1 / 20

INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO

INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO. Simone Bicca Charczuk*. E-mail: sibicca@gmail.com. * psicóloga, mestre em saúde coletiva, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. Professora e tutora do Curso de Pedagogia a Distância (PEAD/UFRGS).

brent
Download Presentation

INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO Simone Bicca Charczuk* E-mail: sibicca@gmail.com * psicóloga, mestre em saúde coletiva, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. Professora e tutora do Curso de Pedagogia a Distância (PEAD/UFRGS). - Esses slides foram elaborados a partir do capítulo 3 do livro de Juan Delval intitulado Introdução à prática do método clínico, editora Artmed, 2002 e do capítulo 4 do livro “Para compreender Jean Piaget”, de Jean-Marie Dolle, Zahar editora, 1975.

  2. Contexto de elaboração: • Anos 20 - Métodos dominantes no estudo da psicologia infantil: - observação mais ou menos sistemática, - provas padronizadas para diagnóstico.

  3. A partir do trabalho de Piaget: - projeto de estudo dos problemas epistemológicos (ao longo da história das ciências ou no indivíduo examinando a gênese de algumas noções), - familiarização com o trabalho clínico e de diagnóstico com Bleuler, em Zurique, - Paris (1919): trabalho com Simon na padronização dos testes de raciocínio de Burt,

  4. - colocação de novos problemas: - por que os sujeitos tinham tantas dificuldades para resolver alguns problemas, - por que os erros cometidos eram tão sistemáticos. - estudo das causas que estavam por trás das respostas erradas e na relação que tinham com a forma de pensamento, - questionamento das crianças sobre as justificativas que elas mesmas ofereciam de suas respostas.

  5. Etapas do Método Clínico • 1920 – 1930: Elaboração do método: pesquisas sobre a representação do mundo na criança. • 1930 – 1940: Observação crítica: estudo das origens da inteligência. • 1940 – 1955: Método clínico e formalização: estudo das operações mentais concretas e formais. • 1955 em diante: Desenvolvimentos recentes.

  6. Primeiros esboços • - Resultados dos estudos sobre as perguntas do teste de Burt: 1921: identifica que as crianças têm problemas para entender a noção de parte, 1922: estudos sobre a multiplicação lógica e as origens do pensamento formal. Identifica que as crianças têm dificuldade para raciocinar sobre a forma de enunciados.

  7. 1923: Primeiro livro – A linguagem e o pensamento na criança - observações das produções verbais espontâneas das crianças. • 1924: Segundo livro – O juízo e o raciocínio na criança - relações lógicas através da linguagem, - aparecem mescladas provas mais ou menos padronizadas e observações ao lado de conversas abertas com as crianças sobre alguns problemas.

  8. Constituição do Método • 1926a – A representação do mundo na criança - estudo das características gerais que se atribuem à realidade física e mental nas representações do mundo que as crianças estabelecem, - compara o método que propõe com a observação e os testes e em seguida descreve os tipos de respostas das crianças.

  9. 1927 – A causalidade física na criança - trata da explicação de fenômenos físicos concretos, - cria situações concretas que o sujeito deve explicar.

  10. 1932 – O juízo moral na criança - estudo das idéias morais da criança, sua noção das normas e sua compreensão de justiça, - recorre ao estudo das regras que as crianças utilizam em seus jogos para evidenciar a concepção que elas têm das normas, - apóia-se na ação do sujeito.

  11. Método não-verbal • Estudo das origens da inteligência antes do aparecimento da linguagem. 1936 – O nascimento da inteligência na criança 1937 – A construção do real na criança 1945 – A formação do símbolo na criança - Em vez de questionar o sujeito por meio da linguagem limita-se a pô-lo em situações que possam revelar sua forma de pensamento

  12. Manipulação e formalização - recorre à lógica formal para a formalização dos estudos, - descoberta das estruturas lógicas subjacentes ao pensamento do sujeito: grupos, agrupamentos, redes, - realização de experiências sobre materiais familiares para a criança, - cria-se uma situação a partir do material que é oferecido ao sujeito para ver como ele explica o que está ocorrendo diante dele, - utiliza a linguagem, mas apoiando-se na atividade que o sujeito realiza.

  13. Desenvolvimentos posteriores - aparecimento de novos problemas, - uso mais intenso de dados estatísticos, - Inhelder e colaboradores: método de exploração crítica, - constância do método: as diferenças dependem mais do tipo de problema que da estratégia de pesquisa utilizada.

  14. Caracterização do Método Clínico • É um procedimento para investigar como as crianças pensam, percebem, agem e sentem, que procura descobrir o que não é evidente no que os sujeitos fazem ou dizem, o que está por trás da aparência de sua conduta, seja em ações ou palavras (Delval, 2002, p. 67).

  15. - o que o diferencia de outros métodos é a intervenção sistemática do experimentador diante da atuação do sujeito e como resposta às suas ações ou explicações, - o experimentador procura analisar o que está acontecendo e esclarecer seu significado, - o experimentador deve se perguntar a cada momento qual é o significado da conduta do sujeito e a relação com suas capacidades mentais,

  16. - a intervenção deve ser flexível e sensível ao que o sujeito está fazendo, - a intervenção sistemática do experimentador ocorre como reação às ações ou respostas do sujeito e sempre é guiada pela tentativa de descobrir o significado de suas ações ou explicações.

  17. Pressupostos - os sujeitos têm uma estrutura de pensamento coerente, constroem representações da realidade à sua volta e revelam isso ao longo da entrevista ou de suas ações, - o interesse está menos voltado ao sujeito individual do que às características gerais da forma de explicar ou de resolver um problema, - o sujeito tem uma concepção do mundo, geralmente implícita, da qual ele próprio não tem consciência, mas é dela que se vale para dar sua explicação,

  18. - experimentador deve buscar esclarecer qual é o sentido dos termos utilizados pela criança dentro da estrutura mental deste sujeito (criança), - é preciso que o experimentador vá formulando hipóteses acerca da explicação dada pelo sujeito, de suas razões e de seu sentido, e modificando-as ao mesmo tempo, - o experimentador deve modificar suas perguntas ou a situação experimental em função da conduta ou das respostas do sujeito.

  19. Algumas provas piagetianas: • Conservações: • Conservação do sólido Modificações em massa de modelar • Conservação do líquido Transvazamento de líquidos em copos com formatos diferentes • Conservação numérica Correspondência termo a termo de fichas com cores diferentes.

  20. Quantificação da inclusão: Com fichas de cores diferentes, explorar a relação “todos” e “alguns”.

More Related