elaboração de novas ideias depende da libertação das formas habituais de pensamento e expressão. A dificuldade não está nas novas ideias, mas em escapar das velhas, que se ramificam por todos os cantos da nossa mente. J. M. Keynes Professor: Rafael Santana Araújo Psicopedagogo Clínico Institucional Psicologia Conjugal e Familiar

  49. Abordagem: • FAMÍLIA COMO SUPORTE NA EDUCAÇÃO ...a instituição familiar é o ponto forte de apoio. ...recursos valiosos para o seu desenvolvimento, intelectual, social, emocional, pessoal. • RECURSOS MATERIAIS e EMOCIONAIS NO PROCESSO EDUCACIONAL ...Carinho, Afeto, Companheirismo, O olhar, A escuta, O tocar, O saber falar, O sentir ...O esforço para apoiar com os recursos materiais

  50. REFLEXÃO FINAL Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará A vida vem em ondas como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo Tudo muda o tempo todo no mundo Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo agora Há tanta vida lá fora, aqui dentro sempre como uma onda no mar.

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