1 / 1

“Vendo o invisível” utilizando materiais simples e de baixo custo

1 - Introdução. II – Aplicações secundárias.

aurora
Download Presentation

“Vendo o invisível” utilizando materiais simples e de baixo custo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. 1 - Introdução II – Aplicações secundárias A luz que enxergamos é apenas parte de um amplo espectro de radiação existente na natureza. Nossa visão é limitada à radiação na faixa de comprimentos de onda entre 400 e 700 nm, denominada luz, mas existem diversas aplicações que utilizam as radiações invisíveis fora dessa faixa. Exemplos cotidianos são o forno de microondas, aparelhos de raio-X, rádio, TV, etc. Aplicações secundárias com a radiação infravermelha são aquelas que utilizam a radiação advinda do processo de interação com um corpo ou material. Como exemplo podemos citar a detecção de gases. Todo gás absorve radiação. Isso se deve ao fato de que, com a absorção da energia contida na radiação, há uma excitação nos graus de liberdade internos das moléculas do gás. Como a estrutura geométrica das moléculas de cada gás é diferente, a radiação absorvida também será diferente. Por esse motivo, cada gás tem um espectro de absorção único, que o caracteriza. Geralmente, os espectros de absorção dos gases possuem peculiaridades no infravermelho. Dessa forma, detectando a radiação infravermelha transmitida, é possível identificar o tipo e a quantidade de gás presente em um ambiente. A radiação infravermelha tem diversas aplicações em nosso cotidiano. Dentre as mais comuns podemos citar os sensores de presença, controle remoto em TV e videogames, câmeras de imageamento térmico e de visão noturna, etc. Neste trabalho mostraremos um jeito interessante de visualizar a radiação infravermelha detectada por uma câmera digital de computador (webcam). Para atingir esse propósito, a webcam deve ser alterada, já que originalmente ela não detecta esse tipo de luz. “Vendo o invisível”utilizando materiais simples e de baixo custo 3 – Detectando a luz infravermelha A câmera digital (webcam) 2 – Aplicações com infravermelho Uma câmera digital é um sistema de imageamento que utiliza um material semicondutor – o silício – para a captação da luz. Esse material possui um espectro de absorção de radiação que possibilita sua utilização em diversas aplicações. Isto se dá pelo fato de captar tanto a luz visível (400 – 700 nm) quanto o infravermelho próximo (700 – 1400 nm). I – Aplicações primárias Aplicações primárias com a radiação infravermelha são aquelas que utilizam diretamente sua interação com o detector. Dentre elas podemos citar os sensores de presença, o controle remoto e as câmeras de imageamento térmico e noturno. O uso dessas aplicações se dá em diversas áreas do conhecimento humano: medicina, astronomia, meteorologia, militar, engenharias, etc. (c) (a) 4 Uma câmera digitalconvencionalpossui um filtro de infravermelho para que essa radiação não atinja o sistema de imageamento e interfira na imagem. Para que a câmera volte a ser sensível à essa radiação, devemos remover o tal filtro. A remoção do filtro da câmera é um processo simples. Após a abertura do invólucro, deve-se separar a parte eletrônica (CCD e placa) da parte óptica (sistema de lentes). Isolado o sistema de lentes, deve-se retirar seus componentes do suporte (como fazer isso vai depender de cada câmera), prestando bastante atenção à ordem em que estão montados. Um desses componentes será o filtro de infravermelho. Monte novamente o sistema de lentes, na mesma ordem observada anteriormente, sem colocar esse filtro. Feche a câmera. (b) (d) A imagem térmica de um corpo é baseada na detecção da radiação emitida por ele. Todo corpo a uma determinada temperatura T emite um espectro de radiação característico. Através da informação da quantidade e da qualidade da radiação detectada, pode-se inferir a temperatura de um corpo. Daniel Micha1,2,3,4,Germano Penello2,3,4, Rudy kawabata2,4, Teo Camarotti2,4 1Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca UnED Petrópolis – RJ 2Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de NanodispositivosSemicondutores – CNPq - Brasil 3Instituto de Física – Universidade Federal do Rio de janeiro – RJ 4Laboratório de Semicondutores – CETUC – PUC - RJ Experimento II 4 – Os experimentos "Vendo o invisível” Material utilizado: -Câmera digital de computador com saída USB (webcam); -Filtro de luz visível: Interior de um disquete floppy de 3,5” ou negativo de máquina fotográfica;; -Fonte térmica de luz branca (lanterna); -Colimador (cartolina preta com um furo quadrado); -Elemento de difração ou dispersão da luz branca: CD, DVD, grade de difração ou prisma; -Anteparo; -Computador. Os experimentos que realizamos são situações cotidianas observadas com a câmera digital alterada. Por serem feitos dessa forma, consegue-se captar a radiação infravermelha geralmente não observada, o invisível. Experimento I Material utilizado: - Câmera digital de computador com saída USB (webcam); - Filtro de luz visível: Interior de um disquete floppy de 3,5” ou negativo de máquina fotográfica; -Diodo emissor de luz (LED) infravermelho (pode ser um controle remoto); -Computador. Neste experimento, dispersamos a radiação proveniente de uma fonte de luz branca com um elemento dispersivo, como por exemplo um DVD ou CD. Projetamos a radiação dispersada em um anteparo neutro (de cor branca e bom refletor). Aponta-se a câmera digital alterada para o anteparo e a imagem que se verá será as cores do arco-íris e uma mancha branca após o vermelho. A olho nu, essa mancha não é visível. Portanto, estamos vendo o invisível na tela do computador. Ao colocar-se um filtro de luz visível na frente da fonte, o que se verá é o desaparecimento das cores visíveis e a permanência da mancha branca. Isso comprova mais uma vez a existência de outro tipo de radiação que não vemos – o infravermelho. 1 O primeiro experimento é a visualização da radiação infravermelha emitida por um controle remoto. Para que a câmera digital somente capture a radiação infravermelha, é colocado a sua frente um filtro de luz visível. Esse filtro pode ser simplesmente o interior de um disquete floppy 3,5’’. Com a câmera digital alterada conectada ao computador, observa-se a imagem formada quando aciona-se um botão do controle remoto. 2 Referências: [1] Micha, D N, Penello, G M, Kawabata, R M S, Camarotti, Teo, Submetido para Revista Brasileira de Ensino de Física, 3 Apresentado na SNC&T 2010

More Related